Batidas na porta.
Kyung limpou as mãos no avental e pendeu a cabeça de lado, vendo Kai acenar radiante do outro lado.
Arrastou a porta de vidro e Kai o abraçou, dando beijos no topo da sua cabeça.
Kyung começou a socá-lo levemente nas costelas, para soltá-lo.
-Eu tô sujo!
-Não me importo.
-Aff.
Kai o soltou e farejou o cheiro de frango. Seu estômago roncou.
-Não! Não coma isso. - apontou, de olhos arregalados, para o frango que estava sendo temperado.
Kai fez bico.
-Eu tô com fome.
-Isso tá cru! Você tá louco?
Kai sentou no balcão, observando-o pegar recipientes na geladeira.
-Quer omelete?
-Também.
-Também? - Kyungsoo virou-se. Kai sorria. DO respirou fundo. - Você vai me atrasar.
-É uma rapidinha. Só preciso compensar...
Kyungsoo negou com a cabeça.
-Agora não.
-Por queee?
Kyungsoo fixou seu olhar em Kai.
-Porque eu preciso fazer um risotto, depois preciso fazer lasanha e...
Kai franziu a testa.
-Pra que tanta coisa?
Kyung procurou pelo celular na mesa da cozinha e clicou na última mensagem do pai. Mostrou o telefone para Kai, que franziu ainda mais a testa.
Faça bastante coisa. Eles comem muito!!!!
Kai balançou a cara, chateado.
-Queria estar aqui.
-Eu também. - disse Kyung, pondo o celular de lado.
-Queria provar sua comida. Ver quem são...
Kyungsoo virou-se para a pia, continuando a temperar o frango.
Kai encheu os pulmões com o ar da cozinha. Dos temperos, do molho de tomate no fogo, de frango cru, de Kyung.
-Também queria provar você.
-Não vai rolar.
-Não faz assim.
-Kai, eu tô... - respirou fundo, levantando as mãos no ar, procurando pela palavra certa.
Kai desceu do balcão.
-Eu tô ocupado.
-Uhum.
Kyungsoo o olhou de canto de olho e no mesmo segundo, Kai agarrou sua mão, suja de tempero e frango.
-Fale mais. Eu tô ouvindo.
Kyung abriu a boca e apenas puxou o ar.
Kai chupava a ponta de seus dedos.
-Para.
-O quê?
-Para.
Kai farejou o ar novamente. Sentindo o cheiro que queria. Encarou-o, satisfeito.
-Viu?
-Viu o quê?
-Você tá excitado.
-E daí?
-Não podemos negar os sinais.
Kyungsoo engoliu a saliva.
-Eu preciso terminar isso. Vou acabar atrasando...
-É rápido.
DO olhou para a cozinha.
-Acho melhor não fazermos na mesa. Porque vai quebrar.
-É verdade.
-Sala?
-Pode ser.
Kai sorriu largo e Kyungsoo fez um movimento para limpar as mãos no avental.
-Não faz isso. - rosnou.
-Você me dá nojo.
-Você me ama, Kyung.
Os dois foram para a sala.
Kai tirou a camisa preta e a calça em seguida, observando Kyungsoo ainda perdido.
-O que eu faço? - perguntou DO, olhando para as mãos banhadas em tempero.
-Deixa eu limpar isso pra você.
Kai pegou os dois pulsos com apenas uma mão, segurando-os para conseguir lamber todos os dedos.
Kyungsoo abriu a boca, perdendo o ritmo da respiração.
A língua de Kai deslizava pela extensão de seu dedo.
-Meu... Deus.
-Pronto.
Kai não tinha soltado os pulsos e curvou-se para beijá-lo.
-Você não se atreva a querer me beijar depois disso.
Kai o encarou.
-Tá...
Kai ajudou-o a tirar o avental, a camisa e a calça.
Ambos nus, apenas se encaravam, com a respiração ofegante.
-O que você está esperando? - DO indagou.
Kai estava pulsando. Mas e daí? Olhando para Kyungsoo, ele precisava apenas disso para viver. Encheu os pulmões com o cheiro dele. Era tão magnífico, doce. Pêssegos. O aroma lembrava pêssegos.
-Você é tão lindo.
Kyungsoo se encolheu.
-Para de ficar me encarando.
Kai avançou.
Kyungsoo bateu as panturrilhas no sofá e caiu de costas, escondendo seu membro nas mãos.
-Eu tô com vergonha agora.
-Eu sei.
Kai sentou-se ao seu lado e separou as pernas dele.
-Você não deve sentir vergonha quando estiver comigo. Eu amo cada centímetro seu e quero que mostre pra mim.
As mãos largas deslizaram para dentro das coxas.
-Você é um idiota!
Kai começou a rir, olhando para as bochechas vermelhas de Kyung.
-Tenho que te compensar.
-Você me deve explica... Aaaa...
Kai havia o tomado na boca.
E era incrível o que fazia com a língua.
Kyungsoo pendeu a cabeça para trás, com o rosto queimando.
Era a primeira vez que alguém o chupava.
E apenas o prazer de ter Kai fazendo isso com ele, o acariciando, sendo tão gentil ao ponto de não querer soltá-lo, o fez gozar pouco depois.
-Rápido. - disse Kai, limpando o líquido que escorria de seu queixo.-Posso te beijar agora?
Kyung balançou a cabeça. Estava quase implorando para que ele fizesse.
Sobre o corpo miúdo de Kyung, ele se apoiou no encosto do sofá para não afundá-lo com seu peso. Seu membro pulsava sobre o umbigo de DO. E ele o beijava lentamente, explorando sua boca com a língua.
Kyungsoo deslizou as palmas pelos músculos das costas, descendo até o traseiro, que o apertou.
Kai riu, procurando a entrada de Kyung com o pênis, o olhando, esperando a reação dele quando entrasse.
-Você disse que seria rápido.
-Se você quer rápido, vou ser rápido.
-Tá... AAAAAAAAA.
Kai abafou os gemidos com a sua mão enquanto rebatia contra a pélvis de Kyung com velocidade. Os fios de cabelo dele voavam sobre sua face. Seus olhos se reviraram e sentiu um líquido quente molhar a barriga.
Kai adorava fazer isso com Kyung.
-Mais rápido?
Kyung não conseguia falar, apenas absorvia as estocadas com gemidos.
-Vou levar isso como um sim.
Kai aumentou o ritmo. As rebatidas eram violentas e ele levantou as pernas de Kyung, para penetrá-lo mais fundo.
O líquido invadiu o centro de Kyung.
Apenas DO estava arfando, coberto por uma cortina de suor.
-Eu disse. Rápido.
Kyung deitou de lado, exausto.
-Meu Deus... Eu não sinto as minhas pernas.
-Posso te carregar.
Kyung mostrou a palma, pedindo para que ele parasse ali.
-Só um minuto. Só.. um minutinho.
-Eu machuquei você?
-Não. Você ACABOU COMIGO.
-Desculpa...
Kyung sentou-se, ainda atordoado e o encarou.
-Eu vou colocar o frango no forno e depois eu volto.
-Vamos de novo? - disse Kai, empolgado.
-Não quero transar durante uma semana, Kai. Você me arrombou.
Kai fechou o semblante.
-Mas...
-Daqui a pouco.
Kai bateu as costas no sofá, não sabendo o que fazer com a ereção chata. Olhou para a cozinha. Para o traseiro redondo de Kyung. Ele limpava a barriga com um pano, tirando o líquido branco de sua pele.
-AMOR! SÓ MAIS UMA!
-Não.
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