História O verdadeiro rei - Capítulo 7

Nossa heroína buscava o esconderijo da vilã espacial. Mônica não havia visto centenas de soldados como da última vez, os corredores pareciam desertos. Por um lado isso era bom, pois facilitava sua missão, mas por outro, isso parece muito suspeito... Por que raios estava pensando nisso? Estava quase bolando uma teoria e um “plano infalível”, ah, qualquer coisa menos isso... Continue procurando, o que tiver que ser será.
– POR QUE VOCÊ NÃO PODE FAZER CARNE AGORA?
Ela parou. Reconheceu aquela voz; era o Luffy.
– PORQUE EU ESTOU ACORRENTADO. NÃO DÁ PRA ENTENDER ISSO?
Sanji? O quê? Aquele idiota só serviu para ser capturado? Pelo jeito a ter de resolver tudo sozinha...
– Ei! Aqui é a Mônica! – chamou - Luffy! É você?
– Hai! – obteve a resposta que esperava - Sanji, a Mônica está aqui!
– Moni-saaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaan!
Se o cozinheiro falasse “Moni-saaaaaaaan” mais uma vez ela iria perder a paciência. Enfim, o importante é resgatá-los. Mônica tentou abrir a porta, mas estava trancada (até porque seria muito improvável que o sequestrador deixasse seus reféns trancados).
– Saiam de perto! Eu vou arrombar!
– Moni-san, você é uma dama tão delicada! Você não deveria...
Antes que o loiro pudesse completar a frase, a porta já estava no chão.
– DEMAIS! – Luffy exclamou maravilhado
– Mo- Mo- Mo- Mo- Mo- Moni-s- s- san...

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– Por favor, ajude...
– Ah, desculpa, mas eu estou muito ocupado, você que se vire.</p><p>Já era a terceira vez que aquela mulher insistia. Zoro já estava ficando sem paciência.
– Não vá. – a mulher segurou seus pés, será que não entendia o que ele estava falando? - Eu preciso da sua ajuda.
– Escuta aqui, eu não tenho tempo pra te ajudar!
– Dá para perceber que você é bem mais durão do que os outros, meus parabéns, Roronoa Zoro.
A mulher se levantou com a cabeça erguida, revelando seu rosto antes escondido por... Por sua enorme cabeleira negra. Por que todos demoram a se tocar disso?
– Oe, então você é a tal da Cabeleira Negra?
– Finalmente eu vou poder me divertir um pouco, já faz um tempo que não acontece nada de interessante por aqui. Meus tripulantes capturaram aquela rena e eu ainda não encontrei a dentuça, ela sempre me dá um pouco mais de trabalho que outros. – ela dizia sem tirar o sorriso triunfante de seu rosto - Já o seu amigo loirinho foi muito fácil... Bem, ele basicamente se jogou nos meus braços.
“Será que o Ero-cook já se tocou do tamanho da merda que ele fez?”, Zoro pensou decepcionado.
– Sorte a minha que eu sou diferente do Cook, eu sou melhor do que ele. – o esverdeado se gabou, sacando duas de suas espadas. - Eu não vou me deixar seduzir pelo inimigo.
Correu em sua direção e golpeou o... O nada?
– Ah, Nani?
– Procurando por mim? – a voz da vilã soou por trás de si, ela estava do outro lado do corredor completamente parada, como se estivesse esperando o próximo golpe.
– Na verdade, eu estava procurando pelo capitão, mas já que te encontrei não vou te deixar escapar.
– Se você conseguisse pelo menos me alcançar, quem sabe, não é?
Embora estivesse tendo algumas dificuldades, ele não iria se dar por vencido. Roronoa sabia que era mais forte, sabia de seu potencial. A única coisa que ele não sabia era que Cabeleira não estava nem ligando para essa luta, a capitã espacial só queria se divertir um pouco à custa de Zoro.
– Errou.
Correu, mas não a alcançou.
– Errou.
Tentou mais uma vez e obteve o mesmo resultado.
– Errou.
Desta vez ele iria conseguir... Não, não conseguiu.
– Por favor, será que dá para você lutar como um homem? Isso já está ficando chato. – ela ria enquanto pronunciava cada palavra - Não é você que quer ser o melhor espadachim de todos? Então faça por merecer e se esforce mais.
– Como ela consegue ser tão rápida? – murmurou, preparando-se para tentar mais uma vez.