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História O Vizinho Da Casa Ao Lado - Jeon Jungkook - Chapter Nineteen


Escrita por: myjooles

Notas do Autor


Boa Leitura!

Capítulo 19 - Chapter Nineteen


Fanfic / Fanfiction O Vizinho Da Casa Ao Lado - Jeon Jungkook - Chapter Nineteen

• Ela Não Merece Sentir Essa Dor
10:30 AM

Estou voltando para casa, minha conversa com Yixing foi um pouco tensa depois que eu disse a ele que eu deveria colocar alguém no meu lugar. Eu entrei na minha residência e me joguei no sofá, soltei um longo suspiro e choraminguei. Por que não posso estudar? Meu sonho era ir para a faculdade e agora tudo desmoronou.

— Oh, você já chegou? – Jeongin disse saindo da cozinha.

— Sim... – Me sentei direito no sofá.

— Como foi a conversa? – Perguntou se aproximando e sentando ao meu lado.

— Para ser honesta, no começo foi tudo bem e tranquilo, mas quando eu disse que era para Yixing colocar alguém no meu lugar... A conversa ficou tensa e desconfortável.

— Então, você vai assumir a empresa do seu pai?

— Sim. Yixing disse que meu pai queria que eu assumisse sua empresa se algo acontecesse. E eu não vou poder ficar com a casa.

— Por que? – Eu brinquei com meus dedos.

— A casa está em nome de Minju, a casa é dela agora. Tenho certeza de que ela-... – Fui interrompida por alguém tocando a campainha.

— Tem visitas? – Neguei com a cabeça.

Levantei-me e Jeongin também, fui até a porta e a abri, logo vendo o agente Park, ele estava em um terno todo preto e óculos escuros. O homem estava olhando para a rua e quando percebeu que a porta estava aberta, ele olhou para nós. 

Agente Park é realmente um homem muito bonito, suas bochechas são coradas naturalmente, seus lábios são cheios e rosados, seu cabelo parece ser muito macio.

— Olá, senhorita. – Tirou os óculos e sorriu minimamente.

— Olá, agente Park. O que te traz aqui?

— Temos que conversar sobre o seu pai, a sós. – Olhou para Jeongin.

— Tudo bem, apenas peça com educação na próxima. – Retirou-se de perto.

— Entre, por favor. – Dei passagem para o mesmo entrar.

— Com licença. – Fechei a porta e nos sentamos no sofá.

— Então? – O mais velho se ajeitou e passou uma de suas mãos em seus fios negros.

— Estamos nos concentrando muito no caso do seu pai e queremos achar a pessoa que fez isso com ele, examinamos o carro dele e encontramos alguns de seus pertences no carro.

— Os pertences dele ou os meus? 

— Seus pertences, senhorita. Também tinham suas impressões digitais por vários cantos do carro. – Park respirou fundo. – Alguns policiais terão que fazer algumas perguntas.

— O que?... Acham que eu sou a culpada pela morte do meu pai?

— Não é bem assim. Só queremos ter certeza que você não tem nada a ver com este caso.

— Resumindo, estão achando que eu matei meu pai. Inacreditável.

— Isso faz do protocolo. Temos que desconfiar de tudo e de todos. Não será a única e nem a última pessoa que terá que ser interrogada. Se você cooperar não irá demorar para voltar para casa. 

— Serão apenas algumas perguntas, certo?

— Sim. Responda-as com sinceridade. Sabemos que você e seu pai tiveram uma discussão antes do ocorrido... Seja sincera, você não tem nada haver com isto, não? Eu realmente confio em você, não me faça parecer idiota.

— Eu não o matei, agente Park. Por favor, acredite em mim. 

— Consigo sentir sua sinceridade, mas os policiais não querem deixar passar nada e nem ninguém. – Ele se levantou. – Vou levá para delegacia, farão algumas perguntas simples, assim que terminar pode voltar para casa.

[...]

Eu e o agente Park entramos dentro da delegacia, ele me mandou sentar uma cadeira e esperar um pouco. Alguns policiais passavam com homens algemados, era estranho a sensação de parecer que estava sendo observada de todo canto. 

— O que uma moça linda como você faz aqui? 

Um homem alto que estava algemado me perguntou com um sorriso no rosto, mas optei por ficar quieta e não dizer nada. Olhei para Park que estava alguns metros de distância conversando com um policial. 

— Eu falei com você. – O encarei. – Não se faça de difícil, sim? Não me acha atraente, querida? Eu chamava muita atenção das mulheres em boates, você não seria diferente.

— Deixe-a. – O policial que estava perto dele se pronunciou. ㅡ Não vê que ela está com medo de você? Meninas como ela não acham homens como você atraente. – O mais velho abriu um sorriso gentil. – Em casos assim, apenas saia de perto, está bem?

— Sim, senhor. – Sorri minimamente.

— Amy. – Me levantei e olhei para Park. – Me acompanhe.

Caminhamos por alguns corredores, antes de entramos em uma sala estranha. Era um pouco escura e tinha cheiro de café, também havia uma mesa com três cadeiras. Eu me sentei onde Park havia mandado e esperamos os policiais entrarem, mas não demorou muito para que ele chegassem.

— Olá. Deve estar assustada com tudo isso, não? Seremos rápidos, apenas nos responda com sinceridade.

* * *

Estava lavando o banheiro, quando de repente comecei a pensar em Amy e em como ela estava com toda essa situação do seu pai. Ter visto ela daquele jeito, chorando como uma criança e sensível, me deixou triste e com pena dela. As batidas na porta chamaram minha atenção, era Taehyung.

— O que foi? 

— Ontem a noite, você saiu para algum lugar? – Perguntou se apoiando no batende da porta e eu parei de esfregar a banheira.

— Eu fui visitar minha vizinha. Por quê? – Direcionei meu olhar para ele.

— Quando eu acordei você não estava aqui, pensei que tivesse saído com alguma das suas garotas. O que estava fazendo na casa da sua vizinha?

— Digamos que dando apoio. Aparentemente, o pai dela foi assassinado.

— Imagino como ela deve estar. As investigações já devem ter começado, não?

— Sim. Ontem ela estava no mesmo hospital em que estávamos.

— O que eu estava fazendo quando vocês a viu?

— Exames. Aproveitei que você estava ocupado para a deixar em casa.

— Como ela está?

— Mal. Quando fui vê-la, a coitada estava chorando sozinha no seu quarto, fiquei com pena dela.

— Deve estar sendo difícil. Mas, fugindo um pouco desse assunto de choro e morte... Essa sua vizinha é muito nova?

— Ela completou dezoito recentemente. Por que a curiosidade? 

— Nada. – Eu cerrei os olhos.

— Nem pense em dar em cima dela. – Uma risada saiu de seus lábios.

— Eu nunca vi o rosto dela, Jungkook. – Voltei a esfregar a banheira. – E por que eu não posso dar em cima dela? Gosta dela?

— Não. Apenas acho que ela é muito nova para você.

— Eu e você temos um ano de diferença, não é muita coisa. Duvido que nunca tenha dado em cima dela. – Eu soltei uma risada leve.

— Sim, já dei em cima dela diversas vezes. O problema é que ela não consegue ceder facilmente. A cada dia que passa eu fico mais impaciente. 

— Você realmente não presta nada. Ao menos já a beijou?

— Algumas vezes. O beijo dela não é ruim, tanto que as vezes me pego pensando sobre.

— Isso é raro. Enfim, ela é bonita?

— Ela é linda. O problema é que ela não gosta de mim e quando eu tento fazer algo, ela não deixa. Ela gosta de um garoto qualquer. – Me levantei e liguei a torneira da banheira para tirar o sabão.

— Ela quer ter a primeira vez com ele, então? Deve ser o primeiro amor dela, por isso esta ilusão de ter a primeira vez com ele.

— Embora ela queira muito ter a primeira vez com ele, talvez não seja possível. Aquele garoto vai sair do país e assim eu poderei tentar algo com ela.

— Boa sorte. – Disse saindo do banheiro.

— Obrigado. – Aumentei levemente o tom de voz para que ele pudesse escutar.

Eu espero que Amy fique bem de verdade, não quero que ela chore toda vez que lembre do pai, ou fique se lamentando. Ela é uma boa menina e não merece sentir essa dor que está sentindo. 


Notas Finais


capítulo betado.
Caso tenha algum erro ortográfico, me desculpem.

Desculpem-me por estar postando tarde.

Espero que tenham gostado do capítulo!

Até o próximo capítulo, Kbabies!

Beijos e Tchau!


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