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História O show tem que continuar - OS - Twinkle, twinkle, little star


Escrita por: ellasanto

Notas do Autor


Mexeu demais comigo. E eu gostaria de saber se esse amor é tão intenso assim como o que eu estou sentindo.

O show da Nana só está começando, ♥

Capítulo 34 - OS - Twinkle, twinkle, little star


Fanfic / Fanfiction O show tem que continuar - OS - Twinkle, twinkle, little star

(Ma Cherie – Hidrocor) ♪

- Pega ela lá amor. – Disse Lana se embaralhando aos braços de Sean.

- Uhm, vou pegar. – Ele segurou o rosto de Lana e deu-lhe um selinho. – Mas antes... – Se colocou sobre ela rapidamente e soltou um sorriso mais danado. – Eu queria aproveitar a mamãe.

- Papai... – Ela disse fechando um pouco o cenho. – Não faça isso...

- Parabéns! – Ele beijou Lana novamente nos lábios e sorriu, ajeitando os cabelos dela e admirando a carinha tão sonolenta que tinha, os gostosos beijos de manhã, mordiscando um sono tão dele. – Para a melhor mamãe desse mundo inteirinho.

- Ah! – Ela começou a rir e mordeu o lábio olhando a calmaria oceânica dos olhos de Sean. – Parabéns papai! O melhor e mais bobo papai desse mundo inteirinho. – Disse do mesmo jeito que ele, provocando risos baixos aos dois.

- Acho que como presente... – Ele desceu a boca pelo pescoço de Lana e foi dando alguns cheirinhos e chupadinhas leves.

- Hm... – Ela fechou os olhos sentindo um arrepio tomar seu corpo e apertou as costas nua do homem.

- Por ser o melhor papai... – Ela riu e deixou suas mãos deslizarem pela pele dele, desde a altura da bermuda até os ombros. – Eu mereço um pouquinho da melhor mamãe.

- Sabe que quem tem que ganhar presente é a Nana, não sabe? – Ela disse mordiscando o lóbulo da orelha do loiro que sorriu contra a pele da morena, afirmando com a cabeça.

- Ouviu o choro dela?

- Não.

- Então não acordou, temos um tempinho.

- Talvez eu não queira... – Lana deslizou a mão por dentro da bermuda de Sean e pressionou as mãos contra o traseiro dele e deixou seus quadris bem apertados, liberando uma arfada dos dois.

- É, eu também não... – Roçou levemente seu quadril contra ela e o desejo só aumentava com cada sussurro e respiração quente tocando a pele um do outro.

- Você não vale nada Sean... – Riu tomando os lábios dele para ela, deixando suas línguas percorrerem caminhos que sentiam falta.

Beijos intensos se tornam mais escassos quando se tem um dia-a-dia agitado, mas quando eles começam parece que nenhum deles pretende colocar um fim. Lana chupou levemente a língua dele e Sean sorriu entre o beijo, deixando seus dedos entrelaçarem aos fios da nuca de Lana e apertando-a contra seu corpo. Seus lábios tinham maciez, umidade, carinho e desejo.

- Tira vai... – Sean deslizou a mão pelas coxas da morena que arfou num desejo intenso, sentindo o homem arriar um pouco sua camisola e podendo sentir a ereção dele.

- Shiu. – Lana colocou o dedo por cima dos lábios de Sean e ele fechou o cenho sem entender. – Pensei ter ouvido... – Ele riu a beijou nos lábios novamente.

- Hanna não é muito discreta ao acordar amor, teríamos ouvido um choro ou gargalhada. – Mordiscou o queixo de Lana que foi se entregando novamente. – Parece até alguém que conheço...

- Para de falar. – Ela repreendeu Sean que segurou seu riso numa mordida do lábio inferior, subindo a camisola delicadamente pelo corpo de Lana e descendo a boca para o colo da mulher, chupando-o por um caminho até o vale dos seios.

Suas mãos que arriaram um pouco o vestido agora deixavam os dedos sentirem a pele quente de Lana, arranhando-a perto da calcinha e pronto para tirá-la do corpo da mulher. Já ela fazia o mesmo, suas mãos começaram a abaixar a samba canção de Sean e mordeu o lábio com uma chupadinha mais forte que Sean lhe dera.

(Bibbidi-Bobbidi-Boo – Verna Felton) ♪

- Mamain? – Lana ouviu aquela voz fina vindo do seu lado esquerdo. Seu corpo gelou, sua voz embargou e todos os seus atos foram interrompidos subitamente. Duas mãozinhas seguravam a beirada do colchão enquanto erguia o corpinho para ficar de pé.

- Sean! – Ela jogou Sean pro seu lado direito e puxou o lençol de uma só vez ao ver a menina, jogando também por cima do homem.

A menina levantou a cabecinha, enfim, vendo sua mãe e abrindo um sorriso de ratinho pra ela, mas soltou as mãozinhas do colchão, desequilibrando e caindo de bumbum no chão, soltando uma gargalhada.

- Mamaiiiiiin! Papaiiiiiiiiii!

Três gargalhadas tomaram todo o quarto. O cabelinho todo atrapalhado, uma carinha de manhã, dengo misto de sapeca, um pijama e toda dose de gordurinhas e fofura possíveis em uma só criança. Lana olhou Sean negando com a cabeça e seu coração ainda acelerado do susto que levara. Ela foi até a beira da cama e sorriu para a pequena.

- Cadê a aniversariante mais gostosa?

Nana esticou os braços para Lana e abriu um sorriso.

- Neneeeem, eeeeeeh. – E começou a bater suas palminhas. – Papaiiiiiii

Lana se estica um pouquinho e a pega nos braços, trazendo a menina para cima da cama e sentando-a no colo.

- Deixa mamãe morder o neném dela? Deixa? – Lana agarrou a pequena num grande abraço, deixando o corpo entre as perninhas e enchendo-a de beijos. – Parabéns meu amor.

- Aaaah eu também quero. – Sean a agarrou a menina por trás, apertando as duas e beijando o outro lado do rostinho. – A bolinha de gude agora é uma bolinha de sabão de tão grande! – Ele riu apertando. – Parabéns pequenininha!

- Bebén! – Disse a menina repetindo aquilo que ouvia e batendo as palminhas novamente. – Neném! – Abria um sorriso maior que o outro para seus pais. – Papai... – Ela se jogou aos braços de Sean. – Neném papai.

(Twinkle twinkle little star – The Kiboormers) ♪

Sean a pegou nos braços e Lana mordeu a coxa da menina devagarinho quando se jogou.

- O neném que quase deixou de ser neném cedo! – Ele disse gargalhando quando recebeu um tapa, escondido aos olhos da menina, da Lana. – Neném acordou animado, é?

- É. – Nana ria sem entender nada, mas querendo conversar. Jogou-se na cama e falou mais séria. – Xauu!

- Aonde vai? – Os dois riram das curtas palavras.

Nana deitou na cama ficando folgadinha entre os lençóis e o colocou no rosto, tirando logo em seguida, rindo.

- Chôo! – Ela colocou de novo sobre o rosto. – Neném?

Sean dá um beijo no ombro de Lana rapidinho como forma de afeto e continuam vendo a pequena deles jogada na cama.

- Cadê a nana? – Sean instigava.

A menina tirou o lençol assim que ouviu seu pai e riu.

- Chôo!

Os três deixaram as risadas tomar conta de uma manhã tão gostosa. Um ano que a menina tinha chegado, um ano que suas vidas ganharam um motivo a mais para sorrirem, um ano que o amor entre eles fortaleceu e um ano que Nana os fez entender do maior e melhor amor de todo o mundo.

- Quem quer passear e ganhar... – Lana olhou para sua filha que tinha o sorriso mais sapeca e feliz. Era a melhor coisa poder ver alegria em sua filha, ela era feliz, muito feliz e disso ninguém tinha dúvidas. Deve ter pegado o humor de seus pais, que sempre tão bobos e simpáticos não perdiam o sorriso por nada. – Sorvete!

- Vêti? – A carinha da menina tinha uma interrogação ao olhar seus pais.

- Sorvete! – Lana puxou a pequena pelos pés, escorregando-a entre os lençóis. – Um sorvete para a aniversariante mais gostosa. Quem quer?

- Eu quero. – Disse Sean rapidamente.

- Mamain. – Ela ria enquanto era arrastada e suspendeu o bracinho. – É!

Lana pegou os pezinhos que mais pareciam pãozinhos de bisnaguinha e deu mordidinhas nele, se ajoelhando logo depois na cama e deixando-a por baixo dos beijos incansáveis de amor.

- Você é o mundo inteirinho da mamãe, tudo que há de mais lindo e sincero. E... – Ela olhou nos olhos da menina que parecia estar atenta a cada palavra de Lana, retribuindo o olhar. – Mamãe só quer que você seja feliz, muito, muito feliz a cada dia que crescer, por todos os anos de sua vida. – Ajeitou os cabelinhos que caíam nos olhinhos. – Parabéns pequena e obrigada por deixar mamãe te amar tanto. – Nana estava calminha olhando sua mãe e parecia deixar o amor transbordar, enriquecendo ainda mais o elo entre mãe e filha.

- Tinhâmo!

Lana arregalou os olhos e sentiu-os ardendo e marejando no mesmo instante, dando um sorriso de lábios ao travar sua vontade de chorar ouvindo aquilo. Ela falou aquilo mesmo? Hanna sabia o que dizia ou era apenas mais uma de suas repetições? O fato era que a menina não quebrara o contato visual com Lana e voltara rapidamente a suas atividades eufóricas, dizia olhando para sua mãe e a fez respirar fundo, como se inspirasse do mais puro amor que sentira em toda sua vida, era única, era Hanna e era dela, o amor dela, sem ter que dividir por ora com mais ninguém além do papai, que não se importava, pelo contrário, amava aquele momento dos três. Por conta daquela criaturinha entre suas mãos, suas pernas e abaixo de seu corpo, é que Lana tinha tudo aquilo. Era por ela que Lana enfrentava cada barreira em sua vida e seria por ela sempre, mas uma pergunta rondava a cabeça de Lana sempre: O que seria da vida dela, dela e de Sean, se não tivesse engravidado tão rápido? Será que o amor teria sido multiplicado por milhões de vezes, como aconteceu? Será que teriam filhos se pensassem tanto antes de ter um? Colocando suas carreiras em primeiro lugar, suas viagens e curtições... Será que seriam banhados do mesmo amor se não houvesse o mais doce dos sorrisos entre eles? Unindo os Di Blasio’s e transformando a vida de todos eles com uma simplicidade incrível que apenas Hanna Parrilla Maguire carregava.

- Mamãe também te ama meu amor, ama tanto, tanto... – Voltava a si com os olhos lacrimejando e prendendo as lágrimas. Olhava o sorriso tão verdadeiro e tão Sean no rosto da menina e sorria junto.

- Antu antu antu – Imitava sua mamãe.

 (Who’s my pretty baby? – Elizabeth Mitchell) ♪

 - Obrigada por sorrir pra mim. – Lana riu ouvindo a pequena.

Sean já estava quase que uma manteiga derretida vendo a cena. Ela beijou a testinha da menina e sorriu novamente.

- Vamos passear? – Disse Lana respirando fundo com um enorme sorriso no rosto.

- Vêti papai? – esticou os bracinhos para ele.

Lana mordeu o lábio rindo e olhou pro Sean, sentindo extasiada de tanto amor por sua filha, por seu noivo.

- Eu não sei como consegue controlar. – Disse com relação às palavras de Nana e olhou novamente sua filha. – Sim, sorvete bolinha! – Ele pegou a menina nos braços e depositou um beijo em seu rosto.

- Vai dando banho nela que vou chamar os meninos. Matt deve estar desmaiado na cama... – Lana suspirou, se levantando, dando mais uma olhada em sua filha tão alegre no colo do papai. – Eu pego a roupinha dela.

- Quantos sorvetes a gente vai tomar? Um tantão! – Sean foi saindo com Nana para o banheiro.

A pequena alisava a barba de seu pai, parecia ser seu passatempo preferido ao colo dele.

- Papai?

- Oi pequena! – Ele virou o rosto dando um beijinho no bracinho que estava próximo ao seu rosto e a olhou enquanto ajeitava a banheira.

Nana observava seu pai ajeitando seu banho.

- Papai?

Ele parou um pouquinho o que estava fazendo e passou seu bebê para frente do corpo, segurando-a como um abraço.

- Oi... – Disse com ternura e podendo parar toda sua cabeça para admirar um pouquinho sua filha, deixando seu amor transcender seu olhar enquanto observava os traços tão delicados que ela tinha. Nana fazia um biquinho para beijinho enorme.

- Hummmm...

- Oh Laninha... – Ele riu do biquinho e deu um beijinho na pontinha do nariz. – Papai já te falou o quanto ama você dengosinha assim? – Sean encostou a testa dele na testinha do bebê bem levemente para não irritá-la e deixou uma mão percorrendo suas costinhas num carinho gostoso.

Nana colocou as mãozinhas nas bochechas do papai apertando e abrindo um sorrisão.

- Papai tinhâmo neném! – Ele soltou um riso ao ouvir aquilo e afirmou com a cabeça.

- O papai ama ainda mais. – Sorria sentindo os olhos apertarem novamente ouvindo aquelas palavras e deu um cheirinho na bochecha de sua filha. – Minha Laninha! – Ele riu baixinho, dando umas fungadinhas passeando pelo rostinho. – Eu vou te contar uma historinha... – Ia abaixando o macacão de pijama da Hanna com cuidado, pelos ombros mesmo, uma glória aquela facilidade de roupas de bebês. – Uma historinha sobre uma estrelinha...

(Teus olhos – Ivete Sangalo e Marcelo Camelo) ♪

- Teínha? – Nana abre um sorriso fofo e Sean percebe que não era uma mera repetição, ela sabia e isso o deixava ainda mais orgulhoso, não que não tenham percebido antes, mas no dia do aniversário tudo é muito mais intenso para Sean e Lana. – Papai vêti?

- Nós vamos pro sorvete também, depois do banho. – Ele acabou de tirar a roupa e colocou a menina dentro da grande banheira. – A estrelinha do papai tem que prometer que guardará segredo, é uma historinha só nossa. – Ele riu e molhava o corpinho da menina, lhe dando os brinquedos de água.

A menina abriu um sorriso de ratinho ao ser colocada na água e bateu as mãozinhas, soltando gritinhos que preenchiam Sean ainda mais.

- Quando papai sofreu o acidente, no dia em que teve que deixar vocês duas em casa e ir para um lugar que ele não queria... Mas era o compromisso dele... – Ele ia falando enquanto dava o banho. – O papai da estrelinha. – Corrigiu. – Sentiu um baita de um irresponsável. A mamãe da estrelinha estava muito triste e ele achou que podia ser alguma manha dela, estrelas e estrelinhas costumam ser um tanto dengosa quando estão com ciúmes.

Hanna jogou água em seu pai e ele entendeu como um aviso para não afrontá-la e riu, recebendo um maior ainda em retorno.

- Neném! – Ela dizia enquanto se divertia com a água.

- O papai da estrelinha queria ir embora correndo para a casinha dele, abraçar a mamãe estrela, a filhinha dele, mas tinha um anjinho que saía pulando de nuvem em nuvem querendo alcançar o seu e empurrou o papai da estrelinha pra bem longe. O anjinho quase chegou pertinho do céu e o papai da estrelinha... – Ele soltou um riso ao receber um olhar de Hanna curioso, mas logo voltando aos seus brinquedos e sorrisos. – Negou uma coisa para a mamãe e a filha, o anjinho que queria tocar o céu segurou a mão do papai e ele ia junto com ele. Ele pediu para o papai do céu, pediu para a outra estrelinha que cuidava dele lá no hospital...

- Eca! – Ela falou balançando a cabecinha rapidamente e ele sorriu.

- Eca... – Repetiu alisando os cabelinhos dela. – A estrela que cuidou do papai falou pra mamãe que não tinha muita coisa, mas o papai estava pertinho de virar um pontinho no céu e olhar vocês de longe. – Sean sentiu sua voz embargar e não conseguia mais fingir uma historinha, ele tinha que abrir aquilo com alguém e ninguém melhor que sua filha. – Papai pediu para mamãe dormir com ele e sorriu tão aliviado quando pode sentir o cheirinho dela, sabia que você tem um cheiro tão gostoso quanto o de Lana? – Ele sorriu e começou a ensaboar todo o corpinho da menina. – Papai pediu para tia Bex levar você o hospital, esbanjar sorrisos e ter vocês duas pertinho, dizer tudo que eu precisava, sobre amar vocês, sobre você cuidar da sua mãe... E quando abri os olhos e ouvi aquele barulhinho do aparelho o papai sorriu tanto, ele tinha ganhado uma nova chance para você, para sua mãe e ah... – Ele suspirou limpando o rosto com a manga de sua blusa ao esfregar o rosto no ombro. – Papai está tão feliz, mas tão feliz de ver você crescendo... – Hanna o olhou e ficou em pézinha com ajuda dele e abriu um sorriso.

- Vêti papai! – Ela apertou as mãozinhas no tecido da blusa dele e ele a pegou nos braços. A menina deitou a cabeça no ombro dele e ele sem aguentar abraçou-a novamente.

- Feliz aniversário filha. – Ele beijou o ombrinho molhado da menina. – O papai vai cuidar de você e ele realmente ama cuidar de você. – Apertou os olhos apertando-a um pouquinho e pegou a toalha, colocando no corpinho da menina, deixando a touca de ursinho rosa sobre a cabecinha. – Hoje eu vejo o quão egoísta eu fui em não contar para sua mãe que eu estava muito perto de deixar vocês. Você me desculpa?

- Mamain! – Disse Nana com uma risada e sacudindo a mãozinha.

- Sim, o papai foi um bobo com mamãe, com você... E ele promete ser um muito melhor por vocês. – Sean se pôs de pé. – Up! Você está bem pesadinha... – Disse com um riso e ao virar-se deu de cara com uma Lana com o rosto já limpo, mas os olhos avermelhados e as bochechas um pouquinho brilhosas. – É, oi, amor... – Ele sorriu completamente sem jeito e entendendo o porquê da agitação da menina quanto à mamãe.

- Mamain! – Ela riu se encolhendo.

- Oi, Sean! – Disse baixinho, encostada ao vão da porta e de braços cruzados.

- Quanto tempo está aí? – Ele engoliu um pouco em seco e Lana não desviara seu olhar.

- Tempo suficiente. – Ela deixou o canto dos seus lábios direitos manifestarem um discreto sorriso e se aproximou dos dois, segurando seu choro. – Deixe eu lhe ajudar. – Passou a toalha com carinho sobre o rostinho de Hanna que reclamou um pouquinho com o ato.

- Amor... – Sean disse ainda receoso e Lana o olhou nos olhos, enquanto ainda secava o corpinho da menina sobre os braços dele. Fora os olhos do Sean quem tomaram todo o vermelho prendendo lágrimas.

- Eu te amo. – Ela disse baixinho e Sean suspirou, ele devia insistir?

- Tinhâmu. – A menina disse com um riso sapeca e os dois sorriram, respondendo a pergunta de Sean.

- Te amo, te amo... – Lana disse de forma divertida afundando o rosto no peitoralzinho exposto de Hanna.

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(Happy Birthday – My Birthday) ♪

*Três dias depois.*

A festa era bem simples para o conforto da menina, pensaram que para o primeiro aninho, por mais que seja uma festa de apresentação e um parabéns aos pais, quem mais importava era Hanna e nada melhor que sua própria casa, num horário que ela curtiria e do jeitinho mais confortável e fofo que combinasse com ela.

A sala abrigou uma simples mesa, as cores da festinha eram branco, dourado e rosa, tudo do mais bom gosto e simplicidade, a cara da mãe, a cara da filha. O lado de fora era tudo ainda mais cuidadoso, só que mais a cara de Sean, ele ficou responsável por todos os brinquedos para os maiores, o videogame em um telão e uma parte para os adultos, cerveja e petiscos dos melhores.

Ele até pensou que se divertiria com os homens, mas confessava estar babando demais em sua filha e sua noiva naquele dia, seu amor transbordava o peito e Lana nem se fala, ela estava explodindo. Gostava de todos paparicando a menina, mas sentia uma saudade inimaginável e a roubava por alguns segundinhos, deixando-a livre para curtir seu aniversário logo depois.

- Titiiiiaaaa!!!! – Oliver gritou ao ver a morena abrir a porta para ele. Ele estava muito engomadinho.

Um tênis muito estiloso seguindo a linha skatista, um boné e uma camisa mais rock’n roll. Lana não pode conter o riso ao vê-lo correr com os bracinhos juntinhos e se remexendo todo, parou todo seu ritmo para subir os dois degraus com precisão e voltou os passinhos rápidos dando um pulo e Lana o suspendendo, pegando-o em seus braços com beijos imediatos.

- O loirinho mais lindo da titia!

- Sâdadi titia! – Ele abriu um sorriso e a apertou forte pelo pescoço.

- Você sumiu da casa da titia! – Ele laçou as pernas na cintura de Lana, sem dar chances para ser solto. – Ei Gosh! – Ela sorriu ao ver Ginny e Josh se aproximarem com sorrisos enormes e a abraçarem.

- Parabéns mamãe! – Ginny disse apertando-a do jeito que pode.

- Obrigada! Entrem e bem... Sintam-se a vontade, assim como Nana.

- E cadê ela? – Josh correu o olhar e Oliver deu um grito ao vê-la.

- MINHA! – Ele se agitou e Lana o colocou no chão, deixando-o correr até ela. – Ei minha!

Nana soltou um sorriso enorme de ratinho ao ver Oliver.

- Inhaaaa – E esticou os bracinhos para o loirinho. – Inhaaaaaaa. – Se exaltava na animação.

Ele abre outro ainda mais animado e abraça Nana do seu jeitinho e dá um beijinho na bochecha dela, carinhosamente.

- Minha palabéns! – Dizia ainda sem soltar a menina que se agarrou a ele tentando ficar em pé, apertando-o desengonçadinha.

- Inhaaaa, neneem!

Os três que observavam aquilo soltaram uma gargalhada.

- Epa epa! – Sean foi entrando na sala e já vendo o beijo no rosto. – Rapaz, você chegou chegando assim?

- Minha! – Ele falou sério olhando pro Sean.

- Amor! – Gritou Lana antes que Sean estragasse os dois e ele foi até os três, mas olhando pra trás ainda.

- Esse moleque seu filho... – Sean abraçou Josh, liberando seu riso. – Segura ele não para ver.

- Parabéns ciumento. – Disse Ginny abraçando-o também.

Oliver sem conseguir segurar Nana sozinho começa a desequilibrar e os dois caem, Nana de bundinha no chão e ele se apoiou com a mão para não cair sobre ela.

- Inhaaaa! – Ela gargalhou com o impacto dando vários gritinhos e olhou os titios, indo engatinhando até eles.

- Vem na sogrinha! – Ginny se abaixou para pegá-la.

- Que sogrinha! – Sean rolou os olhos. – Essa menina não vai namorar tão cedo.

- Ei pequenina! – Ela abraçou a menina, dando um beijinho no rosto. – Feliz aniversário.

- TITIAAA! – Gritou Oliver ao ver Nana com sua mãe e Lana abaixou pegando-o também.

- Oh Josh, eu falo sério... – Sean disse olhando o amigo que deu uma gargalhada ao ver Oliver agora tomando Lana.

(I Just Can’t Wait To Be King – The Lion King) ♪

- Confie no teu taco, Sean. – Disse indo pra perto de Nana, para dar um abraço também.

- Amor, deixa de ser chato. – Disse Lana abraçando Oliver e o menino cerrou os olhos pro Sean.

- Ela é minha, você sabe né Oliver?

- Minha e minha. – Apontou para Nana e escondeu o rosto no pescoço de Lana.

- Dele... – Lana deu o ombro provocando Sean e com um sorriso no rosto.

- Inha? – Nana apontou para o Oliver.

Os quatro deram gargalhada ao ouvir a forma que ela chamava o branquinho.

- Inha? – Disse Ginny curiosa. – Oliver!

- Inhaaaa. – Nana olhou rapidamente para a titia e depois observou o menino escondidinho com sua mãe. – Mamaiiiin. – Foi jogando o corpinho para Lana. – Inhaaaaaa mamain.

- Eu que sou o ciumento, né? – Sean começou a rir e Lana pegou Nana no outro braço, deixando os dois em seu colo e fazendo uma caretinha pelo peso.

- Tem Lana pra todo mundo! – Josh riu. – E o ciúme dela puxou o pai, certeza.

- Oh se tem. – Sean riu dando um beijo na cabeça de Lana.

- Vamos entrar... – Lana foi entrando em casa com eles e Hanna ainda olhava Oliver escondido.

- Inha vêti?

Oliver levantou a cabeça na hora e olhou para nana.

- Quê Minha? – Lana olhou para os dois e abriu um sorriso.

- Sorvete Oliver, vocês querem sorvete?

-: Eeeeeeeh – A menina começou a bater suas palminhas e Oliver abriu um enorme sorriso afirmando com a cabeça.

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- Hã hã... – Pigarreou Jack no microfone.

Lana que estava dentro de casa com Hanna e Oliver, segurou as mãozinhas dela e foi indo para fora ao ouvir a voz de Jack. Um palco móvel. 45 spacer. Matt também estava lá e Lana respirou fundo. Sean se aproximou das duas e sentiu Oliver puxar a calça dele.

- Titio? – O loiro sorriu e pegou aquela miniatura de Ginny em seus braços, dando um beijo no rosto dele.

- Titio ama você. – Ginny o olhou pronta para pegá-lo, mas Sean negou, deixando o menino junto dos três.

Lana sorriu para Sean e pegou sua filha nos braços, ela enfiou a mãozinha dentro da roupa de Lana e ficou atenta olhando os meninos.

- Nanu. – Ela apontou para os três e olhou sua mãe que soltou um riso e a beijou na testinha. – Nanu mamain, nanu... – Apontava.

- Sim, são seus irmãos.

- Nana! – Ela olhou de imediato para eles quando Jack a chamou e a menina abriu um sorriso sacudindo a mãozinha.

- Xau! – Lana segurou a mãozinha da menina e deu um beijinho.

- Mãe! Sean! – Jack saudava cada um deles. – Oliver! – Riu ao vê-lo nos braços de Sean. – Temos algo para dizer, digo temos, porque é em nome de todos os Di Blasio’s, inclusive de Alfredo. – Procuraram ele com o olhar e o homem acenou com a mão e um sorriso, estava abraçado com Charlotte que também retribuiu os sorrisos distribuídos. – Mãe, quando ficamos sabendo que você realmente deixaria de ser uma Di Blasio, o nosso mundo caiu, nunca ninguém havia chegado a nossas vidas e nos recebido com tanto amor e com tanta vontade de fazer o bem como você. Nunca foi uma madrasta, na verdade, nós odiamos esse nome, não tem nada de má em você, deixa isso apenas para seu personagem. E obrigado vó... – Olharam para Dolores. – Por ter permitido que a Luz Lana nascesse e iluminasse a vida de todos nós. – Lana sentiu seus olhos marejaram e respirou fundo, Sean passou seu braço em volta do corpo da morena e apertou-a contra seu peito.

- Inha! – Nana sorriu ao ver Oliver e voltou a olhar seus irmãos.

(My girl – Pato Fu) ♪ - Volte até chegar a próxima música ♥

- E quando ficamos sabendo de você e Sean... A primeira coisa que nos veio à cabeça é: Você estava feliz? Se estivesse era o que importava, sentíamos dor, claro, estávamos nos afastando de você, teria outra vida, outros momentos e tínhamos que aceitar. Mas nunca, em momento algum você nos deixou de escanteio e veio Hanna... – Eles suspiraram e até Sean sentia seus olhos arderem, dando um beijo na cabecinha de Hanna. – Alguns de nós sentimos um ciúmes absurdo... – Olhou para Matt que deu um sorrisinho e os ombros. – Mas amamos essa criança como nossa irmã e ela é a nossa irmã, somos seus filhos. – Ele riu e Lana não conseguiu prender as lágrimas enquanto afirmava com a cabeça. – Hanna dançava nos braços de sua mãe, remexendo o tronco com a música de fundo, mas ainda calminha. Dispersando risos em muitos. – Então nós queríamos agradecer a você, mãe, a você Sean por ser um padrinho e tanto para nós e a Hanna por ter mudado nossa vida por completo pra melhor, enchendo de alegria e muita risada com firulas que só ela consegue ter. E queremos mais truques Nana, muitos truques!

A menina escondeu no colo de sua mãe com uma risada e olhou pra todo mundo de canto. Sean e Lana começaram a rir e se olharam com ternura.

- Nana! – Matt chamou e a menina levantou de uma vez.

- Nanu! – Ela disse num gritinho que fez todos rirem.

- O irmão te ama muito e toda vez que quiser acordar seus pais, pode deixar comigo que abro a porta para você.

- Aaaah! – Lana e Sean suspenderam as sobrancelhas respondendo suas dúvidas de como Hanna chegou ao quarto naquela manhã.

- Só saiba que o seu nome fui eu quem escolheu. – Disse orgulhoso e levando um soco do seu irmão.

- Essa vai para nossa pequena bolinha de gude. – Disse Patrick olhando para Sean que sorriu em retorno e limpou os olhos.

- Você tá cholando? – Oliver olhou bem para Sean que começou a rir.

- É carinha, sabe essas duas? – Sean mostrou Lana e Hanna e a morena olhou para os dois. – O titio ama mais do que qualquer um, em qualquer lugar do mundo.

- Minha! – Disse o Oliver com um sorriso.

- Nossa. – Sean sorriu.

Matt começou a fazer barulhos com a boca e Patrick começou com sua bateria um tom mais leve. Todos voltaram sua atenção a eles e Hanna logo começou a se remexer inteira nos braços de Lana. Sean começou a rir e aproximou de Lana, dando-lhe um selinho bem delicado e um beijo na cabecinha de Hanna.

“I guess you´ll say what can make me feel this way?

My girl, my girl, my girl talking about my girl, my girl...”

Jack cantava e Hanna se remexia ainda mais, querendo ir para o chão e quando Lana colocou a menina no chão, segurando suas mãozinhas, ela logo remexeu o popozinho de um lado para o outro, rebolando do seu jeitinho ao ouvir a música. Sua cara era a mais sapeca e ninguém conseguiu conter o riso ao vê-la dançar. Lana ajudava segurando as mãos, mas soltou com cuidado para ver e ela ficou em pé sozinha e olhou para Jack que ria no microfone enquanto cantava.

- Dança Nana! – Ele disse voltando logo a cantar e a menina abaixou um pouquinho e subiu o corpo, remexendo o popozinho.

Oliver desceu do colo de Sean e começou a dançar junto com a menina que deu uma gargalhada, soltando gritinhos e olhando Oliver.

- INHA!!!! – Falou bem alto e Oliver balançava o bracinho junto com o corpo, de um lado pro outro e abaixando e levantando, assim como Hanna. Ela ia desequilibrar e o menino segurou o bracinho dela, antes de Sean.

- É, acho que não tem jeito. – Sean abraçou Lana e olhava os dois se divertindo. – Ele é um bom partido. – Lana gargalhou.

- INHAAAAAAAA! – A pequena gritou numa animação enorme e abraçou o Oliver de novo, parecia amar abraçá-lo e o apertava com suas mãozinhas e corpo desengonçadinho.

- Eu ainda tô de olho viu Oliver? – Sean disse pro menino que segurou a mãozinha da Nana e fechou a cara pro seu tio.

- Tchau! – Ele foi ajudando a Nana a dar os passinhos gordinhos e incertos. A menina parou e olhou para seus pais.

- Xau neném inha! – Ela balançou a mãozinha e aquilo fez todos soltarem a gargalhada.

- O que? Lana olha isso... – Ela segurou o rosto do loiro.

- Deixe sua filha ser feliz. – Deu-lhe um selinho apertado. – Bobo.

- My girl! – Ele falou baixinho e envolveu Lana pela cintura, envolvendo o corpo dela numa dança levinha no ritmo da música, sem desviarem por muito tempo o olhar de Hanna que ainda fazia seu corpinho remexer com a música.

Ela dava passinhos e parava, principalmente por perceber que todos riam para ela, ela era o centro e isso a animava ainda mais. A bundinha para um lado, para o outro, o corpinho fazia leves ondinhas pela lateral na tentativa de remexer e o sorriso não saía daqueles lábios. Seu pai e sua mãe continuavam a dançar, abraçados um ao outro. As mãos de Lana envoltas a cintura de Sean batiam na bunda dele bem levemente no ritmo da música. Seus rostos encostados e o olhar a única que importava aquele momento: Hanna.

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(Feel the light – Jennifer Lopez) ♪

As coisas não podiam ter outro rumo a não ser aquele. As provações que a vida faz, o jeito que as acontecimentos ruins aparecem e basta um pouco de otimismo para enfrentar tudo e conseguir ver no fim de uma escuridão, a luz. Não se pode deixar-se abalar com passados, mágoas e afins que lhe perturbem o sono, o coração e a alma. Somos seres errantes, livres e com o mágico dom do amor, use-o. Amais e será amado, fora o que sempre disseram ser a coisa mais importante a ser aprendida.

Lana e Sean. A prova de uma incerteza, a prova de um dos amores mais improváveis e dolorosos que um coração possa sentir. “Abafe, não diga, não repita, não me tome, não digas que me amas. Porque, malditos, eu amo você.” Eu amo você. Eu amo você... Quantas vezes repetida até perder o efeito? Nunca? Sempre? Um dia? O teste fora feito, repetiam com uma frequência absurda, os corações explodiam numa certeza de um amor ainda maior. Uma voz feminina, uma voz masculina. Seus timbres variavam conforme o momento: embargado, alto, grave, rouco, agudo, longe, lido... Agora uma voz infantil, doce e suave, um novo jeito de dizer “Eu te amo”.

Renovação.

Renove a cada dia sua maneira de ver o mundo, reabasteça sempre de sorrisos e motivos que lhe façam sorrir e perceber como a vida é maravilhosa, principalmente quando há um ser que, cresce numa velocidade absurda, entrelaçado aos braços de seus pais. Antes havia uma necessidade. Hoje existe um elo ainda mais forte. Não é preciso amamentar para ter Hanna nos seus braços Lana, a menina irá lhe procurar por todos os momentos, para manha, para chorar, para sorrir, para contar uma novidade. Não é preciso ter medo Sean, você a ensinou o amor, ensinou que ele existe e ela só irá perpetuar seus ensinamentos. A grandiosidade de serem excelentes pais, mesmo que a vida fraqueja com vocês. Vocês estão para ela e ela sempre, sempre estarão para vocês. Mesmo que solte uma vez ou outra um: Eu odeio vocês. A juventude é sombria e libertadora, passam por provações de dor e descobertas todo o tempo, mas Sean, sua cabeça está viajando por um futuro na qual não é o tempo de se preocupar. Sua bolinha está bem a sua frente, lhe pedindo colo e um bom sorvete, querendo dormir ao teu braço quando fica dengosa de sono, querendo alisar sua barba quando conversa com ela. É o seu elo e não o perca por pensamentos futuros.

Ela tem os olhos e boquinha do papai, as sobrancelhas e narizinho da mamãe, o cabelinho uma mistura dos dois. O temperamento sem dúvida é de Lana, o jeitinho manhoso e cheio de marras, mas a verdade em assumir seus sentimentos isso é do pai. Deixe-a com vocês, não negue colo quando ela pedir, ela cresce rápido demais e se perguntarão: Porque não abraçamos mais quando ela cabia nos meus braços?

Eu sei que talvez quisessem mudar um pouco o início, não engravidar tão rápido e perder momentos de construção de um relacionamento entre vocês, superar as dores que ainda existiam. Sabemos Lana, o quanto você sofreu, sabemos que a sua força vem desde que queria ser uma bailarina, desde quando teve que enfrentar perdas tão cedo, mas saiba que tudo acontece para nos fortalecer e crescer.

Não posso mentir, a vida é um quebra-cabeça e não posso dizer que tudo agora serão flores, que todo o mal passou. Mas hoje, olhe sua filha com um olhar de: Estamos no caminho certo. Hanna cresceu com os pais presentes, amando-a, respeitando-a e dando tudo que uma criança precisa para ter uma boa base para a vida. Como a vida é maravilhosa agora que ela está no mundo não é mesmo?

Talvez não tenha como mudar um começo, mas se a gente quiser, a gente pode mudar o final. O show continua e o show da Nana só está começando.

Feliz aniversário, Hanna!

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Lana colocou a pequena sentada na cadeirinha para o parabéns e depois de algumas fotos, todos estavam ali posicionados para saudar a pequena sorridente Hanna.

A menina depois de distribuir muitos sorrisos e animação para todos, para sua tia que fotografava cada momento de seu primeiro aninho foi se cansando e esticou os bracinhos para sua mãe, soltando um dengoso e manhoso: “Mamain”. Suspiros, suspiros.

- Vamos cantar parabéns? Vamos... – Lana beijou a cabecinha da pequena e Sean aproximou com o bolo. – 1...2... – Papai colocou o bolo frente à pequena na mesinha da cadeirinha e Lana acende a vela de um jeito que não teria como a menina se machucar. – Parabéns... – Ela começou a puxar e logo todos estavam batendo palma e cantando.

(Happy Birthday Hanna – Part Crew) ♪

Parabéns para você, parabéns para você, parabéns para Hanna! Parabéns pra você! ♪

A menina ficou um tempinho olhando o bolo com uma carinha curiosa e ao ver que todos estavam cantando parabéns, ela abre o mais alegre dos sorrisos e começa a bater palminha. Lana não conteve suas lágrimas de alegria escorrendo em seu rosto, nem mesmo Sean. Um de cada lado da menina, batendo palmas junto com ela e com os mais sinceros sorrisos olhando sua pequena aniversariante, tão independente com as palminhas certas e tão ensaiadas de meio ano.

- VIVA A NANA!!!! – Gritou Bex e os papais riram com a cena.

- NANA!!!! – A menina gritou muito feliz, batendo suas mãozinhas de um jeito tão gostoso.

- Viva!!!! – Sean gritou rindo da felicidade da menina e um de cada lado beijou-lhe o rosto da pequena, esmagando-a num amor infinito. – Parabéns filhote! – Sopraram juntos a velinha de um aninho, o melhor ano da vida deles.

- Parabéns papai! – Lana disse baixinho quando o olhou e ele sorriu.

- Parabéns mamãe!

(Happy Birthday Hannah – Crew) ♪

Jack e Patrick soltaram a música num rock e fez todo mundo se agitar, inclusive a menina.

O neném gargalhava de tanta animação.

- Eeeeeeh neneeeem! – E colocou a mãozinha no bolo, pegando um pedacinho e levando até a boca.

Lana e Sean olham para a pequena e gargalham com a cena, como esperado que ela fizesse.

- Bem... – Lana deu os ombros. – Atacar!

Alguns convidados haviam se dispersado para os doces. E Hanna comia o bolo sentindo um gosto diferente em sua boca, mas amando a nova sensação e pega mais, sujando na maior bagunça.

- Dá um pouquinho pra mamãe? – Lana se abaixou a frente da cadeirinha, tirando as coisas de cima do bolo para ela se divertir. A menina estica a mãozinha cheia de bolo até sua mãe com um sorrisão sujo de bolo.

- Mamain!

Lana da uma mordidinha com os lábios nos dedinhos e sorriu.

(The Wheels On the Bus Go Round and Round – Postman) ♪

- Hmmmm, que bolo mais delicioso.

Ela pega mais um pouco e olha pro seu pai.

- Papai! – Esticando a mãozinha para ele também.

- Nossa, mas isso tá é bom demais! – Ele vai dando mordidinhas na mãozinha. – Me deixa comer mais um pouquinho? – Ela remexia os dedinhos lambrecados no bolo.

- Inho?

- Pouquinho. – Ele repetiu.

A menina aproxima a boquinha do bolo e o abocanha, se lambuzando ainda mais, liberando gargalhadas de todo mundo que assistia sua descoberta. Ela vê a titia Deena tirando fotos e faz um biquinho mexendo os lábios como ela havia ensinado e a mais velha cai na gargalhada vendo aquilo.

- Que biquinho é esse? – Lana começou a rir querendo morder.

- Um truque que a titia ensinou. – Deena disse abraçando a irmã de lado.

- Nanu – Ela estica a mãozinha com bolo pro Jack que tirava uma fotinha dela. Ele aproxima e come um pedacinho de bolo.

- Isso tá muito bom Nana... – Riu dando um beijo no rosto melado e a vê esticando os bracinhos para sair da cadeirinha, ele tira o cinto e pega a pequena nos braços.

- O que a pequena do irmão quer? – Ela deita no ombro dele e pega na orelha, mexendo num dengo sem fim.

- Nana. – Ele beijou o rostinho ao ouvi-la.

- Mãe, ela quer dormir. – Lana que conversava com Deena o olhou.

- Eu vou dar um banho nela e coloco para dormir.

- Se importa se eu fizer? – Disse abrindo um sorriso sem querer soltar sua irmã.

- Não mesmo! – Ela riu achando ótimo. – Nana é toda sua!

- Deixe-a dormir um pouquinho e acordamos daqui a pouquinho para aproveitar mais. – Piscou para o mais velho que afirmou com a cabeça.

- No meu colo. – Ele riu agarrando a menina e se sujando inteiro de bolo, sem se importar com aquilo. – Te amo. – Falou baixinho para a menina.

 

 

 

 

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(Beijos de Hortelã – Ivete Sangalo) ♪

Lana desceu de banho tomado e foi até a varanda de sua casa onde Sean estava sentado perto da piscina.

A casa havia sido limpa pelo buffet e com uma ajuda de Deena e Dolores. Elas até pensaram em ficar na casa de Lana, que insistiu muito, mas preferiram deixar os três sozinhos para descansar e dormiram naquela noite num hotel. Deixando uma Lana completamente enfurecida, mas naquele momento que olhou Sean agradeceu por estarem sozinhos.

Ele se pôs de pé imediatamente ao vê-la se aproximar, seu coração palpitou mais forte, Lana estava linda. Usava uma camisola... “Aquilo é realmente uma camisola?”, ele se embargava. Uma camisola vinho de cetim com rendas e um pouco transparente abaixo dos seios, batia um pouco abaixo de suas curvas. Os cabelos bagunçados como quem acabara de solta-los de um coque depois do banho, os lábios mordidos ao ver a reação do loiro e um sorriso sincero.

- Isso é para dormir? – Ele gaguejou um pouco e timidamente tentou ajeitar sua ereção sob o tecido tão leve do samba-canção. Ela não pode desviar o olhar do movimento dele e sorriu, dando os ombros e se aproximando ainda mais. O cheiro, ah o cheiro que balançava qualquer sanidade do homem.

- Dizem que sim. – Ela riu descontraída.

- E você pretende usar para esse fim? – Lana apenas suspendeu as sobrancelhas.

- Era a intenção, mas tive que descer e... – Pegou a taça que Sean segurava e deu um gole no vinho, sentindo a bebida tão suave descer esquentando seu corpo como um acalento. – Porque está bebendo?

- Estava só pensando em como eu sou feliz com vocês duas... – Ela afirmou com a cabeça sutilmente e deixou o lábio inferior escorregar entre os dentes.

- E o que está ouvindo? – Ele coçou a cabeça e deu um sorriso. – Presente do Brasil?

- Eu gosto. – Ele riu, liberando uma afirmação dela ainda com as sobrancelhas arqueadas.

A batida da música e Sean completamente imerso ao corpo dela a fez sorrir e deixou seu corpo embalar numa pequena dança para ele. A luz dura da noite, com apenas a da churrasqueira – distante – iluminando o quintal fez Lana querer se entregar a ele numa comemoração final do dia mais feliz de suas vidas. Eram dois passos delicados para um lado, dois passos para o outro e o corpo completamente envolvido a um gingado latino enlouquecedor. Sean por um momento se odiou por estar com algo que deixava tão aparente sua ereção por Lana, mas aquela altura ele só queria mais a dança, mais de Lana...

O quadril era levemente jogado para um lado e para o outro, os passos no ritmo e um sorriso levemente malicioso, uma mania de provoca-lo do jeito mais doce e quente que podia. Lana tombou a cabeça para trás e fechou os olhos, seu corpo continuava a acompanhar a música e sua mão parou em seu pescoço. Sean correu os olhos para o pescoço tão convidativo a seus beijos, o colo tão exposto por aquela fina alça da camisola e os mamilos tão fortemente marcados com o fino tecido. Ele não conseguia reagir, queria vê-la dançar daquele jeito por mais vezes, queria admirá-la sob aquela luz, queria banhar-se de amor.

Sean sentiu firmeza em suas pernas e aproximou dela que ao tocar sua cintura abriu os olhos e passeou com a mão pelo ombro dele, dando a volta pelo corpo e parando atrás do homem, sua boca tomou a orelha e sussurrou um trechinho da música:

- “Te roubar na luz do luar, beijos de hortelã. Mordiscar teu sono de amar na luz da manhã... Vem pra mim...” – Ela cantava baixo, rouca e deixava sua mão deslizar pelo abdômen nu de Sean. Ele riu para si, ela sabia, ela ouvia e fora apenas um joguinho para intimidá-lo, para travá-lo e deixa-lo com ainda mais vontade dela.

Lana sutilmente roçou seu corpo no dele continuando sua dança e seu hálito fresco da escovação fazia presente as narinas de Sean que deu um sorriso. “Beijos de hortelã...”, pensou liberando um riso. Lana deixou sua boca sutilmente escorrer pela pele do homem do pescoço até o final de seu ombro, dando-lhe uma chupadinha delicada, mas molhadinha. Ele não resistiu mais e virou-se, trazendo-a de uma vez para seus braços, arfaram no mesmo instante que sentiram o corpo de ambos tão entregues um ao outro. Ela passou as mãos pelos ombros, segurando ainda a taça com um pouquinho de vinho e sorriu para ele, encarando os olhos mais azuis e mais sinceros que já vira em sua vida.

- Vem pra mim... – Ela sussurrou tão baixo que se a distância entre os lábios não fosse apenas milímetros ele não ouviria.

(Irrepetível – Ana Carolina e Alejandro Sanz) ♪

Seus lábios se encontraram com ternura, o beijo de hortelã misturado com o gosto da uva de um bom vinho provocou uma onda gostosa nos dois, seus corpos se grudaram ainda mais e a mão de Sean buscava Lana ainda mais próxima a ele puxando-a pelo pescoço. Um beijo que começara tão suave fora se intensificando com línguas insaciáveis de um gosto único. Não eram papai e mamãe, eram Sean e Lana, um quase marido e mulher, se desejando como sempre.

Mordiscavam-se, os lábios eram presos aos dentes do outro e suspiros eram soltos cada vez que se apertavam contra o outro. Sean deixou sua mão passear por todo o corpo de Lana e o tecido fino e macio lhe despertava ainda mais vontade de senti-la, pressionou a bunda dela forte contra si e sentiu um gemido baixo de Lana entre o beijo. Olharam-se por um mero segundo e sorriram sentindo um sorriso do outro.

O beijo voltou ainda mais quente, os toques de Sean pelo seu corpo eram como chamas lhe acendendo de maneira irrefutável. A mão da nuca fora descendo até os seios de Lana e os massageou por cima do tecido, arfavam juntos e sentiam seus corações acelerando com a proximidade de seus desejos. O amor transbordava, o desejo era iminente.

Sean mordiscava o queijo e descia a boca pelo colo, enquanto suas mãos despiam o ombro de Lana, ela arfou e deixou sua mão caminhar para o membro dele, sentindo-o rígido sob aquele tecido escorregadio. Sean prendeu seu gemido na chupada que deu no seio direito de Lana, abaixou com desespero aquele tecido e tomou o seio dela com vontade, saciando seu desejo de tê-la apenas para ele, só dele. Lana jogou a cabeça para trás, arfando naquele desejo insano de senti-lo excitado e sendo excitada como ninguém nunca soubera fazer.

Incomodada em segurar aquela taça, bebeu o resto do líquido e jogou-a na grama, vendo-a quebrar, mas dando um sorriso pelo barulho ter sido mais leve. Sean a olhou ao ver o que tinha feito e subiu seu corpo, voltando a beijá-la nos lábios e sem conseguir segurar um forte gemido com Lana afastando o tecido por baixo mesmo para sentir o quente e pulsante pênis dele em sua mão.

- Eu quero você, Sean, eu quero você agora. – Ela suplicou rouca para ele e ele não perdeu tempo em subir aquela camisola, tirando logo do corpo de Lana e jogando para o lado, ela abaixou a samba-canção e os dois se apertaram soltando um gemido mais alto pela conexão dos corpos excitados. Lana sentia sua excitação fazer escorregar contra o membro do homem, agora, entre suas pernas.

- Eu amo você. – Disse suplicando uma consciência que não tinha no momento. Ela sorriu com as palavras e cravou suas unhas nas costas dele, prendendo uma perna na cintura do homem e forçando seu quadril contra, quase que deixando penetrá-la, mas afastando. Ele apertou-a no quadril e gemeu abafando.

Voltaram a saciar-se de beijos intensos e línguas que percorriam com sede do outro. Sean puxou a outra perna de Lana para sua cintura e pousou suas mãos na parte de baixo das coxas dela, movimentando seu quadril lentamente sentindo toda a excitação dela e deixando com que ela sentisse a dele. Lana sugou a língua de Sean, chupando-a e soltando-a com desejo, lambeu todo o lábio do momento e voltou a chupá-los.

Apertava-a, prensava e andou até escorá-la em algo que só percebeu quando abriu os olhos no que era: a cama-elástica. No momento em que as costas nua da mulher encostou a um emborrachado fino e cheio de cordas, Lana riu entre o beijo. Um frisson passou pelo seu corpo ao sentir o pênis encaixadinho a sua entradinha, ela firmou seu quadril e apertou Sean na nuca.

O homem entrou de uma só vez nela que soltou um gemido alto e ofegante nos lábios dele. Seu movimento lento, mas forte, fez Lana aperta-lhe os lábios para não soltar gemidos mais altos do que devia. Resolveu calar-se levando sua boca ao ouvido de Sean, mordiscando e chupando o lóbulo da orelha, soltando suas respirações quentes bem ali, causando um movimento mais rápido e forte em Lana.

- Mais forte amor... – Sussurrou.

Sean sorriu e segurou na barra da cama-elástica, travando o corpo da Lana contra ela e intensificando o movimento. Lana sentia a pele lhe rasgando num ardor gostoso, o movimento forte fazia com que o único som fosse suas respirações e o barulho de seus corpos se batendo, se amando, explodindo em desejo.

(Ainda Bem – Marisa Monte) ♪

Ela o apertou quando sentiu um incomodo com a barra quase dividindo seu corpo ao meio com a força do movimento e Sean a olhou em busca de respostas pela caretinha.

- A barra... – Ela segurou o riso e olhou para dentro da cama-elástica. – Ali...

- Amor... – Ele começou a rir ao olhar para dentro do brinquedo. – Sério?

- Anda amor... – Ela disse rebolando o corpo. Queria mais, queria ele.

Ele não pensou mais, abriu entre as cordas e a deitou com cuidado para depois ir por cima dela. Ele negava a cabeça rindo daquela vontade de Lana e subiu o corpo dela com cuidado para não queimar na lona, ficando o mais próximo do limite que podia.

- Segura em mim. – Ele disse segurando seu riso e beijou-a nos lábios levados da morena.

As mãos tomaram as barras de ferro ao redor do brinquedo e começou a movimentar suavemente, o menor dos movimentos seus corpos se balançavam freneticamente. Sean ria, Lana mordia o lábio gostando daquela intensidade.

- Amor eu vou te machucar assim. – Ele disse dando mais um selinho em seu mulher.

- Se soubesse o quanto tá gostoso. Tá ruim pra você? – Ele negou com a cabeça, estava completamente louco de como seus corpos se encontravam ali, de como entrava e saía da tão molhada vagina. – Então não negue esforços.

Ele mordeu o queixo de Lana ouvindo aquilo e sentiu seu pênis latejar dentro dela, parecia estar ainda mais escorregadio, ela estava gostando e isso o deixava ainda mais louco. Ele intensificou os movimentos o máximo que podia para não serem ejetados para fora dali, era o mínimo de esforço de corpo para Sean, mas o máximo de contato entre eles. Batiam-se e Lana sentia um prazer enorme com a força e forma que Sean a penetrava, seus gemidos não puderam ser contidos com aqueles movimentos, seus corpos suavam, Sean tentava segurar seu gozo até vê-la gozar e ela o apertou com muita força, travando as penas na cintura e soltando um longo e forte gemido contra o ombro dele. Foi insuportável seu tesão ao ver e sentir aquilo, deixou seu gozo preenche-la, quente, forte, assim como seu gemido. Travando seus corpos um contra o outro com força. Soltaram as respirações tão descompassadas, com seus corpos tão suados e os corações acelerados.

Um olhar bastou para que as gargalhadas dos dois tomassem toda aquela casa. Lana o segurou no rosto e beijou-lhe os lábios com carinho e diversão.

- Eu amo você, amor.

- Eu quero mais. – Ele disse safado, mordendo o lábio da Lana.


Notas Finais


Eu só queria dizer que esse capítulo eu dedico a duas pessoas: Thais, ♥ E Juliana ♥ Obrigada por participarem de cada etapa da construção e de momentos únicos que fazem OSTQC tão especial.

E claro, para todos os amantes do Show, como eu e elas. Eu realmente amo vocês e não digo de boca para a fora, amizades se constroem a base de verdade e eu amo a verdade que vocês tem comigo. Sintam-se sempre abertos para aproximar e dizerem o que quiserem dizer ♥


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