1. Spirit Fanfics >
  2. O Secretário >
  3. Um eu te desejo Não é um eu te amo

História O Secretário - Um eu te desejo Não é um eu te amo


Escrita por: Lady_Aldora

Notas do Autor


Não sei se prestou mais aí vai o rascunho...-_-'

Capítulo 19 - Um eu te desejo Não é um eu te amo


Fanfic / Fanfiction O Secretário - Um eu te desejo Não é um eu te amo



Eva olhava várias vezes para o relógia preocupada com o horário, nada a vontade com aquela roupa formal em lugar daqueles. O Lua Azul estava cheio, mas estavam em uma mesa na área vip do andar de cima, onde a entrada era restrita.

Carlos havia lhe convidado para dançar, logo que chegaram ao local e devido ao salto alto, acabou se apoiando naquele corpo de músculos definidos.

"O que eu tinha na cabeça quando aceitei vir? Quando ele disse sair, eu imaginei um restaurante...Cassiel...eu queria você dançando para mim..."

Ele transpirava, como sempre, a sensualidade espanhola em todas as formas de agir e sentiu o sangue ferver quando seus corpos se tocavam.

"Ele continua o mesmo homem sexy de sempre, mas eu também mudei, por dentro e por fora..."

Quando ele tentou beija-lá sentiu um desespero e desviou o rosto, pedindo para ir embora. Carlos se desculpou e acabaram ali, em uma mesa, tomando algumas bebidas, enquanto ele puxava assunto sobre coisas neutras.

- Eu vi você no aeroporto, quando eu ia voltar para Espanha. - Abordou Carlos depois de falarem coisas comuns do serviço. - Errei em ter partido e aceitado a oferta do seu pai...- Disse segurando sua mão. - Mas voltei assim que soube que você precisava casar...

Eva deu um sorriso nervosa.

- Seria tão bom se tivesse esperando por mim...- Murmurou acariciando sua mão.

Ela tentou puxar a mão e Carlos levou aos lábios para beija-lá.

- Eu estou casada...- Avisou-o.

- Mas ninguém na empresa nunca viu esse seu marido e não vejo você acompanhada por ele. - Declarou o Espanhol. - Se duvidar ele nem existe...

"Ele existe, mas não posso divulgar que estou casada com meu secretário, pelo menos não ainda..."

- Eu estou muito bem casada com um homem jovem e lindo...- Disse já se chateando.

- Acho que você ainda está mentindo...- Falou se levantando e se aproximando perigosamente. - Se esse homem existe e você gosta dele, o que está fazendo aqui? Acho que você ainda não me esqueceu...

"Cassiel meu querido, você podia estar por aqui...ou eu podia deixa de ser burra e estar com você em casa..."

















Cassiel havia pegado o carro e dirigido parar o local. Estava andando no meio daquela multidão, quando avistou sua esposa se afastando de um Carlos bem assanhadinho, em uma mesa no andar superior na área restrita.

Ela tirou o celular da bolsa e de repente o seu começou a tocar.

- Cassiel...- A escutou falar alto no aparelho.

- Está divertindo? - Perguntou sério. - E bom que esteja por que a minha noite não está sendo nada divertida...

- Eu pretendo voltar já já...- Ela soou nervosa ao telefone.

De onde estava dava para ver a mesa deles, que era próxima a murada, que dava para ver a pista de dança. O maldito espanhol sentado ao lado, estava avançando sobre sua esposa e ela estava imóvel.

- Você não quer que eu vá busca-lá? - Inqueriu zangado.

- Não! Não! Eu eu...já estou... saindo... não...se preocupe - Gaguejou Eva do outro lado da linha.

Viu o cretino do ex amiginho tomar o aparelho celular dela.

- Não se preocupe que Eva está bem acompanhada, colocando coisas do passado em dia com um amigo , vou deixar-la em casa inteira. - Declarou o imbecil desligando.

Cassiel ficou ainda mais furioso, quando avistou o idiota a puxando pelo braço e a beijando intensamente, a mantendo presa a aquele beijo com a mão em sua nuca.

Seu corpo se moveu sozinho e quando deu por si, estava conversando com a moça que atendia na entrada da área vip.

- Cassiel...- A voz feminina era conhecida. - Que bom ver o maridinho da minha prima por aqui...- Era Isadora. - Se você quiser eu o ajudo a entra se me fizer companhia...

- Eu justamente queria uma companhia agradável, essa noite...- Murmurou a oferecendo o braço.

Ela disse a mulher da entrada e aos seguranças, que ele era seu acompanhamente e o deixaram passar.

- O que um homem lindo está fazendo sozinho em um lugar como esse? - Perguntou ela sorrindo sedutora.

- Caçando minha esposa...- Confessou desanimado.

- Entendo...- Sussurrou a mulher com um sorriso travesso. - Acho que é ela ali com aquele moreno lindo...

Cassiel se dirigiu a mesa dos dois, vendo o maldito espanhol sentado do lado dela segurando sua mão, enquanto ela a puxava e sorria muito tentando se afastar.

- Estou atrapalhando alguma coisa? - Perguntou tentando conter a fúria na voz.

- Olá Carlos! - Cumprimentou Isadora sorrindo satisfeita.

- Cassiel...você...- Balbuciou sua esposa infiel.

- Olá minha chefe...- Disse estreitando o olhar. - Noite maravilhosa para se encontrar uma boa companhia pra toda noite...

- Carlos querido...- Falou a prima loira de seios fartos e curvas generosas, que estava em um vestido sensual. - Que bom encontra-los...- Declarou alisando suas costas e descendo sua mão até seu traseiro. - Dois casais interessantes essa noite...

- Acho que não vão se importar se agente sentar com vocês. - Disse já puxando a cadeira para Isadora ao seu lado, antes de se sentar.

- Você trabalha para Eva? - Perguntou Carlos olhando para os dois que não paravam de se encarar furiosos.

- Sou o secretário dela...- Explicou levantando a mão e retirando o anel de casado bem na frente deles. - Mas estou pensando seriamente em mudar de emprego e procurar algo mais...- Fez uma pausa propositada. - Proveitoso...

Cassiel guardou o anel e olhou para Isadora, sorrindo.

- O que você pensa que está fazendo? Por que guardou sua aliança? Sua mulher não vai gostar nada saber disso e de ve-lo com outra! - Avisou sua mulherzinha com cara de poucos amigos. - Tenho certeza que ela vai mata-lo assim que descobrir...

- Ela não vai se importar, já que está se tornando uma rotina a pega-la beijando outro...- Disse se virando para desviar do olhar mortal dela e encarar uma Isadora sorridente. - Para mim as coisas são simples...- Sussurrou aproximando-se o rosto do de Isadora. - E direito iguais...- Murmurou antes de beijar a loira, procurando fazer da forma mais quente possível.

Explorou a boca da loira com a língua, puxando sua cabeça com a mão em sua nuca, só se separando quando lhe faltou o ar.

- Uau!!! Estou sentindo um calor se espalhar por todo meu corpo...- Sussurrou Isadora ofegante, roçando os lábios nos seus.

- Que palhaçada é essa?! - Escutou quase gritando. - O Adam sabe que a namoradinha dele anda beijando um empregadinho? - Perguntou Eva em pé, segurando um copo na mão como se fosse jogar o líquido nos dois. - Já que você está tão bem, eu espero ve-lo no escritório amanhã!

- Deixe os dois querida, sente-se aqui comigo...- Carlos argumentou. - Você está tão furiosa, como se ele fosse seu marido...- O espanhol disse já desconfiado.

Eva se sentou forçando um sorriso.

- Eu não me importo com o que meus empregados fazem...- Argumentou com fúria contida em seu sorriso. - Dez de que cumpram com seus contatos!

- Isso mesmo Sra. Eva...- Começou se surpreendendo com o próprio cinismo e já pronto para aprontar outra, diante de sua infiel esposinha. - Eu divido meu desejo com quem eu quiser...assim como você faz com o seu...- Completou já com Isadora com a cadeira bem próxima a dele, ela o agarrando pela cintura, enquanto ele colocava o braço sobre seus ombros.

- Em falar em contrato...- Falou se levantando e o segurando pelo pulso. - Lembrei que tenho um urgente a ser resolvido ainda hoje! - O puxou com força e cravando as unhas em sua pele.

- E você é o único que pode me ajudar com isso! - Avisou já olhando para Isadora com olhar assassino. - Então até mais pra vocês dois e você vem comigo! - Era claramente uma ordem.

- Que pena...- Falou olhando para Isadora. - Eu pretendia aumentar nosso grau de intimidade querida, mas o dever me chama...- Se levantou e beijou a mão da loira que parecia estar se divertindo muito com tudo.

- Você pode ainda ir lá em minha casa para agente "conversar"...- Sugeriu a loira maliciosamente. - Assim agente continua de onde parou...

- Desculpe-me o transtorno Carlos querido! - Disse Eva dando um selinho na bochecha do Espanhol. - Agente coloca a conversa em dia depois...- Ela obviamente o olhava como se pudesse mata-lo com a força de seu pensamento. - Anda logo que meu marido está esperando "ansiosamente" por mim em casa...

"Você quer brincar, só que eu nunca brinco! Não pense que vou ficar em casa chorando enquanto você está com outro...sei onde encontrar consolo..."

- Que bom que você ainda lembra dele...- Ironizou.

Ela o arrastou pelo braço, deixando bem claro que estava louca para ficar a sós com ele, para matá-lo.

" Direitos iguais minha querida..."














- As chaves do carro! - Exigiu sentindo o sangue queimar em suas veias. - E se vire para chegar em casa sozinho!

Eva segurou a chave que seu maridinho jogou e entrou no carro, já entrando no automóvel no lugar do motorista.

- Acho que Isadora pode me oferecer uma carona...- Disse ele com fingido jeito pensativo. - Não custa nada perguntar...

- Entra na droga desse carro! - Quase gritou a ordem.

- Não sei se deveria...- Murmurou ele a olhando agora parecendo triste.

- Por que diabos você beijou aquela vaca na minha frente? - Inqueriu já não se contendo.

- Por que você beijo o espanhol quando achou que eu não estava olhando? - Questionou ele em resposta.

- Foi ele quem me beijo! - Argumentou.

- Sempre é ele que te beija e você retribui com muito carinho...- Observou ele ácido.

- Entre no carro! Isso não é lugar para discutir! - Ordenou furiosa.

- Não estou discutindo nada, apenas estou expondo meu ponto de vista...- Disse ele entrando e sentando no banco de trás.

Foram para casa em silêncio e só voltaram a se falar quando viu rosas jogadas no chão.

- Que rosas são essas? - Inqueriu bufando.

- Nada...- Respondeu Cassiel pensativo, levando a mão aos lábios e passando como se estivesse limpando-se de algo.

- Como você ficou sabendo que eu estou naquele lugar?

Ele a olhou nos olhos com frieza antes de responder.

- De uma forma nada agradável e difícil...

Se aproximou dele ao ver seu olhar novamente triste.

- Você já beijou duas mulheres durante o tempo que estamos juntos...- Declarou ainda zangada.

- Não beijei ninguém que eu gostasse...- Sussurrou furioso. - Não como você...- Completou baixinho. - Você beijo outro com desejo estampado em seu olhar...

Cassiel agarrou o braço que ela havia esticado para lhe acertar uma bofetada.

- Você quebrou a cláusula de fidelidade em nosso contrato primeiro que eu! - Avisou nervosa.

- Você também está presa a porcaria do contrato! Você acha que pode me falar de fidelidade? - Dizia seu furioso marido apertando seu pulso até doer.

- Você está me machucando...- Avisou-o se encolhendo de dor e o viu largar seu pulso ligeiro.

- Desculpe-me...- Pediu ele com olhar perdido se afastando.

- Cassiel! - Chamou ao vê-lo subir as escadas andando com rapidez sentiu olhar para trás ou responder, como se fugisse dela.

Quando resolveu subir não o encontrou no quarto e tomou banho e se preparou para dormir pensando no que faria. Saiu pela velha mansão abrindo a porta de todos os quartos até encontra-lo deitado no meio da cama, com apenas uma cueca box e os braços cruzados sobre o peitoral. Havia uma lágrima solitária escorrendo pela face fechada dele, apesar do olhar cheio de fúria.

- Você não vem para nosso quarto? - Perguntou nervosa. - Eu sinto sua falta...

O viu a olhar friamente antes de desvia-lo e fixa-lo na janela.

- Não vamos brigar, por favor...- Pediu se aproximando da cama.

- Eu não queria que nossa noite acabasse assim...- Murmurou sentando ao lado dele com o coração apertado.

- Eu desculpo você se você me desculpar...- Sussurrou colocando a mão sobre sua coxa e se inclinando para beija-lo.

Ele virou o rosto e ela lambeu onde a lágrima solitária avia escorrido, notando-o suspirar.

- Você está zangado? - Questionou já sabendo a resposta.

Ele virou o rosto para encara-lá, erguendo a sobrancelha, como se dissesse " o que você acha" e ela sorriu.

Cassiel agarrou seu braço e a puxou, deixando o rosto bem próximo ao seu.

- Decida logo o que realmente quer antes que eu escolha por nós dois...- Foi uma ameaça. - Se queria tanto o maldito espanhol, por que não foi atrás dele?

- Por que eu desejei você dez de aquele dia que ficamos presos no elevador...- Confessou roçando os lábios nos dele. - Não tanto como o desejo agora...

Quando se espantou ele já havia a jogado na cama, apenas afastando-lhe a calcinha e a penetrando sem nenhuma preliminar. Sentiu ele a invadir rasgando, fazendo com que o esmurrasse e arquejasse de dor, mordendo a parte interna do boca pra não gritar. Tentou abraça-lo e beija-lo, mas eles lutaram até ele prender suas mãos, cada uma em um lado da cabeça. Seus pulsos doíam por ele se apoiar neles, para se manter afastado de suas tentativas de beija-lo.

Ficaram se encarando enquanto ele a estocava devagar em silêncio, se retirando quase todo para depois invadiu-lá e não demorou nada para começar a gemer e arquejar de prazer. Não desistiu de saborear aquela boquinha que mordia o lábio inferior com força e abraçou sua cintura com as pernas, erguendo-se como podia o corpo para se apossar daqueles lábios.

Cassiel a torturava, aproximando a cabeça e afastando, evitando o encontro. Ele investiu com violência e rapidez após um tempo, agora deixando o peso de seu corpo todo sobre o dela, ainda a mantendo presa. Cassiel enfiou o rosto no vão do seu pescoço, e ela gemia alto, embalada pelo sons do dele.

Ele sempre parava quando a sentia estar perto de alcançar um orgasmo, fazendo-a apertar as seus pernas, que envolviam-lhe a cintura e erguer o quadril exigindo mais. Quando ela começou a suplicar, a beijou com voracidade, dando uma reboladinha procativa, antes de começar a se movimentar.

Seu anjinho finalmente liberou seus braços, colocando os seus por baixo das suas costas, com as mãos em seus ombros, fazendo com que revirasse os olhos a cada profunda investida de seu pênis. Era impossível não enlouquecer com ele gemendo ao pé do seu ouvido e o escutou urrando, quando os dois atingiram o clímax.

- Satisfeita? - Ele disse saindo de cima dela ofegante. - Se é só desejo, o que você sente por mim, não terá nada além do meu corpo...- Declarou ele ajeitando a box. - Ainda pode ficar com o espanhol...

O olhou incrédula, enquanto ele se sentava apoiado na cabeceira da cama e abraçava os joelhos, com um olhar indecifrável.

- Não...você foi a melhor "coisa" que já comprei e me serve muito bem...- Disse sabendo que sua voz havia saído chorosa, mas seus olhos já não a obedeciam.

"Por que está sendo tão estúpido comigo? Eu gosto de você seu idiota..."

Eva ficou deitada na cama, sentindo os olhos marejados e sabia que iria chorar, mas saiu correndo do quarto aos tropeços para que não a presenciasse se debulhar em lágrimas.

Se jogou na cama de seu quarto enfiando a cara no traseiro e chorando até soluçar.

"EU TE ODEIO! Ou pelo menos queria faze-lo agora...o que ele quer de mim? Eu não tenho culpa por ainda estar mexida pelo grande amor da minha vida...mas eu também gosto de você...e gosto muito...ou não ia doer tanto toda vez..."












Cassiel foi até o quarto e ficou olhando-a chorar, sentindo uma tempestade dentro do seu peito e achou melhor se afastar.

Retornou para o quarto, mesmo tendo vontade de abraçar-lá e confortáveis-lá, mas a verdade é que a amava e ela ainda parecia não saber a quem seu coração pertencia.

Retornou para o mesmo quarto que estavam e após recolocar a aliança, ficou deitado na cama olhando para o pedaço de metal em seu dedo.

Amava aquela maluca tanto que estava doendo, só de pensar que ela podia um dia o deixar. A verdade era que haviam tantas diferenças entre eles, não somente financeiramente e socialmente. Talvez o espanhol maldito fosse um par melhor do que ele.

Apertou o maxilar se recusando a chorar, se sentindo patético e frágil.

Lembrou de quando era pequeno e seu pai o batia. Ele parecido ficar mais furioso toda vez que ele chorava, dizendo que "chorar não era coisa de homem e que o ensinaria a ser um homem de verdade." Quando ela havia reclamado que a estava machucando, se comparou ao pai que agredia a sua mãe por qualquer besteira.

"O que faço? Luto por ela ou a deixo ir..."

Notas Finais


Vou usar a cantora jo jo para basear minha Eva...foi a mais próxima internacional que achei...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...