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História O Verde dos Teus Olhos - Visita


Escrita por: WayBorges

Capítulo 32 - Visita


Fanfic / Fanfiction O Verde dos Teus Olhos - Visita

Ao fim do meu dia, eu vou te abraçar antes de dormir e sentir que não importa a vida que me espera lá fora, eu estou feliz aqui com você.

 

♦♦

 

Ontem eu fui até o hospital na intensão de passa um tempo a sós com a Sakura, só que a loira amiga dela frustrou meus planos, além de estragar os meus planos, ela nos constrangeu, a Sakura ficou tão vermelha que cheguei a pensar que ela desmaiaria. Depois do episódio desconcertante com a Yamanaka, a levei para casa, e por ser irritante e ter amigas irritantes, resolvi provoca-la um pouco dando lhe a impressão de que iria beija-la, me segurei para não rir da cara de desgosto que ela fez quando notou que eu não iria beija-la.

Segundo o Naruto, todas as garotas foram para uma “noite de meninas”, ele me explicou que elas fazem isso direto e que o objetivo desse encontro é falar mal dos namorados, beber saquê e comer besteira. Eu sei que a Sakura tem um milhão de motivos para falar mal de mim, mas não acredito que ela ira fazer tal coisa. Não sei como ela é capaz de me amar tendo uma infinidade de razões para me odiar, mas ela sempre me amou, não por causa da minha força física ou do meu clã, ela me amou por que eu era apenas o Sasuke.

Não posso negar que senti falta de ter a Sakura em meus braços, sentir o seu perfume e beija a sua boca viciante, porém eu não a queria tento minutos contados nos dedos, mas eu acho que nunca terei o suficiente dela.

Ela não foi trabalhar hoje, para minha surpresa, a irritante veio até o apartamento do Naruto junto com aquele branquelo anêmico do Sai, ela veio nos chamar para treinar, claro que aceitamos, afinal, eu estava curioso para saber como estaria o condicionamento físico da irritante depois de uma noite regada a saquê com as amigas. Por incrível que pareça, ela agia como se não tivesse bebido nada, porém eu sei que isso não é verdade, ela mesma me confidenciou que tinha bebido e que devido ao selo Byakugou o seu corpo pode se curar de uma ressaca mais rápido que as pessoas normais, isso se ela quiser, é claro.

Treinamos a manhã toda, Naruto e Sai se despediram de mim e da Sakura, já que resolvemos ficar mais um pouco no campo de treinamento, assim que eles sumiram das nossas vistas, Sakura saltou em cima de mim e roubou um beijo urgente e saudoso.

- Senti a sua falta. - Ela sussurrou depois que encerramos o beijo, depois me abraçou como se sua vida dependesse disso.

- Sakura?

- O que?

- Tá me sufocando. - Ela me soltou e sorriu sem graça.

- Desculpa. - Ela sorriu com suas bochechas estavam vermelhas e desviou os olhos.

Levei minha mão ao seu rosto e a fiz olhar para mim, meus olhos ficaram presos no dela, fiz um leve carinho com o polegar em sua bochecha. Juntei os seus doces lábios com os meus em um beijo, a minha mão foi para sua nuca, ela abraçou a minha cintura, uma batalha gostosa por espaço se iniciou quando pedi passagem para minha língua. O beijo era calmo, amoroso, sem nenhum pingo de presa, tudo em nossa volta pareceu se extinguir deixando apenas nós dois ali, provando o sabor da boca um do outro.

Trilhei um caminho de beijos desde seu queixo até o pescoço, onde alternei entre beijos e chupões. Sakura gemia baixinho e arfava enquanto sua mão ia de encontro aos meus cabelos, deslizei minha mão por suas costas até alcança sua cintura e a puxar para mais perto de mim, voltei a tomar seus lábios de uma forma urgente. Ela colocou dentro da minha camisa a mão que não estava em meu cabelo e de uma forma ousada mas ao mesmo tempo tímida, tocou o meu abdome me fazendo solta um gemido em seus lábios viciantes. Moveu sua mão fria do meu abdome para minhas costas e subiu até parar no meio dela, suas curtas unhas davam leves arranhões no meu dorsos.

Nos separamos por falta de ar, encostei minha testa na dela e me perdi em seus olhos, sua respiração se encontrava descompensada, seus lábios vermelhos e levemente inchados, me afastei um pouco e beijei a sua testa, como a fome estava apertando e fazendo meu estômago roncar, ia chama-la para comer algo para depois continuarmos a nossa trocar carícias e beijos quando escuto alguém chamar meu nome com um grito tão estridente quanto os do Naruto:

- SAAAAAAAAAAASUKE-KUN! SAAAAAAAAAAASUKE-KUN! SAAAAAAAAAAASUKE-KUN!

Eu e a Sakura nos viramos para a direção que o barulho vinha, de longe podemos ver uma cabeleira ruiva vindo correndo em nosso encontro e se jogando nos meus braços de uma maneira que quase me fez cair para trás.

- Me solta Karin. - Disse a empurrando.

- Ah Sasuke-kun! Eu estava com saudades de você, faz tanto tempo que não nós vemos. – Ela calou-se, olhou para meu braço faltando depois se voltou para mim. - Sasuke-kun, o que aconteceu com você? O que aconteceu com seu braço? Como você perdeu seu braço? - Caminhou até a Sakura com uma expressão raivosa.

- O que fez com o meu Sasuke-kun, sua coisa rosa? Olha aqui sua lambisgoia desqualificada, não vai achando que vai ficar barato isso que você fez. Sua medicazinha fajuta, só por que é discípula da Hokage, fica se achando superior a gente... - Continuava a disparar ofensas a Sakura apontando o dedo na cara dela que lhe olhava sem nenhuma expressão facial.

Karin estava tão distraída com as ofensas direcionadas a Sakura, que nem ao menos percebeu a aura negra que passou a envolvê-la, e também não percebeu que a Haruno sacou uma kunai que se encontrava escondida na manga da blusa que usava e estava apertando a mesma com tanta força que seus dedos estavam brancos. Nunca tinha a visto exalando tanto ódios, a sua sede de sangue estava fazendo o ar ficar pesado, se isso continuar e bem capaz da Sakura acabar cortando a garganta dela.

- Karin?! - Chamo a sua atenção.

Foi o suficiente para ela notar o perigo que corria já que deu dois passos para trás e começou a tremer, no seu rosto uma expressão de medo se formou, enquanto o da Sakura continuava sem demonstrar nenhuma emoção. Quando a viu que a Karin tinha calado a boa e se afastado, ela suspirou e falou:

- Já chega por hoje. - Sakura disse enquanto soltava a kunai e saiu andando. - Mantenha sua amiga longe de mim Sasuke, isso se ainda quiser ter ela como amiga. - E saiu andando com as duas mãos na nuca.

- Você não tem noção do perigo, não é? - A repreendi, sair andando e ela veio atrás de mim.

- Poxa Sasuke-kun, eu não sabia que aquela coisa rosa podia ser tão perigosa. Eu só vim aqui, por que faz tanto tempo que não vejo você. Estava com saudades, e você? - Não respondi, só continuei andando. - Soube que você tinha ficado doente e vim te visitar, queria saber como estava. - Falou triste.

- Já viu, agora vai embora. - Disse com um tom seco e a deixei para trás.

- Sasuke-kun? - Sua voz saiu quase como um sussurro.

Ainda bem que ela não continuou me seguindo, não estava com saco para os escândalos da Karin e nem suas investidas para me conquistar.

Nunca tinha visto o instinto assassino da Sakura, sabia que ele devia existir, afinal ela é um caçadora da Anbu, mas nunca o tinha visto em ação. Senti um certo receio daquela Sakura com sede de sangue, o ódio e a raiva exalavam de seus poros, não parecia nem um pouco a garota doce e gentil que sempre conheci, mesmo quando ela fica com raiva do Naruto ou de mim, o seu chakra não se tornava tão ameaçador como estava a alguns instantes atrás.

Não sei se fico feliz ou assustado com essa nova descoberta de sua personalidade, e eu achando que já tinha aprendido tudo que podia dessa nova Sakura, mas ela é mais do que deixa transparecer, ela se tornou uma caixinha de surpresa.

Andando pelas ruas de Konoha, tentando por meus pensamentos em ordem, novamente escuto uma voz irritante me chamando e me fazendo parar.

- Sasuke-kun? Sasuke-kun? Sasuke-kun?

- O que foi Karin? Já disse para você ir embora. - Respondi seco.

- Nossa Sasuke-kun, eu só queria saber como você estava. - Falou com uma voz manhosa.

- Já viu, agora vai embora e pare de usar esse sufixo, odeio quando usa-o.

- Por que está agindo dessa maneira? - Perguntou triste.

- Eu que te pergunto: por que falou com a Sakura daquela forma? Não devia ter agido daquela maneira, ela é uma excelente médica, foi ela que salvou a minha vida de uma maneira que você não é capaz de entender.

- O que houve com você? Você está tão diferente Sasuke.

- Do que está falando? - Interrogo.

- Você nunca me defendeu como está defendendo essa Sakura, por que está defendendo ela, Sasuke-kun? - Não me dei o trabalho de responder e sai andando. - Ela está te mudando, até o seu o seu chakra está diferente.

- Quem está me mudando? - Pergunto irritado.

- Aquela coisa rosa que se diz médica. - Falou com desdém na voz, coisa que me irritou ainda mais.

- Não fale da Sakura dessa maneira, me entendeu? - Falei entre dentes e apertando o seu braço. - A Sakura é uma ótima médica e uma pessoa melhor que eu e você, então é melhor tomar cuidado como se refere a ela. - Fui ríspido e a vi se encolher.

- Você gosta dela, não é? - Não respondi. - Está na sua cara que sente algo por ela.

Continuei andando, mas a ruiva continuava a me seguir, fato que só serviu para aumenta a minha irritação, ao menos ela se mantendo calada.

- Vai fica me seguindo o dia todo? - Perguntei seco.

- Não, eu só queria sentir o seu chakra de perto, ele está quente e acolhedor, me lembrou o dia nos conhecemos, foi nesse dia que me apaixonei por você. - Não consegui falar nada, as palavras simplesmente não saiam. - Sabe, eu tinha um pouquinho de esperança que, um dia, você retribuísse os meus sentimento, mas agora, vendo a maneira como a defende, tudo ficou bem claro, o seu coração já está ocupado, acho que sempre esteve, eu nunca tive a menor chance, não é? Você tem razão, ela é melhor que nós dois, soube disso no dia que ela poupou a minha vida naquela ponte, provavelmente você não a mereça, mas ela te faz bem de uma maneira que não consigo fazer e nunca conseguirei fazer, eu sei disso só de te olhar, você está com um semblante mais leve, me arrisco em dizer que está feliz. Eu espero que seja feliz Sasuke-kun e que não a magoe. - Ela não conseguiu evitar que suas palavras soassem tristes e magoadas. - Foi bom te ver e saber que está bem. - Acrescentou e saiu andando.

Fiquei olhando para suas costas até ela desaparecer da minha visão, e devo concordar com a Karin em quase tudo o que ela disse, mas não é a Sakura que está me fazendo mudar, ninguém é capaz de mudar se realmente não querer tal coisa, eu decidi que mudaria alguns aspectos da minha vida por que quero ser merecedor das amizades que tenho e do amor que recebo.

Ia procurar a Sakura quando um Anbu apareceu para me informar que a Hokage solicitava minha presença na Torre do Fogo, sem escolha me dirigi ao escritório da Tsunade, assim que tive autorização adentrei a sala da mesma, sem enrolação ela indicou minha próxima missão, que seria ser professor substituto de taijutsu na Academia Ninja, de todas as missões ridículas que me foram passadas, essa com certeza é a pior de todas, não tenho jeito com crianças, elas são barulhentas, teimosas e indisciplinadas.

Depois de sair da Torre do Fogo, fui direto para a Academia Ninja para saber como funciona o corpo docente da mesma, perdi a tarde toda com as explicações do funcionamento das aulas, diários de alunos, planejamentos e toda uma chatice que é necessária para assumir o cargo de professor substituto.

Assim que o céu adquiriu uma coloração laranjada de final de tarde e inicio da noite, foi quando consegui sair da academia, encontro com o Naruto e o Kakashi no portão da mesma e iniciamos um pequeno dialogo, contei a ambos sobre o período que passarei como sensei; o idiota do Naruto começou a rir feito um louco com o fato que darei aula para crianças; Kakashi como um bom mestre que sempre foi, me incentiva a dá tudo de mim para ajudar essas crianças e acredita que serei um bom sensei.

Naruto e eu nos despedimos do Kakashi e seguimos para o apartamento, o loiro não parou de falar sobre o fato de que serei sensei, para manter a minha sanidade e não esmurra o imbecil, tratei de ignora-lo o máximo possível. Assim que chegamos, fui direto para o banheiro, meu corpo pedia um banho relaxante, escuto meu estômago ronca depois de aliviar a tensão do meu corpo e trocar de roupa, então fui procurar algo descente para comer, mesmo não estando devidamente alimentado, sai do apartamento deixando um Naruto muito indignado para trás querendo saber aonde eu iria.

Bom o meu destino é o apartamento de uma mulher baixinha, pele leitosa, médica, olhos extremamente verdes e brilhantes, cabelos rosados e um temperamento forte. Nem a base de tortura confessarei que estou com saudades de ouvir o som dos seus suspiros, sentir o doce cheiro que emana da sua pele, prova o sabor dos seus lábios.

Quando chego na frente do prédio que ela mora, olho para as janelas de seu apartamento, as luzes estão apagadas, provavelmente, ela ainda não está em casa, como essa irritante é descuidada, não tenho dúvidas que a janela do seu quarto está destrancada, aproveitando-me disso, a usei para entra em seu apartamento e confirma as minhas suspeitas de que ela não estava em casa. Fui para a sala e resolvi esperar ela chegar, não demorou nem 20 minutos para escuta o barulho dela destrancando a porta do apartamento, assim que ela entrou, ligou a luz e me viu, deu um pequeno pulo assustada.

- Ai céus, que susto! Você quer me matar, Uchiha? - Falou parada na frente da porta, pela sua expressão, ela está com raiva.

Eu não respondi, apenas fiquei olhando intensamente para ela; suas bochechas ganharam uma coloração avermelhada por causa do peso do meu olhar, os seus cabelos presos em um rabo de cavalo alto e o vestido branco rodado com estampa de pequenas flores a deixavam ainda mais linda, as alças finas do vestido deixavam parte de seu colo a mostra, um decote discreto dava a ela um ar sedutor, assim que seus olhos cruzaram com o meu foi como se o resto do mundo tivesse desaparecido e só existíssemos nós dois.

Comecei a ir em sua direção sem perder o contado visual, a respiração dela começou a se descompensa, quando cheguei perto dela, instintivamente ela deu um passo para trás e chocou suas costas na porta, levantei meus braços na altura de seus olhos e encostei meu cotovelo direito e o resto do meu braço esquerdo na porta atrás dela, beijei seus lábios com urgência, seus braços foram para meus ombros e eu desci o meu para sua cintura, ela enfiou as mãos nos meus cabelos, ficamos assim até faltar ar em nossos pulmões.

Quando nós separamos para respirar, me curvei o suficiente para aspirar o doce aroma da curvatura do seu pescoço, rocei de leve a ponta do meu nariz na sua pele leitosa e a senti tremer levemente, fiz uma trilha de beijos naquela região lhe arrancando alguns suspiros, ela ficava cada vez mais ofegante a cada beijo sobre a pele desnuda do seu pescoço, abandonei aquela área e voltei a da atenção aos seus lábios o tomando em um beijo urgente, necessitado e cheio de paixão.

Infelizmente, o ar novamente faltou em nossos pulmões e tivemos que romper o beijo, encostei minha testa na dela, seu respiração ofegante se misturou com a minha, seus olhos presos aos meus, seu perfume tomando conta dos meus sentido.

- Oi. - Sussurrei em seus lábios.

- Sasuke-kun. - Sussurrou com suas bochechas coradas.

Beijei seus lábios novamente a levei para o sofá onde ficamos trocado algumas caricias até meu estômago roncar alto e me deixar constrangido, ela colocou uma roupa mais confortável, então eu e a Sakura fomos cozinha algo para nós, ela fez a maior parte do trabalho o que me deu a oportunidade de admira-la cozinhando enquanto usa seu ridículo avental cor de rosa cheio de babado, a observando tão perdida em seus pensamentos, não consegui deixa imagina-la usando o símbolo do meu clã em suas roupas, um ou dois filhos correndo pela casa e fazendo barulho.

Estou sonhando alto demais?

Não sei, talvez, mas é algo que pretendo torna realidade já que consigo enxergar no brilho de seus olhos verdes o meu presente, meu passado, meu futuro e toda a minha vida...

Jantamos e conversamos um pouco, como sempre, ela falou mais do que eu, depois que terminamos, a ajudei com a louça e voltamos para o sofá, deitei no mesmo e ela deitou sobre mim, então contei sobre a minha nova missão de ser professor substituto na academia.

- Sério Sasuke-kun? - Perguntou animada.

- Sim.

- Que legal! Nossa, eu ia amar ter um sensei tão bonitão quanto você. - Falou se sentando nas minhas pernas e depois sorriu amplamente.

Senti minhas bochechas esquentarem, já ouvi elogios de varias pessoas, poucas pessoas conseguiram ou conseguem me deixar envergonhado com um elogio, a Sakura é uma das poucas pessoas que conseguem me deixar sem graça; ela percebeu o meus constrangimento pois o seu sorriso aumentou ainda mais o sorriso. Puxei ela para volta a deitar no meu peito para fugir dos seus olhos e para disfarça o meu constrangimento, o que fez ela gargalha.

- Tsc, irritante. - Resmunguei e ela riu ainda mais.

Permanecemos deitados no sofá sentindo o calor um do outro, ela sempre puxava algum assunto quando o silêncio a deixava entediada, eu prontamente respondia. Fui me entregando ao sono de uma maneira tão gradativa e lenta que só percebi que tinha me entregado a ele, quando acordei com o barulho de algo que caiu próximo a mim, me sentei alerta e percebi que a Sakura que tinha rolado e ido de encontro chão. Não consegui segurar o sorriso que surgiu no canto da minha boca quando a vi se sentar resmungando baixinho alguns xingamentos e massageando o seu bumbum.

- Para de rir, Sasuke-kun. - Resmungou emburrada, suas bochechas ganharam uma coloração avermelhada.

Reprimi o riso, me pus de pé e estiquei a mão para ajuda-la a levanta, ela aceitou minha ajuda sem excitar.

- Esse sofá é confortável, mas não é grande o suficiente para caber duas pessoas dormindo nele. - Ela ficou ainda mais vermelha quando ela pronunciou a última parte da frase, o que a deixou ainda mais adorável, isso me fez volta a sorrir de canto.

- Já falei para você parar de rir, Sasuke-kun. - Bronqueou, logo em seguida inflou as bochechas e fez um bico infantil.

Dei um selinho no seu bico e ele se desfez em um sorriso tímido, agora até suas orelhas estavam vermelhas.

- É tarde, você quer ficar? - Perguntou tímida. Segurei a sua mão e beijei a sua palma.

- Melhor eu ir. - Respondi.

- Fica. - Sussurrou manhosa abraçando minha cintura.

- Sakura...

- Eu só quero a sua companhia Sasuke-kun, me sinto tão segura quando você está por perto. - Falou se aconchegando mais em meu peito, o que me fez suspirar derrotado.

Senti meu coração aquecer com sua declaração, ela sempre deixou claro o quanto aprecia a minha presença, sempre me senti bem a ouvindo dizer que gosta da minha companhia, ela sempre teve a capacidade de me fazer sentir amado, mesmo eu sempre a afastando.

- Certo.

Ela sorriu e saiu me puxando para o quarto, fiquei surpreso com a sua atitude, pois pensei que iria dormi no sofá. Ela se se aconchegou na cama e sorriu gentilmente para mim, seus olhos brilharam de felicidade, não sei por que senti minhas bochechas esquentarem, afinal já dormimos na mesma cama, mesmo me sentindo constrangido, deitei ao seu lado, depois que se aconchegou em meus braços, não demorou muito tempo para ela volta a dormi.

Olhando para ela adormecida em meus braços, não pude evitar de me pergunta como é possível se doar por inteiro para alguém, ser alguém por e para esse alguém. Sempre soube que a Sakura era diferente, mesmo sempre dizendo que ela era fútil e sem serventia como as outras, algo me dizia que não era bem assim e como seu esforço e dedicação, ela me mostrou o quanto eu estava errado; percebi o quanto ela era especial, depois de saber pelo o que passou, ela não desistiu, ela quis continuar a lutar, ela continuou a viver.

No fundo, eu sempre soube que seria ela que me salvaria da solidão. Por mais que eu tentasse não pensar que ao meu lado durante os treinos e missões existia uma garota de longas mechas cor de cereja e cheiro de flores, sempre com um sorriso gentil nos lábios, no fim do dia quando meu corpo dolorido buscava o silêncio do meu quarto, minha mente traiçoeira desenhava a sua imagem assim que eu fechava os olhos, meu coração começava a bater descompensado por causa da simples lembrança de seus olhos brilhando ao sol, isso me assustava, esse sentimento tão forte que crescia no meu peito me deixava em pânico porque não era isso o que eu almejava.

Nunca acreditei que eu poderia ser alguém merecedor do seu amor, já que eu sempre estive na curva errada da vida, eu deixei a dor me consumir, sempre me afastando das pessoas para tentar entender tudo é colocar meus sentimentos em ordem e esquece os bons e deixa apenas o ódio, só assim poderia ir cada vez mais fundo na escuridão, em suma, existe varias razões para ela deixa de me amar, mas ela não fez isso, ela sempre esteve presente para mim mesmo eu fingindo não gostar de sua presença. Aos poucos ela se tornou a minha casa, o lugar para onde eu posso volta, e sem perceber me vi preso a ela, incapaz de me manter longe mesmo sabendo que é isso o certo a se fazer.

Depois de não sei quantos minutos, despertei do meu transe quando ela se mexeu em meus braços, seus músculos ficaram travados e seu rosto se contorceu um pouco, então a apetei mais contra meu corpo, isso a fez relaxar. Resolvi me entregar ao sono e me aconcheguei melhor na cama ainda com ela em meus braços.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Comentem o que acharam, críticas, sugestões e crises existenciais são sempre bem vindas... Eu realmente adoro ler o que vocês comentam, e obrigada por continuarem a acompanhar

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Bjinhos de luz para vocês 😘


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