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História O Último Domador Elementar - Prazer


Escrita por: DrMister

Notas do Autor


Bem, eu já havia escrito essa fanfic antes e até postado, mas como com o tempo todos nós evoluímos, decidi fazer várias alterações nela, até que conclui que devia reposta-la.
Boa leitura e espero que gostem.
A capa foi feita por um dos capistas do site.

Capítulo 1 - Prazer


   Bem, se um dia você pensar que tudo que está contido nesse livro é fictício, parabéns, você está correto. Mas se, um dia, coisas parecidas com as descritas neste livro acontecerem com você, urgentemente vá procurar um psicólogo e informá-lo de que você está tendo alucinações e possivelmente tem doenças mentais e uma imaginação fértil.
  Vocês têm muita sorte em serem pessoas “normais”. Não entenderiam o que é realmente sofrer uma mutação genética, dando-lhe a capacidade de ser diferente da maioria das outras pessoas, incluindo alguns de seus familiares. 
  Prazer! Tenho 16 anos e meu nome é James Galvão Lancaster, tenho olhos castanhos escuros, cabelo negro liso e curto e um tamanho mediano para a minha idade. Eu e minha "família"— se é que eu posso chamá-la assim— moramos em Londres, na Inglaterra. Minha infância não deve ter sido tão animada e diferente da sua, exceto pelo fato que com menos de um ano de idade, fui abandonado na porta dos meus atuais pais adotivos, uma moça loira e alta, e um homem baixo e gordo, os senhores Maurice e Justina Edmond, que me acolheram de forma agradável. Eu não sei bem qual foi o motivo de meus pais biológicos terem me largado na porta de outras pessoas, que eu acho que não conheciam meus pais; pelo menos, é o que eles dizem— será que eu era muito feio, estranho, bizarro ou “diferente” naquela época? — vou deixar que vocês me respondam.
   Sempre que eu tentava saber um pouco mais do meu passado com meus pais adotivos, eles fugiam do assunto. Enfim, eu não vou me aprofundar muito nesse assunto. Ainda há muitas coisas pra vocês saberem.

   Minha história começa, quando, em um uma noite chuvosa, localizava-me em meu quarto, sem muitas coisas para fazer. Meus passatempos favoritos eram, por incrível que pareça ficar em um lugar ventilado, tomar banho, pisar na terra descalço e observar o fogo aceso do fogão— vocês que escolheram dizer que meus pais me abandonaram por eu ser estranho, devem ter acertado— Não tendo muitas opções, liguei para meu melhor e único amigo: Joseph Beckham. Combinamos de irmos a um bar próximo, ao qual já tínhamos ido diversas vezes. Um pouco sobre ele: olhos verdes claros, cabelos negros encaracolados e era alto, com uma musculatura avantajada, porém, essa característica de ser fortão era meio que inútil. Provavelmente, em breve vocês saberão o motivo; sobre a sua personalidade, eu prefiro que vejam com o tempo.

   Após me arrumar, fui até a sala de estar, onde como de costume, encontrei meus pais assistindo a televisão— acho que a única coisa que eles sabiam fazer era isso —.   Peguei a chave do carro de meu pai escondido em cima da estante e saí de casa, indo até o carro dele: um conversível vermelho. Fui até o bar, guiando o veículo com cuidado, já que não possuía carteira.

   Típico americano, o bar tinha meio que uma decoração dos anos 80, com músicas da antiguidade, piso de madeira, uma pista de dança e uma sala de jogos. Eu nunca experimentei essas utilidades do bar, porque eu só ficava sentado ao balcão, tomando meu refrigerante diet e comendo uma porção de fritas. Assim que entrei, percebi que o bar estava vazio, olhei para todos os assentos em que eu e Joseph costumávamos nos sentar, e ele não estava lá. Conclui que ainda não teria chegado. Sentei-me em um dos assentos, pegando meu celular, notando a mensagem que Joseph teria enviado há 10 minutos.

“Estou saindo de casa, chego lá em pouco tempo”

 21:00

   Geralmente, do bar para a casa de Joseph demorava mais ou menos uns 15 minutos, então me tranqüilizei. Porém, não apenas cinco minutos se passaram como trinta. O fato de estar esperando Joseph por mais de meia hora me incomodou. Ele nunca foi de se atrasar, ou talvez os músculos dele tenham feito seu cérebro encolher consideravelmente, dei de ombros, isso explicaria o motivo dele ter deixado o cabelo crescer, fazendo com que os fios de seu cabelo tivessem se transformado em vários cachinhos, antigamente, seu próprio avô oferecia dinheiro para ele poder cortar o cabelo de Joseph, já que nunca gostou de cabelo muito grande. Aqueles dois eram uma graça. Só viviam juntos, rindo, brincando e se divertindo. Mas aquele senhor de boas intenções não estava mais ali para cortar o cabelo do grandalhão. Depois que morreu Joseph nunca mais cortou o cabelo. Eu já estava quase indo para casa, pelo atraso de Joseph que não era normal, quando olhei para porta e o vi chegar, com aquela cabeleira dançando enquanto ele andava. Joseph sempre foi desastrado, e isso era notável, pois até na entrada do bar ele teria tropeçado. Ele não me enxergou, pois sentou em outro banco, então me levantei e fui até ele.


— E aí, cara— falei com entusiasmo, após cumprimentar ele lhe dando duas tapinhas nas costas e ter me sentado no banco ao seu lado.

— Demorou, hein— respondeu Joseph. Sua voz era fina, o que já era estranho, já que ele era alto e “grosso”.

— Não vem querendo me enganar, eu estava te esperando tem trinta minutos cara. — apontei para o garçom e fiz alguns gestos enquanto ria, pedindo dois refrigerantes.

— E então, o que queria falar? — indagou Joseph, arqueando uma de suas sobrancelhas.

— Ah cara, era só uma desculpa para você ter vindo aqui. — bufei.

— Haha, engraçadinho. — forçou uma risada sarcástica, zombando— Vou ao banheiro, estou apertado.

— Vai lá— após a saída de Joseph, retirei meu celular do bolso, vendo algumas notificações, enquanto esperava pelos refrigerantes e o retorno de meu melhor amigo, já que me lembrei que teria muitas coisas para contar para ele.


   De repente, após uns três minutos, ouvi um som semelhante a "pack" ecoar sobre o bar— e acreditem, o som do bar estava alto, o que me fez concluir que aquele barulho foi bem alto— e imediatamente olhei para onde o som ecoaria mais alto, notando que eu não fui o único a olhar. Joseph estava caído no chão, com uma das mãos em seu estômago e a outra na testa. Três garotos fortes e altos saíram do banheiro, praguejando alguns palavrões.

— É melhor não se intrometer por aqui, fedelho— disse um dos três garotos, aparentemente, o "líder". Ele tinha cabelos crespos, era alto e moreno.

— Isso aqui é lugar pra homem, não pra patricinha— um dos garotos que o acompanhava completou.


   Assim que vi a cena, levantei-me com agressividade do banco, dando pra ouvir um dos funcionários me xingando por ter deixado o banco cair. Fui até Joseph, ajoelhando-me e procurando algum sinal de ferimento; em seguida, fuzilei meus olhos ao líder, que estava zombando de nós. 


— Ih, olha lá. A namoradinha dele veio ajudar — o garoto zombou

— Ah, vai à merda— aumentei meu tom de voz, porém isso só fez piorar a situação. O líder valentão fechou a cara e veio em minha direção, junto com os seus dois outros amigos, me encurralando.


Notas Finais


Quando o público atingir uma boa quantia, postarei o segundo capítulo.
Se encontrar algum erro ortográfico, por favor compartilhe nos comentários para que eu possa corrigir.


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