História O verdadeiro rei - Capítulo 2

Era fim de tarde e sol já estava se pondo.
Luffy, Usopp e Chopper brincavam por aí, Sanji preparava o jantar, Nami fazia cálculos para seu mapa, Zoro treinava, Franky fazia a manutenção diária do Sunny, Brook tocava uma melodia suave em seu violino e, por fim, Robin estava lendo um livro qualquer enquanto esperava os jovens acordarem. A tripulação dos Mugiwaras não era exatamente “normal” e eles já haviam visto várias coisas estranhas, mas um grupo de adolescentes caindo do céu? Bem, isso já é novidade. No momento em que eles caíram no convés, todos estavam desacordados, talvez por conta do forte impacto. Enfim, não sabiam ao certo, para dizer a verdade, ninguém tinha ideia de quem eles são e de como chegaram lá. O jeito é esperar que eles acordem para então ouvir suas respostas.

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Quatro dias depois...
– ELES ACORDARAM! - a pequena rena anunciava para todos do Sunny GO, correndo por aí com seu kit médico nas mãos... Patas... Enfim, ele estava carregando seu kit médico.
Correu para o quarto em que os jovens desconhecidos estavam. Como será que eles reagiriam ao ver que um animal pode falar e fazer tudo mais o que um ser humano faz? Bem, isso é o que vamos ver.
Quando Chopper entrou no quarto percebeu duas reações diferentes; os garotos tinham um olhar confuso, enquanto as garotas pareciam se “derreter” por sua fofura.
– Um esquilo gigante, que coisa fofa. – falou a garota de cabelos curtos e dentes salientes
Isso é sério? Esquilo? Por que é tão difícil perceber que ele é uma rena? E pior ainda: desde quando esquilos têm chifres? É cada uma que aparece...
– Mas eu sou uma rena.
– O ESQUILO GIGANTE ESTÁ FALANDO! – e o quadro de “adoração” logo mudou para “espanto”. Amenina atirou com força seu travesseiro contra o pequeno médico
– EU SOU UMA RENA!
– Véi, eu não sabia que esquilos podiam falar. – o de cabelos encaracolados comentou, colocando mais lenha na fogueira.
– EU JÁ DISSE QUE SOU UMA RENA!
E esse foi o primeiro contato entre a Tripulação dos Mugiwaras e a Turma do Bairro do Limoeiro. Inesperadamente como se esperava.
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Chopper examinou-os e, felizmente, todos estavam bem. Depois que a adrenalina passou, o médico os levou para conhecer o restante da tripulação.
No início eles estranharam o fato de um esqueleto estar vivo... Meio vivo... Morto vivo, Cascão chegou até a compará-lo aos zumbis de The Walking Dead e Resident Evil e correu para que ele não o atacasse. O lado bom é que, graças à lógica temporal, Cebola não é mais o primeiro a provar do “amor” de Sansão. Ao perguntar para as meninas se poderia ver suas calcinhas, Brook cavou sua própria cova e levou uma coelhada que quase o matou de tanta dor. Ah, peço desculpas por isso, eu não resisto a fazer piadinhas, irei cumprir meu papel de narradora e me concentrar em lhe contar os fatos. Conhecer os outros não gerou tanto espanto, a não ser por parte de Franja, que parecia uma fangirl vendo seu OTP virar Canon ao ver toda a tecnologia espalhada pelo corpo de Franky. O outro que foi à loucura pertence ao lado pirata, claro que era Sanji, o cozinheiro tarado, que já estava pronto para ser escravo de “Moni-san” e “Maga-chan”.
Quando se deram por encerrada as apresentações iniciarem a fase das explicações, contando aos Chapéus de Palha tudo o que Astronauta lhes dito.
– Yosh! Então eu consegui ser o Rei dos Piratas? - Luffy perguntou com um sorriso de orelha a orelha
– Sim, você conseguiu. – Cebola confirmou, pensando como aquele idiota podia ser rei de alguma coisa enquanto ele nem conseguia ser o Dono da Rua.
– DEMAIS! – o capitão comemorou com os olhos brilhando
– Luffy, eu acho que você não devia comemorar antes da hora. – Nami interviu – Eles disseram que a tal Cabeleira Negra veio aqui pra te exterminar, melhor nós termos cuidado com ela.
– É bom ver que pelo menos uma pessoa nessa tripulação ainda raciocina direito.
– Cebola! – Magali chamou sua atenção
– Ah, relaxa Luffy, nós já derrotamos a Peruca Negra duas ou três vezes. – Cascão assegurou
– Mas todas com a ajuda das naves da Horshi.
– Agora nós temos a ajuda do Sunny GO. – Franja começou - Que também possui uma tecnologia incrível.
– Não tem com o que se preocupar, meu navio é SUPER. – Franky completou
– Não estou dizendo que o seu navio não é SUPER, ou sei lá mais o que. Só estou dizendo que nada pode dar certo se nós tivermos um plano.
– Cebola, você quer dar um tempo no seu pessimismo? – Mônica se levantou com o coelhinho na mão, indo em direção aos Cinco Fios.
– Não é pessimismo, ele só está sendo realista. - Nami defendeu o garoto, colocando-se entre ele e Sansão. Cebola sorriu para a navegadora. - É melhor ter um plano, caso alguma coisa aconteça.
– Yosh. – Luffy começou - Se a Tia do Espaço vier aqui é só chutar a bunda dela pra longe, esse é o plano. – logo após contar ideia “brilhante”, seu estômago começou a roncar. - SANJI! COMIDA!
“Será que todos daqui são idiotas?”, Cebola pensava, “Quer dizer, todos menos a ruiva. Nami, não é?”.