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História O Terno de Piltover Contra: Jinx - O Envelope Pardo - parte 2


Escrita por: MarieApproves

Notas do Autor


Eu esqueci de postar o capítulo ontem, heh
/Mas vocês também, hein, poderiam ter me avisado...
brincadeiras à parte, vamos para o que interessa, vocês ja sabem a ladainha, então nem vou escrever mais.



1, 2, 3... começou!

Capítulo 19 - O Envelope Pardo - parte 2


- Você é bem melhor que o Fishbones – diz Jinx se afastando um pouco de Ekko.

- Espera aí! Você já beijou sua arma? – disse Ekko com um sorriso engraçado no rosto e quando Jinx assistiu com a cabeça o garoto gargalha a ponto de cair no chão por falta de ar, fraqueza ou algo assim.

- Ha ha, muito engraçado – murmurou Jinx voltando ao trabalho de queimar o resto das folhas que faltavam.

- O que são essas folhas? – perguntou Ekko quando conseguiu restaurar o fôlego.

- Algumas provas de algumas coisas que eu fiz de certo e as pessoas dizer que é errado que não quero que ninguém veja – respondeu Jinx.

- “Puxou o gatilho de sua arma e vários tiros foram soltos em todo o hall do meu hotel ferindo gravemente meus hospedes e matando vários”... “me torturou para dizer quais eram os segredos que Piltover tinha”... “algumas partes do hotel fora tomado por fogo, eu consegui fugir e muitas pessoas também, mas o hotel ficou inivisitável, se é que essa palavra existe.”

- Chega de ler né – Jinx pega a folha das mão de Ekko e a queima.

- Por que você fez isso?

- Não sei, eu não lembro. Eu só lembro ter sido atingida por uma viga e depois acordado em um hospital.

 

 

Caitlyn, Vi e Jayce tiraram todas as informações que continha no envelope pardo a procura de novas pistas, organizaram cronologicamente em barbantes, desde coisas que já aconteceram até coisas irão acontecer, a delegacia parecia uma lavanderia com vários varais de roupa, mas com papéis presos.

- A Jinx tinha todo o plano dela em mãos – indagou Caitlyn – nós podemos usar isso como vantagem!

- Anteceder o crime? Mas como vamos saber qual desses vai ser o primeiro? – perguntou Vi.

- Não sabemos, por isso precisamos esperar que faça o primeiro movimento – respondeu Caitlyn.

- Eu realmente espero que não seja essa chuva de mísseis.

- Mas algumas coisas não se encaixam – disse Jayce – porque ela já tinha esses mapas sem que ela se quer ter entrado na cidade, ou no museus, e agora temos dois mapas idênticos... além disso, vocês perceberam que tem açúcar de confeiteiro em algumas folhas? Esse açúcar só existe em Piltover. A maioria dos rascunhos foram feitos à mão, essa tinta é feita em Piltover e eu tenho certeza que não exportam para Zaum!

- A tinta eu até entendo que da pra fazer pesquisas e saber de onde ela veio e tudo mais, mas essa coisa do açúcar foi a coisa mais idiota que eu já ouvi – respondeu Vi.

- Eu to falando sério Vi! Eu posso dizer que eu sou especialista em açúcar refinado, a maior parte do meu tempo eu como doce, e eu já comi outros doces em outros lugar sem ser Piltover, e eu posso te assegurar que não são tão bons quanto os daqui, o doce é diferente.

- Hm, sei – murmurou Vi ignorando Jayce.

- A história do açúcar foi bem... eu não sei como definir o que foi isso, mas você tem um argumento, essa tinta realmente não veio de Zaum, e nem o papel... – comentou Caitlyn.

- Vocês estão dizendo que a Jinx já estava aqui antes de eu a salvar? – perguntou Vi.

- E tem outra explicação? – disse Caitlyn.

- Mas e o mapa? – indagou Jayce.

- Você ta fissurado nesse mapa hein, Jayce – respondeu Vi.

- É que simplesmente não há explicação lógica pra ter dois mapas iguais!

 

Jinx já havia terminado de queimar todas as evidencias e agora estava escrevendo algumas notas, Ekko estava sentado em qualquer canto perto de Jinx brincando com sua espada de fazer círculos no chão.

- Você ta aí faz mó tempão! O que você ta fazendo agora? – pergunta o menino.

- Nada de mais, algumas notas de futuros roubos – respondeu Jinx.

- O que vamos roubar?

- Os mapas de Piltover!

- Isso soa tão chato... – diz Ekko passando a espada no chão fazendo um barulho de arranhado.

- Você poderia, por favor, para com esse barulho? Eu to tentando pensar! – encara o menino.

- Essa frase saindo da sua boca soa tão errado – solta a espada no chão fazendo um ultimo barulho alto e estridente o que deixa Jinx irritada – e quando vamos fazer isso?

- Agora mesmo! Acabei! – disse Jinx contemplando sua obra escrita – vamos seguir esse plano à risca e nada vai dar errado, você me escutou bem Ekko?

A dupla sai do galpão rumo ao Museu, no caminho Jinx explica todo o plano para Ekko que assentia com a cabeça a cada frase que a garota dava. Era duas horas da manhã quando chegaram ao destino, tudo parecia deserto do lado de fora assim como do lado de dentro, nenhuma luz saia das janelas e na rua não transitava uma viva alma.

Jinx e Ekko estavam no telhado do museu, havia algumas aberturas para a saída de ar e era em um desses buracos que entrariam para chegar ao destino. Pegaram qualquer saída de ar e foram se arrastando para dentro. Passaram por varias e varias salas, todas estavam escuras com alguns pontos de luz só para o zelador não tropeçar em nada.

Não demorou muito para a dupla conseguir achar a sala dos mapas, e como aquela sala era grande, havia mapas de Runeterra antigos e atuais assim como mapas específicos de lugares específicos como Demácia, Noxus, Ionia e Piltover, cada mapa teria sido desenhado por alguém, e o mapa de Piltover quem tinha feito fora Ezreal, e todos os mapas que é de criação do garoto havia uma rubrica no canto inferior esquerdo. Eram esses os que Jinx tinha interesse.

A menina então, com a ajuda de Ekko, retira as grades do duto e a deixa de canto, o barulho havia sido significativamente alto, mas provavelmente o vigia estava dormindo no hall do museu e se assustou com o barulho mas logo voltou a dormir como se nada tivesse acontecido. Na bolsa que Jinx havia trazido consigo tinha várias utilidade como um tipo de spray para detectar alarme a laser e uma aparato de escalada com corda de aço e roldana automática, a qual já estava em posição para ser usada.  

- Parece que você pensou em tudo, hein? – comentou Ekko.

- E você ainda tinha duvidas?

- É que geralmente você não é muito de pensar...

- Ekko, aquela Jinx morreu! – disse Jinx descendo com a corda segurando-a pelas costas.

O quarto estava cheio de linhas laser que estavam visíveis agora que Jinx utilizara o spray, os mapas estavam posicionados abaixo de um duto de ar cobertos por uma tampa de vidro para não serem danificados pelo ar e poeira, por sorte, o duto dos mapas era por onde Jinx descia.  Ela deu um sinal para Ekko parar de descer a corda, e com um tipo bisturi Jinx cortou o vidro em forma de triangulo, cuidadosamente retira o vidro da superfície, mas o que não esperava era que o vidro tinha um sensor de pressão e consequentemente o alarme é acionado, um barulho ensurdecedor se propaga em todo o Museu vazio.

- Jinx, precisamos ir embora!!

- Eu não vou sair daqui sem esse mapa! – grita.

Jinx rapidamente empurra a placa de vidro que cobria os mapas e a joga no chão quebrando-a em pedaços, puxa os mapas, ela os enrola e joga-os para cima esperando que Ekko os pegue, o menino malabariza seu movimento a ponto de cair do duto, mas consegue pegar os mapas e logo aciona a roldana para Jinx voltar junto dele.

- Consegue fazer isso funcionar mais rápido?

- Na verdade ele já está na velocidade máxima.

- Que ótimo.

Enquanto Jinx estava sendo puxada o vigia consegue chegar a sala dos mapas, ele vê Jinx subindo e logo saca sua arma e mira na garota. Ela estava de uma distância que não conseguiria subir e o vigia atira, a bala acertaria direto o peito de Jinx, já que o vigia havia se aproximado e estava praticamente embaixo do duto. Ekko, antes da bala acertar Jinx, puxa Jinx para dentro do duto e a bala passa raspando na bota de Jinx, sem a atingir. A menina cai encima de Ekko que está ofegante pela adrenalina e pela Jinx estar tão perto.

- Você me deve uma recompensar por ter de salvado – Ekko faz bico para que Jinx o beijasse.

- Não é hora de romance, Ekko.

Jinx pega os mapas e nada mais, passa por cima de Ekko e começa engatinhar o mais rápido possível até o fim do duto que daria encima do telhado, Ekko a acompanhar. O vigia logo liga para a delegacia e para Ezreal que chegam no museu o mais rápido possível, porém não foram rápidos o bastante para pegar a dupla de Zaum, que já deveria estar bem longe dalí.

- Como você não escutou eles chegando?! – Disse Ezreal indignado.

- Eu não sei, eu estava fazendo meu trabalho... eu realmente não sei senhor Ezreal – gaguejava o vigia.

- Mas pelo menos você viu que foi que os roubou? – perguntou Caitlyn sem nenhuma alteração na voz.

- A pessoa que estava na corda era uma garota, acredito eu. Ela vestia roupas pretas e um capuz, mas tenho certeza que é uma garota, uma menino nunca seria magro daquele jeito. E eu também vi alguém a puxando para dentro do duto, acho q ele tinha um cabelo branco ou prateado... ele não usada capuz, mas a luz estava bem precária.

- Jinx! – o Terno de Piltover silabou em unissom.

 

A dupla de Zaum estava de volta ao galpão, Jinx estava colocando no envelope pardo os mapas e outros papeis escritos por ela mesma, os papeis eram planos de furtos futuros, agora que tinha o mapa seria mais fácil deixar aquela cidade um caos.

- Por que você guarda tudo nesse envelope? – perguntou Ekko com a boca cheia de rosquinha.

- Não é da sua conta, e vai comer pra lá, ta caindo açúcar nos papéis!! – Jinx o empurra e Ekko derruba o saco de rosquinhas na mesa de trabalho de Jinx – ta vendo o que você fez, idiota?!!!

- Ei!! Você que me empurrou, eu não tive nada a ver com isso – recolhendo o que caiu e varrendo com a mão a mesa para tirar o farelos de açúcar.

- Não, não, não – segura a mão de Ekko – essa tinta borra fácil, se você fizer isso todo meu trabalho vai ter sido em vão!

Jinx pega as folhas e as chacoalham no ar fazendo com que o açúcar refinado saia um pouco da folha e depois ela assopra a mesa, Ekko achava tudo aquilo estranho, lindo e confuso ao mesmo tempo. Estranho porque Jinx em uma hora falava bravo com ele e no segundo seguinte a raiva da voz dela não estava mais lá, lindo porque Ekko achava fofo o jeito que Jinx se movimentava, e o jeito que ela chacoalhava as folhas e assoprava a mesa, e confuso porque: como uma pessoa como a Jinx poderia olhar pra ele? Em anos que ele tentava dizer que gostava dela e nunca era correspondido, e de repente, em Piltover, de um dia pro outros eles parecem estarem juntos, como ele sempre sonhou.

- Por que está me olhando assim? – perguntou Jinx.

- Eu... nada...eu só... você... – gaguejava o garoto com os lábios lambuzados de açúcar, fazendo Jinx rir com aquela ação.

- Sua boca está suja, Ekko. Deve ser por isso que não consegue falar direito.

A menina  passa o polegar e o indicador nos lábios e nas bochechas do menino para limpar o açúcar ruborizando o garoto. Estavam bem mais próximos, Jinx conseguia sentir que o coração de Ekko estava acelerado. Quando o rosto de Ekko estava limpo e os braços de Jinx envoltos em seu pescoço, sem saber se tinha permissão para isso, ele segura a cintura de Jinx e a encosta na mesa.

- Por que do nada você grita comigo, e depois isso acontece? – as palavras saíram automaticamente, sem oscilar o tom grave e agudo de voz, sem gaguejar, Ekko se surpreendeu consigo mesmo, ficar nessa distancia de Jinx era bem difícil fazer alguma coisa que não seja se enrolar todo.

- O que acontece, Ekko? Isso o que? – havia um doce na voz de Jinx que Ekko não estava muito acostudo, mas era gostoso escutar aquele som.

- Você me abraça, começa falar manso... – o menino queria romper o espaço que tinha entre os dois para beijar novamente Jinx.

- É porque eu te amo, Ekko, eu não consigo ficar brava por muito tempo com você – um frio na barriga atinge o menino, ele estava sonhando ou Jinx realmente tinha dito que o ama? – Mas então, aquela máquina que você tem, ela realmente volta no passado?

- Sim, sim, eu mesmo fiz – sentia-se orgulhoso em dizer isso para Jinx, “eu mesmo fiz” – chama-se Revo-z, não foi tão difícil...

- Legal!! – Jinx interrompeu Ekko animada e com um sorriso no rosto – você poderia me mostrar como funciona?

- Claro!

No mesmo momento ele se soltou de Jinx, estava animado, a garota de que ele mais gostava estava interessada em uma coisa que ele havia feito, era como se ele fosse importante para ela. Ekko sem pestanejar trajou o seu aparato que fazia o Revo-z funcionar e explicou para Jinx todos os processos e para que cada coisa que vestia servia, a menina se interessava em partes, alguns termos técnicos eram inúteis para ela.

- E aí, quando se está vestido com tudo isso é só girar o ponteiro do relógio – o menino mostrava tudo enquanto explicava – cada click é um minuto que se passou, então se eu quisesse voltar um dia eu deveria girar até dar 1440 cliques, ou mais ou menos nessa marca vermelha. Cada marca vermelha é o equivalente a mais ou menos um dia.

- Nossa, Ekko, você é tão inteligente – disse Jinx segurando o pulso do menino que estava ruborizado – eu poderia usar?

- Mas é claro que sim – foi então que Ekko saiu do transe que Jinx o deixava puxando o braço – er... Jinx, é melhor não, é perigoso.

- Perigoso por que? Não foi você que fez? Eu confio em você, você não confia em mim?

- Confio, sim, claro que sim!! E fui eu que fez, mas não deixa de poder ter alguns problemas... e se quando você usar alguma peça sair do lugar, você não vai saber voltar. É melhor não.

 

Jinx parecia desapontada, com a cara emburrada e braços cruzados, sentou-se em um canto como uma garotinha fazendo birra, mas por mais que Ekko quisesse deixar usar o Revo-z era realmente perigoso, se ele já fazia a linha do tempo quebrar imagina Jinx, ou pior, se caso ela girasse muito o relógio e voltasse antes mesmo da Runeterra existir, seria um desastre. O Revo-z não era um aparelho que qualquer um pudesse usar de qualquer jeito, havia táticas e macetes.

- Ekko, eu não te entendo – ainda estava com os braços cruzados – eu achei que você faria qualquer coisa pra me deixar feliz, achei que me amasse.

- Eu faço, eu juro que eu faço qualquer coisa... menos você mexer no revo-z...

- É assim então?! – a menina levanta e vai empurrando Ekko até a porta.

- O que? O que você ta fazendo, Jinx?

- Ta tudo acabado entre nós, tchau Ekko! Pode voltar para Zaum!

 

Jinx faz Ekko sair do galpão e em seguida bate a porta na cara dele, estava frio do lado de fora, e a noite estava terminando, no horizonte dava pra ver o Sol nascendo, daquele lado do céu estava um tom amarelo e laranja, os morros estavam sendo tocados pelos raios de sol e de onde Ekko estava só dava pra a sombra das árvores e não a cor delas em si. O vento batia no rosto do menino e congelava-lhe as bochechas, sentia cheiro de manhã se aproximando, um ar limpo. Era uma visto bonita, tirando o fato de que sua namorada, ou algo bem perto de ser, tenha terminado com você. Ekko tentou abrir a porta do galpão de novo, mas estava trancada, gritou pedindo pra poder entrar de novo, mas não escutou mais nada vindo do lado de dentro. Então, o que lhe sobrou era andar pra algum lugar, ainda queria manter Jinx fora de perigo, não podia voltar para Zaum ainda; decidiu se esconder em algum beco de Piltover.

 

 


Notas Finais


É isso aí, bjo, amo vocês!

Gente, eu vou falar uma dica aqui pra vocês, de uma pessoa que gosta de ver filmes para pessoas que gostam de ver filmes (que eu sei que vocês gostam!), vejam Kubo e as Cordas Mágicas, sério! Eu tava olhando que a bilheteria ta baixíssima, ou seja, vendeu nadas, e esse filme é muito bom, tem uma aventura muito prazerosa de assistir e é emocionante, vale a pena ir ver. Então quem puder ir, demorô jaé!

Então ta bom, até o próximo capítulo!

me sigam no twitter: @marieapproves


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