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História O SEGREDO NA FLORESTA: A Origem - A luta começa


Escrita por: lUnbrokenl

Notas do Autor


Oi's pessoal! Tudo bom?
Espero que gostem do capítulo!

PS: A partir da próxima semana os dias de postagem serão terça e quinta.

PS²: Me desculpem por qualquer erro ortográfico.

Capítulo 23 - A luta começa


Fanfic / Fanfiction O SEGREDO NA FLORESTA: A Origem - A luta começa

Atrás do zumbi de sangue, havia mais um aparecendo. Dentro do cômodo da porta destruída tinham mais grunhidos vindo do fundo. Com certeza tinham mais criaturas além desses dois que estavam na porta.

Arthur, apesar de assustado, tem uma reação rápida. Ele mira para o primeiro zumbi que tinha surgido e atira duas vezes em sua direção, acertando em cheio a cabeça da criatura e explodindo-a. Um zumbi de sangue já foi. Nesse momento, outro zumbi de sangue aparece próximo ao vão da porta destruída. Agora tinham duas dessas criaturas se emaranhando na porta.

-Boa, Arthur-san! – Joui elogia o baixinho.

Elena, que estava mais à frente e com a arma mirada para a porta, dá dois tiros nas criaturas, um tiro em cada uma. Ela acerta os dois. O primeiro tiro acerta o monstro da direita, atingindo uma parte do crânio e arrancando fora, mas isso não foi o suficiente para mata-lo. O segundo tiro acerta no ombro do que estava na esquerda e isso faz com que o braço da criatura caia, porém, não foi o suficiente para pará-lo.

Liz aproveita o tiro que Elena deu na criatura da esquerda e também atira duas vezes contra a mesma criatura. No primeiro tiro ela acerta o braço que restou, arrancando boa parte dele, e no segundo ela atinge o peito da criatura, que explode, ficando um grande buraco sangrento ali. O zumbi de sangue cai morto em cima do outro corpo.  

César, posicionado na escada, mira cuidadosamente no zumbi que restou e atira em direção ao zumbi que restou, mas este estava se mexendo muito, o que faz com que o esguio erre o tiro e acerte a parede. César sobe um pouco mais as escadas para ter uma visão melhor da criatura.

Thiago atira duas vezes na criatura que restou e acerta os dois dentro da boca do monstro. O rosto do zumbi de sangue explode instantaneamente, restando apenas a mandíbula, e cai por cima dos outros dois corpos que estavam ali.

-Yatta! – Joui comemora e depois se vira para o baixinho que estava ao seu lado. – Boa, Arthur-san... Seu primeiro zumbi de sangue!

-Meu primeiro zumbi de sangue... – Arthur sorri. – Meu primeiro zumbi de sangue... – repete a frase só que dessa vez um pouco desesperado. – Podia ser o último...

-A gente espera que sim. – Joui coloca uma mão em seu ombro e aperta de leve.

Elena e Liz se aproximam da porta e nota que ela dá para um corredor bem escuro e estreito que leva para alguma sala no final. Alguma criatura grunhi por ali.

-Alguém pega a bolinha de papel que eu taquei no Gregório, por favor. – Liz se vira para Thiago, Arthur e Joui que estavam mais atrás.

-Ah, não... A bolinha de papel não. – Elena suspira decepcionada.

-Tá falando sério, Liz-senpai? – Joui pergunta surpreso.

-Shh. Ela vai ser útil pra gente nesse momento. – a perita reclama.

-Eu vou pegar. – Arthur diz enquanto vai correndo até o banheiro. Ele pega a bolinha de papel e volta até Liz, entregando o amontoado de papeis amassados para ela.

-Obrigada, meu querido. – Liz pega a bolinha. – Quem é um bom arremessador de coisas aqui? – pergunta.

-Eu posso arremessar... – o ginasta diz.

-Então vem cá. – ela chama Joui. – Elena, dá licença daí. – ela puxa de leve a garota. Elena nem questiona mais, ela já havia desistido de tentar argumentar com a perita.

Joui se aproxima da porta e pega a bolinha de papel. O ginasta arremessa, o amontoado de papel quase chega no final do corredor, mas ela cai antes por ser muito leve.

-Desculpa, pessoal... Mas a bolinha não chegou lá no fundo. – ele se vira confuso ainda por estar arremessando uma bolinha de papel contra uma provável criatura. – Querem que eu jogue um livro? Se é pra arremessar coisas, que seja uma mais pesada, não?

-Eu não quero fazer barulho não, rapaziada... Vai saber o que tem ali. – diz Thiago.

-Olha, mais barulho do que já fizemos é meio difícil. – Elena olha para ele. – Já demos vários tiros.

-Já demos mais de seis tiros aqui, Thiago. – Liz reclama.

-Por favor, não discordem. – Joui olha aflito para Liz e Thiago. – Eu não sei o que fazer quando vocês discordam!

-Ah, joga a droga do livro lá... – Thiago suspira. – Já fizemos barulho mesmo.

-Ok. – o ginasta vai até a estante que havia ao lado, pega um livro relativamente pesado e arremessa com força. Quando o objeto estava quase atingindo o final do corredor, o ginasta avista um vulto vermelho veloz passando de um lado para o outro. – Pessoal, recua um pouquinho. – ele diz assustado dando alguns passos para trás.

-Você viu alguma coisa? – Elena pergunta indo para o seu lado.

-Seja lá o que for, é muito mais rápido que um zumbi de sangue normal. – o ginasta diz.

-Acha que é aquele zumbi bestial quadrúpede? – Elena pergunta enquanto fica mirada para a porta. Ela tenta conter o frio na espinha ao pensar naquela criatura que destruiu sua mão.

-Definitivamente era aquilo, ou algo bem semelhante. – Joui diz. – De qualquer forma, é perigoso ficarmos perto.

-Esse eu acho que nunca vi... – Thiago comenta.

-Eu também não sei do que vocês estão falando... – comenta Arthur.

-Nem queiram ver. – Elena suspira. – Se entrarmos ali estaremos em desvantagem, o corredor até aquela sala final é muito estreito. Temos que atrair a criatura para cá.

-Não é melhor a gente colocar a estante aí do lado na frente dessa porta? – o baixinho pergunta.

-Eu acho que se for aquele bicho lá mesmo... Ele vai conseguir derrubar a estante. – diz o esguio ainda na escada. – Concordo com a Elena em atrair o bicho pra cá, pode ter algo importante para vasculharmos lá.

-Sim, eu também. – diz Liz.

-Mas vamos fazer como? Assoviar e dizer: “vem, vem, vem...”? – o jornalista pergunta confuso.

-Depois da bolinha de papel eu não me surpreenderia se for essa a tática que decidirem usar. – Elena diz.

-Posso tentar... – Joui se vira para Thiago.

-Vamos fazer a técnica do João e Maria invertido. – César diz para o grupo. – Jogamos vários livros pra ele vim até nós.

-João e Maria invertido é foda. – o jornalista começa a rir.

-Eu tenho uma sugestão, mas ela é nojenta. – Liz se vira para o pessoal. – Essas bestas são atraídas por carne, sangue... E se a gente cortasse a mão de um desses bichos que matamos aqui e tentássemos atraí-lo com isso, arremessando no corredor?

-Credo... – Joui comenta olhando enojado para as criaturas mortas no chão.

-Mas será que isso funcionaria com a carne da própria espécie? – Arthur pergunta.

-Não sei... Mas não custa tentar, só vai ser nojento. – a perita dá de ombros.

-Ô Joui... Dá só um dedinho. – o jornalista se vira para o ginasta, que olha assustado para Thiago. – É só brincadeira, meu querido. – ele sorri. Arthur começa a rir junto dele.

-Não brinca com isso, Thiago-sensei. – Joui suspira aliviado.

Liz se abaixa em direção a uma das criaturas enquanto coloca outro par de luvas descartáveis. Ela ergue a mão de um dos corpos.

-Alguém tem uma faca afiada aí? Eu seguro a mão aqui e alguém corta. – a perita diz.

-Meu canivete está com o Joui. – Arthur diz.

-P-pode deixar que eu corto. – o ginasta se abaixa junto da perita e, com o canivete que recebeu de Arthur, ele começa a cortar a mão da criatura. Foi mais fácil do que ele imaginava, a mão tinha um aspecto um pouco gelatinoso, não possuía ossos.

-Sabiam que era só fazer barulho para chamar a atenção? – Elena se vira para eles.

-Agora que já cortamos essa coisa, vamos usa-la. Elena-san, por favor, não faça meu sofrimento ter sido em vão. – Joui diz enquanto segura uma mão molenga e com garras.

Thiago sobe a escada, indo para o lado de César. Os dois ficam mirados para o corredor da porta. Liz também sobe alguns degraus e fica mais embaixo na escada. Elena fica próxima de Arthur, mais atrás. Ela tem uma sensação ruim, de que tinha algo atrás. Ela começa a se virar para trás, nesse mesmo instante, Joui vai para o lado da porta e se prepara para jogar a mão, mas ao se virar para trás, o ginasta nota um homem careca, com a mão enfaixada e com jaqueta preta chegando atrás de Arthur. Elena também nota isso ao se virar.

-Arthur, se abaixa! – Joui grita para o baixinho.

Nesse exato momento, Elena empurra Arthur para o lado e dá uma cotovelada no agressor. Era o mesmo homem do bar, aquele que mexeu com ela. Ainda no susto, ela consegue desferir um chute no homem, afastando-o de Arthur.

-Desgraçados! – o homem olha com raiva para Arthur e Elena.

-Há quanto tempo. – Elena o encara irritada.

-Pois é. – O outro careca do bar responde. Este estava mais afastado, perto de um dos sofás do salão velho, ele estava mirado na Liz que estava em sua linha reta. Eram os dois caras do bar. O careca rapidamente atira contra a perita e acerta de raspão em seu ombro. – Desgraçados! O que vocês estão fazendo aqui?!

-Meu ombro toda vez, caralho! – a perita reclama.

Arthur, depois que é empurrado, nota que o careca portava um facão e que se não fosse o aviso de Joui e o empurrão de Elena, ele provavelmente teria sido acertado. O baixinho se coloca ao lado da garota e vai para cima do careca que estava por perto, lhe desferindo um soco no rosto. O careca cospe um pouco de sangue e olha para ele irritado.

-Filho da puta! Gaudério desgraçado! – o careca reclama.

Liz, ao ser atingida de raspão, perde um pouco o equilíbrio, mas rapidamente recupera. A perita então mira sua Glock no careca do fundo e dá dois disparos. Os dois acertam em cheio, no mesmo lugar. A perita acerta bem no meio da testa dele, o careca simplesmente cai morto.

César começa a mirar no careca que estava próximo de Elena e Arthur. Antes que o Assombrado parta para cima deles, o esguio atira em sua direção. A bala acerta o ombro dele, que reclama de dor, mas continua de pé.

-Seu desgraçado! – o careca grita para César.

-Segura esse arrombado que a gente tem que interrogar ele! – Thiago grita para Elena e Arthur enquanto começa a descer a escada. O jornalista pula alguns degraus e consegue alcançar o careca, ficando corpo a corpo com ele.

Joui se prepara para auxiliar o pessoal com o Assombrado até ouvir passos velozes atrás de si acompanhado por um esganiçado gutural. Era a criatura bestial. Antes que o ginasta tivesse tempo para ter alguma reação, o zumbi de sangue quadrúpede pula em cima dele, derrubando-o no chão. A besta o morde ferozmente no exato lugar que havia sido ferido pelas aranhas, o qual Elena tinha costurado, e arranca um pedaço considerável de seu trapézio descendente.

-KUSOOO – Joui grita de dor.

Elena olha para trás assustada e vê o ginasta completamente ensanguentado, embaixo do zumbi quadrúpede, tentando afastar a criatura.

-Joui! – a garota corre até ele enquanto dispara diversos tiros em direção à criatura. Dos cinco tiros, três acertam. O primeiro tiro pega de raspão no ombro, o segundo acerta a parede, o terceiro acerta o crânio, arrancando uma parte considerável, o quarto acerta a parede novamente e o quinto acerta o pescoço da besta, explodindo uma boa parte daquela região. A fera fica um pouco mais devagar, grunhindo de dor, mas não morre. Elena pensa em pegar a escopeta, mas com certeza iria acertar o ginasta se ela disparasse. Ela apenas reclama consigo enquanto recarrega de forma apressada sua Magnum.

Arthur também se aproxima e atira contra a criatura, ele acerta o tiro e consegue arrancar o braço do bicho fora, dando vantagem para Joui tentar empurrar a criatura dali.

Enquanto isso, quando Thiago se aproximou do careca para tentar segurá-lo, o mesmo tenta desferir uma facada na costela do jornalista, mas este consegue desviar por pouco.

Liz, ao ver a criatura em cima de Joui, ela se curva no corrimão, tentando aproximar o máximo possível da arma no que restou da cabeça da criatura, e dispara à queima-roupa. A cabeça da besta explode e o corpo do bicho cai em cima de Joui.

Thiago, ao se esquivar da facada, olha irritado para o Assombrado e coloca sua arma dentro da boca do cara, que ainda xingava o grupo, e aperta o gatilho, explodindo a cabeça dele.

-Vai tomar no cú, arrombado. – Thiago diz irritado.

 Arthur e Elena se aproximam do ginasta e o ajudam a retirar a criatura de cima dele. Liz também corre até ele já com seu kit de primeiros socorros em mãos. A perita retira o jaleco e coloca em cima do ferimento do ginasta.

-Arthur, fica pressionando aqui. – diz rapidamente.

-Tá bom. – Arthur diz pressionando o jaleco na ferida.

César desce as escadas e corre preocupado até o Joui. Thiago também se aproxima. Todos, exceto Elena, ficam olhando para o ginasta começando a ser tratado pela perita com o auxílio de Arthur. A garota, por sua vez, olhava fixamente para a porta de entrada.

-Pessoal. – Elena diz com a voz tensa.

-O que foi? – César pergunta preocupado ao seu lado. A garota não responde, apenas permanece olhando para frente.

O esguio e o jornalista seguem o olhar da garota e ficam tensos. Do outro lado do salão, perto da porta de entrada, Gregório estava suspenso pelos braços. Três carecas altos, com jaquetas pretas, seguravam-no pelos braços. E outro careca, este sendo gordinho e baixo, com uma tatuagem de cobra no lado direito do rosto, estava com uma 12, semelhante a de Elena, apontada para a cabeça de Gregório.

Arthur nota o silêncio dos outros três que encaravam a frente e olha em direção ao salão principal. Ele reconhece o cara que apontava a 12 para a cabeça do Gregório. Era o Rodolfo, o líder dos assombrados.

Liz nota que Arthur olhava fixamente para algum lugar e se vira, vendo a mesma cena que os outros. A perita para de tratar o Joui e faz um sinal de silêncio para o ginasta, que concordou em silêncio.

Rodolfo olhava furioso e enojado para o grupo.

-Quem são vocês?! – pergunta irritado. Quando ele repara em Arthur, fica ainda mais irritado. – Seu vermezinho.

-Solta ele! – Arthur olha irritado para Rodolfo.

-O que vocês estão fazendo aqui?! – o líder dos Assombrados ignora o Arthur e olha para o pessoal. – Quem são vocês?! – pergunta novamente, aproximando a escopeta da cabeça de Gregório, que ainda estava inconsciente. -O que você tá fazendo aqui, Arthur?!

-Esse é o Rodolfo. – Arthur diz com a voz tensa para o pessoal.

-Joui, vou tentar estancar o sangramento e... – a perita murmura rapidamente para o ginasta.

-Não. Liz-senpai, eles não sabem que eu estou vivo. – Joui murmura de volta, puxando de volta a criatura para cima de si.

A perita fica pensativa por um tempo e depois concorda com a cabeça. Ela rapidamente amarra o jaleco ao redor da ferida, apertando bem, e começa a se afastar do ginasta, que permaneceu deitado e em silêncio.

-Deixa ele em paz, Rodolfo! – Arthur grita para o careca com a cobra tatuada no rosto.

-Vocês que vieram atrás da gente. – Rodolfo diz. – Vocês todos soltam as armas, ou o titio Gregório aqui já era, Arthur. – ele aproxima mais a escopeta da cabeça do Gaudério inconsciente e começa a rir loucamente, ele parecia apreciar aquela situação. Os outros carecas ao lado dele também começam a rir.

-Isso está sendo mais divertido do que a gente esperava. – um dos carecas que segurava o Gregório diz.  – Deveríamos ter colocado eles para lutarem.

-E pegado aquelas duas para nos divertirmos. – o outro careca diz com um sorriso na boca.

César rapidamente guarda a arma que segurava. Liz coloca a Glock no chão e levanta os braços, Elena faz o mesmo. A garota coloca a Magnum que segurava no chão, pega a outra Magnum que tinha no coldre, assim como sua escopeta e faz a mesma coisa.

-Solta ele. – a garota diz.

-TODOS VOCÊS SOLTEM AS ARMAS! – Rodolfo grita impaciente e olha para Arthur e Thiago.

Arthur rapidamente pega a Magnum que recebeu do pai e a coloca no chão, ao lado do Joui.

Liz, ao ver o careca distraído com Arthur, começa a pegar sua desert eagle furtivamente.

-Nosso amigo acabou de morrer. – Arthur diz enquanto coloca a arma no chão.

-Vocês vão ser os próximos se não largarem essas armas agora! – grita irritado. – Ô MENININHA! – ele grita para a Liz. – SOLTA ESSA PORRA!

-A Glock já tá no chão. – a perita diz rapidamente.

-A outra! – diz enraivecido. – Acha que sou idiota, é?!

A perita tira a mão da arma e levanta os braços.

-Vai lá pegar a arma deles. – Rodolfo diz para um dos carecas que seguravam Gregório.

O careca mais alto solta o Gregório e vai em direção ao grupo, com uma pistola mirada para todos. Primeiramente ele pega a arma do Arthur, em seguida pega as duas armas da perita, depois vai até as armas da Elena e pega todas, arremessando a escopeta para longe, quando se aproxima de Joui, que se fingia de morto, o careca olha com nojo para todos os corpos ali, das criaturas e do ginasta, e cospe naquele monte. Depois se vira para o esguio e pega a arma que estava em sua cintura e por fim vai até Thiago que estendia seu revólver para ele pegar. O careca pega o revólver brutalmente e olha enojado para o jornalista.

Liz, ao ver que o careca estava de costas para ela, furtivamente tenta pegar sua arma de choque que estava escondida em sua cintura, na parte de trás, embaixo da blusa.

Enquanto isso, Rodolfo e os dois carecas que estavam perto dele, começam a caminhar até o grupo, arrastando Gregório com eles. Rodolfo não tira a arma da cabeça do homem inconsciente.

No momento em que Liz alcança o taser, todos escutam um “click” e segundos depois, a cabeça do Gregório explode. Os carecas que o arrastavam simplesmente o soltam e ele cai no chão. Gregório estava morto.

Todos ficam em choque. No instante em que Arthur vê o Gregório, alguém tão próximo, morrendo a sangue frio desse jeito, sente a raiva e o desespero tomando conta de si.

Liz sente uma culpa enorme ao ver o Gregório sendo morto. O careca que estava segurando a arma do pessoal as arremessa para longe, para o mesmo lugar que tinha jogado a 12 da Elena. Liz rapidamente pega seu taser e dispara contra o careca das armas, acertando-o em cheio. O careca cai no chão enquanto recebe espasmos violentos de choque.

Rodolfo começa a recarregar a escopeta e um dos carecas ao seu lado pega seu revólver e atira contra a perita, acertando em cheio em sua costela. O outro careca dispara contra Arthur, mas erra o tiro. Aproveitando que Rodolfo estava recarregando a arma e os outros carecas estavam focado em Liz e Arthur, Elena se esgueira rapidamente por Thiago e César, que estavam mais próximos e corre até as armas. Ela é bem ágil e consegue fazer isso rapidamente. A garota alcança uma de suas Magnum e dá dois tiros na cabeça do careca que ainda estava sendo eletrocutado, acertando um tiro em cada olho.

Arthur corre atrás de Elena e vai até as armas, César faz a mesma coisa.

Liz solta o taser ao ver que Elena havia matado o careca e se abaixa na escada, pressionando o ferimento de bala.

Thiago pega sua outra desert eagle que tinha escondido na cintura e atira contra o careca que acertou a Liz. Ele consegue acertar o careca de raspão no ombro, desequilibrando-o.

Joui, quando começou a ouvir a confusão, ainda embaixo da criatura, ele puxa sua arma e a pressiona contra a carne molenga do zumbi bestial, enfiando o revólver ali, atravessando a carne e mirando em Rodolfo.

O careca que tomou o tiro de raspão, novamente atira em Liz, mas dessa vez, por ter perdido o equilíbrio com o tiro que recebeu antes, não consegue acertá-la. O disparo vai direto na parede. O que mirava em Arthur dispara três vezes contra ele, mas novamente não consegue acertá-lo.

Rodolfo, pega sua escopeta e atira em direção ao pessoal que estava nas armas, mas ele erra o disparo, acertando o tiro um pouco mais à frente de onde estavam as armas.

Nesse mesmo instante, Elena pega sua escopeta que estava no meio das armas, segura a arma com as duas mãos e dispara contra Rodolfo. Ela acerta em cheio a extremidade da perna direita dele, arrancando um pedaço enorme de sua perna, fazendo com que ele caia no chão.

-É assim que se atira de escopeta, seu arrombado! – a garota grita furiosa para ele, ignorando a dor que sentia na mão machucada por ter recebido o coice da arma, ela começa a recarregar a arma.

No momento em que Rodolfo cai no chão, Arthur dispara com sua Magnum na cabeça dele e acerta em cheio. Um tiro bem no meio da testa. O líder dos Assombrados fica completamente imóvel no chão, morto.

-Senhor Rodolfo! – o careca mais próximo dele olha desesperado para o corpo do líder.

Liz se arrasta até a porta de onde vieram as criaturas e se encosta no batente, com as mãos pressionando o ferimento de bala. Thiago então só percebe nesse momento que a perita havia sido baleada, ele apenas corre até ela para ajuda-la.

O careca perto de Rodolfo mira a arma furiosamente para Elena, mas antes que ele pudesse atirar, César atira contra ele, sua bala atravessa seu pescoço e o careca cai morto ali. O último que restou começa a correr desesperado para fora da casa, ele passa pela porta dupla e corre velozmente. César corre em direção ao último que restou.

Arthur corre até o Rodolfo e começa a socar violentamente sua cara. Ele esmaga o crânio do líder dos Assombrados até não restar mais nada. Quando percebe o que fez, apenas começa a chorar desesperado por ter perdido mais um Gaudério Abutre.

-Merda. – Elena se aproxima de onde estava Gregório e suspira frustrada. – Mais um que não consegui salvar. – murmura enquanto coloca sua escopeta no coldre novamente. Em seguida, ela se aproxima de Arthur e o puxa gentilmente de cima de Rodolfo. – Arthur, sinto muito. – ela passa as mãos nas costas do baixinho, tentando consolá-lo. Arthur apenas cai de joelhos perto de Gregório e fica chorando.

César, ao chegar na porta dupla, se prepara para atirar no careca que corria, mas antes que pudesse disparar, outra pessoa faz isso. Acertando uma bala por entre os olhos do Assombrado. Era Brúlio quem deu o disparo, ao seu lado estava Murilo, Marcelo e Ivan.

Os quatro olham confusos para o esguio.

-O que caralhos está acontecendo?! – Brúlio pergunta enquanto se aproxima de César.


Notas Finais


E então pessoal, gostaram? Espero que sim! <3
Até terça!

Kisses sz


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