Jaden respirou profundamente, tentando conter o nervosismo. Marcus e Kylie estavam encostados no fundo do elevador.
-Por que ele ligou para você? –Marcus cruzou os braços.
Kylie afiava o gume da adaga, entretida em deixa-la mais afiada possível.
-Eu não sei, Marcus! Eu já disse que não sei! –Jaden o retrucou.
Kylie olhou para as costas de Jaden.
-Está nervoso?
-Ah? –Jaden a olhou por cima do ombro. – Não...
-É a primeira missão que não somos monitorados. –ela disse. – Será que é uma armadilha? –Kylie deu a hipótese e guardou a adaga no coldre do quadril.
-Deve ser, por isso o Jaden está tão nervoso. Ele sabe de alguma coisa.
Jaden revirou os olhos.
-O que você sabe sobre a missão?
Jaden deu uma olhadela no visor que indicava o andar.
-2.
-É um lobo. –Jaden disse. – Big Boss apenas disse que não importa a situação não quer ele ferido. Pelo visto, ele é chamado de prisioneiro 77. Provavelmente foi tirado do laboratório depois da invasão.
-Uau. –Kylie cruzou os braços, abrindo um sorriso irônico. – Big Boss não quer um lobo ferido? O que deu nele?
-3 andar.
-O fato é que temos que controlar o lobo de alguma forma. –Jaden mostrou a mala de viagem que trazia consigo. – Trouxe todos os calmantes e anestesias que vi.
- 4 andar.
As portas se abriram. Alarmes gritavam. Luzes piscavam. O corredor estava vazio. Os três se armaram e saíram cautelosamente do elevador. O trio sentia o cheiro, a presença. Os olhos escureciam conforme avançavam.
-Ele está aqui.
Kylie, a última a acompanha-los, virou o corpo de volta de onde tinha saído. A luz do elevador formava uma silhueta. A respiração era quase inerte, mas ela tinha escutado. Com velocidade, ela atirou contra a fera. Marcus e Jaden se viraram também, atirando no homem parado.
-Kylie!
Com um movimento veloz, o prisioneiro agarrou os cabelos presos de Kylie e a arremessou contra o elevador. As costas da beta bateram contra o aço e ela desmaiou imediatamente.
-Merda. –Marcus xingou, apontando a arma para o prisioneiro, apertando o gatilho. As balas o atingiam, mas eram absorvidas e depois expelidas. Os pequenos buracos se fechavam rapidamente, peles e músculos se conectavam. Nunca tinham presenciado uma cicatrização tão rápida.
O prisioneiro correu em direção á eles. Saliva descia pela sua mandíbula, se misturando ao sangue que pingava no chão. Seus olhos em vermelhos brilhavam como lasers. E os espinhos do colar tinham penetrado em seu pescoço. Mesmo com a prata e o veneno, Luhan continuava vivo.
-Jaden! –Marcus gritou. O prisioneiro uivou. Os pentes das pistolas eram esvaziadas.
Mas ninguém poderia pará-lo.
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