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História Obito e Kakashi - Novas Espécies 4 - Capítulo Treze


Escrita por: RimeMatsura

Notas do Autor


Oiee, espero que tenham gosta destes dois capítulos e continuem apreciando a fict.
Agradeço aos comentários e também a motivação de todos, vocês são fofo ^^
Obrigada e na próxima semana que volto e trago 2 novos capts.
Obrigada muuuuuuuuuuuuito obrigada

Capítulo 13 - Capítulo Treze


Fanfic / Fanfiction Obito e Kakashi - Novas Espécies 4 - Capítulo Treze

 

Obito conseguiu ficar em pé, mas seus joelhos estavam trêmulos. Seu segredo foi revelado, pelo menos para as pessoas na sala e piscou para segurar as lágrimas. Estava sem palavras. Só ficou ali tentando não ficar enjoado. Seu estômago se revirava de nervosismo e medo. Shikamaru franziu a testa enquanto estudava Obito severamente.

— Ele não parece estar na Europa.

— Não. — Tsunade concordou. — Você deveria ter dito imediatamente, Obito. Como enviou postais para seu pai?

— Meu falecido marido tem família lá e pedi alguns favores. — Obito piscou para conter as lágrimas. — Apenas me deixe sair. Tenho dinheiro e posso desaparecer novamente. Meu pai ... — Fez uma pausa, suplicando para Tsunade com os olhos. — Ele não pode descobrir sobre isso. Irá a loucura e não vai deixar isso pra lá. Ele vai estar atrás de sangue e sabemos de quem ele vai querer. Vai culpá-lo por ter me tocado, independentemente de ter sido consensual. Nunca é razoável quando se trata de mim. Apenas deixe-me ir e vamos acabar com isso agora, antes que seja um pesadelo completo.

— Não podemos, Obito. Esse bebê vai precisar estar aqui onde você está seguro.

— Flame te disse algo sobre o que esperar da gravidez? Um bebê Novas Espécies se desenvolve por completo em cerca de 20 semanas. Você está o que? Ao longo da oitava semana? — Tsunade deu um passo mais perto.

— Nona.

— Você está quase na metade da sua gravidez. É por isso que já está aparecendo e pode sentir o bebê se mexer. Tenho um filho com Shikamaru. A genética alterada dos Novas Espécies é forte e passa por cima de tudo, então o bebê será do sexo masculino e terá traços Novas Espécies. Você não pode só ter este bebê e escondê-lo. Seu pai vai descobrir em algum momento a menos que você minta e diga que vai ficar na Europa para sempre.

— Eu, às vezes, fantasiava sobre como inventar algo sobre um acidente de carro e, possivelmente, fingir minha morte. — A sobrancelhas de Tsunade se arquearam e Obito encolheu os ombros.

— Eu não tinha tudo planejado. Fui meio que tentando viver dia após dia para evitar o stress. — Sua mão esfregou a barriga inchada. — Penso nisso e sinto stress. Sei que não é bom para o bebê.

— Temos que informar o pai do bebê, Obito.

— Não. — Obito balançou a cabeça. — É o meu bebê.

— Temos que contar. Seu pai vai descobrir em algum momento e você sabe disso. Ele vai atrás dele. Você mesmo disse. Ele precisa ser avisado no mínimo. Gostaria de trazê-lo aqui para lhe dar a oportunidade de dizer a ele pessoalmente? — Obito balançou a cabeça com firmeza novamente.

— Não temos nada a dizer um ao outro. Não posso impedi-la de lhe dizer, mas se o fizer, não quero nada dele a não ser que fique longe de mim.

— Você o culpa pelo o que aconteceu? — O rosto de Tsunade empalideceu. — Era uma vítima também.

— Eu sei que isso não é o por que não quero vê-lo. Basta dizer-lhe que não quero nada dele, a não ser para ele ficar longe. Não tive escolha de vir aqui ou eu não viria. Por favor, não me force a vê-lo também. Por favor? — Obito odiava as lágrimas que encheram seus olhos. Hormônios e o medo do que aconteceria a deixaram altamente emocional. — Já não tenho o suficiente para lidar? — Tsunade hesitou, olhou incerta, mas, em seguida, soltou um suspiro.

— Vamos verificar o bebê e te examinar. Vamos nos preocupar com isso primeiro e o resto mais tarde. Por que você não entra e tira toda a roupa? Estarei lá em um minuto.

Obito acenou com a cabeça tristemente e entrou na sala de exame. Fechou a porta no segundo que ficou sozinho, encostou-se e fechou os olhos. Iam dizer a Kakashi e seu pai a verdade. A única coisa que Obito tinha trabalhado tão duro para evitar foi um fracasso total. Fui pego. Droga.

Droga. Droga. Colocou as mãos sobre sua barriga e esfregou. O bebê se mexeu e sabia, pelo menos, que uma coisa estava certa em seu mundo.

Flame franziu a testa.

— Você sabe quem é o pai do filho dele? — Olhou para Tsunade, à espera de uma resposta. Ela balançou a cabeça.

— Não diga a ninguém quem é o pai até que seja informado primeiro. Merda, esta informação é considerada completamente secreta, então ele será o único que você contará. Você o ouviu falar. Ele não vai dizer a ele. Preciso de você para fazer isso, Flame. — Olhou para Pink. — Nem uma palavra com ninguém sobre isso. Somos os únicos que sabem além de Minato, quando Shikamaru o chamar. — Pink assentiu.

Flame hesitou, olhando severo.

— Para quem vou dar a notícia feliz e chocante? — Tsunade olhou para o marido antes de abordar o macho Espécie.

— Encontre Kakashi. Ele foi forçado a dividir uma gaiola com Obito quando foram sequestrados e fizeram sexo. Isto vai ser... — Tsunade suspirou e perdeu as palavras. Shikamaru colocou seu braço ao redor dela. — Difícil para todos.

— Filho da mãe. — Flame xingou. — Acho que sei onde ele está. Ouvi algumas das mulheres conversando algo esta manhã no café da manhã, antes de eu sair para o meu turno. Vou agora. — Girou, notou a expressão chocada de Pink e totalmente entendeu a emoção. Correu em direção às portas.

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Kakashi dançava perto de uma das fêmeas, feliz por estar distraído. Passou outra noite sem dormir, um dia com muita papelada e esperava usar seu corpo o suficiente para descansar. Breeze sorriu para ele, bateu seu quadril contra o dele e sua mão enrolou ao redor de seu braço.

— Obrigada.

— Pelo quê? — A girou, mergulhou seu corpo até que seu cabelo quase atingiu o chão e a puxou na vertical.

— Por aceitar vir comigo. Isso não é divertido? — Tinha de admitir, dançava olhando para as paredes. — Sim.

— Você vai me levar para jantar mais tarde.

Ele hesitou.

— Você vai. Aprendi um ditado novo. Sempre trabalhar sem diversão deixa um homem chato. — Ela riu. — Ou maçante. De qualquer maneira você precisa se divertir. Você está mal-humorado e rosna para todos. — Inclinou-se em seu peito e olhou em seus olhos. Todo o humor desapareceu. — Me preocupo com você. Somos amigos. Você faria o mesmo por mim.

Não pode refutar suas palavras. Balançou a cabeça.

— Estou ciente disso.

— Você tem pesadelos? — Forçou o seu olhar com o dela.

Sonhava mas não queria admitir sobre o que. Recuou para surgir espaço entre seus corpos.

— Você não está dormindo bem. — Deu um tapinha no peito através da camisa. — Vou aju-dá-lo esta noite. — Ficou tenso.

— Eu não acho que isso seja uma boa ideia.

— Você tem evitado todos desde que foi resgatado. — Seu queixo levantou e seus olhos escuros estreitaram com determinação. — Eu lhe devo.

— Não isso.

Ela inclinou a cabeça.

— Apenas me leve para jantar fora e me permita cuidar de você. Você precisa de um amigo e eu sou uma boa amiga.

— Você é.

— Pare de falar e dance.

Empurrou seus pensamentos para trás e agarrou a mão dela, virou-a e sorriu com o jeito que ela riu. Ver a sua alegria por tão pouco iluminou seu dia. Era um dos seus, de seu local de teste, e era seu trabalho mantê-la feliz. Um movimento chamou sua atenção quando Flame acenou com os braços do outro lado da sala.

Estava junto ao bar, olhando diretamente para Kakashi. O macho tinha um olhar severo no rosto e soube imediatamente que algo estava errado. Parou de dançar e liberou Breeze. Flame caminhou em sua direção, parou a três metros e deixou todas as dúvidas que o homem tinha algo a dizer a ele. Kakashi olhou para Breeze.

— Estarei de volta.

— Duvido. — Flame murmurou. Kakashi o ouviu e lançou-lhe um olhar confuso.

— Algo de ruim aconteceu? Tem alguma reunião do conselho?

— Não. — Flame recuou para o bar e acenou para Hound. — Dê-me mais dois por favor. — Breeze segurou sua camisa.

— Você vai me pegar às seis, Kakashi. Não me faça caçar você.

Forçou um sorriso e concordou. O soltou e andava em volta dos dançarinos para alcançar o macho. Flame levantou duas taças pequenas que continha um líquido escuro do bar onde Hound as deixou. Encontrou o olhar de Kakashi e sacudiu a cabeça em direção à porta.

O que quer que aconteceu foi ruim o suficiente para necessitar privacidade. Os ombros de Kakashi se endireitaram e esperava que nenhum Espécie tenha ficado ferido. Seguiu Flame para fora do bar. O macho continuou, levou-o através do lobby do hotel e ficou muito à frente dele até chegarem ao exterior.

Confusão no comportamento estranho de Flame o manteve à direita atrás dele até andarem uns bons metros do hotel até a área gramada na frente. Flame girou e estendeu um dos copos.

— Beba isso. — Kakashi tentou cheirar para determinar o que era, mas estava contra o vento. Olhou para a bebida escura, levantou o olhar e franziu a testa.

— O que é isso?

— Whisky. Já tomei dois goles grandes antes de você me ver tentando chamar sua atenção.

— Não bebo essas coisas.

— Normalmente também não, mas hoje é uma exceção. Confie em mim. Engula. Você vai precisar disso. — Flame bebeu rápido, rosnou baixinho e agarrou o vidro vazio.

— Apenas me diga a má notícia. Suponho que algo horrível aconteceu.

— Você quer as notícias? — Flame empurrou a bebida para ele novamente. — Beba primeiro e depois lhe direi.

Irritação durou um segundo antes de pavor total. Alguém tinha morrido. Devia ser alguém que ele conhecia. Aceitou a bebida. Deu-lhe um olhar feio, mas levantou-o a seus lábios entreabertos, forçou a mão levantar e o gosto horrível passou pela boca quando engoliu em seco.

— Eca. Isso é terrível. — Limpou a boca para olhar para Flame. — Diga-me.— O macho hesitou. — Desembuche. Não me torture com o desconhecido.

— Você deveria sentar-se naquele banco à sua direita. — Kakashi rosnou para ele.

— Não me dê ordens e pare de enrolar.

— Por favor, sente-se. Temos uma situação séria acontecendo no Centro Médico. — Kakashi sentou-se, apenas para evitar que o macho o enrolasse mais e não queria tirar as informações dele a força. Embora estivesse tentado.

— O que está acontecendo?

Flame avançou para trás para colocar mais alguns metros entre eles.

— Temos um humano no médico que está grávido de um bebê Espécie. Tive de persegui-lo e trazê-lo contra sua vontade. Se recusou a vir por conta própria.

— Ouvi algo sobre isso. Me foi dito que algum humano tinha conectado com Home-land dizendo que tinha engravidado por um dos nossos homens, mas recusou a nossa proteção. Estou feliz que foi localizado. Encontrou o pai?

— Esse é o problema. — Flame olhou para Kakashi. — O homem se recusou a contar e droga, disse que não quer vê-lo. — Kakashi não gostou da notícia.

— Você quer que o conselho realize uma reunião e tente determinar quem é o pai, perguntando a nosso povo? Você tem uma foto dele? Iria ajudar. Vamos mostrar aos machos e encontrar o pai se ele não revelar o seu nome.

— Tsunade reconheceu o homem e sabe quem é o pai. O homem especial grávido solicitou que seja mantido longe dele.

— Qual é o problema? O mantenha longe. O bem-estar dele e do bebê vem em primeiro lugar. Você me incomodou por isso? Soa como se tudo já estivesse sob controle.

— Estou feliz que você disse isso. Fará com que as coisas fiquem mais fáceis. — Kakashi inclinou a cabeça, mais do que um pouco confuso e irritado. Flame estava falando em enigmas, não fazendo sentido.

— Não entendo.

— O humano especial e Obito Oberto. — Flame olhou para ele com simpatia. — Toque os sinos, papai?

O copo nos dedos de Kakashi escorregou para o chão. Estava feliz por ter se sentado quando choque atravessou o seu corpo. Olhou para Flame, incapaz até mesmo de formar palavras, quando seu cérebro tentou assimilar a informação. Obito era o humano? Grávido? Seu coração explodiu em um estrondoso batimento e sangue correu para seus ouvidos.

Flame assentiu.

— Ele tentou correr e se esconder. Contou a seu pai que estava na Europa. Está definitivamente grávido e é Espécie. Eu mesmo senti o cheiro dele.

Kakashi de repente inalou. Fechou os olhos e um rugido feroz saiu de sua garganta. Pulou e agarrou Flame. Não podia acreditar. Tinha que ser uma mentira. Obito não poderia estar grávido. A médica havia lhe dado comprimidos. Certamente tinha de estar tomando anticoncepcional. Teria dito a ele se tivessem criado uma vida. O macho tropeçou ao sair do seu caminho, mas foi mais rápido. Punhos agarraram os ombros de Flame, com o rosto abaixado e respirou fundo. Os aromas agrediram seus sentidos enquanto tentava inalar tudo

— Você o tocou! O cheiro dele está em você e eu cheiro seu medo. — Kakashi rosnou, totalmente perdendo todo o controle.

O corpo de Flame voou no ar antes que ele pudesse liberar sua raiva. O macho gritou quando bateu a grama de costas uns bons um metro de distância, rolou um pouco quando foi golpeado e subiu de quatro, quando parou. O corpo de Kakashi ficou tenso, pronto para atacar e se agachou. Outro rugido rasgou de sua garganta.

— Calma, maldição! — Flame ofegou. — Não o machuquei, Kakashi. Ele se recusou a vir. Estava vivendo em uma cabana a vinte quatro quilômetros daqui e tive que levá-lo para o helicóptero. Deveria tê-lo deixado lá sozinho e desprotegido? Ele está com a médica e está seguro! — As palavras penetraram sua névoa de raiva, mas fracamente. Rosnou.

— O que está errado? — Dois oficiais correram para a área, colocando-se entre os machos. Quem falou se dirigia a Kakashi. Flame lentamente se pôs de pé.

— Nada. Estamos bem. Este é um assunto privado. Tive que dar a Kakashi algumas notícias perturbadoras. Por favor, deixe-nos. Não vamos lutar.

Kakashi moveu a cabeça bruscamente, endireitou-se da posição de combate e cerrou os dentes. Os oficiais olharam para eles antes de partirem. Kakashi viu o outro macho tirar a grama de sua roupa e finalmente encontrou o olhar de Flame.

— Como você está agora? Mais calmo? Sei que deve ter sido um choque. Droga, especialmente para você. Sei como se sente em relação aos humanos. A boa notícia, acho, que ele não quer nada com você. Não está exigindo que você se acasale e se case com ele. Realmente solicitou que fique longe. Vai ter que morar com a gente assim você será capaz de ver seu filho quando quiser. Tenho certeza que vai permitir isso.

Kakashi teve que forçar a sua respiração ficar lenta e ter o controle de suas emoções instáveis. Obito está grávida. Obito está aqui. Lentamente foi em direção a Flame.

 — Não vou atacá-lo. Quero um cheiro mais profundo. — Flame não parecia feliz, mas manteve sua posição.

— Por quê?

Kakashi se aproximou mais dele e inalou. Não foi suficiente, até que abaixou a cabeça e fechou os olhos. Seu nariz esfregou a camisa de Flame e cheirou. Obito. O cheiro dele era algo que nunca esqueceria e traçou mais dele, odiava o cheiro doce de seu medo que sentiu.

— Homem —, Flame sussurrou suavemente. — Você vai parar com isso? Alguém vai ver e ficar com a ideia errada de nós. Estamos trazendo uma multidão de espectadores depois de ter me jogado no chão. — Kakashi rosnou e levantou a cabeça quando recuou.

— Ele está no médico?

— Sim. Não se esqueça da parte que ele não quer vê-lo. Disse que não queria nada de você, a não ser ficar longe.

Kakashi rosnou, sua raiva voltou e assim a confusão. Por que se recusar a vê-lo? Não fazia sentido. Eles haviam criado uma vida juntos.

— Estou indo vê-lo, ele querendo ou não. — Flame suavemente amaldiçoado.

— Estava com medo que dissesse isso. Bloquearam o Centro Medico.

— Por quê?

— O pai dele. Você. Obito acha que seu pai vai tentar matá-lo, Kakashi. Você se encontrou com o homem. Será que ele vai tentar? — Kakashi deu de ombros.

— Provavelmente. — Virou-se. — Vou até ele.

— Ele não quer vê-lo.

— Não me importo. Quero vê-lo. — Kakashi partiu.

Seus ouvidos pegaram o feroz xingamento de Flame e então sua voz quando avisou alguém que Kakashi estava indo para lá. Pegou o ritmo e suas longas pernas começaram a correr. Obito estava carregando seu filho, estava perto, e iria obter respostas.

Correu, permitindo que suas perguntas não respondidas o empurrassem para uma explosão de velocidade e atingiu o Centro Medico rapidamente. Teve que diminuir quando Lee e Shikamaru pararam na frente da porta e bloqueando sua entrada. Parou, sem fôlego, e olhou para ambos os machos.

— Movam-se.

Shikamaru olhou Kakashi cautelosamente.

— Ele não quer vê-lo, Kakashi. Dê-lhe algum tempo. Já está chateado porque o obrigamos a vir. Tsunade está com ele tentando fazê-lo ver a razão. Minha companheira irá acalmá-lo.

— Movam-se. — Kakashi ordenou novamente. Seu corpo ficou tenso quando uma explosão rosnou de sua garganta sobre sua interferência.

Lee suavemente xingou.

— Não vamos lutar, rapazes. Kakashi, você está chateado agora e com razão. Você precisa ter controle sobre suas emoções. Você parece selvagem, meu homem. A homem está gravido. Você não acha que quando finalmente chegar a vê-lo você deveria estar calmo? Acho que essa é uma boa ideia. Vamos votar. Quem é a favor de que? — Levantou a mão. Shikamaru lançou a seu amigo um olhar feio, mas levantou a mão.

— Isso não está em debate.

— Humor. — Lee murmurou. — Você se lembra disso, não é? Estou esperando que sim. Vamos lá, Kakashi. Você parece assustador.

— Não estou rindo —. As mãos de Kakashi se fecharam em punho e olhou para Shikamaru. — O que você faria se alguém lhe dissesse que não poderia ver Tsunade? Afaste-se da porta e deixe-me passar.

— Isso é diferente. Estou apaixonado por Tsunade e ela é minha companheira. Você e Obito não tem essa ligação. — Shikamaru não se moveu. — Vamos caminhar e falar sobre isso.

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Obito vestiu-se e sorriu para Tsunade.

— Ele parece perfeito, não parece? — Tsunade sorriu de volta.

— Sim. Seu bebê está saudável e bem. Disse-lhe que seria um menino. Parece ótimo, Sr. Oberto.

— Por favor, me chame de Obito. Ninguém, a não ser meu pai me chama assim.

— Estamos arranjando um quarto para você. Você precisa ficar aqui por causa do seu filho. Há muitos ex-funcionários da Mercile lá fora, tentando evitar serem presos. A maioria das instalações de teste foram pegas durante a noite, pois estávamos com medo do pessoal tentar matar Espécies, uma vez que tentaram isso na primeira vez. Posso compartilhar essas informações com você, porque você precisa saber. Essas malditas notícias foram estampadas em cada estação, e tivemos que assistir seus locais de trabalho serem invadidas ao vivo na TV. Apenas cerca de vinte por cento do pessoal foram presos e, talvez, mais trinta por cento se entregaram ou foram capturados. Isso deixa um monte de desesperados, loucos idiotas lá fora como o grupo que sequestrou você. Alguns deles podem pensar que se tiverem reféns, poderiam forçar a ONE dar-lhes imunidade. Essa é a versão legal. Você sabia que o grupo que pegou você planejava vender os Espécies que tinham quando não o precisassem mais. Você vai ter um bebê. Você pode imaginar isso?

— Chi-ching. — Obito estremeceu. — Muito dinheiro dos imbecis. Entendo. — Horror correu através de si. — Você acha que não tive pesadelos sobre isso? Eu tive.

— Eu sei —. Tsunade parecia sombria. — Há também os imbecis que odeiam os Espécies e acreditam que são nada mais do que animais raivosos e tem de serem abatidos. É por isso que não contei ao mundo que podem ter filhos. É uma situação horrível. Meu filho é a segunda geração dos bebês Espécies nascido até agora, mas temos mais dois humanos que estão grávidos. Talvez em um futuro próximo será mais seguro para que o mundo saiba, mas agora temos de protegê-los. Esse bebê se parecerá como Espécie e não haverá dúvida quando alguém vê-lo. A única coisa que você pode fazer é ficar aqui ou em Homeland, onde estará a salvo de descoberto. Vamos restringir quaisquer humanos, além de mim e os outros companheiros. Você não estará sozinho. Você vai ter nós quatro para apoiá-lo emocionalmente.

— Quatro?

— Eu, Hashirama, Izuna e acredito que saiba quem é Gaara No Sabaku. Ele trabalhou com seu pai. — Choque atravessou o corpo de Obito.

— Ele está grávido? Ele é uh, companheiro, de um Novas Espécies?

— Casou-se secretamente com Minato North, mas decidiram esperar um pouco antes de tentarem ter um bebê. Ninguém sabe sobre o seu casamento e não vazou para a imprensa ainda, mas isso pode mudar a qualquer momento. Izuna vive na Reserva por tempo integral e Hashirama se mudou para cá uma vez que temos a melhor instalação médica e estão mais seguro de olhos curiosos. Preferimos prevenir do que remediar. Até agora todas as gestações estão saudáveis e estamos esperando que continue dessa maneira. Hashirama está para ter seu bebê em breve e Izuna está apenas um pouco mais adiante do que você.

— Isso é muito bom saber, pensei que estivesse sozinho.

— Você não está. Você e seu bebê tem uma família muito grande, Obito. Novas Espécies irão considerar isso.

— Mas não sou um deles.

— Seu bebê é e você é seu Pai. Tratam companheiros como se fosse um deles.

— Não sou um companheiro.

— Você ainda assim é da família. — Fez uma pausa. — Por que você não quer ver Kakashi?

Obito hesitou, não tinha certeza se sua dor no abdômen era o suficiente para justificar, mas tinha uma lista de motivos que iam além disso.

— Ele foi claro desde o momento que o conheci que não queria nada a ver com homens como eu. Nunca teria me tocado se não tivéssemos sido sequestrados. Fomos forçados a ficar juntos e pensamos que não iríamos ser resgatados. Ele seria vendido em algum momento e provavelmente teriam me deixado lá para morrer quando abandonassem o deposito ou colocariam uma bala na minha cabeça.

— Deveria ter sido muito estressante.

— Foi e foi por isso que Kakashi e eu acabamos ficando próximos.

Tsunade hesitou.

— Estou curioso. Dei-lhe antibióticos. Você os tomou?

— Não. Eram comprimidos para cavalo e os joguei fora. Por que você quer saber? — Estendeu a mão e tocou-lhe a testa. — Não estou com febre, estou? Teria notado se tivesse algum tipo de infecção no sangue pelas agulhas que usaram. — A médica hesitou.

— Não eram para combater uma infecção. Os comprimidos eram para impedi-lo de engravidar. — Seu olhar caiu para a barriga de Obito arredondada. — Me perguntei se você não os tinha tomado ou simplesmente não foram eficazes. Tenho a resposta agora. — A raiva subiu instantaneamente dentro de Obito.

— O quê?

— Eu sei. Foi muito errado não lhe dar uma escolha, mas deve perceber o quanto precisávamos proteger esse segredo. Como você disse, você não é um companheiro e não poderíamos deixá-lo sair se houvesse uma chance de você estar grávido. — Tsunade encontrou seu olhar. — Tente entender a nossa posição. Você preferiria que mantivéssemos você aqui contra a sua vontade até descobrirmos com certeza se você estava grávido ou não? Essa era a única outra opção. Não é apenas sobre você e seu bebê. É sobre meu filho, o de Hashirama e o de Izuna. Todos os futuros bebês Espécies.

Demorou muito para Obito lutar contra sua raiva e o sentimento de traição. Tentaram abortar a gravidez de si. Cerrou os dentes.

— Sinto muito. Honestamente. Você estava traumatizado o suficiente e estávamos tentando protegê-lo contra danos adicionais. Diga-me honestamente que esta gravidez não dificultou sua vida.

— Eu quero este bebê.

— Eu sei. — As características de Tsunade se suavizaram. — Acredite em mim, posso adivinhar o quanto você já passou para tentar esconder e proteger seu filho. Teria feito o mesmo. — Mordeu o lábio inferior. — Por que você não nos disse? Você é um homem inteligente e não consigo imaginar como você pensou que poderia fazer isso sozinha. — Obito calçou os sapatos.

— Teria que admitir que estava trancado dentro de uma gaiola com Kakashi e contado a meu pai o que aconteceu entre nós. Você não viu como ele agiu por semanas depois disso. Ele ... — Suspirou. — Estava realmente irritado e irracional. Quase louco, para ser honesto. Tive que jurar que ninguém me tocou. Teria matado Kakashi e ainda matará quando descobrir. — Lágrimas encheram seus olhos. — Ponha-se no meu lugar agora. Meu pai ama seu trabalho, ama os Novas Espécies, mas jurou matar qualquer um deles se tivesse me tocado. Está disposto a ir para a prisão e Kakashi é o pai do meu bebê. Só queria proteger ambos.

Um rugido atravessou o edifício. Obito e a médica se assustaram. Obito agarrou Tsunade.

— O que foi isso?

— Meu melhor palpite? Kakashi está lá fora. Ele está vivendo na Reserva. Ele e outro membro do conselho foram designados para cá e foi informado sobre o bebê.

— Não quero vê-lo.

 Algo caiu no corredor, vidro se quebrou e alguém reclamou. Tsunade xingou, uma expressão de pânico em seu rosto.

 — Parece que você não vai ter uma escolha. Oh merda. Preciso chegar até lá. — Soltou-se de Obito. Um rugido encheu o ar e outra coisa caiu.

— Shikamaru! — Tsunade gritou seu nome enquanto empurrava a porta e corria para o corredor.

Obito olhou pela porta. Tsunade correu e quase colidiu com um corpo grande que, de repente encheu o final do corredor. Duas mãos fortes agarraram a médica, a impediu de cair e Kakashi a colocou de lado para tirá-la de seu caminho.

— O que você fez com meu marido? — Tsunade gritou para Kakashi.

Ele rosnou alto o suficiente para Obito ouvir, levantou o olhar até que não tinha dúvida de que focou em si e deu um passo mais para perto, depois outro e continuava a se aproximar. A expressão furiosa mascarava seu rosto bonito e normalmente não podia deixar de ver um monte de pele desde que a sua camisa havia sido rasgada revelando um lado inteiro do seu peito.

Terror o agarrou enquanto cambaleava para trás e disparou um olhar para longe da ameaça à procura de uma fuga, mas não havia nenhuma. A pequena sala tinha uma janela, mas não viu um puxador nela para abri-la e tudo o que podia fazer era colocar a mesa de exames entre eles.

 


Notas Finais


Agradeço aos leitores e espero que tenham apreciado aos capts.
Na próxima semana que lanço outros 2 capts.
Obrigada muuuuuuuuuuuuuuito obrigada


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