1. Spirit Fanfics >
  2. O' Sake - Vmin >
  3. Cabelos Brancos

História O' Sake - Vmin - Cabelos Brancos


Escrita por: Mama_Omma

Notas do Autor


Eis o começo da tragédia: j-hope you enjoy

Capítulo 16 - Cabelos Brancos


"Então até a divindade da boa sorte tem um primeiro general, agora?"

"Mas não é um primeiro general qualquer."

"Não, ele é homem!"

"Homem?"

"Sim, homem! Nem anjo, nem monge, nem familiar!"

"Ele nunca teve familiares!"

"É verdade!"

"Um homem servindo a um Deus diretamente! Não deve ser um qualquer!"

"Ter preferências assim é complicado..."

"Mas soube que ele é incrível!"

"Sim, é um humano incrível! Suas habilidades são excelentes, fiquei sabendo!"

"Quero conhecê-lo, quem sabe posso persuadi-lo a ser meu primeiro general."

"Sim, sim, eu também."

— Eu não quero sair... — Jimin se encolheu no canto da carruagem. — Estou ouvindo os burburinhos daqui, céus!... Como eu odeio conferências, eu quero ir pra casa!

— Não se preocupe, Alteza. — Um dos anjos que viera com ele lhe ofereceu a mão, tendo descido da carruagem primeiro. — Pedimos um quarto isolado para o senhor, imaginando esse tipo de cenário. Fora das conferências poderá descansar em paz. 

O assunto mais falado entre os deuses na Conferência da Corte daquele ano era o tal Primeiro General da Divindade do Sake, seu preferido entre os homens, Kim Taehyung. A surpresa pela inusitada escolha de um humano para primeiro general era tamanha entre eles e suas memórias tão curtas que ninguém ligou o nome à pessoa: aquele homem sortudo do qual falavam era o mesmo infeliz motivo de difamação anos atrás, quando Jimin ficou mais mal visto do que já era na Corte por aceitar em seu templo um marginal de alma tão suja. 

— JIMIN! MEU AMIGO! — O Deus Dragão o cumprimentou aos gritos, como sempre, baixando a voz apenas quando chegou sua enorme cabeça perto o suficiente. — Você já está de saco cheio ou posso perguntar sobre o tal Kim de que tanto falam? 

— Ahaha, tudo bem... entendo que esteja curioso. — Jimin sorriu sem graça. Era mesmo inevitável, se até seus amigos mais próximos, sentados à mesa consigo no almoço do primeiro dia fizeram caras de interessados ao tocar no assunto. — Bem, o Taehyung é... — Mediu as palavras por um instante. — ...é meu amigo pessoal, alguém de grande confiança: o colocar a cargo da minha segurança foi algo natural. 

— Oho!... — o dragão estava impressionado: sabia o quanto Jimin tratava seus subordinados como iguais, tanto anjos quanto monges, não por acaso aquela notícia do primeiro general fora uma grande surpresa. — Não é sempre que um homem cai nas graças de uma divindade a ponto de poder dividir com ela o próprio quarto... deve ser alguém de grandes virtudes.

— Co-como sabe que ele divide comigo o meu...?... — Jimin gaguejou e desconcertou visivelmente; a divindade da fortuna deu uma risada.

— Acho que ele não sabia, mas você acabou de se entregar.

— HAHAHAHAHA! — o dragão se divertiu. — Calma, calma, não fique tão vermelho, eu já tive preferências por humanos assim... vocês se lembram? 

— Está falando daquela princesa? — A Deusa da Seda perguntou. — A Divindade Suprema não aprovou, né...

— O Namjoon não aprova nada, mas ele mesmo faz tudo de errado, HAHAHAHA, ELE SE ACHA DEMAIS. 

— Ela é sua familiar agora, não é? — Jimin se lembrou do caso. De fato, causou bastante polêmica toda aquela história de um deus raptando uma princesa e a prendendo numa torre alta. Pelo menos, foi o que pareceu, já que o Deus Dragão era sempre exagerado e não fazia questão de se explicar. 

— É, sim, uma excelente familiar, inclusive... — Ele disse. — A propósito, pretende fazer Kim Taehyung seu familiar?

— Ele é humano, não tem como. — Jimin disse distraidamente, sem entender muito a pergunta, mas o Deus da Fortuna logo lhe explicou.

— Depois que ele morrer, é o que o Deus Dragão quer dizer.

— Eh? 

— É verdade, Jimin. — A Deusa continuou. — A maioria dos homens não faz a passagem imediatamente: você poderia aproveitar a oportunidade e o fazer familiar enquanto ele ainda for fantasma. 

— Foi o que eu fiz com Otohime. — O dragão comentou, mas Jimin logo negou veementemente, abanando ambas as mãos.

— Não, não, não, eu não faria isso, né... Quero que Taehyung faça a passagem adequadamente... não quero prendê-lo no mundo fantasma como meu familiar, muito pelo contrário, é até por isso que eu...

— Que você é terminantemente contra familiares. — o Deus da Fortuna completou por ele. — Nós sabemos disso, mas Jimin, você tem preferência por esse homem: se ele fizer a passagem e reencarnar, você vai perdê-lo pra sempre.

— P-por que estão falando como se ele fosse morrer amanhã?... — Jimin começou a suar frio. — Ele está em plenas condições de saúde, sabem? Eu cuido bem dele, e vou viver o tempo que tenho com ele o melhor possível.

— Mas esse tempo vai acabar. — Disse a Deusa. — Seu Primeiro General é um homem, portanto ele vai morrer, mais cedo ou mais tarde.  

Aquela conversa deixou Jimin tonto, na verdade até fraco, tanto que pra conferência do segundo dia ele estava tão indisposto que ficou na cama. 

— Nem dormir sem ele eu consigo mais... — Murmurou consigo, passando a mão no lado vazio da enorme cama dos aposentos em que estava hospedado. Não pode o trazer pra conferência consigo porque Taehyung era um homem: quando se despediu dele nem pensou nisso, despreocupado como sempre, mas agora a verdade lhe rodava a cabeça como se não fosse mais parar de girar. "Taehyung ainda é homem, ele vai morrer, e então estaremos separados pra sempre, e eu vou sentir falta dele como estou sentindo agora..."

O repentino aperto no peito o fez derramar algumas lágrimas de dor. "De fato, se eu o fizer meu familiar, assim que ele morrer, então..." Negou fortemente, se encolhendo nos lençóis. "Não, não, e não, não posso cair na tentação desse pensamento! Como Deus eu devo o guiar na passagem dessa vida, não o prender comigo! Seria egoísmo demais! Cruel demais! A alma dele é livre!"

— Primeiro General! Primeiro General!

— Sim? — Taehyung baixou a espada com a qual estivera treinado no pátio interno, erguendo a toalha em torno do pescoço pra secar atrás da mandíbula. — Sou todo ouvidos.

— A Majestade está de volta! 

Largou a espada imediatamente e correu pra entrada: esperava que Jimin voltasse só na noite do oitavo dia, mas já estava lá antes do pôr do sol. 

— Alteza. — Foi solícito, o ajudando a descer da carruagem com ambas as mãos na sua cintura. 

— Meu primeiro general. — Jimin apoiou as mãos nos seus ombros, segurando a vontade de o abraçar apertado ali mesmo. — Obrigado.

— Uhm. — O colocou no chão, mas sem tirar as mãos do seu quadril. — Como foi na Corte? 

— Chato, como sempre. — Sorriu fraco, tão pouco querendo tirar as mãos dos ombros largos. — Eu preciso de um banho... e depois descansar. 

— Vocês ouviram. — Taehyung olhou de soslaio para os anjos que vieram receber a divindade com ele. — Preparem o banho, a cama, e levem o licor de pêssego pro quarto. 

— Licor de pêssego? — Jimin perguntou, enquanto andava de braço dado com Taehyung de volta pro templo. — Aquela sua receita do ano retrasado?

— Sim: eu experimentei um pouco ontem e já está bom. 

— Estou ansioso para experimentar. — Sorriu, já se sentindo bem mais leve e feliz só de estar na companhia de Taehyung, seu toque o suficiente para o fazer esquecer de todas aquelas tristes conjecturas que o assolaram durante todos aqueles oito dias de conferência. 

— E eu para que você aprove. — Taehyung fez menção de o deixar na porta do quarto. — Creio que enquanto preparam tudo você queira meditar? E descanse apropriadamente após o banho, certo? Qualquer coisa é só...

"...me chamar", ele ia dizer, mas Jimin enlaçou seu pescoço, o fazendo ter de dobrar a coluna levemente. 

— Fique comigo. — Pediu, tão calorosamente com os lábios no seu ouvido que decidiu não se conter mais, passando pra dentro do quarto da divindade, fechando a porta e o prensando contra ela enquanto o beijava. — Mh... — Jimin apertou-lhe o pano das vestes brancas de treino, estreitando os dedos por entre o panos e os sentindo deslizar na pele suada entre seu pescoço e ombros. — Mh...parece... — Arfou. — ...parece que vou ter que levar alguém pro banho comigo, né- mh! — Taehyung pegou suas mãos pelos pulsos e as prendeu contra a porta de uma única vez, voltando a colocar a língua na sua boca sem pedidos ou cerimônias. — Mmhh... — Sentiu as costas cederem, escorregando pela superfície fina da porta até que Taehyung o segurasse com uma coxa entre suas pernas, deixando os quadris num encaixe perfeito. Ah!... Como amava quando ele o beijava assim, como se já estivessem trasando: ficava todo derretido por dentro, abrindo completamente os lábios e rebolando contra a sua virilha sem a menor vergonha. 

— Alteza. — Os dois gelaram quando bateram do lado de fora. — O banho está pronto, viemos arrumar a cama para que o senhor descanse. 

Não foi nenhuma surpresa quando saíram divindade e seu primeiro general de dentro do quarto, muito menos quando Jimin puxou Taehyung consigo pro quarto de banho: não era como se não soubessem o que se passava entre eles, mas o quão intenso era, o quão profundo e cheio de sentimentos, isso era um segredo só entre os dois. Um Deus terrestre em relações carnais, o quão comum aquilo não era? O próprio tão estimado Deus da Guerra tinha um harém de moças e belos rapazes, todos sabiam disso: problema seria se aqueles laços físicos fossem mais que isso, e por esta mesma razão que Jimin e Taehyung evitavam que vissem o afeto que tinham, escondendo beijos e abraços por trás de portas, carícias por debaixo das mesas e trocas de presentes nas sombras das árvores mais frondosas. Se o fato de ter escolhido como general um humano já era uma uma afronta, se soubessem o quão apaixonados eram seus toques então seria expulso da Corte! Deixar que Taehyung o banhasse de elogios daquela forma, equanto limpava sua pele da forma mais íntima ao mesmo tempo que mais respeitosa: se aquilo fosse a público o que seria dele? Se fazer esposo de um homem, que conduta para uma divindade! Que absurdo! O mandariam pro mundo de volta e só retomaria o título de Deus a troco de mais uma ascensão, ou duas! 

Taehyung era consciente da situação, e por isso mantinha também o máximo de descrição, sem se importar se pensassem ou não que Jimin o via apenas como um consolo pro seu corpo físico: que pensassem, até porque, sinceramente, não se importaria se realmente fosse aquilo, tão pouco, mas entre quatro paredes ele se permitia esquecer de tudo aquilo, se doando a ele de corpo e alma com tudo o que tinha.

— Né, Taetae... — Por isso que aquela pergunta de Jimin foi descabida. — Você já marcou meu pescoço todo e ainda não está satisfeito? Sentiu tanto assim minha falta?

— Foram oito dias. — Já estavam nos aposentos da majestade daquele templo, com as toalhas caídas ao pé da cama e roupões escorregando pelos ombros lentamente. — Pra mim foi uma eternidade. — Subiu os beijos pelo seu queixo, contornando os lábios até as bochechas. — E eu não fui o único a sentir saudades: tem manchas escuras embaixo dos seus olhos, não pense que eu não notei. 

— Meu primeiro general é tão perceptivo. — Sorriu largo, acariciando-lhe o lado do rosto enquanto ainda o beijava. — Né, Tae... — Estreitou os dedos entre seus cabelos por uma da têmporas. — Deixa eu desembaraçar seus cabelos antes da gente continuar... enquanto ainda estão úmidos. 

— Eles vão se embaraçar de qualquer jeito.

— Mas gosto de os sentir lisos... pelo menos no começo.

— Ah... — Taehyung soltou um suspiro, mas foi se sentar de costas no banco da penteadeira, cedendo ao capricho do deus em deixar que lhe penteasse os cabelos.

Jimin de fato era apaixonado na longa cabeleira castanha do seu general: por saber disso Taehyung a deixara crescer até passar dos joelhos, e tomava os cuidados para a manter sempre realmente bonita. Jimin ficava encantado: às vezes ele os deixava apenas soltos, às vezes os amarrava no alto com sua fita vermelha deixando duas mechas de franja, outras vezes os punha pra trás do rosto com tranças. Ele conseguia ser criativo nos penteados, e por isso a divindade babava e elogiava, preferindo na maioria das vezes não tocar neles para não estragar o arranjo, apenas puxando uma mecha ou outra pra beijar quando estavam sozinhos. Com isso, pentear os próprios cabelos era algo que Taehyung fazia e muito bem: fazia tempo que Jimin tivera a oportunidade de pedir pra fazê-lo por ele, então tomou seu tempo, passando a escova pelas mechas longas com todo cuidado, disposto adorar fio por fio. 

— Né, Taetae... — E foi nessa adoração aos cabelos castanhos que tanto amava que acabou notando algo. — Você tem muitos cabelos brancos.

— É claro que eu tenho muitos cabelos brancos. — Taehyung riu, falando como se fosse óbvio. — Já tenho quase quarenta anos, sabia disso? 

Jimin deixou a mecha castanha escorregar entre a palma e as cerdas da escova macia, vendo o cintilar dos fios prata, espalhados aqui e ali. Engoliu em seco. Quase quarenta anos... e Taehyung tinha vinte tão pouco tempo atrás. 

— Jimin? — Virou o rosto pra trás completamente, sem conseguir entender a expressão que viu surgir pelo espelho de repente. — O que foi? 

— A-ah... na-nada... — Ele engasgou, pondo a escova de volta na penteadeira. — Não é nada, né... eu... am... já terminei... terminei de pentear seus cabelos. 

Taehyung piscou, confuso; girou no banco e puxou Jimin pro seu colo num movimento rápido, apertando sua cintura num braço e segurando seu pescoço na outra mão: queria um beijo, o mais rápido possível sem nem entender exatamente porque sentiu aquilo, mas Jimin se manteve afastado com as mãos nos seu peito, o mínimo para poder o olhar no rosto.

— Jimin... — O chamado soou preocupado, mas o deus não parou de passar os olhos castanho claros por cada traço da sua face, meticulosamente, afastando-lhe os cabelos delicadamente para trás das orelhas. Seu general realmente ganhara um desenho maduro no rosto, e era tão bonito que Jimin por pouco não se esquecia de respirar diante dele. Taehyung era tão lindo, tão mas tão lindo, perfeito, ainda assim ficava mais bonito a cada dia, não cansava de se perguntar de si pra si como era possível: talvez por isso nem notou o contraste, a diferença daquele rosto adulto e marcado para aquela face suave e jovem que chegou no seu templo. Como deus, Jimin mantinha seu corpo na idade de trinta e três anos, e aquilo era fácil pra ele, já fazia tanto tempo que nem sabia mais há quantos anos tinha aquela pele, tanto que se esqueceu de que Taehyung não; seu amado era um mortal, que tinha em torno dos vinte quando o conheceu, que passou pelos trinta e três e já estava com quase quatro décadas de vida às costas, e mais uma década estaria com meio século, e mais alguns anos estaria tão perto da morte como nunca antes. Pra ser sincero, a expectativa de vida da época em que viviam não era alta: Taehyung na verdade já estava vivendo muito, seria um verdadeiro ancião aos quarenta e cinco para as crianças que viam os pais morrerem aos trinta e poucos.

— Céus... — Não conseguiu conter um suspiro desacreditado, acariciando os lados das maçãs do rosto daquele homem vivido que o olhava cada vez mais desolado, pôde ver o sentimento claro na curva dos olhos amendoados. — ... você é tão lindo... — Caiu nos belos lábios, se deixando perder o fôlego no beijo desesperado que veio de forma inevitável. "É claro, em apenas vinte anos...deve ser a primeira vez que ele me vê patético assim...", pensava. "...e mesmo me vendo tão fraco ele me responde tão doce, tremendo de preocupação..." — Eu te amo tanto... — Disse assim que os lábios escorregaram, e antes que Taehyung os puxasse por entre os seus de novo. — Eu te amo muito. — "Céus... eu estou quase chorando, o quão pateticamente fraco eu sou por esse homem? O que ele fez comigo?"

— Não diga isso com esse tom. — Taehyung pediu, enquanto ofegava, descendo o rosto pelo pescoço marcado pela sua boca minutos antes, escorregando o nariz pela pele internamente machucada, quase se arrependendo por aquilo ao ver de perto os hematomas. — Não diga isso fazendo essa cara... — Beijou-lhe na linha da garganta, enquanto lhe acariciava com ambas as mãos suas costas, ainda por baixo do roupão. — ...o que houve? — Por que Jimin falou daquele jeito? — O que eu fiz? — Como se estivesse se despedindo? — Não me assuste assim, por favor, seja direto. — Pediu. — Eu posso me redimir, eu posso consertar, mas não faça isso comigo…

— Pra quê o desespero? — Jimin sorriu, pegando seu rosto pelo queixo, lhe selando os lábios vezes seguidas. — Você não fez nada de errado… eu que sou só mais um deus orgulhoso e arrogante, lembra? — Deslizou os dedos ao longo dos seus cabelos...aqueles cabelos castanhos que escondiam tão belos fios de prata. — É só uma crise de um espírito mimado, não precisa se preocupar tanto…

— Você não é só mais um deus. — Taehyung o apertou nos braços, afundando o rosto nos seu peito. — Você não é orgulhoso e arrogante. — Agora quem estava quase chorando era ele. — Me perdoa por tudo o que eu disse antes: você é perfeito, eu não ousaria dizer nada daquilo de novo; perdoe aquele jovem estúpido que te ofendeu, por favor… — Ele praticamente rezou, o que deixou Jimin um tanto surpreso; Taehyung não rezava, ele sempre se recusou. — Eu te adoro, eu te adoro até a morte, faça do seu altar meu colo, que eu me ofereço a você, eu me sacrifico, eu faço tudo… 

— Tae- Taehyung… — Sentiu o rosto arder, apertando as pernas em torno da sua cintura à medida que sentia a sua própria cada vez mais e mais apertada naquele abraço forte. — E-eu… — Não podia evitar se sentir bem ouvindo aquilo: a voz grave do amado tão própria aos hinos que ele mesmo criava para si, tinham sempre uma composição tão bonita, mas nunca tão submissa quanto o que estava ouvindo agora. 

— Ordene e eu faço, será justo. Me peça e eu te darei tudo. — Despejava beijos apaixonados pelo seu peito, lhe acariciando a coxa tensionada ao lado do torso, adentrando pelo tecido do robe, cada vez mais perto de onde estava mais quente.— Eu sou seu, Jimin: seu somente, e seu inteiramente. — Suspirava, sofregamente. — O que mais você quer pra aplacar seus desejos? Do que mais você tem fome, do que mais você tem sede? 

— Mmh!... — Jimin se agarrou ao seu pescoço, apertando as pernas em torno do seu tronco ao sentir as mãos ágeis chegando na sua intimidade.

— Eu vou caçar pra você, eu vou colher pra você. — Colou os lábios no seu ouvido, acariciando os cabelos dourados enquanto tocava o membro apertado e entre os abdomens. — Vou te proteger mesmo que você não precise, então não se despeça de mim, por favor, me deixe ao seu lado pra sempre. 

Jimin gozou uma vez, tão sensível aos toques de Taehyung mesmo depois de anos juntos. “Pra sempre…”, respirou fundo, deitando o rosto no ombros largo enquanto ainda tremia em espasmos. “Eu não quero esse pra sempre no dia em que você for embora…”

 


Notas Finais


love you chuchus! lets talk in the coments!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...