POV SUGA
Eu sorri de lado e soltei Jimin, encostei minha testa com a dele; o mais novo tentou mais uma vez me beijar, mas minha mão estava no seu pescoço e o prendi com força contra a parede, ouvindo o som fraco da sua cabeça batendo na parede.
- Não disse que podia.
Tirei sua jaqueta, ela pousou pesadamente no chão e logo a camiseta fazia companhia para ela; seu corpo não parecia tão musculoso quando visto sob as roupas, mas eu já tinha visto uma ou duas campanhas recentes que o rapaz estava sem camisa e – realmente – era algo que se olhava duas vezes. Todo seu corpo era trincado e logo estaria cheio de roxos feitos por mim. Segurei suas mãos que teimavam em tentar tirar meu paletó, mas ele não iria fazer isso.
- Também não disse que podia me tocar.
- Não vai me impedir de fazer isso.
Eu sorri de lado e afrouxei o nó da gravata com os dedos. - Quer apostar, Jiminie?
Beijei sua boca com toda a raiva misturada com o desejo absurdo que eu tinha e segurei forte sua cintura, meus dedos se afundavam na pele macia da sua cintura e subiam pelas costas deixando um rastro vermelho por onde passavam; senti as suas mãos passarem pela minha barriga por cima da camisa branca, subirem pelo peito causando um arrepio gostoso e eu deixei que ele tirasse meu paletó. Jimin me conduziu até a borda da cama, mas eu o derrubei antes que ele pudesse fazer isso comigo. Seus olhos me observavam, queimando de desejo e seus lábios exibiam o sorriso mais pervertido que eu já vi o rapaz fazer.
Eu fiz um gesto para que ele se deitasse na cama e ele logo o fez, eu retirei seus sapatos e depois os meus, sendo observado sem interrupção pelo mais novo. Subi na cama e me sentei sobre o seu membro, ouvindo o gemido baixo de aprovação do rapaz; tirei primeiro a gravata e a deixei sobre a cama, abri lentamente os botões da camisa e Jimin mordeu o lábio, apertando minhas coxas com as mãos; quando eu já tinha me livrado da camisa, ele se levantou um pouco e deslizou as mãos suavemente pelo meu corpo.
- Eu não disse que você podia me tocar.
- Eu não consigo não tocar.
- Não importa, você não vai.
Juntei suas mãos com brutalidade acima da sua cabeça e as amarrei firme com a gravata na cabeceira da cama, impossibilitando o rapaz de movê-las.
- Yoongi! - ele reclamou.
- Você tem uma pele muito bonita, Jimin... vamos ver como ela vai ficar com as minhas marcas.
Eu ignorei seus lábios cheios entreabertos e passei a ponta da língua pelo seu pescoço, vendo seu corpo inteiro se arrepiar com isso; eu o mordi aonde sabia que a camisa lhe tamparia amanhã de manhã e chupei a pele com força, provocando vermelhidão instantânea no formato da minha boca, ouvindo seu gemido. Eu trilhei as mordidas pelo lado esquerdo do pescoço e pelo peito, quanto mais sensível a pele me parecia, mais forte eu mordia. O rosto de Jimin era um misto de prazer e dor, mas ele não iria me parar, eu sabia que não. Quando eu cheguei na barriga, voltei minha atenção para o outro lado do pescoço; seus gemidos ficaram levemente mais altos e ele tentava se desfazer da gravata que lhe prendia, mas era em vão - ele apenas conseguiria apertar ainda mais o nó.
Enquanto eu descia pelo outro lado mordendo sua pele, minha mão subiu pela sua barriga e eu senti todos os pelos do seu corpo arrepiarem; desci arranhando a lateral da sua cintura e ele arqueou a coluna, mordendo o lábio com força.
- Yoon...gi.
- Algum problema... Jiminie?
Não tinha nada mais excitante nesse mundo do que Jimin gemendo meu nome. Ele não usava cinto, então eu abri a sua calça e a puxei pelas pernas, me livrando dela sem problemas, arrancando um suspiro do mais novo.
- Solte as... minhas mãos.
- Não tenho motivo. – eu afundei meus dedos nas suas coxas e ele gemeu novamente.
- Por... favor.
Sua respiração estava descompassada há muito tempo, o suor começava a brotar no seu corpo muito quente. Eu separei os joelhos de Jimin e me coloquei entre eles, me inclinei para ver o seu rosto e deitei parcialmente sobre ele, ouvindo-o arfar pelo contato.
- O que vai fazer se eu te soltar?
Ele puxou as mãos de pulsos vermelhos pelo contato dos nós e do tecido, mas não conseguiu dizer nada.
- Ótimo, se não vai fazer nada eu não preciso soltá-lo.
- Hyung... – ele quase balbuciou, seu olhos quase fechados. – eu não... estou...
- Ah, não está aguentando? – eu deixei meu corpo sobre o dele, ainda segurando parte do meu peso pelos cotovelos apoiados na cama. – Devia ter pensado nisso antes, Jiminie. – eu sorri no seu ouvido e senti seu membro pulsar, junto com mais um gemido baixo.
- Yoongi...
- Vamos tirar sua ultima peça e eu prometo pensar no caso.
Eu me levantei e puxei a sua cueca com toda a paciência e lentidão que eu suportava, o que o torturou ainda mais. Eu sentei sobre seu membro novamente e ele quase gritou.
- Nop – eu o repreendi – Você não pode gritar.
Eu ajeitei um travesseiro para que ele pudesse ver o que eu ia fazer, me levantei devagar e abri o cinto, a calça e deixei que ela caísse no chão, fiz o mesmo com a cueca e voltei a me colocar entre as suas pernas.
- No primeiro dia que nos conhecemos, Jiminie... você deve se lembrar. – eu acariciei o rosto do mais novo e passei os dedos pelos seus lábios, invadindo a boca do menor com meu indicador e o médio, fazendo-o chupá-los. A sensação da língua quente nos meus dedos era indescritível. – Você disse: nem fodendo... você tem um sorriso doce.
Retirei os dedos molhados da boca dele e os posicionei em sua entrada.
- Então agora você vai poder ver por si mesmo, Jiminie... – eu coloquei um dedo e o rapaz apertou os olhos, arqueando a coluna. – Se é verdade... – eu coloquei mais um e ele gemeu mais alto. – Ou não.
- Hyung... eu... quero... você. – ele não conseguia dizer uma frase inteira sem respirar.
- Eu poderia fazer muito para amenizar a sua dor agora, Jiminie. – eu deixei meu membro tomar o lugar inicial dos meus dedos. – Mas você foi um mau garoto.
Empurrei devagar, mas sem pausas; o rapaz arqueou novamente na cama e jogou sua cabeça para trás, a boca aberta num grito mudo que ele nem era louco de permitir som, mesmo assim, ouvi o seu gemido alto e a força que fazia para livrar-se do tecido que prendia seus pulsos. Tudo em vão. Seu rosto ainda mostrava dor, então eu deixei que meu membro inteiro entrasse, depois fui retirando-o devagar, mas não todo. Fiz isso lentamente três vezes, então eu me lembrei que eu não devia ser bonzinho com ele.
Eu aumentei o ritmo aos poucos, aproveitando a sensação extremamente apertada que era Jimin, seus olhos fechados e sua boca que alternava entre ficar entreaberta e ser mordida violentamente. Sua respiração falhava vez ou outra e seu corpo inteiro suava, junto com o meu; finalmente, eu cheguei no ritmo que eu queria e as estocadas eram ouvidas por todo o quarto, minha pele se chocando com a dele, minhas mãos arranhando e apertando suas coxas ao redor de mim. Eu olhei seu rosto e pela primeira vez ele não tinha os olhos fechados.
- Alguém já disse que você é uma delicia, Jimin?
Ele negou, jogando sua cabeça para trás novamente.
- Agora sabe. – eu sorri e mordi o lábio.
Peguei seu membro com uma das mão e vi o rapaz perder o ar; comecei a acaricia-lo numa lentidão que era o posto do quanto eu o fodia.
- Ah, hyung... mais... ráp...
Ele não chegou a terminar a frase, eu aumentei a velocidade e ele gemeu alto mais uma vez, então eu diminui o ritmo de tudo.
- Tsc tsc... eu não disse que podia gemer alto, Jiminie... eu vou ter que castigar você.eu me levantei e ele protestou com um suspiro. Virei-o com facilidade na cama, ainda preso.
- Yoongi, o que...
Minha mão acertou em cheio sua bunda e ele segurou o gemido.
- Por ter me desobedecido.
Eu bati novamente, com a mesma força, na outra nádega.
- Por ter saído sem mim.
Puxei seu quadril e ele ficou de quatro na cama, tentando regularizar a respiração, mas eu não deixaria isso acontecer. Meu membro o invadiu novamente, de um vez só; tudo que escapou dele foi um gemido bem mais baixo que os outros.
- Você não deve gozar antes que eu diga que pode, Jiminie.
- Mas... eu...
- Vai ser pior.
Ele sabia que sim. Meu corpo inteiro tremia, suava e eu fazia uma força do caralho para segurar o gozo o máximo que eu podia, mas eu não conseguia ignorar o corpo de Jimin e a sua posição, os seus sussurros que me deixavam louco, sua pele que aceitava tão bem que meus dedos se cravassem nela.
- Yoongi... por favor.
- Isso, Jiminie... e quero ouvir você implorar por alívio.
Ele inclinou a sua cabeça para trás por um segundo antes de abaixá-la novamente, sufocando mais algum som nada casto, o que me fez sorrir. Seu corpo começava a perder as forças e a precisar de amparo para continuar sobre seus joelhos, então eu aumentei o ritmo, ele não aguentaria muito mais – nem eu.
- Jimin... – eu gemi seu nome uma, duas vezes, segurando forte sua cintura,
- Yoongi eu... não vou... aguentar.
- Ótimo. – eu sorri de lado e deixei que todas aquelas sensações me inundassem de uma vez e com mais algumas estocadas eu prendi sua cintura com força, a sensação de todos os meus músculos estarem rasgando me obrigaram a gemer mais alto, sem que eu me desse conta disso. E foi o nome dele.
Retirei meu membro devagar, observando o líquido escorrer. Sem tempo para não sentir meu corpo, eu o virei novamente e segurei o seu com força.
- Agora... você pode gozar pra mim, Jiminie.
- Yoongi...
Não demorou muito para acontecer e logo seu líquido escorria pela sua barriga enquanto eu apertava sua coxa por reflexo. Quando ele perdeu completamente as forças, eu passei a minha língua pela cabeça do seu membro, o que o fez arfar novamente.
- Você precisa de um banho.
- Eu pre... ciso de... ar...
Deixei que a sua respiração se regulasse um pouco e o puxei para fora da cama, arrastando-o para o banheiro. O rapaz quase não parava em pé, mas precisava de um banho e – mesmo que eu tivesse ficado puto com ele, não iria deixa-lo assim.
Me certifiquei que a água estava morna e o coloquei em baixo do chuveiro, encontrei um sabonete líquido com cheiro bom e espalhei sobre seu corpo, principalmente nas partes que começavam a ficar arroxeadas; ajudei o rapaz a se secar, não o troquei, porém, apenas o arrastei para a outra cama e o joguei ali entre as cobertas, já era um milagre ele ter se mantido de pé durante o banho todo.
- Você esta bem? – eu perguntei, ficando preocupado.
- Não sinto meu corpo, mas tenho receio que amanhã eu mal vou levantar daqui.
- Não vai mesmo. – eu sorri de lado.
- Você tinha razão, Yoongi. – ele deitou no meu ombro e colocou sua mão no meu peito, eu a segurei, entrelaçando nossos dedos.
- No que?
- Você tem um sorriso doce fodendo.
Eu ri baixo.
- Cala a boca e dorme, Jiminie.
Ele deixou seu rosto na curva do meu pescoço e dormiu logo depois.
Como eu podia estar tão feliz depois de fazer tudo que eu tinha feito e torturado o rapaz desse jeito? Eu não sei, mas foda-se. Eu pensaria nisso amanhã.
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