Se você pertence a ele, ele destruirá o mundo para salvá-la. Eu não era o tipo de garota que se permitia ter donos. Ainda assim, Min Yoongi me fazia pensar duas vezes.
Porra...
— Quem fez isso com ela, Jungkook?— Gritou Min Yoongi.— Me diga o nome do futuro cadáver.
Ele caminhou até Jungkook, em passos apressados, e segurou na gola de sua camiseta.
— E por que você deixou que isso acontecesse?— Ele o encarava gelidamente.— Era a porra do seu trabalho matar qualquer um que ousasse encostar na minha mulher.
— Ei— Eu gritei.— Solte-o agora.
Eu me aproximei deles e dei um tapa no braço de Min Yoongi, fazendo-o soltar Jungkook.
— Você está bem, querido?— Eu perguntei, e Jungkook concordou com um aceno de cabeça.— Ele não teve culpa do que aconteceu.
Mim Yoongi riu, e suas sobrancelhas se levantaram de surpresa.
— E onde ele estava quando isso aconteceu?— Ele perguntou.— Onde caralhos ele estava quando aquele maldito cadáver tocou em você?
— Onde você estava?— Eu perguntei, enquanto encarava Jungkook.
— Eu estava te procurando, senhora.— Ele respondeu.
— Viu? — Eu olhei para Min Yoongi furiosa.— Não use a porra do seu poder contra os seus amigos.— Eu rosnei.— Nunca mais grite com ele na minha frente.
— Tudo bem, senhora.— Jungkook falou.— Eu mereço que ele grite comigo.
— Cale a boca.— Eu ordenei.— Ele não pode fazer o que quiser com você, Jungkook. Você não é a porra de um brinquedinho.
Jungkook desviou o olhar.
— E você não precisa me chamar de senhora.— Eu falei.— Você é mais velho do que eu.
— Desculpe, senhora.— Ele falou.— Mas eu não deixarei de chamá-la assim.
Eu balancei a mão desdenhosamente.
— Você pode ir.— Eu falei.— Preciso ter uma conversa com o seu chefe.
— Eu ainda não terminei de falar com ele, S/N.— Min Yoongi falou, e eu o encarei gelidamente.
— Você está dispensado, Jungkook.— Eu ordenei.— Saia.
Jungkook fez o que eu pedi, e Min Yoongi revirou os olhos.
— Querido?— Min Yoongi franziu as sobrancelhas.— Você o chamou de querido? E defendeu ele?
Eu revirei os olhos.
— Com ciúmes?— Eu perguntei.— Não ferra. Não é hora para isso.
Eu cruzei os braços sobre o peito.
— Por que você está brava, S/N?— Min Yoongi perguntou.— O que eu fiz dessa vez? Me diga o que eu tenho que consertar… e eu faço.
Ele parecia angustiado.
— Eu sei que você pode lidar com a escuridão, mas eu também posso. Eu vivi na escuridão. Eu vivi sem ninguém para me salvar. Eu estava sozinha com o meu medo, com tudo. Mas eles sempre estiveram aqui por você.— Eu falei.— Não os trate como malditos servos. Eles são bem mais que isso, Min Yoongi.— Ele desviou o olhar.— Não me faça odiar você. Não os trate mal por minha causa. Somos a porra de uma família agora.
— Você está certa.— Ele admitiu.— Não existe ninguém mais importante para mim do que você e os meus homens. Eu estava com medo de perder você. Por isso perdi a cabeça e gritei com ele.— Ele pressionou os lábios.—Porque eu não suporto pensar na ideia de te perder um dia, S/N. E você sabe, aqueles desgraçados irão conhecer o inferno mais cedo apenas por ter tocado em você.
— Eu entendo.— Eu falei.— Eu também não suporto a ideia de te perder um dia. Por isso, eu estou aceitando a sua proposta.— Ele sorriu.— Talvez eu possa ser uma boa líder.
— Nós temos sorte por ter você, querida.— Ele falou.— Seja bem-vinda. Você e eu, S/N… juntos? Seremos imbatíveis.
Min Yoongi pegou o celular do bolso de sua calça social, e ordenou que todos viessem até a sua sala.
E em questão de minutos, todos já estavam lá.
— Conte a novidade para eles, bruxinha.— Min Yoongi pediu, e eu concordei com um aceno de cabeça.
— Vocês sabem o meu nome.— Eu falei.— Sou S/N e vou liderar essa máfia. Desafio qualquer um que se oponha.
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