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História Obscure Night - Repentance


Escrita por: littleshy

Notas do Autor


Foi muito mais além de que só um beijo, mas o final desse capítulo é meio pesado ><
Boa leitura.

Capítulo 19 - Repentance


Fanfic / Fanfiction Obscure Night - Repentance

 

Eu havia me esquecido de tudo; dele ser um cretino nato, do que ele me fez, do seu ódio pelo Austin, do que ele é e pode fazer com as pessoas inocentes. Apenas me entreguei. Me entreguei ao seu jeito galante e sábio.

Senti as mãos de Justin em meu quadril. Era incrível o modo que me beijava, seus lábios dançando com os meus em um perfeito ritmo.

Suas mãos puxavam a minha cintura contra a sua. Percebi que o mesmo sentia excitação ao fazer isso. Involuntariamente, minhas mãos se agarraram a sua regata preta, o aproximando mais para mim, a fim de que possamos colar nossos corpos totalmente.

Logo que Justin percebeu que agarrava sua vestimenta, parou de me beijar por um instante para tira-la de si, e eu, perversa, o ajudei. Depois que nossos olhares se encontraram novamente, eu disse baixo o suficiente:

-Austin vai nos matar. – passei meu polegar pela sua boca macia e gelada.

-Ele supera. – sorrimos. Devagar ele foi direcionando seus lábios até o meu pescoço, e ao mesmo tempo senti aquele arrepiamento extremo que não sentia já faz um tempo, tanto por seus lábios estarem gelados como a neve, quanto por ambos se esfregarem na pele quente do meu pescoço com muito alvoroço.

Suspirei baixo. Altas sensações aconteciam ao mesmo tempo.

Suas ágeis mãos foram para o coxão, uma em cada lado da minha cabeça, e vi que elas se agarraram fortemente ao lençol bege. Escutei e senti-o ofegar. Justin tremia levemente me deixando um pouco preocupada, talvez muito.

-Justin – o chamei perto do seu ouvido mais próximo. Ele respirou fundo e em seguida olhou pra mim.

-Desculpe. Quase perdi o controle novamente.

É claro, tinha me esquecido da realidade, do que ele é de natureza.

-Você é irresistível, em todos os sentidos. – rimos fraco.

-Consegue continuar?

-Vou tentar. – sorriu e me beijou novamente. Eu já sentia que aquilo irá se transformar em algo excitante.

Senti novamente suas mãos em minha cintura, só que dessa vez para puxar minha camiseta que tenho desde os quinze anos. Eu levantei os braços para o mesmo tira-la.

Seus olhos caramelados se voltaram para o meu sutiã de renda preto, e seu lábio inferior se voltou para dentro de sua boca, para que seus dentes possa mordê-lo.

-Você é linda. – sua voz rouca era extravagante. Eu apenas sorri.

Ele se afastou um pouco e pegou pelo meu quadril, me levando mais para o centro da cama, afinal nossas pernas estavam fora.

Continuando, sua boca sedenta deram chupões no meu seio direito – logo depois de ter tirado minha peça íntima de cima –, enquanto no esquerdo apertava e beliscava-o levemente.

Senti ótimas sensações.

Meus dedos se fincaram no seu cabelo castanho claro, e suspirava baixinho.

Justin trocou de seio, fazendo o mesmo processo. Logo foi descendo traçando beijos em minha barriga até chegar ao botão de alumínio de minha calça. Ele o desabotoou, e depois puxou o zíper. Por um momento ele havia se focado no que estava prestigiando.

Eu ri mentalmente.

Suas mãos nos despiram totalmente, e não demoramos muito para começarmos o que queríamos mais do que qualquer outro ser humano.

Justin era sexy e quente, e enquanto se movimentava olhando nos meus olhos, eu não pensava em mais nada além de sentir prazeres e excitações maravilhosas.

Logo que ejaculamos juntos, suados e cansados, Justin se deitou ao meu lado. Respirações é que se resumia naquele enorme quarto.

Ambos estávamos olhando para o teto.

-Não acredito que fizemos isso. – eu finalmente palpitei algo. Pelo canto do meu olho vi ele olhar pra mim.

-Apenas aconteceu. – ele ergueu sua mão e acariciou minha bochecha, já eu fechei os olhos para senti-la. Mas logo os abri lembrando um detalhe.

-Justin?

-Hm?

Olhei pra ele.

-Eu vou ficar...

-Não, não vai – sorriu de lado. Arfei um “Deus” e o dei um selinho. Passei meu braço por debaixo do seu para abraça-lo. Ele me puxou mais para si e depois deu um beijo no topo da minha cabeça.

-Austin vai querer te matar de verdade depois disso.

-Não tenho medo dele.

-Ele nunca vai nos perdoar. – suspirei.

Não parava de pensar no que eu acabara de fazer, mas não podia voltar atrás.

-Ele não pode nos contradizer do que fazemos, gatinha.

-Não se sente nem um pouco arrependido?

-Só um pouco, afinal o empunháramos pelas costas.

-Eu não devia ter vindo. – me levantei da cama, e fui a procura de minhas devidas roupas. – Devia ter continuado a ficar longe.

-Anna – colocou seus pés para fora – foi natural.

-E totalmente estúpido da nossa parte.

-Sua cara não dizia isso quando...

-Justin! – o repreendi me vestindo. Peguei o cubo de plástico com a flor de Ólis que havia deixado numa instante. O colar ainda permanecia no meu pescoço todo aquele tempo.

-Não vai ficar nem para o jantar?

Eu estava morta de fome.

-Não – respondi sem o olhar – Desculpe. Eu tenho que ir. – Me dirigi até a porta, e quando fui tocar na maçaneta sua voz me interrompeu:

-Quer dizer então que você me usou, não é? – me virei bruscamente.

-Como é que é!? Você que quis algo a mais me convidando pra vir pra cá a essa hora da noite.

-Mas não sou eu quem está indo embora depois de tudo maravilhoso que aconteceu agora.

-Eu não sei o que havia dado em mim por não ter impedido antes! Isso foi errado, Justin!

-Mas eu não fui o único a cometer esse erro!

-Não havia pensado nas consequências? Ou no Austin?

-Que consequências? E por que que eu ia pensar em alguém que quer me matar há milênios num momento como aquele?

-Talvez porque ele te odeie, talvez porque ele queria sua cabeça em suas mãos, talvez porque ele queria você longe de mim!

Estávamos gritando. Demais.

-Acontece Anna – em milésimos ele já estava na minha frente, ainda nu. – Que eu não quero ficar longe de você. De novo. Olha pra mim. – Eu não conseguia o olhar, para não mudar de ideia, porque sabia que ele tinha esse poder sobre mim.

-Justin, por favor... Não faça isso se repetir.

-Eu não faço se você não quiser. – tocou em meu queixo, mas eu retirei sua mão lentamente. Ele se afastou derrotado. Eu me esforçava para não olhar pra baixo e ter aquela visão de seu membro genital.

-Não vou querer nunca mais. – Finalmente o olhei. – Se não se importa, direi a verdade para ele.

-Se eu não me engano Austin não é seu namorado.

-E nem você.

Fui grossa demais.

Abri a porta de seu quarto e saí, com uma enorme vontade de chorar. Não sabia exatamente o caminho de volta para a sala de estar, que foi por onde entramos, mas nada como me esforçar para lembrar.

Era meio impossível eu me concentrar em sair daquela mansão, porque minha cabeça estava confusa, cheia, e bagunçada. Nunca havia sentido uma atrição tão forte em mim desde que tinha me conhecido por gente. Não era normal aquilo em mim. E só Justin, ironicamente, conseguiu despertar isso.

 

 


Notas Finais


Meu primeiro hot que escrevo na vida haha não coloquei muitos detalhes senão ia ficar meio constrangedor pra mim >< gostaram?
E aí, quem vocês acham que tem razão: a Anna ou o Justin? Respondem para mim aí nos comentários se quiserem e.e


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