História O Valor de Uma Escolha (Camren) - Minha!

—Doutora Jauregui?

—Sim? ̶ volto-me para trás e vejo um auxiliar do centro cirúrgico correndo até mim.

—Sua última cirurgia foi remarcada para amanhã no primeiro horário.

—Como foi remarcada? Acabei de sair do Centro Cirúrgico e ninguém me disse nada!

—Eu não sei doutora, só me mandaram avisar...

Respiro frustrada e assinto com a cabeça dispensando-o.

 Eu não esperava sair daqui antes das 20h00min, o que poderia ser bom, se não tivesse de acordar tão cedo para voltar. Combinei com Camila que passaria essa noite com ela e de certa forma cumprirei com o prometido, mas ainda assim, gostaria de não precisar deixa-la tão cedo.

Voltei a trabalhar a algumas semanas e até agora tenho conciliado bem com nosso namoro, o que não deixa de ser um grande avanço. Camila parece feliz, mesmo que às vezes perceba um olhar estranho em seu rosto. Eu sempre pergunto se há algum problema, ao que ela nega.

Pegando minha bolsa, deixo o prédio e decido surpreende-la buscando-a no trabalho. Já que terei de sair correndo na manhã seguinte, posso ao menos tentar recompensa-la nesta noite.

Amor, tô aqui fora...

Camz:

Sério? Vou demorar um pouquinho, entre aqui...

 

Não quero atrapalhar, eu espero... Leve o tempo que quiser...

Camz:

Deixa de ser chata e venha de uma vez Lauren Jauregui!!!

 

Pedindo assim, tão delicada... (-;

 

Antes que pudesse deixar o carro, minha latina aparece na porta de entrada com um sorriso lindo. E o melhor, ela sorria para mim.

—Oi bebê... ̶ digo ao receber um selinho breve, sendo guiada até uma sala ampla onde mais pessoas estavam ao redor de equipamentos fotográficos.

—Pensei que não a veria até à noite Lo...

—Transferiram a cirurgia para amanhã cedo... Oi ̶ digo saudando a todos.

Camila nos apresenta e descubro que ali estavam outros dois fotógrafos e sua assistente. Bonita, diga-se de passagem.

—Nós precisamos terminar a edição aqui Lo, vai demorar um pouquinho...

—Então eu te espero lá no carro pra não atrapalhar, tá?

—Deixa de ser boba, você nunca atrapalha...

Sorrio com a resposta e sento-me afastada enquanto esperava que terminassem o que quer que tivessem para fazer. Olhava ao redor e não conseguia entender porque precisavam de tantas câmeras e fios e computadores e luzes... Eu hein, foto é foto... Coisa mais complicada.

Passado algum tempo, todos se despedem e minha morena afirma que ela cuidaria de trancar tudo.

—O que tanto olha aí Lolo?

Ela senta-se de frente em meu colo passando os braços por meu pescoço.

—Tô tentando entender como você consegue usar todas essas coisas... Para mim é tudo igual, amor...

Ela ri fraquinho e deixa um beijo leve em meu queixo.

—Cada câmera, lente, luz tem sua função Lolo... É como você com aquelas coisas de médicos...

—Pois eu acho muito mais simples do que esse monte de coisas aqui... Para usar isso tem que ser gênio viu?

—Hummm... Então acho que eu sou um...

—Você com... Com toda certeza é Camz...

Nossas vozes já roucas sussurravam enquanto Camila passava suas unhas em minha nuca e sentia minhas mãos apertarem sua cintura.

—Você nem me beijou hoje...

—Tá carente doutora? Diga-me o que você quer...

Tento beija-la, mas ela se afastada me encarando com olhos escuros e pupilas dilatadas.

—Diga...

—Quero que você me beije... E depois, vá pra casa comigo...

—Hummm... Mas o que faríamos lá que não podemos fazer aqui?

Sua voz junto de suas unhas me arranhando enquanto ela rebolava devagar em cima de mim era uma mistura quente demais para minha sanidade.

—Camila, por favor...

Ela finalmente junta nossos lábios e não consigo segurar um gemido satisfeito. Deveria ser crime ter uma boca tão gostosa!

Enquanto ela me explora com sua língua eu aperto sua carne sentindo minha calcinha em estado crítico.

—Vamos Camz... Ainnn ̶ a filha da mãe mordeu meu pescoço!

—Não precisamos ir... ̶ ela começa a desfazer os botões de minha camisa com pressa, quase desespero. Não fazíamos amor a um bom tempo, acho que desde que voltamos da fazenda, por estarmos sempre ocupadas e cansadas demais. Ela principalmente.

—E se alguém chegar?

—Ninguém vai chegar Lo...

—Mas e se...?

Ela me olha e seu jeito me assusta.

—Você quer ou não quer me comer? Porque isso tá me parecendo desculpa, Jauregui!

Não levo um segundo para me decidir.

—Tranque a porta.

Ela sorri safada e se levanta caminhando em direção a porta trancando-a. Volta ainda com aquele maldito sorriso e tenta me beijar.

(Play)

—O que?

—Tire sua blusa.

—Porque não tira você mesma?

—Porque eu mandei você tirar Camila.

—Autoritária Jauregui? Eu gosto.

Ela me obedece e eu a empurro até um pequeno sofá.

—Agora a calça. Depressa.

Sou prontamente obedecida outra vez e ter Camila Cabello ofegante usando nada mais que uma lingerie rendada esperando por mim me leva ao limite. Tiro minhas roupas de forma afobada e me abaixo capturando seus lábios num beijo faminto.

—Eu preferia fazer isso em outro lugar, numa cama, mas...

—Lauren, o que...?

Antes que ela possa terminar eu arranquei seu sutiã levando minha boca ao seu seio direito mordendo e chupando enquanto brincava com o outro.

—Laurenn...

Ignoro seu gemido e distribuo mordidas por todo seu corpo, com toda certeza marcando-a até que enfim chego onde mais desejava.

—Você não deveria ter me provocado Cabello!

Sinto meu coração acelerado e minhas mãos trêmulas, ansiando por sentir seu gosto. Aproximo então meu rosto e assopro levemente seu nervo inchado me admirando com quão encharcada ela estava.

—Não deveria...

Sem mais esperar a tomo para mim e vejo suas costas arquearem. Sinto que estou tão molhada quanto ela e um desejo insano de ser tocada me toma, mas antes eu a faria desmanchar-se para mim.

Sem delicadeza penetro-a com minha língua e sinto minha cabeça ser pressionada por suas mãos.

Minha! Você é apenas minha!

—Laurenn... Mais rápido...

Faço como ela me pede e sei que não levaria muito tempo para tê-la se derramando, de modo que acelero minhas investidas enquanto massageio seu clitóris.

Com um gemido alto sinto seu líquido encher minha boca enquanto seu corpo relaxa.

Sem perder tempo levanto-me e recebo um olhar confuso.

—De joelhos!

Sei que ela ainda esta sentindo os efeitos de seu orgasmo, então eu mesma a levanto e faço com que se ajoelhe no sofá apoiando seu abdômen no encosto.

—O que você vai fazer Lauren? ̶ sua voz traindo seu cansaço.

Inclino meu tronco até ter minha boca próxima ao seu ouvido.

—Agora eu vou te comer exatamente como você quer senhorita Cabello.

Vejo-a arfar e gentilmente afasto os cabelos de sua nuca deixando beijos enquanto acaricio sua bunda.

—Eu não vou... Não vou conseguir Lo...

—Ahhh você vai sim... Garanto que vai...

Deixo um tapa leve em seu bumbum vendo logo uma pequena marca vermelha no lugar e escutando seu murmúrio em protesto.

—Sei que não gosta, mas às vezes é impossível resistir... Você tem um corpo maravilhoso Camila... Eu sonho com isso todas as noites, sabia? Sonho em te chupar, sonho em sentir sua boca me marcando inteira, sonho em te fazer minha de todas as formas... ̶ passeio minhas mãos por todo seu corpo enquanto continuava sussurrando em seu ouvido.

Sem qualquer aviso ou gentileza penetro dois dedos em seu interior enquanto ouço seu gritinho surpreso.

—Não era o que você queria? Hummm? Não estava me provocando?

—Amooor...

—Quieta...

Forço meus dedos enquanto sinto seus músculos protestarem. Avanço uma vez. Duas. Três. Quatro. E então forço mais um dedo em sua entrada.

—Laurenn...

—Ahhh Camila! Você é tão apertada!

Sei que posso machuca-la, Camila é pequena e toda delicada, por isso diminuo o ritmo e então a sinto começar a movimentar seu quadril acompanhando meus movimentos.

—Isso Camz... Ahhh tão quente...

—Loo... Eu vou...

—Ainda não amor...

—Não... Aiii não consigo segurar...

Tiro meus dedos e Camila me lança um olhar furioso por cima do ombro...

—Laurenn!

A beijo como posso naquela posição sentindo sua língua aveludada na minha.

—Você confia em mim?

—É claro que sim, amor...

Novamente tomo sua boca e logo a empurro para frente fazendo-a empinar sua bunda para mim e passo a acaricia-la levemente deslizando meu dedo em sua entrada

Percebendo-a rebolar junto aos meus dedos espalho seu próprio lubrificante até seu bumbum delicioso e Camila se enrijece em meus braços.

—Lauren ̶ diz em tom de aviso.

—Shiii... Confie em mim amor...

Coloco uma de minhas mãos em suas costas forçando para frente e a visão de seu corpo totalmente exposto e entregue é quase esmagador demais para segurar meu próprio orgasmo. A essa altura o desejo e a pulsação gritante entre minhas pernas é quase insuportável para continuar a ser ignorado.

Entendendo o que eu faria Camila assente com a cabeça me fazendo sorrir. Volto a toca-la e sinto seu nervo túrgido.

Sentindo-a mais relaxada, calmamente levo minhas mãos àquele buraquinho rosado e até hoje intocado.

—Eu te amo Camz... Te amo e para mim jamais haverá outra pessoa... Nunca...

Enquanto falava forcei com todo meu autocontrole sua entrada mais que apertada e solto um gemido quase gutural de tão profundo.

—Lauren...

—Minha... Toda minha...

Deixo-a se acostumar com a nova sensação e quando ela se movimenta sei que é a deixa para que eu continue.

Movimente meu dedo com toda a calma, sempre a assegurando de que nunca a machucaria e deslizo meu dedo para seu centro outra vez arrancando-lhe gemidos arrastados e lânguidos.

—Gosta? Gosta de estar assim, toda aberta para mim Camila?

—Amoor...

—Responda ou eu paro!

—Eu amo... Amo e você sabe!

Aumento minhas investidas e nunca me senti tão poderosa quanto nesse momento.

—Faz mais forte...

—Você quer mais?

“Humhum” é sua resposta prontamente atendida por mim.

Não levou mais que alguns minutos para sentir meus dedos sendo apertados. Camila tinha a cabeça baixa, os cabelos bagunçados e não saberia dizer quem de nós estava mais suada e vermelha.

—Goze para mim amor...

Foi o que bastou para ter meus dedos encharcados e ouvir seu grito que me levou para além da borda fazendo-me gozar junto a ela.

Amparo seu corpo para que ela não caia e afirmo outra vez.

—Minha...!