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História Obsession - Aceita dançar comigo?


Escrita por: skyfull

Notas do Autor


Oieeeeeeeeee meus amores, até que foi um tempo razoável. Trouxe para vocês um capítulo um capítulo muito MUITO especial. Esse é de longe meu capítulo favorito E BEM GRANDÃO NÉ? Eu me esforcei muito nele, eu espero de verdade que gostem, porque de todos esse é com certeza (na minha opinião) o melhor de todos.
Aviso gerail:
— INFELIZMENTE, o Marshall e a Lily não me pertencem, para o caso de acharem que eu os criei... Não, mas como uma fã viciada e completamente louca por How I Met Your Mother, não pude deixar de introduzir eles como figurantes na fanfic. Marshall não é advogado, mas é o melhor porteiro de empresa do universo <33

Clara será interpretada por Reese Witherspoon, pôs aqui porque odeio quando leio uma fanfic e imagino uma personagem de um jeito e descubro que ela é de outro então. Já imaginem como Reese divosa (caso não conheça ou queira saber exatamente como eu imagino, link nas notas finais)

Suellen será interpretada pela Nicole Scherzinger (caso não conheça ou queira saber exatamente como eu imagino, link nas notas finais também)

O nome da música deste capítulo é Just A Kiss — Lady Antebellum. Digamos, que eu acho que essa música combina bastante com nosso amado casal... Louison <3333

Bom, é só isso por hora. Espero que gostem xx

Capítulo 16 - Aceita dançar comigo?


Fanfic / Fanfiction Obsession - Aceita dançar comigo?

Capítulo 16 — Aceita dançar comigo?

 

Leiam ás notas iniciais, por favor
E boa leitura xx

 

Maddyson estava encantada com tudo naquele lugar, parecia que todos queriam fazê-la se sentir bem. Pensou que talvez, por seu tio ser o dono da empresa, quisessem ganhar alguns pontos. Mal sabiam eles que ela era quem mais queria ganhar pontos com ele e que os seus problemas com seu tio iam muito além, de um cargo melhor em seu emprego. Estava particularmente feliz, parecia que tudo planejado naquele dia, parecia estar indo muito bem. Havia almoçado um pouco mais cedo, descobrira que na empresa havia uma lanchonete em tempo integral, no primeiro andar, também onde ficava a portaria. O preço era razoável, mas a comida era muito boa. Ela pedira três hambúrgueres, Suellen achara engraçado e perguntara como ela era magra, uma resposta que nem mesmo ela sabia responderia, o que logo acatou em risadas da própria Tomlinson.

Suellen fora extremamente gentil com ela, mostrara todas ás repartições e a apresentara á todas ás pessoas que ela teria contato. Lhe contou que como principal secretária de Louis, ela passaria bastante tempo em reuniões. Aquilo nem por um momento passou por sua mente, mas quando soube não perdeu á a animação. Suellen também havia saído na hora do almoço com Maddyson, para que ela comprasse roupas mais “sociais”. Já que suas vestimentas podiam chamar uma atenção inadequada. Comprara uma saia preta colada ao corpo, que lhe batia pouco antes dos joelhos, uma blusa branca com desenhos discretos e um salto de tamanho médio, porém o que mais a incomodara Maddyson era ter comprado com o cartão de Louis. Compraram algumas outras roupas, saltos para que ela usasse nos próximos dias. Finalmente chegaram ao oitavo andar da empresa, onde ela trabalharia. Suas pernas doíam, a caminhada pelo centro tendo de se adaptar com o salto havia destruído seus pés, parecia estar tudo adormecido. Mas ela não reclamou.

— Bom, Maddyson... Está é sua sala. — A garota parou em meio ao corredor, com uma face surpresa. Não sabia que tinha uma sala exclusiva para ela. Observou o local que era amplo e arejado. Haviam janelas para o corredor em toda a extensão da sala, porém eram tapadas por enormes e luxuosas cortinas. Havia também uma janela para a rua, que estava entre aberta e por ela entre um ar gostoso e revigorante.

— Minha sala? — Olhou com espanto. O local era ótimo, e ela achava que se sentiria em casa. Na enorme mesa de madeira, havia um computador, um notebook e um telefone — embaixo do mesmo, havia uma lista de números importantes que ela devia saber —.

— Porque á surpresa? Quer dizer, você tem um cargo bem importante. — Suellen riu baixo, com a face assustada da menina. — E devo dizer, nossos colegas não economizaram nos presentes... Veja, chocolates e muitos cartões de boas-vindas.

— Não sei se vou me adaptar á isso. — Maddyson disse rindo, e pegando um dos bombons, todos pareciam maravilhosos. Ela rodeou á mesa, uma cadeira muito confortável, a mesa tinha papéis empilhados de A á Z. E haviam armários com gavetas, de arquivos listados por listados por data. Observou Suellen, que a olhava confusa. — Digo, ficar sozinha nesta sala gigantesca, não sei muito o que fazer por enquanto.

— Podemos ajustar isso, a Clara que é a outra assistente está na sala á frente. Você terá todo o suporte necessário, ela vai te ensinar desde ás coisas importantes até os mínimos detalhes. — Suellen sorriu com doçura. Alguém bateu á porta e ela logo foi ver quem era, uma loira de olhos azuis escuros pôs a cabeça para dentro com um sorriso deslumbrante. — Olá Clarinha. — Suellen gargalhou com a careta da mulher.

— Olá Sue... Oh e imagino que você seja minha nova coleguinha, senhorita Maddyson. — A moça á abraçou, e sorriu. — Sou Clara Juny, mas pelo amor de deus me chame apenas de Clara. Não sei o que minha mãe tinha quando juntou esses dois nomes, quer dizer eles não nasceram para existir juntos. — Maddyson riu alto, mal conhecia a mulher e já adorara ela, tão receptiva e brincalhona. — Está vendo Suellen, eu disse que ela seria uma pessoa legal.

— Porque duvidou disso? — Questionou Maddyson, com curiosidade em seu olhar. De repente, ás duas moças á olharem e riram baixo, imaginavam que ela soubesse quem era sua antiga secretária, já que ela vivia agarrada ao seu tio quase que vinte e quatro horas por dia.

— Sabe a antiga secretária era um porre, eu levava um susto todos os dias de manhã cedo... Digamos, que oh meu deus ela exagerava demais na maquiagem, era uma mistura triste de cores, ela se achava muito também por ter meio que um caso com o sr. Tomlinson. Dizia que nós invejamos ela, e eu ficava pensando “com essa cara, mais fácil eu invejar o palhaço do circo anual da cidade”. — Clara fez uma careta de susto, fazendo ás duas garotas presentes gargalharem alto.

— Realmente a Kimberlly era insuportável, temíamos que viesse alguém pior. — Naquele momento sim Maddyson riu, era bom saber que já tinham inimigas em comum. Era claro que ela lembrava daquela mulher que tantas vezes havia sido seu alvo de piadas, a imagem de Kimberlly viera á sua mente e ela respirou fundo e voltou á prestar atenção na conversa.

— Ela foi demitida? — Maddyson perguntou, á algumas semanas não via a mulher em sua casa e aquilo á deixou receosa. Odiava ela, mas não queria seu mal. E ser demitida seria algo muito ruim.

— Não foi não, só transferida para outro setor. Se bem que, ela não é boa em muita coisa como era boa nesse setor. Por mais que eu detestasse ela, era boa no que fazia. — Suellen comentou e Clara concordou, contrariada.

— Enfim, chega de conversa. Antes de eu começar nosso trabalho por aqui, seu tio pediu que fosse na sala para resolverem algumas coisas. Provavelmente de negócios, já que daqui á uma hora vocês, tem uma reunião internacional no quinto andar. Ah, eu vou aproveitar enquanto está lá para terminar sua agenda semanal, e te passo pelo e-mail da empresa para você ter o horário de todas ás reuniões, guardados.

— Ok, eu vou ir lá falar com ele. E muito obrigada por tudo Clara, já sinto que nos daremos muito bem. — A garota sorriu. — Suellen pode me levar lá? Eu não me lembro bem, onde é. Não seria legal me perder, já no primeiro dia.

— Claro que posso, até mais Clarinha. — Suellen acenou para sua amiga. Em poucos minutos chegaram á frente do escritório de Louis, que era quatro vezes o tamanho da sua sala.

— Obrigada Su... Posso te chamar assim?

— Pode sim, Maddy. — A moça piscou, retribuindo o apelido. E logo seguiu até sua sala, durante sua ida ao centro com Maddyson, ela contara que trabalhava unicamente com agenciamento, ligações internacionais e nacionais eram todas agenciadas por ela. E adorava seu trabalho, se sentia feliz fazendo aquilo e para ela, a felicidade era o que mais importava.

Maddyson finalmente adentrou o escritório, devagar. Entrou e fechou a porta, Louis estava o telefone, ela se manteve em silêncio, até que a ligação fosse finalizada. Reparou que era alguma coisa sobre uma construtora, mas sua preguiça de prestar atenção nos xingamentos que Louis pronunciava repentinamente, á manteve fora do foco da conversa. Assim que o homem desligou o telefone, levemente irritado com mais uma preocupação desnecessária. A garota permaneceu ali em pé, observando sua expressão. Torcia para que ele pedisse que ela se sentasse, pois estava morrendo de dor.

— Mandou me chamar? — Perguntou, com a sobrancelha esquerda erguida. Louis olhou para ela, de cima a baixo e sorriu fraco. Nunca havia visto ela tão elegante, em toda sua vida. Mas adorava como ela parecia mais mulher, que menina naquelas roupas. Logo apontou á poltrona á frente de sua mesa, para que sua sobrinha sentasse, ela agradeceu mentalmente.

— Gostou da ida ao shopping? Até me surpreendi quando a Suellen disse que tinham ido comprar roupas. Com um cartão ilimitado, a maioria das garotas viveria dentro de um milhão de lojas. — Louis riu baixo, pensando no quanto aquilo á fazia diferente. Ás filhas de alguns amigos torravam todo dinheiro deles, e Maddyson que mesmo que não fosse suas filhas tinha ás mesmas vantagens que uma filha teria... Não usava nem um por cento de seu dinheiro. — Sabe você está muito bonita.

— Eu gostei sim, Suellen foi muito agradável comigo. — Contou algumas coisas da ida ao shopping, o que acabou divertindo Louis... Sabia que a maioria dos agrados de boas-vindas era para atingir o dono da empresa e não sua sobrinha, mas ficou feliz em ela ter se dado bem com Clara. —  E só uma pergunta: Você sempre assedia suas funcionárias? — Ergueu a sobrancelha, com um sorriso irônico.

Só ás mais sedutoras. — Ele piscou. Era incrível como apenas uma piscada, fazia seu corpo se arrepiar por inteiro. Mas por dentro, ela achou engraçado, não via nada sedutor em Kimberlly. Talvez por baixo das roupas terríveis, houvesse um corpo razoável, mas visualmente não era nada bonito de se ver.

— Era só isso, ou algo mais? — Cortou o assunto de primeira.

— Não. Creio que a Clara deve ter dito que você vai me acompanhar nas reuniões, a de hoje foi transferida para amanhã. Então só preciso que você almoce mais tarde amanhã, porque será do meio-dia ás duas. — Louis disse, pegando alguns papéis e pondo em uma pasta azul. — E entregue essa pasta com os documentos da construtora para a Lucinda, do setor de administração, que fica no segundo andar.

— Sem problemas. — Sorriu, levantando-se da cadeira e sentindo á dor nas pernas novamente. — Mais alguma coisa?

— Na verdade, sim... Não use nada muito justo amanhã, os empresários são um pouco observadores. E essa roupa chama muita atenção. — Ele riu ao ver a cara entediada de sua sobrinha.

— Desculpe, eu ouvi que é para eu por uma blusa com decote que realce os meus seios? É claro chefe, vou providenciar. — Maddyson respondeu, com teimosia. Fazendo Louis revirar os olhos. Sabia que ela era mesmo capaz daquilo.

 

 

 

Louis estava assinando alguns papéis com seus óculos de leitura. Ainda havia uma pilha inteira, era um trabalho fácil assinar e mesmo que seus advogados lessem todos os contratos da empresa, ele só sentia melhor quando lia por si próprio. Observou o horário, viu que já estava eram dezessete e vinte, se lembrou rapidamente da escola de Maddyson que era a partir das dezoito horas. Tirou os óculos, se levantou e caminhou pelo corredor até a sala da garota, observou pela janela de vidro, que estava muito concentrada e sorriu ao notar que ela já havia digitalizado até mesmo os de dia seguinte. Não duvidava da eficiência da sobrinha, mas se surpreendeu com sua força de vontade. Bateu á porta levemente e escutou um “entre” baixo.

— Vejo que se adaptou com facilidade. — Ele caminhou vagarosamente até a mesma, que agora estava enfeitada com milhares de fitas coloridas, muitos cartões de boas-vindas e portas retratos com as fotos favoritas da garota. Louis pegou um deles, e sorriu ao ver Jeremy, Elena e a pequena Maddyson abraçados e no outro estava Louis e ela quando tinha nove anos. — Lembro desse dia. — Comentou sorridente, prendendo a atenção da garota de imediato. — Foi o dia que eu comprei uma bicicleta, você quis aprender a andar no primeiro dia e ficou frustrada quando caiu... Eu perguntei se uma foto te deixaria mais feliz, e você disse que só eu te desse um abraço forte. — Maddyson riu, se lembrava de forma vaga do acontecido, mas suas palavras permaneciam em sua mente.

— É com certeza, minha foto favorita. — Sorriu, pegando o porta retrato das mãos de Louis, com delicadeza. — Ela me traz lembranças felizes, tive uma infância fantástica.

— Eu não era tão terrível para você. — Mordeu o lábio inferior, esperando á sentença de Maddyson. Mas surpreendeu ao ouvir, suas palavras, que eram de longe ás mais bonitas que ela já havia dito.

— Você não é terrível para mim agora, tio, só chatinho. — “E extremamente gostoso” completou mentalmente, mas achou que seria ruim para ela dizer aquilo, já que previa o alto ego dele aparecer. Louis riu do quase elogio, e voltou á olhar ela nos olhos. — Respondendo você, sim eu estou me dando bem no trabalho... A Clara é uma ótima professora e teve muita paciência comigo.

— Que bom, talvez eu mande um agradecimento oficial para ela... E com todos esses presentes, suponho que muitos queiram um também. — Ele riu baixo, fazendo Maddyson rir junto. Sua risada era estranhamente contagiante, bastava um sorriso para tudo parecer bem... Era o dom de Louis Tomlinson, pelo menos era o que todas às mulheres da empresa comentavam, nada batia aquele sorriso. Durante o dia Maddyson criara muitas amizades e elas ficavam encantadas com ela, lhe perguntavam constantemente como era morar com Louis e se ele perfeito como aparentava, ela nunca sabia como responder.... Achava que elas não entenderiam se ela contasse o quanto ele a atrai com seu charme, e que de seu ponto de vista ele não era perfeito, mas com certeza era muito sexy. — Oh, me perdi na conversa e esqueci o foco. — Disse sentando na beirada da mesa casualmente. — Já está quase atrasada para a escola, me perdi no horário.... Desculpe.

— Ah não se preocupe com isso tio, pedi o telefone da Clara emprestado e liguei para a Charllie... Ela me disse que os professores vão usar a quinta e a sexta como recesso escolar e como hoje é quinta não me preocupei, já que novamente haviam alguns alunos protestos por motivos que não são do meu interesse. — Observou quando Louis respirou aliviado.

— Me sinto mais tranquilo, não quero ser irresponsável. — Maddyson olhou ele com desdém, o que o fez rir. — Em questões escolares, querida sobrinha. — Seu tom era envolvente, aquilo a deixou levemente desconcentrada enquanto mordia o lábio, pensativa. Aquela voz rouca com um tom tão malicioso, não a fazia nada bem. — Bom, já que não vai à escola hoje, gostaria de me acompanhar a festa da empresa? — Maddyson o olhou confusa, não sabia de nenhuma festa. Embora tenha escutado alguns funcionários comentarem sobre ela. — Lucinda aproveitou a presença dos empresários internacionais e preparou uma festa gigantesca e luxuosa para receber eles em grande estilo, todo mundo da empresa vai.... Inclusive o expediente começa um pouco mais tarde amanhã por causa da festa.

— Uma festa gigantesca e luxuosa? — Louis assentiu positivamente. — Acho que posso gostar da ideia, vou ter que ver um vestido bem bonito. — Louis sorriu. Uma festa iria ser ótimo, comer à vontade e conhecer melhor o pessoal, ela estava muito ansiosa. Ela havia entregado papéis a tal Lucinda mais cedo, havia dado uma olhadinha por cima algo sobre o aluguel de um hotel pela construtora, só agora entendera que o local nunca havia sido usado... E eles seriam os primeiros a usar, antes mesmo de ir para a imobiliária ou ser comprado por algum bilionário local, desta forma eles negociaram com a própria construtora. O que a fez lembrar da ligação de mais cedo, talvez se tivesse prestado atenção, teria ligado os pontos.

— Ótimo, finalize o que está fazendo e desça. Vou pegar umas coisas e em dez minutos te espero lá no hall de entrada, a festa é por volta das vinte horas e como sei que demora para se arrumar, melhor irmos logo. — A garota revirou os olhos, mas concordou. Não se considerava demorada, estava mais para insegura. Ficava indecisa entre vários tipos de roupa e no final usava o primeiro a vestir.

— Ouvi direito? Vai para a festa? Não vou descolar de você, quero que conheça meus outros amigos, acho que vai se dar muito bem com eles. Bom, se eles forem é claro, porque não me confirmaram com certeza.

— Clara... Estava escutando atrás da porta de novo? Que feio! — Suellen entrou na sala com cara de reprovação. Aquilo fez a Tomlinson mais nova rir alto, a mesma desligou o monitor do computador e pegou seu casaco em mãos e pôs sua bolsa sobre o ombro esquerdo. E caminhou até as duas moças que a esperavam na porta.

— É a segunda vez hoje, Sue.... Ela está me vigiando. — Maddyson se sentia a vontade com as duas, como se fossem amigas de anos, era incrível como em horas encontrou duas das melhores pessoas da empresa e teve sorte de se tornarem amigas.

— Vocês duas me magoam falando essas coisas. — A loira fez biquinho, achou desnecessário o modo como elas falaram. Mas sabia que estavam brincando, e no fundo ficava feliz de ter elas para zombarem dela, mesmo a Tomlinson que conhecia a tão pouco tempo, mas sentia como dá família.

— Sabe que te adoramos né Clarinha? — Suellen e Maddyson a abraçaram sorridentes. Logo todas voltaram ao assunto da festa, questionando a roupa uma da outra, estavam muito animadas principalmente a Tomlinson mais nova que ia a sua primeira festa como parte de uma empresa. Caminharam até o elevador e logo desceram.

Como prometido Louis estava a seu aguardo, conversando com Marshall animadamente. Viu quando o elevador abriu e ficou observando a saída dela, observar sua sobrinha naquelas roupas chiques e sensuais, aquilo o deixava louco. Sua menina mulher, como ele queria que só ele pudesse ver ela, às vezes. Porque ela era tão linda, sabia que recebia muitos olhares e isto o matava por dentro. Marshall observou o olhar do homem com atenção, e notou que Maddyson também olhava para Louis com tamanha intensidade.

— Imagino que seja algo perigoso demais para os dois. — O homem comentou, com um sorriso breve em seus lábios. Conhecia a garota á um dia, e só ver aqueles dois juntos fez ele notar o porquê Louis não tinha olhos para nenhuma mulher específica dali. Sabia que ele já havia transado com muitas mulheres daquela empresa, digamos que á maioria, mas nunca havia se apaixonado por nenhuma.

— Do que está falando, Marshall? — Louis questionou com curiosidade, realmente havia se perdido em sua conversa e nem havia notado as palavras do homem à sua frente. Marshall riu, achando á situação divertida... Era estranho que ele negasse algo que estava na cara.

— Para tomar cuidado velho amigo, o amor é traiçoeiro. — O homem aconselhou. Nos olhos de Louis estava claro, o quanto ele evitava falar naquilo, porque não queria acreditar no amor.

— Seus conselhos não estão fazendo sentido para mim, enfim boa noite e mande um beijo a Lily. Diga que sinto muito por ela não poder comparecer à festa nesta noite. — Marshall assentiu com gentileza, murmurando um “direi sim, senhor” e voltando ao seu posto atrás do balcão, onde pode ver a mão de Louis escorregar pela cintura da garota, e ele dar um beijo na lateral da testa da menina que sorriu envergonhada.
 

 

 

Ao chegar em casa, a garota foi direto ao seu quarto, queria escolher o melhor e por incrível que parecesse, ela não demorou tanto quanto achava que demoraria para escolher o melhor visual. Era um vestido vermelho longo (1), de alta costura, havia um cinto que lembrava um laço de fita, o decote não era vulgar, mas estava presente. Escolheu aquele porque se sentia bonita naquele vestido, se sentia uma mulher e era assim que queriam que a visse. Não como a sobrinha do dono, mas como Maddyson Gilbert Tomlinson. O dia no trabalho havia sido fantástico, mas ela fora vista por praticamente todo mundo como a sobrinha de Louis Tomlinson. Era como se não tivesse nome próprio para alguns que trabalhavam no local. Tirou o vestido do closet e deixou ele estendido sobre sua cama. Foi ao seu banho e tentou não demorar muito nele, sabia que Louis podia chegar atrasado, mas não uma hora depois. Assim que se secou, escutou alguém bater à porta. E só podia ser uma pessoa, se enrolou na toalha e foi até lá, abriu apenas uma fresta o suficiente para olhar para o homem do lado de fora.

— Tem mais 70 minutos antes de nós irmos, e ainda chegaremos atrasados. — Comentou, tocando seu relógio. Estava entrando em pânico por antecedência, aquilo foi levemente engraçado para a garota.

— Vou me vestir agora, calma. — Ajustou a toalha em seu corpo, não queria que a mesma caísse. Notou o rápido interesse dele em não sair dali e decidiu apressar ás coisas. — Era só isso? — O homem assentiu mordendo o lábio, ao ver a parte da coxa descoberta da garota. — Ótimo, tchau. — Fechou a porta na cara dele, que grunhiu. Uma parcela, infelizmente, grande de sua mente, gostava de se sentir desejada... Ainda mais por alguém que alguns julgavam inalcançável. Achava que comum para todos, mas mal sabia que aquilo era apenas uma forma de demonstrar o quanto ela queria ser desejada, porque nesse caso ser corpo teria o que sua boca negava incessantemente.

Logo pôs o vestido que lhe vestia perfeitamente, não passou maquiagem forte, em seus lábios passou um batom rosa bebê e um brilho para destacar com suavidade. Seu cabelo estava preso em coque baixo e com ar levemente bagunçado e algumas mechas caiam em pequenos cachos ondulados (2). Pegou sua bolsinha, onde pôs apenas o batom e brilho para retoque. Pôs seu salto mediano prateado, estava mais linda do que poderia imaginar. O celular deixaria no bolso de seu tio, para não ter de carregar. Pegou o eletrônico na mão esquerda e saiu. Louis estava um muito nervoso, por estarem dez minutos atrasados e caminhava de um lado a outro.

— Já estou pronta, sr. nervosinho. — Ela brincou, descendo ás escadas. Louis seguiu a voz e observou a mulher com traços de menina descendo pelas escadas. Em uma mão segurava seu iPhone, uma bolsinha e a barra do vestido, na intenção de não pisar sobre ele e com a outra estava se apoiando no corrimão da escada. Louis mal pode acreditar no que via, ela estava completamente deslumbrante. Cada detalhe daquela garota o deixava atraído, e aquilo sim era incrível. Ele respirou fundo, ao ver que ela havia chegado ao pé da escada. Ela pôs o telefone no bolso de seu tio, e logo depois ajustou a gravata que estava um pouco torta. Louis usava um terno também de alta costura, estava maravilhoso, não que fosse novidade.

— Sabe, valeu cada minuto de espera. Você vai causar inveja em todas ás mulheres do recinto. — Louis sorriu, a puxando pela cintura até a frente da casa, onde uma linda limousine os esperava. Chegou bem perto de seu ouvido e sussurrou: — Não que precise de muito para isso. — Logo ajudou ela a entrar e arrumar o vestido de forma confortável. Logo depois entrando e fechando a repartição da limousine na intenção de ter mais privacidade para conversar com sua sobrinha.

— Acho que elas terão mais inveja do meu acompanhante.

— Não se subestime tanto, baby. — A garota corou envergonhada, imaginava que o motorista tivesse escutado embora Louis tenha falado baixo em tom de brincadeira, enquanto beijava suavemente a menina pouco abaixo da orelha. Aquilo fez ela se arrepiar, e tirar gargalhadas do Tomlinson mais velho.

 

 

Ao chegar Maddyson reparou nos milhares de fotógrafos e repórteres á espreita. Não se surpreendera totalmente, em um evento da alta classe onde até mesmo o governador havia confirmado presença, era comum que todas as revistas de fofoca das celebridades e jornais de artigos da coluna social estivessem lá para testemunhar o evento.

— Está pronta? — A garota assentiu. Louis desceu do carro, e logo o motorista abriu a porta da limousine para Maddyson. O moreno de olhos azuis lhe estendeu a mão, para ajudá-la a sair com mais facilidade. Logo os flashs se iniciaram. — Sorria e acene, baby. — O apelido em público, fez com que ela tremesse dos pés a cabeça e corasse fervorosamente. Mas sorriu com gentileza, viu vários gritando o nome de Louis. E após ele conversar com alguns, voltou a se posicionar ao lado da sobrinha, que havia sido elogiada por todos os repórteres presentes, e corado com vergonha, entretanto sempre sorrindo graciosa. Logo eles seguiram pelo tapete vermelho e entraram no enorme hotel de luxo. A decoração do local, mesmo em seu hall era fantástica. O recepcionista mal os viu e já os mostrou o caminho. Não havia ninguém que não conhecesse Louis Tomlinson ou sua empresa.

Passaram três horas cansativas, cumprimentando grandes empresários, funcionários e principalmente celebridades convidadas. Até que finalmente avistou Clara e Suellen que a olhavam com deslumbre e um enorme sorriso. Quando finalmente terminou de cumprimentar todos, ela voltou para ficar com suas duas amigas. As abraçou brevemente, e comeu algumas coisas aleatórias do buffet. Conversaram durante mais ou menos uma hora, Clara estava triste pois dois amigos não puderam vir. Suellen á convencera de que eles trabalhavam demais, mas logo teriam tempo para recompensá-la, aquilo acabou animando á loira.

— Oh deuses, mas vamos falar desse vestido agora, ele é fabulosamente fabuloso. Eu estou maravilhada com ele. — Clara olhou novamente para a garota, que sorria gentilmente. — Perto do seu, realmente sinto que preciso de um vestido novo.

— Pare com isso Clara, seu vestido também é lindo demais. Você está arrasando. — A garota girou a loira a sua frente para ver de todos os ângulos. — Você também Sue, está fantástica. Mas não imagino como você sobrevive nesse salto, eu já tinha me jogado no chão e provavelmente eu ficaria ali. — Ás três gargalharam imaginando a cena.

— Não quer me apresentar sua nova amiga, Clara? — Uma voz suave apareceu, por trás da loira que se assustou e grunhiu baixo.

— Céus Lodvic, você realmente está afim de me matar do coração. Pare de aparecer por trás das pessoas dessa forma, parece um fantasma. — O homem lhe entregou uma bebida rosa, que a Tomlinson menor, imaginou ser Martini, embora não conhecesse muito sobre coquetéis, se lembrava de ter visto que existia um tipo de martini naquele cor. — Bom, essa é Maddyson, ela é minha nova amiga. Começou a trabalhar hoje lá empresa. Ela é sobrinha do Sr. Tomlinson... Maddy esse é meu encosto James Lodvic e ele tem costume de assustar as pessoas, cuidado. — Maddyson riu baixo do aviso de sua amiga.

— Olá James, sou Maddyson, mas pode me chamar de... — Foi interrompida.

— De Maddyson, porque é o nome dela. E você pode chamar ela assim. — Louis afirmou, sem muita animação para conversar com o tal homem. Que logo se afastou deles, sem pronunciar nenhuma palavra. O moreno dos olhos azuis, passou á mão pela cintura de sua sobrinha. Enquanto isso Clara observava á situação de fora, com curiosidade. Aquele comportamento fez a garota pensar, que ele não gostava muito do tal James, porque outro motivo teria feito aquilo? Ele mal deixava ela conversar com certos convidados, parecia ser uma barreira entre ela e os outros. “Talvez ele estivesse com ciúmes”, aquele pensamento deu a ela esperanças que não devia ter dado. Seu coração bateu mais forte ao imaginar aquilo, estaria ele agindo estranho por estar apaixonado?

— Vou ter de roubar minha sobrinha, por alguns minutos, meninas. — As duas mulheres à sua frente sorriram e assentiram.

— O que foi? — Ela sentiu os braços de Louis á segurarem com força, a garota abriu a boca várias vezes para retrucar, mas acabou cedendo. Na verdade, era difícil para ela, não ceder olhando para aqueles belos e oceânicos olhos, nos quais ela não se importaria de se afundar e ficar perdida por um logo tempo. Parecia que quando ela olhava naqueles olhos, sentia como se visse a outra face de Louis. Aquela que ele tenta esconder com tanta garra, mas que devia mostrar para o mundo. O homem á levou por uma porta e logo depois fechou á mesma.

— Você aceita dançar comigo? — Ele sorriu com gentileza, mesmo relutante, ela não negou de maneira alguma.

Eles estavam no jardim do hotel, estava totalmente deserto, o que era bom. Um pouco de silêncio o faria bem a eles. O local aparentava ser isolado por ser fechado por muros de 7 metros de altura, e ter apenas uma porta de entrada, mas era lindo. Visualmente maravilhoso. A música ainda podia ser escutada, não tão alta mas em um volume agradável. Louis iniciou os passos lentos, com muita paciência. Logo depois trouxe o corpo da garota para colar novamente com o seu. Ela encostou sua cabeça sob o peito dele, quase na dobra de seu ombro.

 

Lying here with you so close to me
It's hard to fight these feelings
When it feels so hard to breathe
Caught up in this moment
Caught up in your smile

 

Deitada aqui com você tão perto de mim
É difícil lutar contra esses sentimentos
Quando parece tão difícil de respirar
Estou presa neste momento
Presa no seu sorriso

 

— É um belo lugar, não é mesmo? Sei que ama jardins, me dei ao trabalho de pedir que colocassem iluminação por aqui, hoje enquanto estava se arrumando, mesmo todos achando desnecessário. — Ele sussurrou no ouvido dela. — Eu não aguentava mais um minuto lá dentro, mesmo em festas todos querem tratar de negócios... Ás vezes é cansativo.

Maddyson escutava a letra com agonia, de repente era exatamente como ela se sentia. Teriam feito aquela música para ela? Só havia essa explicação.

— Você não está tão feliz na festa quanto eu achei que estaria. Parecia ter tomado um sonífero.

 

I've never opened up to anyone
It's so hard to hold back
When I'm holdin' you in my arms
But we don't need to rush this
Let's just take it slow

 

Eu nunca me abri para ninguém
É tão difícil me segurar
Quando estou com você em meus braços
Mas nós não precisamos apressar isso
Vamos devagar

 

— Ás pessoas por aqui não sabem se divertir, se você vai a uma festa... Coma, dance e seja feliz. Trabalhar o dia todo e na hora de ir a festa, trabalhar, não era meu planejamento. Sinto muito por toda essa chatice. — O homem se desculpou, fazendo biquinho. Era provavelmente, o biquinho mais fofo que ela já vira na vida. A garota sorriu, nunca notara o quão convidativo os lábios carnudos de Louis pareciam ser quando se olhava tão perto. Passou seus dedos pelos lábios do moreno, com um sorriso brincalhão. Ele se surpreendeu com a atitude da mesma, abriu os olhos e a observou.... Aqueles olhos amendoados estavam transmitindo uma alegria diferente para ele. Hipnotizado por eles, logo olhou para os lábios rosados de Maddyson e não segurou o desejo de ter eles para si. Logo se foram todas as energias que ele vinha guardando para ela.

 

Just a kiss on your lips in the moonlight
Just a touch of the fire burning so bright
No, I don't wanna mess this thing up
I don't want push too far
Just a shot in the dark that you just might
Be the one I've been waiting for my whole life
So, baby, I'm alright
With just a kiss goodnight

 

Apenas um beijo em seus lábios ao luar
Apenas um toque do fogo ardente
Não, eu não quero confundir as coisas
Eu não quero forçar demais
Apenas um tiro no escuro e você poderá
Ser o único que eu estive esperando por toda minha vida
Então, querido, eu estou bem
Com apenas um beijo de boa noite

 

Os lábios ferventes de Louis avançaram contra os de Maddyson com selvageria. Ambos queriam aquilo, ambos imploravam um pelo outro e sabiam que precisavam daquilo e aquela era a oportunidade perfeita. Com vários canhões de luz pelo jardim, a ausência de testemunhas e principalmente, á luz da linda e apaixonante lua cheia que o céu disponibilizava. Louis pediu passagem para á língua e não houve parte Maddyson que pensou em negar, ela queria aqueles lábios, aquela língua e aqueles braços a circulando. O beijo se tornava cada vez mais necessário, mas havia algo mais importante, sem o qual, infelizmente, não sobrevivemos... Oxigênio, maldito oxigênio. Os lábios dos dois se separaram com pesar de ambos os lados, Louis olhava para Maddyson intensamente. Aquela menina, sua sobrinha.... Porque ela era exatamente o que ele precisava? Porque ela era exatamente quem ele queria? O homem respirou fundo, tentando acalmar ás batidas estaladas de seu coração. Louis finalizou o beijo, com um selinho e permaneceu com seus lábios roçando pelos de sua sobrinha. Tão macios, quentes e saborosos. O gosto de menta e o hálito fresco de morango em sua boca, delataram a garota.... De modo, que logo podia se imaginar o que ela havia comido do imenso buffet. Louis sorriu fraco, deu mais alguns beijos perto dos lábios da garota, e logo caminhou, para as costas dela.

 

I know that if we give this a little time
It'll only bring us closer to the love we wanna find
It's never felt so real
No, it's never felt so right

 

Eu sei que se dermos tempo ao tempo
Isso só vai nos aproximar do amor que queremos encontrar
Nunca foi tão real
Não, nunca me senti tão bem

 

Tocou o ombro da garota com seus lábios, e fez uma trilha de beijo até o pescoço da mesma. Á cada beijo, era um arrepio que percorria a menina, uma nova sensação se despertando. Nada se comparava, á aqueles lábios macios em sua pele.... Apenas um toque deles, á faziam delirar, de um modo nada convencional. Louis puxou o corpo da garota para si, o contato físico excessivo estava deixando Maddyson com muito calor.

— Já imaginou, como seria sentir meus beijos por todo o seu corpo fazendo você se contorcer de prazer a cada segundo? — Maddyson mordeu seu lábio com força, sentindo a mão do homem escorregar por sua coxa, que mesmo tapada pelo tecido do vestido, ainda assim conseguia sentir exatamente o que o homem queria que ela sentisse. Louis apertou á cintura dela mais ainda e mordeu a ponta da orelha da menina, que gemeu involuntariamente. — Já imaginou, como se sentiria quando eu entrasse em você com força até seu último suspiro? — A garota permaneceu em silêncio, sentindo ás mãos do homem vasculharem todo o seu corpo, até que elas simplesmente pararam e apertaram ás nádegas da garota por cima do vestido. Ela mordeu o lábio inferior, já sentindo o gosto de sangue, e deitando a cabeça dela sobre o ombro de Louis. — Eu já imaginei tudo, cada minuto que passo assim, tão perto de você.... Só me faz ficar mais louco, não sei o que você tem baby, mas eu não quero nenhuma outra. — Em seu último minuto de sanidade, ela virou-se para o rosto do homem e o beijou desejosamente. Louis sorriu vitorioso com satisfação. O beijo foi caloroso, ainda mais quente que o primeiro, entretanto terminou mais rápido que o outro. Os olhos de Maddyson estavam carregados de luxuria, apenas olhar para eles causava algo em Louis... Que logo decidiu desviar o olhar, para ver ás consequências de sua brincadeira.

Louis olhou para baixo, e mordeu o lábio. Nada bom uma ereção durante a festa, esperava que o banheiro masculino não fosse longe dali. Olhou novamente para Maddyson e sentir seu membro latejar. A garota o observava com cautela, ela claramente percebeu a ereção óbvio, não era difícil de se perceber, pois isso ele tinha de sobra. Olhar para ele parado naquelas condições, enquanto mordia o lábio... Era totalmente excitante para ela, mal notou quando sua respiração se tornou pesada. Louis levantou a cabeça para observar Maddyson.

— Está tudo bem? — Ergueu a sobrancelha direita, observando a sobrinha pensar em uma resposta. Ele tinha malícia em seus olhos.

— Depende. — Disse respirando ainda mais pesado quando Louis passou a se aproximar dela novamente. Toda aquela aproximação repentina, estava deixando ela louca. Claramente, esta noite ficaria em sua mente durante muitos, não conseguia pensar em para quem poderia contar. Talvez Charllie, que sempre perguntara porque ela não “caia matando” em cima de seu tio.

— De que? — Perguntou com um sorriso pervertido, ao notar que não só ele havia tido problemas com a recaída deles.

— De como você qualifica essa situação, sabe eu julgo como constrangedora. — Falou rapidamente, atropelando as palavras. Aquilo pareceu divertir o moreno, porém ele notou que a música chegava ao seu final e logo seguiu o ritmo da dança, com seus olhos fechados. Se sentia um pouco melhor, olhar aqueles lindos olhos faziam seu corpo pegar fogo em minutos. Maddyson não ficava longe, a forma selvagem como Louis a olhava fazia com que enormes bolhas de fogo explodissem dentro dela, o que também é conhecido como tesão. A música enfim acabou, mas Louis ainda tinha algumas coisas á dizer:

— Você devia ficar longe de caras como o Lodvic. — Louis disse num tom baixo. — Ele é um babaca, que acabaria te magoando com as intenções dele. Não gostaria de ver seu coração partido, você não merece isso. Mesmo que eu queira muito quebrar a cara dele, não gostaria que fosse por sua dor. — Aquilo fez a garota rir alto.

— Eu não pretendia ter nada com ele, mas se você diz que ele é má companhia, então não me verá mais perto dele. — Louis sorriu fraco, aquilo o tranquilizava um pouco. Maddyson não queria estragar aquela noite e aquele momento com um de seus momentos de birra, onde diria que podia falar com quem quisesse. Sentia algo bom quando Louis cuidava dela daquela maneira, queria que fosse sempre assim.

— Acha que a festa vai correr muito tempo ainda? São três da madrugada e eu gostaria de ir dormir, estou muito cansada. — Comentou, olhando para o jardim. Havia finalmente notado o quanto o lugar, era realmente lindo.

— Ah, não precisamos ficar a festa toda não... Vou passar no banheiro, e depois vamos para casa.

— Ok, vou te esperar lá no hall.

— Talvez devesse retocar o batom antes, baby. — Louis piscou, com sua típica voz sexy.

 

Continua ? ? ?


Notas Finais




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