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História O Sequestro - Desconfiança


Escrita por: GabrielaNCabral e AlanaLouris

Notas do Autor


Desejamos uma maravilhosa leitura, para todos os leitores.

Capítulo 5 - Desconfiança


Fanfic / Fanfiction O Sequestro - Desconfiança

A semana passou rápido para Regina, que havia recebido uma licença de 6 dias. É terça feira e o escritório de Advocacia da grande e importante Ruby Lucas está lotado de trabalhos para Regina realizar. É a primeira vez que ela vai sair de casa depois de tudo o que aconteceu, e claro, que ela, não deixa de estar apreensiva naturalmente. 

Regina recebe várias ligações antes de aprontar Henry para a escola, as quais ela ignora com muito orgulho. Depois de levar o garoto até a cozinha e de camisola mesmo, preparar o café da manhã, Regina sobe novamente as escadas e volta para o quarto nada animada. Ela deseja profundamente voltar para debaixo de seu edredon e dormir todo o dia. Mas a mulher de palavras havia prometido a sua esposa, no dia anterior que não desanimaria. Na verdade Regina nem tem chance disso, com tantas ligações de sua Chefe Ruby e sua assistente de escritório Bella, a advogada mais séria da cidade não tem tempo nem para pensar. As 7:00 horas da manhã Emma sai do banheiro pronta para mais um dia de trabalho e vê no rosto de Regina o quanto ela se sente indisposta, a princípio sente até dó de ter que insistir para que ela se arrume e siga a vida a partir desse dia, mas sabe que é o melhor para ela e que se fosse o contrário, Regina também faria o mesmo por ela, lhe daria forças até que ela não necessitasse mais.

– Eu sei que é difícil. Pra mim também está sendo. – Emma está na porta do banheiro do quarto e de lá olha para Regina sentada em sua da cama nada satisfeita.

– Você faz ideia do quanto frágil eu me sinto Swan? – Indaga a advogada franzindo a testa. Em seguida levanta e segue para o banheiro deixando Emma frustrada.

– Eu te daria mais um dia se fosse sua chefe. – Emma sorri indo para o banheiro e assistindo a Regina se desfazer de sua camisola e encarar o espelho.

– Mas você não é. – Regina sorri fraco. – E já que você não é minha chefe, me da licença que eu estou atrasada. – Regina empurra Emma devagar para fora do banheiro sorrindo como um ato brincalhão tentando divertir o clima que começará a ficar tenso.

Quando Emma coloca os pés fora do banheiro, também sorrindo, analisa sua esposa dos pés a cabeça.

– Ah Swan, Me deixa ficar pronta. – Regina reclama brincalhona.

– Tudo bem. – Emma dá as costas mas antes que Regina também lhe dê as costas, a loira volta a olhar para ela. – Você consegue. E se não aguentar, volta pra casa mais cedo. 

– Eu não posso, fiquei fora muito tempo. – Assim que conclui suas palavras o celular toca mais uma vez, avisando que Ruby lhe importunava novamente, Regina suspira frustrada entrando no banheiro e a partir daí  toma um banho gelado para despertar. Todas as vezes que fecha seus olhos sente os choques em seu corpo, olha para sua barriga onde observa um corte que com o passar dos dias já não dói tanto como antes, o que ficará é apenas as cicatrizes dolorosas daquele dia, e as lembranças que revira sua cabeça. Regina alisa seu abdômen e sorri imaginando que uma vida cresce dentro de si, no meio de toda dor e sofrimento, uma luz brilha dentro de seu coração. Um filho seu e de Emma,  um filho que vai unir as duas agora que andam distante, até antes mesmo do seqüestro. Emma se afastou de Regina de tal modo, que a advogada não consegue mais se aproximar de sua esposa como costumava fazer. Algo aconteceu mas nenhuma delas se atreve a investigar o quê. Após seu banho, Mills seca seu corpo dando pequenas batidas com a toalha e entra em seu closet. Ela se arruma como de costume, com seus terninhos sócias, se sente segura e protegida, se sente altamente confiante com suas roupas. Após estar pronta, com uma leve maquiagem que  ressalta seus lábios por um batom vermelho, sorri com sua própria imagem. Ela sabe que é linda. Seu espelho lhe diz isso todas as vezes que se olha. O amor próprio é o melhor que existe no universo. Por mais que pareça forte e confiante, seu coração bate acelerado por ter que enfrentar as pessoas, seu medo por tudo o que passou está ao lado dela, acompanhando-a por várias horas desde o despertar até a hora de dormir. Tem sido noites e noites mal dormidas, dorme apenas depois que toma um remédio. Após olhar mais uma vez no espelho respirando profundamente, Regina coloca pensamentos positivos na cabeça e deles toma coragem para começar o dia. Ela desce as escadas e segue caminho para a cozinha onde toma café da manhã com Emma. Henry está empolgado nas últimas colheradas de cereais mas nota no rosto da mãe o quanto ela se sente impotente, então como um meio que divirta e distraia a advogada Henry conta sobre seu dia animadamente, conta que terá aula de Educação Física, prova de matemática e teatro,  depois irá passar o dia com sua Vovó Mary deixando claro que essa é sua parte favorita. A princípio Emma participa da conversa mas logo busca seu celular e responde algumas mensagens sorrindo.

–  Sério que vai ficar nesse celular, Swan? – Regina revira seus olhos já impaciente com a atitude de sua esposa. Sabe que a hora do café da manhã é um tipo de rotina a qual reuni a família antes de cada um se dirigir às suas responsabilidades do dia, e que celulares são admitidos  apenas em último caso.

–  É trabalho Regina. Sabe que sou médica, e preciso sempre estar a par de meus pacientes. – Emma tenta explicar mas não tira os olhos do aparelho. 

– Precisa sorrir? – Regina arqueia sua sobrancelha esquerda mostrando que não está convencida. – Sei que é médica, Dr. Emma Swan... Ainda não tenho amnésia.

Emma desvia seus olhos da tela do celular e olha para Regina.

–  Não me olhe assim, Regina. Não gosto desse olhar cheio de desconfiança. – Diz a loira seria.

–  Vou olhar como? Me explica, Swan? – Regina também a encara séria.

Emma se dá por vencida e coloca seu celular na mesa voltando a dar atenção a xícara de café, mas Regina observa o nome de Lilly na tela e revira os olhos impaciente. Se tem uma coisa que não perdoa é traição, traição não tem perdão.

–  Por que, conversa com Lilly? – Regina arqueia a sobrancelha mais uma vez e Henry termina seu cereal, desse modo ele volta para o quarto a fim de escovar os dentes e reunir os materiais na mochila. 

– Trabalho Regina. – Emma toma um gole de seu café com os cotovelos na mesa e segurando a xícara com as duas mãos. 

–  Sei! Sempre me diz que é trabalho. Não acredito. – Regina coloca a taça de suco na mesa desistindo de tomar seu conteúdo. – Essa mulher foi sua namorada no passado, e não vê que tudo o que Ela deseja é acabar com o nosso casamento, Emma? Por Deus! Se  Afaste dessa Lilly. – Pede Regina com tom de voz alto, mostrando autoridade. Ela ama Emma, e não imagina sua vida longe de sua esposa. Longe do seu perfume amadeirado. Da sua pele macia. Do seu sorriso e seu modo doce e infantil que a faz rir sem razão.

– Está com Ciúmes, Regina? 

–  Eu não tenho ciúmes, Swan. – Regina nega friamente.

– Não é o que parece. Está sendo ciumenta. Confessa. – Emma encara sua esposa sentindo-se divertida e não nota que Henry já estava de volta à cozinha às esperando.

–  Mães! – Repreende Henry com um olhar triste. – Vão começar?  Não agüento ver Vocês duas assim! Se continuar brigando, me mudo para casa da minha Vovó Mary e nunca mais volto. – Henry é apenas uma criança, porém, é inteligente e manipulador como Regina.

– Desculpa, Filho. – Pede Regina levando a taça com suco até a boca   

Emma olha para Henry.

–  Me perdoa, Kid.

–  Sem brigas, mães! Eu não quero que briguem novamente.

[...]

Após o café da manhã, Emma leva Henry para a escola e Regina segue caminho para o escritório em seu carro. Assim que estaciona sua Mercedes Benz no estacionamento olha para todos os lados suspirando profundamente, precisa ter forças, precisa ser forte. Olha uma última vez no retrovisor de seu carro, e arruma sua blusa, ela desce de seu carro com sua bolsa, trava o veículo e  segue em passos firmes, entra no escritório de Ruby, onde cumprimenta Bella recebendo um abraço carinhoso de sua amiga. Regina ama os abraços de Belle. Belle é uma jovem sorridente e carinhosa. Não entende como a doce da Belle é casada com a bipolar Ruby Lucas. Como dizem, os opostos se atraem. 

–  Você está bem, Regina? – Pergunta Belle olhando para a advogado atentamente. Ela conhece Regina Swan Mills, há anos e sabe que sua amiga não está bem. Sua pose é apenas para disfarçar sua dor e seu medo.

– Estou!

–  Se EU não te conhecesse tão bem, diria que está mentindo para mim como Ruby faz. A verdade,  Gina. – Pede Belle com a voz doce e carinhosa.

Regina sorri. Não consegue mentir para Belle.

– Estou um pouco traumatizada ainda, quero descobrir quem fez isso comigo ... E porque?

– O que Emma diz?

– Ela é contra, Bella. Diz que estou louca e é para mim esquecer de tudo. Porém, Eu não consigo. Eu não consigo ... Você me acha louca?

–  Não, Regina! Você está certa, e se precisar de ajuda, estou sempre  aqui.

– Obrigada, Bella. Como pode ser casada com aquela Loba? 

Belle sorri.

– Eu falo o mesmo, Gina. Como Emma é casada com Você?

Um barulho se faz presente chamando a atenção de Regina que vira olhando para sua amiga sorrindo.

– Emma, me ama, Loba.

–  E Eu amo a Belle.

Ruby se aproxima abraçando Regina.

–  Estou feliz que esteja bem e de volta ... Como se sente?

–  Eu preciso ir para minha sala, Ruby.

–  Regina?

– Eu estou bem. Sou a super mamãe. – Regina brinca disfarçando, pois ela sabe que seus assuntos pessoais jamais devem se misturar com os assuntos de trabalho e não seria agora que ela o faria.  

Após Regina ir para sua sala, Belle olha para Ruby.

– Tenha paciência com Ela amor. Regina não está bem. Ela está traumatizada, está com medo.

– Eu vi nos olhos dela, Belle. E sei que o melhor nesse momento é deixar Ela sozinha.

Um silêncio se instala, o celular de Ruby toca e Ela atende sorrindo sobre os olhos verdes de Belle.

–  Oi, meu amor! Eu te amo. Você é a mulher da minha vida. – Ruby fala carinhosa e Belle olha para ela  revirando seus olhos.

– Sua mãe está aqui morrendo de ciúmes, Alice. Vou passar para Ela. – Ao entregar o celular a Belle Ruby recebe dela um tapa em seu braço mas sorri..

– Oi, filha! Mamãe está com saudades ... Eu vou almoçar com Você. Eu te amo, Alice. – Após Belle desligar o celular devolve para Ruby sorrindo.

–  Não tem graça, Lucas.

– Tem sim! – Ruby gargalha.

Belle senta em sua mesa arrumando os documentos em ordem. 

Enquanto Emma está no hospital em uma conversa animada com Lilly, Regina está trancada em seu escritório enterrada em vários processos. Esses dias longe do escritório lhe trouxe muito trabalho. Passou a manhã toda em meio aos processos, foi desperta de seus pensamentos com Belle que entrou com uma marmitex em mãos.– Trouxe seu almoço.

– Não estou com fome. – Regina nem ao menos olha para a moça.

–  Você precisa se alimentar. Pelo seu filho. – Diz Belle quase implorando e Regina retira seus óculo olhando para Belle.

– Não tenho fome. – Mills a observa.

– Coma, Regina ou terei que te dispensar por hoje. 

Mesmo contra gosto Regina almoça sobre os olhares atentos de Belle.

–  Onde está Ruby?

–  Ela foi levar Alice na escola.

– Alice é uma criança linda. Eu amo tanto aquela princesinha.

– Ela também te ama e muito Regina. Minha filha te venera. Você é tudo para minha filha. Todas as noites antes de dormir, Ela pede para mim ligar para Você. – Belle sorri

–  Eu me lembro como se fosse hoje, quando Alice nasceu, Belle. Tão pequenina e prematura. Ela é tão doce como Você, e ao mesmo tempo tão teimosa como Ruby.  – Diz Regina manipulando a comida com o garfo e a faca com delicadeza.

– Foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Eu me lembro como se fosse hoje, Regina. E sem contar que foram os oito meses que fui mais paparicada por Ruby, com meus desejos loucos e estranhos. Fiquei com vontade de comer pão com açúcar e leite condensado com coco. – Belle gargalha.

– Eu também fiz todos os desejos de Emma. O mais estranho foi ver Ela comer jiló com Ketchup. – Regina limpa o canto da boca com um guardanapo. Ambas sorri.

–  Como está Emma?– Belle pergunta, mas antes que Regina a responda, ela leva a comida até a boca e mastiga com paciência, depois limpa o canto da boca outra vez.

– A cada dia mais distante. Ela não me entende, diz que preciso esquecer o seqüestro. – Regina solta os talheres colocando-os no canto de sua pequena tigelinha de vidro. – Eu não consigo, Belle ... E sem contar que aquela piranha da Lilly a manda mensagens. Eu sei que não é sobre trabalho. 

–  Não julgue Emma, Regina ... Pode ser trabalho mesmo.

–  E se não for Belle?

– Emma te ama e morre por Você.

– Não é o que Ela vêm demonstrando nesses últimos meses. Brigamos cada dia mais. Brigamos sem motivos. Isso me machuca tanto, Belle. Estou cansada, estou machucada com as atitudes de Emma e Ela não vê que está me machucando com sua distância todos os dias. Ela nem me procura como mulher. – Regina mostra frustração ao decair os semblante sem perceber, seu rosto mostra tristeza e decepção.

– Converse com Ela, Regina.

– Ela não me ouve. Emma, não ouve nada do que eu fale, Belle. – Regina seca uma  lágrima que havia se formado e atrevidamente ameaça escorrer pelo seu rosto.

–  Ela nem me ligou hoje. Não sente minha falta. – Regina pega o celular ao lado de seu computador e averigua as ligações perdidas mas não encontra nenhuma

– Pode estar ocupada.

– Ela sempre me ligava.Sempre.

Belle olha para Regina e segura sua mão em cima da mesa.

–  Não fique assim! Não lhe fará bem. Alice, pediu para lhe entregar a sobremesa que ela mesma escolheu.

– Pudim de morango com chocolate? – Pergunta Regina lembrando-se da pequena Alice. 

– Sim! É pudim de morango com chocolate. – Belle entrega o pudim para Regina e ela o observa sorrindo pelo ato tão carinhoso da menina.

–  Eu amo minha afilhada.

– E Ela te ama também.

As três horas, Regina, estava olhando para o nada com o coração apertado sua respiração estava lenta e o ar faltava para seus pulmões. Se levantou a passos lentos e foi até a janela abrindo e sentindo o ar fresco entrar. Ela Precisa de ar, precisa respirar, mas também Precisa ficar só. Fecha seus olhos e pensa por alguns segundos sobre um passo a tomar, em seguida pega sua bolsa e sai de seu escritório.

Quando Regina pisa os pés na calçada olha de um lado a outro e percebe o tempo nublar, mas não se importa se o frio está a caminho nem se uma leve garoa pretende cair, ela dispensa o carro e  segue sem rumo andando e andando pelas calçadas entrando em várias ruas. Tudo o que deseja é um abraço de Emma. Sentir os carinhos de sua esposa. Após andar sem planejar para onde Regina se vê na Praça então se  senta em um banco e observa tudo com seus olhos atentos. Suspira frustrada, ninguém lhe retira de seus pensamentos que Emma esteja nesse momento com Lilly, ela liga para sua esposa mas infelizmente cai na caixa postal. Em seguida liga novamente para Emma e nada dela atender, e tudo o que ouve é a caixa na caixa postal. Após horas e horas no parque, onde pensa em sua vida e em tudo o que vêm acontecendo, Regina decide de uma vez por todos descobrir respostas sobre seu seqüestro, e para isso escolhe contar com a ajuda de um detetive muito eficiente conhecido como Sidney Glass. Dessa maneira Regina abandona a Praça da pequena cidade e segue em direção a uma rua que a levará até o detetive, Pois não pretende sossegar até descobrir quem está por trás de seu seqüestro. 

No hospital, Emma está a sós com Lilly depois de um cirurgia e conversa feliz com a mulher. Sorri a todo o momento.

–  Continua linda, Em. – Lilly comenta e Emma sorri com suas bochechas vermelhas.

– São seus olhos.

– Se não fosse casada. – Lilly olha para a aliança no dedo de Emma.

– Eu amo minha mulher, Lilly. Sou fiel com Regina. Ela é o amor da minha vida, Eu morro por aquela morena. – Emma lava as mãos enquanto olha para Lilly sorrindo.

– Ela não te merece, Emma. Regina, é uma egoísta.

– Não fale assim da minha esposa. – Emma balança a cabeça em negação.

Emma seca as mãos e busca o seu celular, vendo as ligações de Regina.

- Eu vou para casa, Lilly. Passar bem.

Após ir para casa, Lilly, jura para si mesma que terá a loira de volta em sua vida.

As Sete horas em ponto da noite, Emma, entra em sua casa sentindo um delicioso aroma de lasanha. Sorri por ver Regina parada em sua frente com um avental branco e um coque no cabelo. Seus pés descalços roçam um no outro como se estivesse nervosa, e sua roupa é um vestido simples e fino. 

– Com fome?- Pergunta sorrindo ao perceber Emma no cômodo.

– Faminta. – Emma se aproxima e beija os lábios de Regina que corresponde com saudades dos beijos de sua esposa.

– Vai tomar um banho e depois desça para o jantar. Tem lasanha. – Pede a advogada e Emma sorri.

–  Me dê meia hora.

Rapidamente Emma sobe as escadas correndo, mas  volta vinte minutos depois com os cabelos molhados soltos, um short e uma regata branca e um chinelo nos pés.

– Onde está nosso filho? – Pergunta Emma tomando uma taça de seu vinho Francês. 

– Na casa de sua mãe. – Fala Regina colocando a lasanha na mesa em seguida serve um pedaço para ambas. O jantar é silencioso, Regina olha para Emma que come seu segundo pedaço de lasanha.

– Sou fã da sua comida, amor. – Diz a loira com sua segunda taça de  vinho em mãos.

– Faz tempo que não me chama de meu amor.

– Desculpa.

Regina suspira fechando seus olhos o que não passa despercebido por Emma que observa que a advogada nem tocou em seu prato.

– Regina?

–  Sim?

– Por que, não comeu nada?

– Estou sem fome.

–  Precisa se alimentar, sei que passou o dia trancada naquele escritório.

– Eu estou bem, Emma.

–  Não minta para mim. 

– Estou cansada e com um pouquinho de dor de cabeça.

– Vai deitar, eu arrumo essa bagunça. – Emma olha para a pia cheia. Regina sorri agradecida. 

– Deita comigo? – A voz de Regina sai rouca e manhosa.

Emma se levanta e vai até Regina estendendo sua mão para que a morena a pegue.

–  Vamos dormir.

Regina sorri e sobe as escadas com Emma indo para a suíte das duas. Escovam os dentes e deitam de conchinha.

Emma, alisa a barriga de Regina imaginando como será daqui um ano com a criança ao lado das duas. Quer que dessa vez seja uma menina com os seus olhos verdes.

Regina, se perde em seus próprios pensamentos, pois pensa um modo de descobrir quem está por trás de seu seqüestro. E para o começo contrata os serviços de Sidney Glass, mas não pensa em se limitar nele.

O silêncio é nítido entre ambas.

Regina, dorme com os carinhos de Emma.

Emma, dorme vencida pelo cansaço, por causa dia corrido no hospital.



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