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História O Último Universo (Remasterizado) - Capítulo Dez: assuntos pendentes (como: Bóris)


Escrita por: NerdTuli e Enzobuilder

Capítulo 11 - Capítulo Dez: assuntos pendentes (como: Bóris)


- atenção! Preciso de cinco homens para irem comigo até a cidade de Porto Angra!.

Nossa gangue era imensa, quase uma máfia, eramos um total de 675 pessoas só nesta cidade, Porto De São Arnaldo, que servia como nossa sede oficial. Em Porto Angra somos 325 pessoas.

- Nós vamos senhor! - disse um rapaz magro que usava um boné amarelo, apontando pra quatro homens altos, fortes e tatuados.

- perfeito! Peguem munições nos caixotes e me encontrem no sombra - eu disse saindo da base.

Nossa base ficava em uma estação de trem abandonada, mais especificamente no subsolo e sombra era um dos nomes de nossos trens de cor preta, ele era perfeito pra viagens a noite. Temos trens suficientes pra ir à qualquer lugar da cidade e seus arredores.

Alguns minutos depois eles me encontraram no sombra e embarcaram.

- muito bem maquinista, pode fechar. - eu disse me segurando na barra de ferro.

As portas se fecham.

- qual o destino senhor? -maquinista.

- Porto Angra e de pressa! Temos apenas 4 horas até o amanhecer e tudo tem que ser feito na surdina!

- ok senhor Bóris, Porto Angra ai vamos nós! - ele diz puxando uma alavanca com força e de repente o vagão dá um forte solavanco e começa a andar.

- qual o plano senhor? - o homem com uma tatuagem de caveira no braço direito me pergunta.

- Nós vamos invadir a usina nuclear de Porto Angra e pegar 10 tonéis de lixo radioativo. - eu digo me segurando com força pra não cair com a turbulência do vagão.

- mas por que lixo radioativo? Por que roubar as barras de urânio ou de plutônio ? - um homem segurando uma sniper e usando um colete tático me pergunta.

- qual seu nome rapaz? - eu pergunto olhando fixamente nos seus olhos.

- eu me chamo Corleone, por que?

- eu não sei se você é novato aqui Corleone, mas nós estamos aqui para obedecer e não para questionar as ordens do chefe, se ele pedir pra irmos para a lua buscar a bandeira dos estados unidos, nós vamos. Eu fui claro? - eu o respondo olhando fixamente.

Eu não sou nenhuma figura imponente como aqueles homens eram, mas eu tenho a minha fama para poder me dar moral o suficiente pra falar como eu quiser com qualquer subordinado.

- s-sim senhor, des-desculpe senhor! Isso não vai se repetir- ele me responde abaixando a cabeça.

- e espero mesmo que não se repita- eu respondo e continuo dizendo o plano- ao chegarmos lá, nós teremos exatas 2:40 horas para o amanhecer, ao invadir o local nós não podemos acionar nenhum alarme, do contrário, teremos apenas 30 minutos pra sair do local antes da segurança chegar. Se isso acontecer teremos apenas uma hora para o amanhecer e se alguém ficar para trás Nós vamos buscar. Fui claro ?

- SIM SENHOR! -eles respondem ao mesmo tempo.

- ótimo! - eu respondo.

Algum tempo depois...

- chegamos senhor! - diz o maquinista.

- ok, não se esqueçam do plano! Agora vamos, temos uma caminhada de 20 minutos mato à dentro até chegar no depósito da usina!.

O sombra havia parado em uma ferrovia secundária que ficava perto da usina, porém, por ser uma ferrovia secundária ela ficava no meio do mato, quase um bosque denso. Mas isso nos da uma vantagem de chegar pela parte de trás da usina e do depósito, além de nos garantir um ataque surpresa.

Após longos 20 minutos andando no mato, nós finalmente chegamos. Nós estamos em um ponto alto do "bosque", dava pra ver todo o lugar, não havia muitos guardas cuidando o depósito, penas três homens cuidando a dianteira.

- ok rapazes, vamos invadir por atrás e entraremos pela porta nos fundos, mas temos que ficar atentos aos guardas que ficam rondando o local.

- Corleone, você vai ficar aqui de tocaia e vai ficar cuidando da nossa retaguarda, o restante vem comigo!

- entendido! -disse Corleone se posicionando.

Descemos o "bosque" e chegamos na grade da usina. Eu pego o meu alicate de corte que carrego na minha mochila e corto a grade.

- ótimo. passem vamos, vamos! - eu digo segurando a grade.

Eles passam e eu vou em seguida.

Corremos e chegamos à porta, eu pego o meu kit de arrombador e abro facilmente a porta.

- haha, portas vagabundas! Entrem rapazes! - eu digo me levantando.

Nós entramos e vemos milhares de tonéis pretos com faixas amarelas e adesivos indicando que havia risco de contaminação por radiação.

- vamos homens! Comecem a retirada! Cada belezinha dessa só pesa 50 kg de puro lixo radioativo! Ahahaha - eu digo animado.

Eles e eu começamos a rolar os tonéis pra fora do depósito e vamos subindo o "bosque" com os primeiros 5 tonéis.

- falta só cinco tonéis rapazes continuem assim - eu digo quando chegamos no topo- e bom trabalho Corleone, continua assim.

-temos que levar esses ao sombra o mais rápido possível, vamos homens! - eu digo entrando mata à dentro com os rapazes.

Largamos os tonéis no sombra e voltamos correndo para a colina e Descemos novamente e entramos no depósito.

Estava tudo bem, estávamos na metade do caminho com os últimos tonéis. Estávamos subindo o bosque de forma  enfileirada, havia dois rapazes na minha frente e dois atrás, quando ouvimos o som que não queríamos ouvir...

O som dos alarmes.

- CORRAM HOMENS!! RÁPIDO!! - Eu gritei começando a subir mais rápido possível.

começamos a ouvir sons de tiros vindos atrás de nós, por sorte nenhuma bala havia nos acertado ainda.

- ATIRA NELES CORLEONE SEU IMBECIL!!! - eu grito correndo com o tonel.

Corleone começa a atirar nos guardas e estávamos quase no topo do bosque quando de repente o último rapaz da fila foi atingido nas costas.

- AHHHH !!!- ele grita tropeçando e soltando o tonel. O rapaz cai rolando lomba à baixo até chegar na grade e o tonel desce atrás dele em alta velocidade e o esmaga contra a grade.

-  JONNY!! - o rapaz atrás de mim grita.

- ESQUEÇA ELE!! ELE ESTÁ MORTO!!! APENAS CORRA!!- eu grito enquanto entro mata à dentro com os outros.

O rapaz corre e finalmente chegamos quase todos ao sombra.

- RÁPIDO MAQUINISTA PARA A BASE!!- eu grito ajudando o último rapaz a trazer o tonel para dentro do vagão.

- PRONTO, FECHE AS PORTAS!! -eu grito.

- Sim senhor! - diz o maquinista fechando as portas.

Sentimos um forte solavanco e o vagão começa a andar rapidamente.

Não demorou muito para nos afastarmos do local.

-  onde está o quinto cara que estava com você senhor Bóris? - pergunta o maquinista na cabine de comando.

- ele morreu, ele foi acertado por uma bala e depois foi esmagado por um dos tonéis - eu respondo cabisbaixo.

- nossa que morte horrível, ele parecia ser um bom rapaz aquele magrelo - maquinista.

Um silêncio mórbido toma conta do lugar.

- meu irmão morreu por sua causa - diz um rapaz alto com tatuagem nos dedos - POR SUA CULPA EU PERDI MEU IRMÃO CAÇULA!!!

- PRIMEIRO, VOCÊ NÃO TEM MORAL ALGUMA PRA GRITAR COM O SEU SUPERIOR!!! E SEGUNDO, SEU IRMÃO MORREU POR SER INCOMPETENTE E AINDA FEZ DESSA MISSÃO UM FRACASSO!! - eu grito de volta para ele.

- HORA SEU!! - ele saca a arma pra atirar em minha direção.

Eu rapidamente atiro a minha faca que carrego na cintura e a acerto bem no meio da testa do rebelde. Ele cai ao chão e faz o vagão tremer com sua queda.

- idiota... - eu digo sussurrando- ATENÇÃO TODOS!

eles me olham chocados com o que acaba de acontecer.

- SE TEM UMA COISA QUE EU NÃO SUPORTO SÃO TRAIDORES!! E QUE ISSO SIRVA DE EXEMPLO PRA TODOS VOCÊS!!! - eu continuo- NÃO É ATOA QUE SOU O BRAÇO DIREITO DO CHEFE!

- E NÃO SE PREOCUPEM, TUDO SERÁ RELATADO PESSOALMENTE PRA ELE, DESDE O FRACASSO DA MISSÃO ATÉ ESTE TRAIDOR! - eu digo olhando fixamente para todos.

Algum tempo depois...

- chegamos senhor Bóris - maquinista.

- DESSAM TODOS E ME SIGAM ATÉ A SALA DO CHEFE! -eu digo desembarcando do vagão.

- sim senhor -eles respondem ao mesmo tempo.

- E LEVEM ESTES TONÉIS PARA O DEPÓSITO SEUS IDIOTAS!!

- sim senhor - eles respondem.

Eles retiram os tonéis e os guardam no depósito.

- AGORA VAMOS ATÉ A SALA DO CHEFE!

Ao chegar na sala do chefe eu  bato na porta.

- entre... - ele diz.

Eu abro a porta e todos entram.

- olá chefe... nós fracassamos na missão... e ainda perdemos dois homens e um deles se mostrou ser um traidor - eu digo com um tom de decepção.

Ele estava de costas para nós e estava assistindo tv sentado em um sofá. Ao ouvir o que eu disse ele deixa o som da tv no mudo, se levanta e se vira pra nós.

Ele tem 1 metro e 74 cm de altura, cabelos loiros arrepiados com um corte curto, usava uma calça laranja, uma jaqueta jeans azul com uma regata branca por baixo da jaqueta e estava usando pantufas azuis, Seus olhos eram castanhos e ele aparentava ter 17 ou 19 anos. Um jovem rei do crime e meu líder.

- vocês o que? -ele diz

- nós fracassamos - eu repito.

- foi o que pensei ter ouvido. Me diga Bóris, quantos vocês pegaram? - ele diz num tom de raiva.

- nove, senhor. Pegamos nove - eu respondo.

-  AH bom, nove tá valendo. Afinal perdas sempre são esperadas - ele diz aliviado e continua - mas perder dois homens e um deles ainda ser um traidor, bem, isso é inadmissível.
- Bóris me deixe à sós com eles três - ele diz se espreguiçando.

-sim chefe - eu respondo e me retiro da sala.

(Como chefe/???)

- vocês sabem o que mais me irrita? O que mais me irrita não é perder homens ou algo do tipo, a não, o que mais me irrita são duas coisinhas. A primeira é não seguirem meus planos e ordens e a segunda é não poder confiar em meus homens.

- me digam seus monte de merda, como vocês podem reconquistar a minha confiança pra que eu não mate vocês aqui e agora? - eu pergunto os olhando fixamente.

- nós podemos... - Corleone

- CALA A MERDA DA BOCA SEU IMBECIL!!! FOI UMA PERGUNTA RETÓRICA!!! - eu grito antes que ele abra aquela maldita boca.

- hum.. - eu começo a andar de um lado para o outro da sala pensando, até que - JÁ SEI!

- Agora são exatamente nove e meia, cada um de vocês vão me trazer uma coisa que preciso.

- VOCÊ, SEU MATRACA, você vai me trazer as chaves e códigos de acesso da usina elétrica da cidade. - eu digo apontando pra ele.

- VOCÊ COM TATUAGEM TRIBAL, você vai me trazer três para raios e um transformador.

- mas como eu vou conseguir isso? - cara da tatuagem tribal

- SE VIRA SEU MERDA!!! - eu respondo educadamente.

- E VOCÊ!, você vai me trazer um meteorologista e todo o equipamento que ele precisa pra prever o tempo.

- e como vocês me desapontaram, vocês tem até as 14: 30 pra me trazerem TUDO que eu pedi, do contrário, eu mesmo mato vocês!!

- AGORA SAIAM DA MINHA SALA E TRAGAM O QUE EU MANDEI!!!

Eles saem correndo da sala e batem a porta. Eu sento no sofá e ligo o som da tv novamente.

- bando de imprestáveis... me pergunto se eu deveria ter mandado um deles soltar a Krystal... NAH, ela tem que aprender a ter paciência.

Continua...



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