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História Obsessão Perigosa - Long fic Gdragon (REPOSTANDO) - Capítulo 14 - Pega.


Escrita por: giglio_

Notas do Autor


Ei galera! Como estão? Se cuidando? Espero que sim. Queria antes de tudo me desculpar pela demora em postar, era para o cap ter saído alguns dias atrás porém tive certas dificuldades em desenvolvê-lo, espero que não fiquem bravos, não foi intencional ~

Bem, o cap de hoje trás a introdução de um personagem bem importante então prestem bastante atenção e não deixem de comentar, é importante demais e me motiva muito. Outra coisinha importante é que vai rolar o primeiro beijo da fanfic nesse capítulo maaaasssss não vai ser do nosso otp então espero que vocês não surtem de raiva e não me odeiem, lembrem-se de que tudo tem seu tempo. No mais desejo uma ótima leitura a todos, até as notas finais.

Ps; capítulo betado pela linda da Millena, dêem amor a ela.

Capítulo 15 - Capítulo 14 - Pega.


Fanfic / Fanfiction Obsessão Perigosa - Long fic Gdragon (REPOSTANDO) - Capítulo 14 - Pega.

Busan;; Coréia do Sul

─⊹⊱✙⊰⊹─

Por Lina Carter

Os braços de Senhor Kwon eram fortes e cálidos abaixo de mim. Sua aproximação me permitia sentir seu coração batendo e sua respiração quente e calma contra meu rosto, e embora as circunstâncias fossem caóticas eu gostava da sensação de estar perto dele, de ter sido pega por ele, eu só não tinha certeza de que forma e sentido aquilo me afetava. Respirei fundo três vezes seguidas e por um longo momento aquilo foi tudo o que fiz; respirar e deixar o silêncio pairar entre nós.  Seus olhos me encaravam de forma assídua e eu sentia que ele queria dizer algo, sabia disso, no entanto seu silêncio parecia ser mais cruel que o meu e movida pelo meu desconforto e por me sentir exposta diante de si e de seus olhos decidi quebrá-lo. 

—M-me desculpe, e-eu não queria...— Não era exatamente o que eu queria ter dito, ou que eu deveria ter dito, mas era o melhor que eu poderia fazer. Senhor Kwon de alguma forma parecia saber disso. Balançou a cabeça sutilmente em negação.

—Não tem porque se desculpar, você apenas caiu, e poderia ter se machucado feio.

Suas palavras pareciam sinceras e gentis porém,   lembrei-me de sua postura de dias atrás, do seu olhar grosseiro e arrogante, da forma como falou comigo; antes que eu tivesse a chance de pensar melhor a respeito as palavras escapuliram sem freio.

—Você realmente se importa?

Ele engoliu em seco,  olhando para mim com algo parecido com curiosidade e aquela foi a primeira vez que percebi o quanto ele parecia desconcertado. Dessa vez eu havia o pego.

—Claro que sim, não quero que se machuque ou se fira.— Sua voz grave parecia mais profunda naquele momento e teve o poder de arrepiar cada parte do meu corpo. Engoli em seco.

—Evidente que sim, e agradeço por isso mas não me machuquei, graças ao senhor, então obrigada.— Murmurei e desajeitadamente saí de seu colo. Seria estranho me sentir vazia após me livrar de suas mãos? Seu toque? 

—Não precisa me agradecer, não foi nada demais, aconselho apenas a tomar cuidado da próxima vez. 

Anuí, sentindo meu rosto corar com seu corpo ainda próximo ao meu.

—Tomarei.— Falei e por falta de cois mais útil para dizer não tardei a acrescentar: —Espero que tenha feito uma boa viagem e torço para que tenha resolvido tudo o que precisava. 

Senhor Kwon acentiu, e novamente aquele sorriso de canto indescritível pintou seus lábios. 

—Muito obrigado, mas é como dizem… não há lugar como o lar, no fim das contas eu estava com saudades.—Falou e depois de um tempo ficou em silêncio, com os olhos fixos em mim. Não o respondi mas depois que ele fez uma breve mesura e se retirou da biblioteca murmurei para mim mesma:

—Eu também estava.— 

[...]

Eu havia acabado de retornar do almoço quando  Sandara me procurou. Tentei decifrar o que ela queria por trás de seu olhar mas falhei, não conseguindo encontrar nada. Foi somente quando começou a falar que entendi o que queria.  

—Preciso de um favor seu, como é um favor claramente não é obrigada a aceitar mas já garanto que se o fizer será muito bem recompensada.— Balancei a cabeça, deixando que ela continuasse. —Bom, sábado que vem haverá um pequeno coquetel para comemorar uma conquista importante de G-dragon no trabalho, o evento vai acontecer no condomínio Eliteu, onde ele possui uma cobertura, não será nada grandioso, até porque vão apenas convidados íntimos, mas eu gostaria muito que você auxiliasse senhora Ji-Eun no preparo dos comes e bebes, irei contratar uma equipe com quatro garçons e acredito que com vocês duas no controle teremos pratos mais que satisfatórios. Como disse não é sua obrigação contudo eu lhe recompensaria bem e ficaria extremamente feliz em contar com você. 

Após suas palavas e seu convite fiquei um tanto atordoada. Por um lado me sentia feliz e grata por ela ter tido tanta consideração e confiança em meu trabalho mas por outro fiquei receosa sobre aceitar uma responsabilidade daquelas, o fato de conhecer mais uma das propriedes de senhor Kwon já era algo que por si só me amedrontava...A ideia de entrar um pouquinho mais em seu mundo… Saber mais sobre si, mesmo que através das paredes de seu apartamento, ou melhor, sua cobertura… O fato era que aquilo parecia demais para mim e com isso queria dizer que era demais para meu instinto curioso e facilmente influenciável deixar de lado, tendo isso em mente não demorei a ofertar a resposta que a coreana esperava.

—Fico lisongeada por pensar em mim e será um prazer ajudar.

Sandara sorriu, não sutil e imperceptivelmente mas sim aberta e calorosa, intimamente fiquei feliz por tê-la deixado-a satisfeita.

—Ahh, isso é ótimo. Mais tarde enviarei por mensagem o endereço e o horário do coquetel. Deixo nas suas mãos e nas mãos da cozinheira Ji a ideia para os pratos, peço apenas que não exagerem e que me avisem quando tiverem a ideia do que vão servir em mente.— Anui rapidamente, em silêncio, e logo ela continuou. —Preciso ir agora, novamente obrigada pela ajuda senhorita Lina.— Concluiu e depois de fazer uma breve mesura se afastou, deixando-me novamente sozinha. Mais tarde, depois que ela se foi, limpei e organizei a cozinha, preparei um café novinho e deixei bolinhos de arroz reservados na geladeira para caso alguém sentisse fome àquela hora da tarde. Senhora Ji estava conversando com seu filho nos arredores do jardim  e como tudo estava calmo preferi não incomodá-los. Foi quando eu estava terminando de passar o café para uma das garrafas que escutei passos adentrando a cozinha. Esperei encontrar senhor Kwon à minha frente — meu coração se acelerando por si só — no entanto um rosto diferente me encarava, nunca havia o visto antes, nem no jantar de negócios no restaurante e tampouco ali, na mansão, apesar disso seu sorriso ladino deixou-me confortável. Sorri também. 

—Senti o cheirinho de café novo e foi inevitável não vir checar, espero que eu não esteja incomodando.— Assim como seu rosto sua voz era suave, sedosa. Rapidamente balancei a cabeça em negação. 

—Não incomoda nenhum pouco, acabei de passar, aceita uma xícara? 

Ele acentiu, então aproximando-se de mim. Pude reparar que seus cabelos castanhos escuros contrastavam com seus olhos de tonalidade também escura, combinação que o atribuía um certo charme único. 

—Vou aceitar, por favor. Um café agora cairia como uma luva.— Ele disse e em nenhum momento o sorriso gentil deixou seus lábios. —Meu nome é Seungri, a propósito, sou amigo de Gdragon, e você é…? 

Deixou a pergunta no ar e eu não tardei a responder.

—Meu nome é Lina Carter, sou a nova funcionária da casa.— Falei, terminando de passar o líquido negro para depois colocá-lo na xícara cor creme que estava ao meu lado.

—Bem que eu reparei que seu rosto era novo por aqui…— Observou. —De qualquer forma é um prazer conhecê-la. 

Retribui seu sorriso cortês. 

—Digo o mesmo.

Entreguei a xícara de café para si e ainda ali, ele sorveu um pouco da bebida, disse que estava excelente e depois se foi, carregando consigo sua aura leve e gentil,  deixando-me novamente sozinha. Seungri parecia ser um rapaz agradável e foi inevitável não notar o quanto era diferente de TOP, que só havia me trago problemas, torcia para que com o rapaz de sorriso adorável fosse diferente. Depois daquele momento o expediente voou e quando percebi já era hora de partir. Mais um dia de trabalho chegava ao seu fim derradeiro e eu só podia ser grata por isso. Me despedi de Ji-Eun e do restante do empregados e depois de me trocar parti para longe dos muros da mansão, sem sinal de senhor Kwon. Intimamente me senti grata por não precisar me deparar com seus olhos novamente, o peso de seu olhar e a intensidade de seu toque ainda estavam em mim ,portanto, eu não precisava de mais nada para relembrar tal fato.

A caminho do ponto de ônibus senti meu telefone vibrar dentro do bolso. Esperava encontrar uma mensagem de Anna ou do senhor Kim ,entretanto, era o contato de Dak-Ho que se iluminava na tela. 

Dak-Ho: Estou naquela cafeteria do centro, aquela que o pessoal sempre vai aos fins de tarde, sua torta acabou de ser colocada nas vitrines, pensei que poderiamos comer enquanto batemos papo. Quer vir me encontrar?" 

Enviada às 4:55 A.M

Engoli em seco, sentindo um bolo se formar em minha garganta e estômago. Sabia a intenção por trás daquelas palavras e sabia o que aceitá-las significava…Dar esperança, mesmo quando estava claro não haver esperança alguma, apesar disso, algo em mim não podia ignorar, porque eu também a tinha, esperança, de que fosse Dak-Ho a me pegar...a me laçar… e não senhor Kwon, o dono dos olhos marrons mais lindos e cativantes que eu já havia visto. Suspirei. 

Eu: Sim, seria ótimo

Enviada às 5:05 A.M

[...]

—E então, como você está?— Foi a primeira coisa que Dak-Ho perguntou depois que eu me acomodei na mesa reservada para nós no canto da cafeteria, próximo a bancada de doces. O cheirinho do glacê e das caldas de chocolate e morango impregnou-se em minhas narinas e de alguma forma o aroma me fez relaxar. Balancei a cabeça sutilmente, havia muitas formas de responder a àquela  pergunta mas nem todas elas eram agradáveis ou gentis, sabia que podia falar sobre todas as coisas com ele mas não sentia isso intimamente então optei pela resposta mais fácil. 

—Estou bem, sim. A adaptação no novo emprego está sendo bacana então não tenho do que reclamar. Mas e você? Como está indo no restaurante?

Dak-Ho sorriu, anuindo de leve. 

—Fico feliz por você, sério, embora eu imagine que seja complicado trabalhar na mansão de um magnata...Enfim, é bom que esteja conseguindo  lidar com tudo. E eu estou bem, as coisas no restaurante não são as mesmas sem você porém  vamos superar. 

Dessa vez sou eu quem rio de suas palavras, com o desejo íntimo de tentar tornar aquele encontro o mais agradável possível. Mais para ele do que para mim mesma. Pedimos torta e cappuccino e conversamos sobre assuntos triviais, como músicas, séries e livros, descobri em meio a esse bate papo que somos mais parecidos do que eu imaginava e isso, por um instante, é animador,  ter algum tipo de normalidade pairando sobre mim, ao meu redor, sem precisar me preocupar com as mudanças de humor do meu patrão, alguém que na realidade eu sequer deveria estar pensando mas que a cada brecha invade minha mente e traga de pouco em pouco meu coração maleável. Suspiro enfadonha e escuto ao longe meu nome ser chamado, volto a realidade e percebo que é Dak-Ho, perguntando se vou querer mais alguma coisa.  Nego com minha cabeça e então ele anui com a sua. Dividimos a conta, mesmo que ele tenha insistido em pagar tudo sozinho, e depois nos vemos fora das paredes creme da cafeteria agradável. 

—Sabe, podemos fazer isso mais vezes, sair pra conversar, gosto da sua companhia, gosto de você...— Diz ele quando já estamos fora, o pôr do sol fraquinho dando as caras e seus primeiros sinais de vida. Engulo em seco, sentindo algo em mim parecido com medo e culpa.

—Dak-Ho...— E é tudo o que consigo dizer, porque não faço idéia do que está acontecendo ali e não sei o que fazer para descobrir. Dak-Ho, por outro lado, parece bastante decidido sobre seus próprios questionamentos, se aproxima lentamente de mim e deixa suas mãos longas e pálidas acariciarem meu rosto.

—Gosto de você, Lina, muito, e sei que pode parecer algo assustador ,contudo, juro que não precisa ser, não estou pedindo que sinta o mesmo por mim, embora eu torça para que você sinta, e nem precisa mudar nossa amizade, apenas… não aguentava mais guardar isso para mim, enquanto vejo você todo dia ocupar meus pensamentos. 

E antes que o peso de sua declaração se assente em minha mente vejo nos seus olhos o brilho de uma decisão que já foi tomada, por parte dele e não minha. Mas sei que também preciso tomar uma decisão e é isso que faço quando permito que seus lábios rosados se choquem aos meus. O beijo tem gosto de morango misturado com baunilha e o sabor doce torna a carícia tão doce quanto. Nunca pensei em como seria beijar um amigo e pensar sobre isso enquanto consumo o ato só mostra em como há algo de errado ali mas mesmo tendo isso em mente não o afasto, ao invés disso enterro minhas mãos em seus cabelos macios e o puxo um pouco mais para mim, tragando mais de seus lábios com a desesperada intenção de sentir algo. Porque eu precisava disso, precisava ser pega, pela pessoa certa e não por ele.

❴✠❴✠❵✠❵


Notas Finais


finalx~
E foi isso galera, espero que tenham gostado e que não me matem por esse final, sei que nem todo mundo — quase ngm cof cof — gosta do shipp da lina com o Dak-Ho mas lembrando que os personagens são constituídos por sensações, erros e escolhas, cada escolha tem consequência então o que nos resta é esperar pela consequência da escolha da nossa mocinha. Enquanto isso me deixem saber os palpites para o coquetel e o que acharam da aparição do Seungri hihi. Novamente desculpe pelo atraso com o capítulo, vou tentar ser mais rápida nas próximas postagens. Beijo da Nick, amo vocês e obrigada por terem lido até aqui.
Se cuidem, se protejam e FIQUEM EM CASA~


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