1. Spirit Fanfics >
  2. O Silêncio Dos Lobos >
  3. Rápido

História O Silêncio Dos Lobos - Rápido


Escrita por: DoctorCase

Capítulo 35 - Rápido


Fanfic / Fanfiction O Silêncio Dos Lobos - Rápido

Batidas na porta.

Kyung limpou as mãos no avental e pendeu a cabeça de lado, vendo Kai acenar radiante do outro lado.

Arrastou a porta de vidro e Kai o abraçou, dando beijos no topo da sua cabeça.

Kyung começou a socá-lo levemente nas costelas, para soltá-lo.

-Eu tô sujo!

-Não me importo.

-Aff.

Kai o soltou e farejou o cheiro de frango. Seu estômago roncou.

-Não! Não coma isso. - apontou, de olhos arregalados, para o frango que estava sendo temperado.

Kai fez bico.

-Eu tô com fome.

-Isso tá cru! Você tá louco?

Kai sentou no balcão, observando-o pegar recipientes na geladeira.

-Quer omelete?

-Também.

-Também? - Kyungsoo virou-se. Kai sorria. DO respirou fundo. - Você vai me atrasar.

-É uma rapidinha. Só preciso compensar...

Kyungsoo negou com a cabeça.

-Agora não.

-Por queee?

Kyungsoo fixou seu olhar em Kai.

-Porque eu preciso fazer um risotto, depois preciso fazer lasanha e...

Kai franziu a testa.

-Pra que tanta coisa?

Kyung procurou pelo celular na mesa da cozinha e clicou na última mensagem do pai. Mostrou o telefone para Kai, que franziu ainda mais a testa.

Faça bastante coisa. Eles comem muito!!!!

Kai balançou a cara, chateado.

-Queria estar aqui.

-Eu também. - disse Kyung, pondo o celular de lado.

-Queria provar sua comida. Ver quem são...

Kyungsoo virou-se para a pia, continuando a temperar o frango.

Kai encheu os pulmões com o ar da cozinha. Dos temperos, do molho de tomate no fogo, de frango cru, de Kyung.

-Também queria provar você.

-Não vai rolar.

-Não faz assim.

-Kai, eu tô... - respirou fundo, levantando as mãos no ar, procurando pela palavra certa.

Kai desceu do balcão.

-Eu tô ocupado.

-Uhum.

Kyungsoo o olhou de canto de olho e no mesmo segundo, Kai agarrou sua mão, suja de tempero e frango.

-Fale mais. Eu tô ouvindo.

Kyung abriu a boca e apenas puxou o ar.

Kai chupava a ponta de seus dedos.

-Para.

-O quê?

-Para.

Kai farejou o ar novamente. Sentindo o cheiro que queria. Encarou-o, satisfeito.

-Viu?

-Viu o quê?

-Você tá excitado.

-E daí?

-Não podemos negar os sinais.

Kyungsoo engoliu a saliva.

-Eu preciso terminar isso. Vou acabar atrasando...

-É rápido.

DO olhou para a cozinha.

-Acho melhor não fazermos na mesa. Porque vai quebrar.

-É verdade.

-Sala?

-Pode ser.

Kai sorriu largo e Kyungsoo fez um movimento para limpar as mãos no avental.

-Não faz isso. - rosnou.

-Você me dá nojo.

-Você me ama, Kyung.

Os dois foram para a sala.

Kai tirou a camisa preta e a calça em seguida, observando Kyungsoo ainda perdido.

-O que eu faço? - perguntou DO, olhando para as mãos banhadas em tempero.

-Deixa eu limpar isso pra você.

Kai pegou os dois pulsos com apenas uma mão, segurando-os para conseguir lamber todos os dedos.

Kyungsoo abriu a boca, perdendo o ritmo da respiração.

A língua de Kai deslizava pela extensão de seu dedo.

-Meu... Deus.

-Pronto.

Kai não tinha soltado os pulsos e curvou-se para beijá-lo.

-Você não se atreva a querer me beijar depois disso.

Kai o encarou.

-Tá...

Kai ajudou-o a tirar o avental, a camisa e a calça.

Ambos nus, apenas se encaravam, com a respiração ofegante.

-O que você está esperando? - DO indagou. 

Kai estava pulsando. Mas e daí? Olhando para Kyungsoo, ele precisava apenas disso para viver. Encheu os pulmões com o cheiro dele. Era tão magnífico, doce. Pêssegos. O aroma lembrava pêssegos.

-Você é tão lindo.

Kyungsoo se encolheu.

-Para de ficar me encarando.

Kai avançou.

Kyungsoo bateu as panturrilhas no sofá e caiu de costas, escondendo seu membro nas mãos.

-Eu tô com vergonha agora.

-Eu sei.

Kai sentou-se ao seu lado e separou as pernas dele.

-Você não deve sentir vergonha quando estiver comigo. Eu amo cada centímetro seu e quero que mostre pra mim.

As mãos largas deslizaram para dentro das coxas.

-Você é um idiota!

Kai começou a rir, olhando para as bochechas vermelhas de Kyung.

-Tenho que te compensar.

-Você me deve explica... Aaaa...

Kai havia o tomado na boca.

E era incrível o que fazia com a língua.

Kyungsoo pendeu a cabeça para trás, com o rosto queimando.

Era a primeira vez que alguém o chupava.

E apenas o prazer de ter Kai fazendo isso com ele, o acariciando, sendo tão gentil ao ponto de não querer soltá-lo, o fez gozar pouco depois.

-Rápido. - disse Kai, limpando o líquido que escorria de seu queixo.-Posso te beijar agora?

Kyung balançou a cabeça. Estava quase implorando para que ele fizesse.

Sobre o corpo miúdo de Kyung, ele se apoiou no encosto do sofá para não afundá-lo com seu peso. Seu membro pulsava sobre o umbigo de DO. E ele o beijava lentamente, explorando sua boca com a língua.

Kyungsoo deslizou as palmas pelos músculos das costas, descendo até o traseiro, que o apertou.

Kai riu, procurando a entrada de Kyung com o pênis, o olhando, esperando a reação dele quando entrasse.

-Você disse que seria rápido.

-Se você quer rápido, vou ser rápido.

-Tá... AAAAAAAAA.

Kai abafou os gemidos com a sua mão enquanto rebatia contra a pélvis de Kyung com velocidade. Os fios de cabelo dele voavam sobre sua face. Seus olhos se reviraram e sentiu um líquido quente molhar a barriga.

Kai adorava fazer isso com Kyung.

-Mais rápido?

Kyung não conseguia falar, apenas absorvia as estocadas com gemidos.

-Vou levar isso como um sim.

Kai aumentou o ritmo. As rebatidas eram violentas e ele levantou as pernas de Kyung, para penetrá-lo mais fundo.

O líquido invadiu o centro de Kyung.

Apenas DO estava arfando, coberto por uma cortina de suor.

-Eu disse. Rápido.

Kyung deitou de lado, exausto.

-Meu Deus... Eu não sinto as minhas pernas.

-Posso te carregar.

Kyung mostrou a palma, pedindo para que ele parasse ali.

-Só um minuto. Só.. um minutinho.

-Eu machuquei você?

-Não. Você ACABOU COMIGO.

-Desculpa...

Kyung sentou-se, ainda atordoado e o encarou.

-Eu vou colocar o frango no forno e depois eu volto.

-Vamos de novo? - disse Kai, empolgado.

-Não quero transar durante uma semana, Kai. Você me arrombou.

Kai fechou o semblante.

-Mas...

-Daqui a pouco.

Kai bateu as costas no sofá, não sabendo o que fazer com a ereção chata. Olhou para a cozinha. Para o traseiro redondo de Kyung. Ele limpava a barriga com um pano, tirando o líquido branco de sua pele. 

-AMOR! SÓ MAIS UMA!

-Não.


Notas Finais


pqp


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...