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História O som do Coração - Isso não é um sonho?


Escrita por: ShipperHeart

Notas do Autor


ME DESCULPA - PORTUGUÊS
I'M SORRY - INGLÊS
DÉSOLÉ - FRANCÊS
DISCOLPA - ITALIANO
ОТГОВОРКА - RUSSO
عذر - ÁRABE
DISCUPABLE - ESPANHOL
VERTEIDIGUNGSREDE - ALEMÃO
VERONTSCHULDIGING - HOLANDÊS
ΔΙΚΑΙΟΛΟΓΙΑ - GREGO
URSÄKT - SUECO
변명 - COREANO
事務 - CHINÊS
SHITSUREI SHIMASU/SUMIMASEN/MOOSHIWAKE ARIMASEN - JAPONÊS


Ta ai minhas desculpas em todas as linguas que consegui
Eu não pretendia demorar tanto, mas as idéias e a vontade de escrever não vinha
me vi desesperada, juro

Por isso saiu esse caps meia boca, não estou satisfeita, mas espero que gostem se não eu tento mudar ok?

Mais uma vez, mil desculpas pela demora
e por não responder seus comentários

divirtam- se


á, e talvez o próximo seja o ultimo


ps: As tattos do lado do Will são as que ele vai fazer ;)

Capítulo 6 - Isso não é um sonho?


Fanfic / Fanfiction O som do Coração - Isso não é um sonho?

Minha filha.

 

Eu estava segurando a minha filha.

 

Eu estava com ela em meus  braços.

 

A ficha não havia caído, eu não conseguia acreditar que era real, que eu havia conseguido achá-la.

Depois de quase cinco anos imaginando como ela seria, ela estava aqui, me olhando com seus pequenos olhinhos onix brilhando, e seu rostinho sorridente sendo emoldurado por cabelos loiros iguais aos meus.  

 

Eu estava sentado no sofá, com as pernas cruzadas, de frente para Nico, e Kiara estava deitada de lado no meu colo, com sua cabeça apoiada em meu braço e com ela medindo nossas mãos com a que estava livre. Era como eu imaginava segura-la quando bebê.

 

Eu sorria. Não conseguia parar, eu estava simplesmente onde sempre sonhei, com minha filha e com Nico.

 

 Prestei atenção em cada mínima palavra que Nico me disse, enquanto sentia Kiara brincar com meus dedos.

 

Eu só não chorei porque estava muito feliz. Feliz por ter minha filha, feliz por poder ve-lo, poder escutá-lo, por saber que a resposta que tive a noites atrás tinha sido ele, por saber que ele nunca havia deixado de me amar, e que só não veio antes por medo de acontecer algo a nossa filha, que assim como eu imaginei, ele  amou desde que soube que era nossa, que se sacrificou, largou seu sonho, para poder cuidar de algo que naquela época ele nem sabia ser possível.

 

Eu e ele havíamos perdido tanto e tudo por causa de idéias que a minha mãe tinha grudada, em sua mente.

 

Nico, aos dezesseis anos, teve que abdicar de tudo para criar um bebê '' sozinho'', sem experiência alguma com isso. Teve que passar noites em claro, sem ter a mim para apoiá-lo ou ajudá-lo.

 

Nico havia chego no final de sua história, e estava quase chorando ao dizer que havia sido um covarde, e se culpava pelo meu sofrimento desnecessário desses quase cinco anos.

 

- Kiara filha, você gosta de mousse de morango? É o preferido do seu papá - Vejo Nico me olhar surpreso por ainda lembrar - Vá lá e peça a sua tia para lhe dar um pouquinho para comer, eu e seu papa. . .  papá já vamos te acompanhar ok? - Não queria largá-la em hipótese alguma,  mas era preciso, eu precisava conversar a sós com Nico.

 

Você não vai embora né? - Ela pergunta , sorrio

 

Não, não vou

 

Ela assente, me dá um beijinho na bochecha, e sai correndo.

 

Me levanto enquanto Nico olhava Kiara saindo da sala, seguro suas mãos, as tirando para os lados, ele me olha confuso.

 E finalmente depois de me segurar muito, durante todo o momento que ele contava a sua história, eu me sento em seu colo de frente para ele e o abraço de verdade .

 

Passo minhas pernas pela sua cintura e rodeio seu pescoço com os meus braços. A surpresa de Nico dura segundos e logo sinto ele passar os braços pela minha cintura e me apertar forte contra seu corpo, sinto também seu rosto em meu pescoço.

 

- Me desculpe - Ouço ele dizer com a voz abafada, ignoro o arrepio que percorreu o meu corpo com isso. Sorriu acariciando seus cabelos, passando eles entre meus dedos, como a tempos eu não fazia.

 

- Me desculpe pelo o quê? Por não ter desistido de mim mesmo depois de não ter nenhuma notícia minha? Por proteger Kiara? Por criar nossa filha? Por ter desistido de tudo pelo bem dela? Por ter dito a ela quem eu era mesmo não tendo a certeza de que algum dia nos encontrariamos? Por continuar me amando? Por ter vindo atrás de mim quando ninguém mais percebeu que eu não estava bem? É por isso que está pedindo desculpa?

 

Digo nos separando levemente, apenas para que eu pudesse segurar e olhar seu rosto, ele sorri em meio às lágrimas, sorriu também e seco seus olhos.

 

- Você não foi covarde. Agora que eu sei o que aconteceu, o que realmente aconteceu. Eu não tenho a menor dúvida de que você foi e é a pessoa mais corajosa que eu conheço - Ele nega e esconde o rosto, o puxo para onde estava antes - Nico, você aceitou sem rodeio algum, cuidar de um bebê aos dezesseis anos. Quantos pais pulam fora? Quantos garotos de dezesseis anos nem pensam duas vezes antes de abandonar aquilo que inconsequentemente deram a vida? - Ele funga e dá de ombros - Vários Nico, vários.

 

- Mas . . .  - Tapo sua boca com minhas mãos

 

- Mas nada. A única pessoa que deveria pedir desculpas, está morta.  E por ser a pessoa que me deu a vida, eu não consigo odiá-la completamente. - O olho, bem no fundo daquele céu noturno -  Eu estou fervendo de ódio ao saber de tudo que ela nos fez passar? Com toda a certeza. - Riu sem humor - Mas no fundo eu sei que um dia eu irei esquecer isso e perdoá-la! Imagina  você, que não teve nada a ver com qualquer esquema, e que não me deu a vida, mas me trouxe ela de volta? Nunca que algum dia poderia passar pela minha cabeça, ter algum sentimento negativo ao seu respeito, então não tenha também.

 

Ele abre a boca várias vezes, mas nada sai de seus lábios. Seus olhos não paravam quietos estavam me olhando de todas as maneiras possíveis. E do nada ele sorri, fungando seu nariz que ja estava vermelhinho pelo choro.

 

- Eu senti sua falta Solace - Ele encosta nossas testas. Sua respiração quente se misturando a minha. Sorri fechando os olhos e aproveitando o momento. - Se eu te pedisse para te beijar agora, você faria? - Não precisava abrir os olhos para saber que ele estava sorrindo

 

- Vai me dizer que tem alguma ex sua aqui por perto? - Digo fingindo procurar algo em volta. Ele segura meu queixo, me fazendo encara-lo

 

- Não, é apenas porque esse é um dos meus mais ansiosos desejos que tive nesses cinco anos.

 

- Ótimo, porque era o meu também - Seguro sua nuca e trago seu rosto para o meu, selando ,finalmente, meus lábios aos seus.

 

O beijo era algo calmo, nada de língua ou afobação, parecíamos estar reaprendendo a beijar, suas mãos faziam carinho circulares na minha cintura, enquanto as minhas matavam a saudade daquelas sedosas mechas negras.

 

Como eu achei, nada mudou, o beijo era algo que transbordava saudade, mas tambem era algo que parecíamos que nunca tínhamos parado de fazer. Era como se meu cerebro tivesse congelado desde a nossa separação e só agora ele voltava a funcionar, por isso a saudade e a ''normalidade'' estavam juntas.

 

Seus lábios ainda eram geladinhos contra os meus, assim como anos atrás. Esse beijo calmo me lembrava tantas manhãs que acordavamos juntos, onde não nos importávamos se tínhamos escovados os dentes ou não, apenas queríamos matar a saudade das horas de sono que passamos separados.

 

Era um beijo bom, mostrava o quanto ainda sentimos carinho e amor um pelo outro. Mas a necessidade já se fazia presente, o desejo acumulado de anos dava as caras, e eu não iria ser bobo de negar isso por achar que era muito cedo. Cedo meu pau.

 

Esperei, não sabendo se seria correspondido, por cinco anos esse homem. Eu com toda certeza, agora que sei que nada mudou, não iria perder a chance de matar a vontade acumulada, não mesmo.

 

Passo minha língua em seus lábios pedindo passagem, mas sou negado, e ainda sinto ele sorrir contra o beijo, que não havia parado.

Por segundos fiquei chateado, mas foi então que lembrei.

 

 No nosso primeiro beijo eu havia feito a mesma coisa com ele.

 

Não estávamos de pé, e não havia nada que eu pudesse prensá lo, então eu tinha que improvisar.

 

Puxei seu cabelo para trás, fazendo sua cabeça levantar. Isso o havia pego de surpresa mas não o suficiente para ele abrir a boca. Aquela lentidão já estava me dando uma agonia, estava tão lento que não havia sentido falta de ar ainda, estava bom mas, eu sabia que ele estava fazendo de propósito, mas se era assim que ele queria jogar, eu também tenho truques.

 

Ah, havia sentido falta de nossas competiçãozinhas bobas.

 

Puxei novamente seus cabelos, mordendo seu lábio inferior e em seguida dando leves reboladas em seu colo. Isso, o fez arfar, me dando a ótima oportunidade para adentrar sua boca como eu queria, mudando assim um pouco daquele ritmo.

 

Nossas línguas pareciam querer se fundir, não me lembrava da sensação ser tão boa

 

E finalmente eu havia voltado para casa. Eu estava onde nunca deveria ter sido tirado.

 

Aquelas mãos apertando minha cintura, tentando ditar um ritmo aos meus movimentos, me traziam lembranças e sentimentos que tentei evitar lembrar para não sofrer ainda mais. Agora eu não precisava disso, eu podia sentir e lembrar cada uma delas.

 

O beijo estava intenso, Nico sugava minha língua uma vez que outra, isso era algo novo pra mim, porque só havíamos tido esse tipo de beijo, na nossa primeira vez, então não consegui conter os arfares.

 

Sinto meu corpo cair sobre o sofá, abro os olhos vendo Nico acima de mim, com as mãos apoiadas uma de cada lado da minha cabeça, ele me observa por um momento e tira uma mecha dos meus olhos, mas não demora e volta a me beijar novamente, o beijo estava mais desejoso ainda, porque, para ajudar, Nico fazia movimentos bem precisos e que entregava o quanto estava gostando daquilo, levo minhas mãos até sua bunda a apertando, fico surpreso com o quão macia estava, Nico para o beijo com alguns selinhos, acho que ele percebeu que não estávamos em um lugar apropriado para matar '' essa'' saudade :

 

- Pode tirar a mão da minha bunda já - Ele sorri repetindo também a frase que havia dito a ele naquela vez. Fiquei alguns instantes perdido naquele sorriso. Sonhei tanto com ele que era difícil acreditar que era real.

 

- Porque tiraria? Gosto de onde elas estão - Falo apertando mais uma vez - Aliás andou malhando os glúteos foi?

 

- Quem precisa malhar quando se tem uma filha que é mais elétrica que . . . Você - Ele diz enquanto se abaixava e me dava um selinho demorado. Ainda próximo ao meu rosto ele abre os olhos, posso ve-los ficarem vermelhos e brilhantes - Deuses como eu senti a sua falta - Ele deita em cima de mim, escondendo o rosto no meu pescoço. Sorrio e levo minhas mãos ao seu cabelo - Só seu cheiro já melhora o meu dia, como isso é possível? - Ouço ele fungar levemente

 

- Eu não sei te dizer,  assim como não sei dizer porque meu coração só bate desse jeito quando está contigo - Pego sua mão levando em direção ao meu peito - Eu não sei porque, ou como isso acontece. Mas eu quero isso mais do que tudo, é uma sensação tão boa, tão feliz. Por favor nunca mais me deixe, nunca mais deixe meu coração parar de bater desse jeito - Abraço seu pescoço e fecho meus olhos, sentindo seu cheiro de maçã e canela.

 

- Nunca mais. Até porque eu tenho uma promessa a cumprir - Abro os olhos e ele está sorrindo - Lembra? Uma coisa que te daria todo dia, até morrermos, para você nunca esquecer e precisar de um vídeo para lembrar?

 

Franzo o cenho confuso, mas logo a memória do vídeo veio à tona. Beijo. Ele havia prometido me lembrar como era nossa beijo todos os dias, até morrermos, e que por isso não precisava gravar esse momento.  Um sorriso preencheu meu rosto, tão grande que chegou a doer as bochechas.

 

- Então você me quer na sua vida novamente? - Sabia  que não precisava ter feito essa pergunta, mas meu coração precisava dessa resposta, depois de anos desejando ardentemente voltar a bater daquele jeito, eu não aguentaria se uma hora eu acordasse e tudo fosse um sonho.

 

- Isso não era óbvio meu amor? Afinal eu não deixo qualquer um pegar na minha bunda - Diz ele sorrindo de lado, bato no seu ombro e escondo o rosto que estava quente ainda pelo jeito que ele havia me chamado - E muito menos não é qualquer um que entra tão profundamente em meu coração, mente e alma. Só uma pessoa conseguiu isso até hoje, e ela está bem na minha frente. Eu te amei. Eu te amo. E eu te amarei até morrermos Solace.

 

Começo a chorar enquanto um sorriso não saia de meus lábios, tiro minhas mãos  do rosto, Nico se aproxima e beija cada um dos meus olhos. Levo minha mão a sua nuca, e ali deixo um carinho que eu sabia que ele gostava.

 

- Eu tambem D' Ângelo, eu também te amo, deuses e como amo. Obrigado por ter voltado para mim.

 

[...]

 

- Me desculpe por não ter te dito nada, a verdade não era nossa para termos esse direito - Diz Bianca se referindo a ela e Thalia, assim que voltamos a cozinha, ela parecia preocupada.

 

- Não se preocupe, eu entendo, de verdade. E acho que precisava ter sido desse jeito - Falo sorrindo olhando minha mão entrelaçada na de Nico - Só estou meio envergonhado, por vocês duas me conhecerem e eu só saber seus nomes - Kiara estava sentada em sua cadeira comendo o que parecia ser purê de batata - Mas acredito que teremos tempo para isso, afinal, prometi a duas pessoas que não as deixaria nunca mais - Sorriu para Nico que corresponde, solto minha mão da dele, e vou até Kiara me sentando ao seu lado, vi um prato com comida ainda do lado dela, foi aí que reparei que faltava Kristy

 

- Olha papai, eu estou comendo. Tia Thalia disse que eu não podia comer a sobremesa antes de almoçar, e que para eu comer o mousse tenho que ''raspar'' o prato - Ela diz fazendo um biquinho, que eu me assustei por ser igual ao jeito que eu fazia. Olho sorrindo para Nico a apontando o biquinho dela. Ele fica vermelho e coça a nuca. Estreito os olhos.

 

- Digamos que eu tenha ou não um vídeo que Léo gravou de nós dois, onde você fazia chantagem para mim com essa mesma tática, e desde então ela faz isso, porque sabe que o papá não resiste - Ele fala se aproximando da minha cadeira e se apoiando em mim e abraçando meu pescoço por trás. Fecho os olhos suspirando satisfeito e apoiando minha cabeça nele, sinto seus lábios em minha testa.

 

- Isso é verdade. Teve uma vez, papai, que eu . . .  - Sorri e prestei atenção em cada detalhe de sua fala dedurando Nico pelas vezes que deixou ela fazer o que queria por causa do beicinho, coisas simples como, não escovar o dente, andar só de meia, comer chocolate antes de almoçar, ver desenho até dormir, comprar uma balinha favorita.

 

Nisso eu percebi que automaticamente minha mão se entrelaçou com a mão dele.

 

Eu me sentia tão.  .  .Completo? Era esse o sentimento que me fazia tão bem?

 

Essa cena era tão normal que era incrível. Era maravilhoso, ver Thalia e Bianca se abraçando enquanto riam de uma piada que talvez uma delas contou, ver minha filha ao lado da prima contando que eu era o seu papai, e sentir Nico ali, junto comigo.

 

- Não estranhe se eu te tocar mais vezes do que é considerado normal, ok?  - Nico diz e sinto seu queixo em minha cabeça

 

- Por quê?

 

- Porque, está tudo tão perfeito, tão como eu imaginei, que tenho medo de isso não ser real - Sorrio e beijo sua mão - Kiara, termine de comer se quer a sobremesa

 

Olho Kiara e a mesma apenas brincava de botá-la de um lado para o outro. Botei o dedo no purê e ele já estava gelado. Sorri para ela e disse

 

- Quer que o papai te de na boquinha? - Ela concorda parecendo feliz, me separo de Nico, pego o pratinho dela e vou até o fogão onde as panelas ainda estavam cozinhando o que iríamos comer - Posso? - Falo para Thalia e Bianca

 

- Claro, se sinta em casa Will

 

Sorrio, pego o caldo da carne já que a mesma ainda não estava pronta. Boto por cima do purê e dou uma misturadinha para esquentar o purê frio, volto para a cadeira, chego um pouco mais perto de Kiara, dou uma leve esfriada, e levo até a sua boquinha, ela come sem muita vontade mas logo seus olhinhos brilharam parecendo gostar de como havia ficado.

 

Não era o mesmo que amamentar, mas dava para o gasto.

 

- Will, já cuidou de criança alguma vez? - Escuto Bianca falar, pego o copinho de agua dela e lhe dou para que bebesse

 

- Não, nunca. Por quê?

 

- Porque você está alimentando Kiara como se fizesse isso todos os dias, até mesmo a minha mãe teve dificuldade em fazer isso na primeira vez que Kiara começou a comer

 

Arregalo os olhos. Realmente, eu estava fazendo tudo certo, não que seja difícil, mas tem que ter prática, e eu não tenho, eu apenas estou . . . Fazendo o que eu sinto que devia fazer.

 

- Alguns devem chamar isso de instinto materno - Falo rindo, sinto um leve tapa na minha cabeça - Eu não sei, só sei que tenho que fazer - Dou de ombros limpando a comida das bochechas dela, aproveito e lhe dou um beijo na testa. - Viu não foi tão difícil comer tudo, foi?

 

- Não. E eu quero mais papai - Sorri involuntariamente. Ouvir ela me chamando de papai, era algo que me fazia pular por dentro.

 

- O almoço está pronto.

 

[...]

 

'' Parece você mais velho papai''

Foram as primeiras palavras de Kiara para seu avô.

 

Mandei uma mensagem a Apolo, depois do almoço, dizendo o que havia acontecido hoje de forma resumida. Ele quase enlouqueceu, e me obrigou a dizer onde eu estava.

 

Uma hora depois ele apareceu na porta da casa da família D' Angelo e Grace. Fingi não prestar atenção no fato de que Jacinto estava o acompanhando e que eles estavam de mãos dadas, e muito menos quando papai puxou discretamente Jacinto para mais perto de sí no sofá.

 

Apolo ficou muito chocado com a história, e pediu desculpas a Nico pelo tanto de vezes que ele desejou a sua morte por ter me deixado.

 

Kiara gostou de Apolo, rápido demais para a surpresa de Nico. Mas logo os dois tiveram que sair pois estavam o chamando no hospital

 

[...]

 

- Foi difícil? - Digo distraído acariciando os cabelos de Kiara. Havíamos subido para ela me mostrar seu quarto, ai deitamos em sua cama, e ela pediu para eu contar como era tocar '' aquele negocio que eu ponho no pescoço'', depois de explicar sobre o violino ela pediu uma história, e ela não dormiu até o final.

 

Meia hora depois Nico aparece no quarto enquanto eu ajeitava ela em meu colo. Seria mais confortável botar ela na cama. Mas eu queria que ela ficasse o quanto fosse possível, perto de mim.

 

- O que foi difícil? - Ele com cuidado se senta ao meu lado, e beija meu ombro por cima da blusa

 

- Cuidar da nossa filha.

 

- Olha não vou dizer que foi fácil, porque não foi. Mas me diverti bastante no meio disso tudo. Apesar da energia, Kiara foi e é uma ótima filha, chorava bastante por . . . - Ele suspira e sorri triste - Por sentir falta da sua voz.

 

- Quê? - Olho surpreso para Nico

 

- No começo, depois de eu me mudar para a Itália, Kiara chorava bastante, bastante mesmo, na maioria das vezes ela não queria nada e muito menos sentia dor. Então levei ela ao pediatra. Contei o que pude para ele, e ele chegou a conclusão de que, como eu não passei nenhum dos meses da gestação com você, ela em nenhum momento ouviu minha voz, ela apenas ouviu uma única voz.

 

- A minha! - Ele concorda sorrindo triste

 

- E por isso ela chorava. Ela queria ouvir sua voz de novo, para saber que estava segura, que estava tudo bem ficar no meio daquelas pessoas. Na primeira semana como ela parava de chorar quando via que era eu, achei que ela sentisse que eu era seu pai, mas não. Então comecei a botar a rodar o tal vídeo de você fazendo chantagem que consegui com o Léo. E como só eu e você falamos nesse vídeo, ela começou a se acostumar com a minha voz também. Então, é não foi fácil, teria sido caso você estivesse junto? Talvez. Mas, se fosse voltar no passado e tivesse que fazer isso novamente, eu faria. Tanto por ela quanto por você.

 

- Eu estava certo. - Ele me olha confuso - Eu estava certo em pensar que você amaria a notícia de ter uma filha. Se eu tivesse tido precaução naquele dia, se eu . . . Nós poderíamos ter criado ela juntos, e . . . Poderíamos ter continuado juntos e . . .

 

- Ei, ei olha para mim loiro - Ele segura meu rosto entre suas mãos geladinhas, um sorriso adornava sua boca - Estamos juntos agora, não estamos? - Faço que sim com a cabeça - Ótimo. Passado é algo que deixamos para trás por não podermos voltar. Então deixemos isso onde deve ficar, e olhemos para o agora, eu e você juntos, e nós dois, juntos, criando Kiara daqui para frente. Ela ainda tem muito o que aprender, tem muito o que passar, e agora felizmente ela terá nós dois para guiá-la.

 

- Desde quando começou a ser tão sábio e maduro? - Ele revira os olhos e se aproxima me dando um selinho rápido - Mas sério, esse é você vinte quatro horas por dia? - Vejo ele se segurar para não me socar no braço

 

- Esse sou eu apenas quando necessitam que eu seja assim. Nos resto do tempo sou o antigo Nico que conheceu, só que com algumas mudanças - Ele tira as mãos do meu rosto e sorri sugestivo

 

- E eu gostarei de conhecer essas mudanças? - Não contenho em morder o lábio em ansiedade

 

- Provavelmente sim  - Ele diz umedecendo os lábios.

 

- Então essa noite, com certeza irei fazer questão de descobrir essa mudança. - Iria falar mais alguma coisa, mas algo se mexe em meu braço e então lembro de Kiara. Nico era tão intenso que conseguia me fazer esquecer de tudo, até mesmo que nossa filha estava dormindo em meu colo. Olho para ele tentando segurar meu riso

 

- Somos péssimos pais.

 

[...]

 

Dei banho pela primeira vez na minha filha.

Depois de passar um dia todo ao lado dela e de Nico, eu já não sabia como parar de sorrir. Não deu tempo de assistir todos os Kiara's log, como ela chama seus vídeos diários, mas já deu para ter uma noção de como eram os dias dela a partir de quando ela aprendeu a falar.

 

De alguma forma isso fazia eu sentir que não havia perdido completamente  seu crescimento, e quanto mais tempo eu passava com ela e a conhecia, mais era a sensação de preenchimento.

 

Dar banho nela foi a coisa mais divertida que já fiz. Ela brincava com seus bonequinhos e pedia para eu fazer a voz de algum também. Depois na hora de secar, ela correu de mim, então tive que correr atrás dela com a toalha, até que Nico apareceu com ela em cima dos ombros. Juntos terminamos de secar e botar roupa.

 

Descobri então que, antes de ela dormir, ela assiste a mim, tocando, enquanto deita no colo de Nico.

 

Mesmo não sabendo eu fiz parte do crescimento dela, o que torna tudo mais fácil de assimilar, tanto para ela quanto para mim. Porque eu não seria um completo estranho tentando ganhar afinidade. Não, eu seria seu pai o qual ela sempre quis conhecer pessoalmente e que sempre quis vê-la pessoalmente.

 

- Filha, não tá com sono? - Havia ido na cozinha tomar água, e ouvi Nico dizer isso quando cheguei. Ela nega.

 

Nico estava sentado no sofá, com o youtube ligado na tv, e Kiara deitada em seu colo. Me sento ao seu lado, me ajeitando para de uma forma confortável, ficar abraçado a ele.

 

- Também ó o vídeo que foi mostrar a ela, nem de perto essa foi uma das minhas melhores apresentações, veja aquele ali, de que dia é?

 

- Não tem dia, só tem o nome da musica.

 

- Aishi! Tem musicas que eu repito, por isso tinha que ter o dia. Mas vai passando, acho que sei uma bem boa

 

- Mas ela nunca se importou em ser boa ou não.

 

- Quer dizer que mostrou até minhas apresentações horríveis?

 

- A vai se fuder!

 

- Só se for com você - Sorrio de lado

 

- Todas são ótimas - Diz ele negando com a cabeça meu comentário anterior

 

- Diz isso porque me ama.

 

- Não

 

- Não me ama? - Pergunto fingido

 

- Eu vou te bater! E . . . - Ele olha para baixo, acompanho seu olhar. Kiara estava dormindo. E pelo jeito a bastante tempo. - E parece que a sua voz faz mais efeito do que sua música

 

Riu fraquinho. Olho seu rostinho sereno. Eu podia ver cada traço meu e de Nico em cada cantinho daquele rosto. Era tão lindo, tão mágico. Eu acho que sempre ficaria sem palavras quando a olhasse.

 

- Vamos a pôr na cama?

 

[...]


 

Botamos Kiara na cama, e Nico disse que ia arrumar as coisas para eu dormir com ele.

 

Não falei nada contra e ele muito menos deixou brecha para algo.

 

Fiquei alguns minutos observando-a, me certificando de que a janela estava fechada e que nada, nem ninguém a tiraria de mim novamente, aproveitei que estava ali e tapei Cristy certinho. Confesso que fiquei alguns minutos a olhando também.

 

Quando cheguei no quarto Nico estava meio vermelho e coçava a nuca nervoso.

 

- Você quer tomar banho . . . - Quase ri com o motivo de seu nervosismo. Confesso que mesmo eu sentindo que queria tomar banho com ele, ao mesmo tempo eu sentia vergonha. Parece que somos o mesmos de anos atrás. Eu não sabia se teria coragem para chamá-lo, mas não precisei. - Pelos deuses, não sou mais um adolescente - Acho que essa frase não era para eu ter escutado - Quer tomar banho comigo? Dizem que economiza água - Ele sorri de lado ainda meio vermelhinho

 

- Claro, afinal, sou a favor de não acabar com o mundo - Digo fazendo uma cara séria. Ele revira os olhos e me taca uma toalha. O banheiro era no seu quarto então deixei ele entrar primeiro e depois fui junto fechando a porta.

 

O ambiente ficou quieto. Eu sentia a vergonha de nós dois ali presente, suspirei e dei de ombros, afinal não era um estranho ali a minha frente, não seria a primeira vez ficaria nu a sua frente, tudo bem que nem eu e nem ele temos aquele corpo de dezesseis, mas mesmo assim, isso não deveria estar acontecendo.

 

Cheguei perto dele que até o momento olhava para o chão, me apoiei em seu ombro e tirei os tênis.  

- Não íamos tomar banho D'Angelo? Ou você toma banho de roupa agora?

 

- Idiota. - Ele ri me amparando, depois faz o mesmo em mim e tira os próprios sapatos.

 

Confesso me perdi no tempo vendo as coxas a mostra de Nico. Esse homem andou malhando sim senhor. Por que não pode, essas coxas não eram assim, como ele estava com uma calça larga não dava para ver o tamanho. É pecado querer morder cada parte daquela pele branquinha?

 

- Ok, digamos que eu vá na academia dois dias por semana a dois anos.

 

- Ahá - Digo apontando meu dedo para ele - Sabia que essa bunda não era naturalmente assim - Falo rindo e tiro minhas calças, junto às meias - Aliás, essa academia, vai muita gente? - Deixo algo que não sentia a muito tempo aflorar.

 

- Já está com ciúmes Will?  

 

- Claro que não - Tiro a blusa e balanço a cabeça para tirar o cabelo do rosto - Só queria saber ué.

 

- Tá e você?  Para ser musicista não a necessidade desse fisico ai não ok?  - Rí, não querendo estragar o clima ao dizer que esgotar minhas energias na academia era uma das coisas que me faziam não pensar na dor. - Essa cicatriz é o que eu estou pensando? - Olho para baixo. Onde estava a fraca cicatriz da cesária de Kiara.

 

- É. Foi por aí que nossa filha veio ao mundo. E também é a única coisa que eu tinha além dos ultrassons que me fazia lembrar dela.

 

- É uma bela cicatriz. Quem sabe tenha outra em cima daqui uns anos - Ele pisca e me dá um selinho. Pisco várias vezes, assimilando o que ele tinha acabado de dizer. Quando eu ia dizer alguma coisa ele tira a camisa.

 

Sabe o raciocínio? Não existe mais no meu cérebro, ele foi para a puta que pariu em dois segundos. Mas o que mais acabou comigo foi quando ele se virou de costas para ligar o chuveiro.

 

Dei alguns passos e toquei com as pontas dos dedos. Eram lindas. Duas asas lindas e bem detalhadas estavam tatuadas nas costas de Nico. Fazendo quase seu sobrenome se tornar literal.

 

- Essa é uma das mudanças do novo Nico? Porque eu juro para você que eu amei.  - Além de ser linda. Imaginei olhar para aquela tatuagem enquanto ele estava de quat... Ok é melhor eu focar apenas na beleza da tattoo.

 

- Que bom que gostou. Nossa filha pediu para eu fazer uma tatuagem para ela, então fiz essa - Ele diz me mostrando a panturrilha, uma cara de lobo linda com olhos azuis - Ela gosta de lobos e eu gosto da cor azul sabe?

 

- Porque az. . . - Paro de falar e aposto que fiquei vermelho pois ele riu

 

- Depois que fiz essa, eu gostei e fiz as asas, e to pensando em fazer outra aqui ou aqui - Diz ele apontando para o bíceps e para a costela - O que acha?

 

- Acho que eu acabei de ganhar um fetiche por homens tatuados e que eu também quero fazer uma.Agora vamos tomar banho logo. - Tiro a última peça de roupa que faltava e entro no box, a água estava bem morna, fecho os olhos aproveitando, sinto braços rodearem minha cintura, e seu rosto se apoiar em meu ombro.

 

- Senti muito a sua falta  - Passo meus braços em torno dos seus e ponho a cabeça para trás  

 

- Também senti, muita - Me viro de frente e passo os braços por seu pescoço, sorriu e lhe dou um beijo, e depois outro, e outro, ele começa a rir - Para compensar o tempo perdido sem beijos

 

- Acho que gostei dessa idéia - Continuamos com os beijos rápidos, estávamos mais brincando do que qualquer coisa, até que um dos beijos se tornou mais extenso.


 

Dessa vez não houve separação, pelo contrário, nossas bocas se possível se tornaram mais juntas, devagar fui levando minhas mãos da nuca para a cintura, Nico de dezesseis tinha um corpo bonito, mas esse corpo de agora, tinha músculos, tinha tamanho, tinha abdômen definido, riu internamente e puxo sua cintura de encontro a minha.

 

Sua língua pede passagem e não sou bobo em recusar, suas mãos estão as duas em meus cabelos, dando puxões e carinhos que estão tirando minha sanidade, junto ao beijo e ao contato de nossos sexos, que ficavam cada vez mais excitados.

 

Para compensar mais cedo, o prenso na parede, o beijo era algo beirando ao selvagem. Ali no beijo estava sendo depositado a vontade um do outro, acumulada durantes esses anos.

 

Levo minhas mãos até suas coxas as apertando. Fico meio surpreso quando ele dá impulso e circula as pernas na minha cintura, mas mesmo com a surpresa não o deixo cair.

 

Separo o beijo, antes que morressemos sem ar, e levo meu rosto até seu pescoço, deixando um chupão bem a vista e fico satisfeito quando escuto um pequeno gemido vindo dele, e quando eu ia falar algo sinto seus dentes no meu pescoço também, suspiro sentindo aquela dorzinha que de alguma forma é muito boa de sentir.

 

- Sabe, sua sorte que trabalho com blusa de gola. Ele já pegaram no meu pé pela tatuagem na panturrilha, imagina um chupão senhor Solace?

 

- Pode dizer ao seu chefe que o seu namorado é possessivo?

 

- E ciumento.

 

- Ta se auto caracterizando senhor D’Angelo?

 

- Talvez - Ele sorri de lado, virando um pouco a cabeça junto. Como eu amo esse sorriso

 

- Vamos tomar banho logo. Amanhã tenho que ir em uma escola de música, dar uma palestra e se eles gostarem, consigo um emprego de professor, e se tudo der certo, quem sabe de desenho? - Ele me olha assustado

 

- Vai desistir da sua carreira de musicista? - Sinto ele querer descer, mas o ajeito melhor em meu colo - Will por favor n. . .

 

- Eu não estou desistindo disso por causa de você ou de Kiara. Eu tinha um prazo, esse era o último ano que iria fazer show e tudo que minha mãe agendasse. Depois desse tempo eu iria parar, porque antes eu só queria descansar um pouco, porque mesmo que eu enchesse minha cabeça de coisa para não sentir a dor da perda de Kiara, elas sempre ficavam ali, se acumulando, até que eu não consegui mais aguentar. Eu iria parar com tudo, me isolar e ficar só. Mas graças a vocês dois, agora essa dor foi exterminada e eu posso tentar continuar com algo que eu gosto sem tomar todo meu tempo.

 

- As vezes me dá vontade de te bater. Para de ser perfeito seu idiota, isso me assusta mais do que imagina.

 

- Que? - O boto no chão. Suas mãos ainda continuam em minha nuca.

 

- Sei lá, é que . . .  Você às vezes é tão perfeito que eu tenho medo de você uma hora perceber que eu não sou.

 

- Seu idiota. Te amei por cinco anos sem saber de nada do que havia acontecido de verdade, e agora que sei, parece que o sentimento só aumentou, então acha que ligo se você é perfeito ou não? Eu te amo, você me faz feliz, me completa, me respeita, me apoia, o que diabos eu quero com perfeição, só o que você faz sendo  ‘’imperfeito’’ já é o suficiente para eu amá-lo. Isso é o que fara eu continuar ao seu lado, seu idiota. - Encosto nossas testas e levo a mão até seu rosto lhe dando um carinho na bochecha - Você ainda continua inseguro moreno. O que tenho que fazer para mudar isso ein?

 

- Nunca me deixar?

 

- Faço com o maior prazer.

 

[...]

 

Digamos que no banho eu tenha descoberto uma das suas mudanças. E que o termo flex é ótimo. E que a bunda de Nicholas D’ Angelo é durinha e macia ao mesmo tempo, como isso é possível eu não sei. E como eu pensei  aquela tatuagem não fez bem ao meu raciocínio não.

 

Depois nos secamos calmamente. Botei uma roupa de Nico, porque ele não deixou eu ir em casa pegar uma roupa e eu não reclamei do contrário, e depois deitamos, um de frente para o outro, sorrindo feito dois bobos apaixonados.

 

Nunca nesses cinco anos eu sonhei que eu poderia estar assim. Feliz e completo novamente.

 

- Como eu faço para não ter medo de dormir e depois acordar sem você ao meu lado? Porque juro que parece que estou sonhando e que a qualquer momento, vou acordar no chão, como aconteceu tantas vez . . . - Droga, disse demais. Ele estava com os olhos arregalados. Suspiro - Às vezes eu chorava tanto que eu acabava desmaiando e acordava apenas no dia seguinte. Mas isso só acontecia quando eu não conseguia me esgotar com treinos .

 

- Pelos deuses! - Ele me puxa para perto de si, me abraçando em uma espécie de casulo - Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Você e eu não estamos sonhando, eu prometo estar aqui quando acordar, assim como eu sei que estará também, porque nem nos meus sonhos mais reais eles me faziam sentir como você faz. Não precisaremos mais de distrações para a nossas dores, porque agora estamos aqui um para o outro - Ele falava de uma forma que parecia afirmar isso para nós dois.

 

- Certo! Mas amanhã eu tenho que acordar antes das oito, para ir lá na faculdade aquela que eu mencionei

 

- Tudo bem, eu tenho que acordar mais ou menos nessa hora também. A Kiara não poderá ficar com ninguém amanhã, porque não a leva junto?

 

- Eu posso?  - Digo sorrindo e indo para cima dele, ficando deitado em seu peito

 

- Ela é nossa filha. Nossa, minha e sua, é óbvio que pode seu bobo. - Sorriu envergonhado

 

- Acho que, meu coração não se deu conta ainda. Eu estou muito feliz Nico, você não tem idéia. Obrigado por voltar para mim.

 

- E obrigado por me aceitar de volta

 

- Sempre.

 

- Boa noite Will.

 

- Boa noite Nico.


Notas Finais


O que acharam?

Juro que não estou confiante com ele, por isso se não gostaram me digam que eu tento muda-lo de algum jeito ok?


Muito obg pelos favoritos
pelos comentários
Ande meio ocupada ultimamente, por isso não os respondi

Sou lider da minha turma
e terá uma gincana onde teremos turmas como rivais e tals, estou organizando eles e tenham orgulho
pq ja temos quase tudo pronto


Bom era isso
Comentem e deixe essa autora feliz

kisses my babys


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