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História O Reverso é Mágico. - Profusão de espíritos.


Escrita por: FellipeAnthony

Notas do Autor


"Medo, ideia e sentido. Abandonar o medo. Ter compreensão da situação ou continuar sem ideia para o desespero e o descontrole não dominarem suas mentes. Perder o senso de sentido."

Capítulo 15 - Profusão de espíritos.


Era agora ou nunca. Debaixo da Torre Eiffel, Sayumi devia se decidir. Arriscaria tudo por aqueles dois meninos ou não?

Oliver, Angelie e Federico encantavam o espaço com uma barreira de contensão para aqueles que estavam visitando o monumento não notarem o que estava acontecendo. Rapidamente, um enorme campo de contensão mágico se abria sobre a torre gigante e as pessoas se afastavam sem perceber. Não conseguiam ver nada ou distinguir o que estava acontecendo, a barreira tornava a torre desinteressante e impedia qualquer humano de se aproximar deles. Aquela praça, sempre com uma multidão sem fim, acabara por ficar deserta e mal sabiam que era por causa de quatro adolescentes de uma realidade onde tudo é possível.

— Oliver, está tudo pronto! Agora, o que faremos? — Federico não se saía muito bem em situações difíceis e normalmente se desesperava, principalmente quando tinha de pensar ou ficar parado sem fazer nada. — Temos que ser rápidos ou...

— Não se altere, precisamos ficar calmos — Oliver o alertava. — Precisamos de calma. Espalhar um encanto por toda Paris será difícil e esperar que dê certo... Precisamos ficar calmos, definitivamente.

Ele tentava se convencer e não pensar no lado ruim ou até mesmo na probabilidade daquele plano.

Sayumi assistia aos dois, que estavam aflitos. Ela sentia mais ansiedade, seus pensamentos ficavam tortuosos e não conseguia se concentrar. Eles apenas falavam e Angelie se intrometia, estavam tão desesperados quanto ela e mal sabiam o que fazer.

— Oliver! — Sayumi chamava a atenção dele com um berro demorado e demasiadamente baixo. — Apenas precisamos ir ao mundo dos espíritos e pegar o colar do Federico, estou certa?

— S-Sim... — Ele pensava consigo não acreditando que finalmente Sayumi fugiria do seu papel — Já estava na hora... — murmurava.

— Certo. — Respirava fundo, suas mãos suavam frio e ela sentia que não poderia conjurar nenhum dom sagrado naquele momento — Angelie, você virá comigo.

— Eu? — Abria bem os olhos, fitando Sayumi com uma expressão um tanto assustada.

— Sim, não há ninguém mais. Preciso de alguém para me ajudar e você é a pessoa certa!

Angelie Lumiliques, a interessante mestiça, não perdia tempo quando a questão é provocar Sayumi:

— Logo você, duas-caras, está sendo proativa? E eu sou a pessoa certa para ajudá-la? — Ela ria, insinuando algo com os dedos, fazendo que Sayumi se segurasse para não gritar com ela. — Fofa, não é mesmo, meninos?

A herdeira de Eloise se surpreendia cada vez mais com a sua capacidade de ser desagradável com Sayumi, ela nunca agiu com tanta animosidade antes.

— Angelie, depois! Não brinque agora, por favor! — Sayumi se perdia e a sua voz transpassara seu nervosismo. — Por favor, eu estou com medo, muito medo.

Naquele momento, Sayumi estava fazendo um esforço sem igual para não chorar. Estava realmente com muito medo.

— Indefesa — sussurrava, enquanto se arrependia de ter feito aquelas brincadeiras. — Sayumi, eu farei qualquer coisa, apenas tire esta expressão do rosto.

Oliver assistia tudo ansioso e Federico, por sua vez, não entendia muita coisa, ele sabia que as duas não estavam se dando bem desde a manhã e que Sayumi também estava estranha, um tanto ácida.

O Twihunt, no entanto, não sabia do preço de se materializar no mundo dos espíritos e, se soubesse, não deixaria nunca que Sayumi arriscasse esta possibilidade. Mas ele não sabia e ela não contaria a verdade a ele. Ela sabia que Oliver iria desistir da ideia no exato momento. Porém, sua decisão já estava tomada, ela queria ser útil ao menos uma vez em toda sua vida, estava decidida em sanar a aflição que os dois estavam sentindo diante daquela situação.

A herdeira dos Kubo se aproximava de Angelie e sussurrava:

— Sabe de uma coisa? Eu vou morrer se algo der errado... Ainda está confiante de ir comigo?

Afastava Sayumi e perguntava:

— E eu? O que acontecerá comigo?

— Se houver alguma falha, mandarei você de volta imediatamente!

— Não vou deixar que nada dê errado! — Angelie tinha uma expressão séria e convicta.

Sayumi ganhou um sorriso incomum e os outros percebiam que aquele sorriso era diferente, não um de soberba ou de falsidade, ou de aparente inocência, mas um sorriso que saia naturalmente sem nenhum intuito.

Ela dizia algumas palavras poucas e chamava Cerfille, que se materializava diante de sua mestra e de todos ali presentes. Sayumi abria os olhos e fitava o rosto de Angelie com seriedade. Ligeiramente, ela estendia a mão a Angelie, que a apertava com força. A palma da mão de Sayumi suava e Angelie entendia que ela estava com mais medo que todos ali. Tremia. A menina tremia muito, mal conseguia parar em pé e seus pensamentos transitavam entre conseguir fazer tudo certo e não morrer.

Ela não queria morrer e ao mesmo tempo queria ser importante para Oliver e para Federico, ao menos uma única vez. Poderia simplesmente ignorar aquela situação, ir aos bastidores de tudo, assistir tudo sem contribuir com nada, afinal, daquilo a interessava mesmo, mas, a partir do momento que viu Federico e Oliver aflitos daquela forma, dentro dela, algo se ensandeceu: uma vontade louca de ser útil para eles.

Sayumi, então, colocou em sua mente que tudo daria certo, arrancaria o colar da mão daquela Kitsune e voltaria com um sorriso indefeso no rosto e veria o quanto eles são patéticos em admirarem-na.

As duas fechavam os olhos juntas e abaixavam as cabeças. Cerfille fazia sua parte e começava a quebrar as barreiras entre o mundo espiritual e a realidade.

Sayumi e Cerfille repetiam uníssomas, suas vozes vibrando à medida que reuniam energia espiritual e partículas mágicas entre eles, fazendo com que espiritomagia flua e abra um caminho entre a realidade concreta e a realidade dos espíritos:

Io’yald, Io’ghyr, Agox’maasz.

Angelie, logo, repetia com as duas, ao passo que as três diziam simultaneamente:

Io’yald, Io’ghyr, Agox’maasz.

Federico e Oliver não perdiam a atenção nelas. Sayumi, desaparecendo aos poucos ao lado de Angelie, dizia berrante a Oliver:

— Irei deixar um rastro... Você terá de senti-lo! Será onde minha energia vital está ancorada e onde você terá que enviar partículas mágicas, o máximo que conseguir reunir! — Perdia tempo e ela tinha de falar mais rápido. — Entendeu? Você é inteligente, saberá o que fazer!

Não havia sinal de Angelie ou de Sayumi. As duas não estavam mais ali. Os dois estavam sozinhos e Oliver entendia o porquê de Sayumi ter hesitado em dizer isso antes. Sentia-se um tolo e se arrependia. Ele não possuía a menor ideia do quão perigoso aquilo era, mas entendia pelo menos um pouco que Sayumi estava correndo perigo.

Ela poderia até ser demasiada dissimulada, Oliver sabia disso, porém nunca os deixaria na mão, logo, ele deveria desconfiar que ela estava demorando demais para contar a verdade. Mas agora era tarde demais. Faria a parte que lhe foi incumbida e faria tudo o que estivesse ao seu alcance para ajudá-la.

Imediatamente, ele procurava sentir o rastro que ela havia deixado, perguntando-se se conseguiria enviar as partículas mágicas ao mundo dos espíritos.

Um toque de desalento, por fim, instalava-se na consciência. Se ele não conseguisse, o que aconteceria com Sayumi e com Angelie? Perder-se-iam no mundo dos espíritos ou voltariam machucadas? Até que ele se lembra das palavras de Sayumi antes de desaparecer. As palavras: minha energia vital. Energia vital. Vitalidade. Vida. Sayumi estava usando da própria vida para se materializar no mundo dos espíritos. Ao finalmente perceber isso, Oliver se sentia um completo idiota.

Ademais, não poderia choramingar pelos cantos amargurando o fato de que arriscou a vida da menina, teria de continuar sério e manter a calma. Faria o máximo que estava ao seu alcance e não contaria nada a Federico. Precisava manter a calma e o controle da situação.

Federico, por outro lado, não conseguia assimilar o que acabara de acontecer e mal tinha palavras a dizer depois de tudo:

— Então, quem tomou posse do corpo da Sayumi mesmo? — dizia ele, irônico, para não parecer mais idiota do que seu semblante já demonstrava.

— Temos muito o que conversar... Nós três! — Oliver reunia as partículas mágicas. — Você é um péssimo observador, gracinha. Como pôde ter gostado de uma garota tanto tempo e não saber quem ela realmente é?

— Desculpe. Não é culpa minha se as pessoas que eu gosto acabam querendo esconder coisas de mim... e, olhe, hoje eu entendo que a minha paixonite pela Sayumi não foi sequer de verdade.

— Quem mais esconde coisas de você, senhor azarado? — Oliver perdia o freio das palavras, ao que Federico gelava.

— Ficou quatro anos sem querer conversar comigo. Sendo assim, vai ficar sem saber!

— Cuidado com a carência, Federico.

Federico se emburrava e Oliver não perdia a concentração. Eles brincavam, mas não se esqueciam do foco da situação. Um dos nove artefatos fora roubado por uma kitsune misteriosa e eles não sabiam a intenção dela. Como usaria? Por que teria de usar algo como aquilo? Queria acabar com a ordem reversa? Queria estabelecer colapso entre o mundo espiritual e a realidade? O que ela tinha em mente? Muitas destas contestações levavam inquietação a Oliver. Federico, por sua vez, apenas se preocupava com o artefato que havia sido roubado dele. Ele mantinha aquilo consigo durante todos esses anos, pregava-se ao fato de que poderia necessitar dele novamente, de maneira que se sentia terrivelmente angustiado em não possuir com ele o medalhão.

— É estranho pensar que... — Fechava os olhos e franzia o cenho em sinal de dor. — Que não podemos nem falar sobre aquilo.

— Prometemos que esqueceríamos! — Oliver tentava ver o rosto de Federico de canto. — Você disse que entregaria o artefato a Letizia! Por que não fez isso?

— Não pude! — Federico tremia como um chihuahua. — Eu simplesmente não pude!

— Eu não vou brigar com você, nem protestar. — Oliver parava de prestar atenção no rosto de Federico e se virava para frente, ficando um pouco corado. — Eu meio que entendo os seus motivos...

Federico sorriu de canto, sem graça, e observava ao seu redor. Ele via que aquela praça, antes uma multidão, agora estava deserta. Sem ninguém. As pessoas comuns não iam até lá e não conseguiam ver os dois debaixo da torre com um carro. Isso os tranquilizava, pois não envolveriam ninguém desnecessariamente.

Oliver se escorava no velho Petit Chenille e Federico o acompanhava. Estavam sozinhos. Sem mais ninguém. Oliver achara esse rastro que Sayumi havia falado e tentava enviar as partículas mágicas o mais rápido possível. Sentia que esse rastro ficava menor aos poucos e se desesperava levemente. Elas teriam de ser rápidas. Muito rápidas.

Federico parava para pensar na vida. Algo que ele andava fazendo com frequência. Sua tranquilidade era natural, visto que Oliver omitia a verdade do garoto. O Gigabbia tinha muitas coisas em mente e, principalmente, reflexionava como a sua vida havia sido repaginada naqueles últimos dias.

Quando Oliver o abandonou e se afastou de todos, Federico ficara desolado, como se nada pudesse dar a luz que ele precisava. Perdera o melhor amigo e não podia ajudá-lo. Sentia que foi traído, mas, acima disso, sentia que traiu Oliver. Acreditava que era um inútil que não conseguia ajudar o seu melhor amigo nos momentos difíceis. Que não pôde prestar nenhum amparo à pessoa que ele mais gostava. Federico se torturava durante todos esses anos e, quando ele conseguiu botar sua vida no eixo, tentando esquecer o passado, Oliver aparece, Letizia resolve as coisas do seu modo, eles conversam, ele chora em seus braços e, como se nada houvesse acontecido, os dois voltam a conversar como antes. Foi tudo tão fácil. Como se nada tivesse acontecido. Como se tudo fosse como antes.

Ele desconhecia muita coisa sobre o que ele Oliver fez nesses quatro anos, mas, no fim, isso não importava: Oliver estava ao seu lado outra vez e agora ele finalmente poderia cuidar dele, ficar próximo dele e isso não tem preço. Não fugiria e não deixaria Oliver escapar dos seus braços. Os sentimentos fluíam dentro dele e faziam seu peito ficar quente.

* * *

O mundo dos espíritos é uma dimensão paralela à realidade. Um reflexo do universo.

Cerfille aparecia antes delas e logo as duas também surgiam ali. Elas sentiam como se estivessem paradas no nada, andando no céu, ou talvez em um abismo, mas, quiçá, estivessem em um buraco negro.

Não entendiam aquele lugar. Era como se tudo fosse escuro ou se tudo fosse brilhante. Poderiam estar no meio das estrelas ou em um lugar onde não existissem estrelas. O mundo espiritual é apenas um reflexo. Um lugar abstrato que depende de conceitos para ser especificado. Ou seja, ele não pode ser especificado.

Sem sombra de dúvidas, o Mundo dos Espíritos é um lugar sem forma e sem sentido, dependente de pontos de vista, de perspectivas e de ideias abstratas que se dissipavam na realidade.

Sayumi lera uma vez que, quando um paladino está no mundo dos espíritos, ele pode se imaginar no meio do espaço e flutuando perto do sol sem se queimar e então aquela realidade se moldaria conforme o ímpeto e obstinação do paladino.

Simplesmente, elas precisavam de um ponto de vista e uma ideia de onde estavam, para então entenderem que não estavam em lugar nenhum.

Sayumi agarrava a mão de Angelie outra vez e se esgueirava no braço dela, dizendo sem abrir os olhos:

— Vamos cair! Segure-me, por favor... — Agarrava-se a Angelie com mais força e comprimia os olhos enquanto se tremia toda. — Eu não quero cair.

— Como assim? Olhe para o chão, Sayumi — ela a afastava de si, com um pouco de brutalidade. — Não vamos cair.

— Chão? Mas estamos sobre nada! — Sayumi olhava apavorada para debaixo de si.

E, então, perplexa, percebendo que não está caindo, olha para cima:

— Olha esse céu! Não havia tantas estrelas há poucos segundos... Cerfille, por favor, explique-nos o que está acontecendo.

— Não posso explicar o que nem eu entendo. Eu só sei que você verá e sentirá o que a sua mente deseja... É mais ou menos assim...

— Não brinque! — esbravejava Angelie.

— Tentem ficar tranquilas! O mundo dos espíritos pode enlouquecer vocês, meninas. — Cerfille continuava olhando a frente, fazendo que elas a seguissem — Vamos procurar aquela kitsune mal-educada logo e tirar vocês duas daqui.

— Como vamos achá-la? Não há nada nesse lugar que faça sentido, apenas estamos andando em nada! — Sayumi andava devagar, ao que Angelie ficava à sua frente rindo dela. — Por que não entender as coisas me irrita tanto? — murmurava consigo mesma.

— Só quando desprenderem sua compreensão da realidade que poderão entender onde estão.

— Como assim? — Sayumi é uma pessoa bastante cética.

Angelie viu um ser longo rondando-os, o que a assustou bastante.

— Vocês viram aquilo?

Agora viu um pequenino ser humanoide sem olhos e com uma boca que cobria todo seu rosto.

— De novo! O que era aquilo?

— O que você está dizendo, garota? Não há nada aqui!

— Tem sim! Eu vi. — Olhava para Sayumi, que permanecia com uma expressão desconfiada — Veja! Novamente.

Para os olhos de Angelie, aquele mundo se expandia mais e mais. Ganhava brilho, perdia brilho, era mais de um conceito, eram vários deles. Uma multidão de seres diferentes surgia de todas as direções. A realidade expandindo-se cada vez mais em um jogo infinito de cores e de vivacidade. Milhares de espíritos, cada um mais diferente que o outro. Com isso, Angelie se surpreendia e não economizava sua surpresa e ansiedade. Naquele momento, para alguém que tinha como sonho desbravar o mundo, Angelie podia sentir que estava diante da cena mais deslumbrante e maravilhosa que já viu em toda a sua vida.

 Sayumi, ao contrário da amiga, ainda não via nada e se frustrava. Para ela, ou Angelie realmente perdia a sanidade ou ela que era insignificante a ponto de ser incapaz de enxergar tudo o que a garota descrevia.

No meio da profusão de espíritos, Angelie pulava, esbanjando-se, sentindo-se mais viva do que nunca; percebeu tardiamente que Sayumi não estava vendo nada. Pensou a melhor forma de auxiliar a Kubo, então disse:

— Sabe tudo que já vimos na vida? — gritava receptiva com um grande sorriso e uma estridente animação. — Gravidade. Mundo. Realidade. Magia. Tudo isso não faz sentido aqui. Tente se desvencilhar dos seus critérios do que é real e não é, tente pensar na existência como algo ilimitado e caótico. Não procure um sentido, não procure enxergar algo dentro da razoabilidade, tente ver além, aceite essa realidade em relação ao que ela pode te oferecer.

— Você está ficando louca!

Porém, ela tinha de seguir o conselho. Sayumi é uma pessoa de ceticismo nato, ela é lógica e esperta, precisa enxergar um padrão nas coisas para, enfim, compreendê-las. Logo, desprender-se do que ela considerava ser o mais prudente não era uma tarefa fácil: pôr a lógica de lado.

Um barulho de sino, e um vulto. Um risco de luz sobre a visão de Sayumi. A realidade se dissipando e se condensando ao mesmo tempo, quebrando-se em pedaços e se reconstruindo, as cores se alternando compulsivamente, as luzes explodindo em vivacidade e em infinidade. Logo, Sayumi já compreendia muitas coisas sem entender outras várias. O mundo dos espíritos invadindo tudo o que ela compreendia como certo e como palpável, fazendo com o que o seu senso de credulidade se expanda exponencialmente.

Uma águia com barbatanas de peixe e orelhas de cachorro passava por Sayumi e, enfim, ela era capaz de enxergar aquela profusão infinita de espíritos.

— Acho que eu estou ficando louca também...

Tudo surgiu sob o seu ponto de vista. Era tanta informação que ela mal podia pensar. Um mundo cheio de seres incríveis, cheio de coisas inusitadas e, ao mesmo tempo, nada com sentido. Debateu-se com uma pluralidade de formas, de cores e de movimentos, sentiu que não havia lógica para aquele lugar brilhante, multicolorido, em neon, porém opaco e cheio de sombras, com uma explosão de cores, mas ao mesmo tempo a ausência de todas elas. O mundo dos espíritos era o lugar mais ilógico e extraordinário que Sayumi e Angelie tiveram a sorte de conhecer.


Notas Finais


Obrigado por ter lido!!


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