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História Obsession - Belo casal


Escrita por: yasminsilbieber

Notas do Autor


Oii anjos ❤❤
Boa leitura, espero que vocês gostem 😘❤

Capítulo 29 - Belo casal


Fanfic / Fanfiction Obsession - Belo casal

Ir embora, ficar longe. Era o que ele queria.

Por alguns minutos eu realmente achei que agora nós iríamos ficar juntos. Mas mais uma vez eu fui idiota. Acreditei em algo que nunca iria acontecer.

Agora, eu estava aqui, sentada nessa mesa como se nada tivesse acontecido, eu prometi pra mim mesma que não iria voltar pra cá, e aqui estou eu. Mas eu prometi tantas coisas ao longo do tempo, prometi que não iria me apaixonar outra vez, e eu fiz.

- Você não tocou na comida, meu amor – Jade falou me tirando do mundo da lua.

- Haa... Eu não estou com fome. Acho que vou pro meu quarto. – Falei e levantei da mesa, indo pra parte de cima.

Deitei na cama e fiquei olhando para o teto. Senti uma coisa estranha na barriga, e fui correndo até o banheiro. O pouco que eu tinha comido o dia todo, eu coloquei pra fora. Fui até a pia e lavei minha boca.

- Tá tudo bem? – Olhei pra porta e vi a Jade.

- Tá sim. Foi so um mau estar. – Passei água no meu rosto e sai do banheiro.

- Tem certeza que foi apenas um mau estar? Foi a primeira vez?

- Não... já tá acontecendo a alguns dias

- Nina! – Olhei pra ela. – você já pensou na Hipótese de...

- Estar grávida? Sim. Mas não estou, com o meu acidente eu teria perdido o bebê. Então não. – Eu não tinha contado, a versão original dos fatos, como eu ainda tinha algumas marcas pelo corpo eu falei que tinha sofrido um acidente, tinha sido atropelada. Eles acreditaram.

- vai ver que seu bebê é bem forte. – Ela sorriu.

- Não Jade. É até melhor assim, eu não tô preparada pra ser mãe, não consigo nem cuidar de mim, quanto mais de uma criança.

- Isso temos que concordar, você é muito jovem pra ser mãe. Mas eu ia adorar te um bebezinho na família. – Ela sorriu e me deu um beijo na bochecha. – Descansa vai ser bom pra você. – Ela saiu do quarto e eu voltei pra cama pegando no sono.

*

Dez dias depois.

Levantei com a claridade da Janela.

Dez dias que eu tinha voltado pra Los Angeles, não tive notícia de mais ninguém de Miami, exceto do Shawn e da Caitlin. Nós conversávamos quase todos os dias.

Minha relação com meu pai não estava nem boa, nem ruim. Nós quase não nos comunicamos no dia a dia. Ele passa maior parte do tempo no escritório de advocacia, e agora ele tinha se elegido a Prefeito. O que deixava ele mais ocupado.

As meninas estudavam em uma escola integral, saiam as sete da manhã e voltavam às cinco da tarde. Então eu passava o dia com a Jade e as milhares de empregadas.

Coloquei meu roupão e sai do quarto. Indo pra a sala de Jantar.

- Bom dia! – Olhei pra mesa e meu pai estava sentado, passando geleia em uma torrada. – Pensei que o senhor fosse trabalhar hoje. – Falei sentando.

- Bom dia. Na verdade eu vou trabalha em casa hoje. Tenho que resolver algumas coisas do Jantar de hoje.

Meu pai inventou de fazer um jantar pra um sócio dele, o dono do Banco Wayland.

- Então... Eu tenho mesmo que participar desse jantar?

- Claro. Eu já falei muito de você para o Richard, ele quer te conhecer.

- Isso me deixou com menos vontade de participar.

- Nina, eu preciso de aliados e o Richard é um. – Encarei ele e comecei a comer.

- Você está melhor Nina? – Jade resolveu se pronunciar.

- Sim Jade. Estou bem melhor. – Meus enjoos tinham diminuído, o que era ótimo.

Passamos o resto do café da Manhã calados. Depois meu pai foi pra o escritório e ficou lá trancado.

- Você quer ir no Shopping comigo? – Jade falou aparecendo atrás de mim.

- Compras? -Encarei ela – É melhor que ficar assistindo desenhos na TV. – Sorri, e desliguei a TV. – Eu já volto. – Fui até meu quarto e tomei um banho rápido, vesti uma roupa confortável e desci as escadas.

Entramos no carro e saímos, Jade dirigia bem devagar, ou na velocidade correta, e particularmente eu não estava mais acostumada a isso.

Chegamos no Shopping dez minutos depois.

- O que você quer fazer?

- Bom... não sei. Qualquer coisa está valendo.

- Então vamos em uma loja que eu adoro, tem umas roupas que são a sua cara. – Ela segurou meu braço e saiu me arrastando ate uma loja. Que não ficava tão longe da entrada.

- Senhoritas em que posso ajuda-las? – Uma atendente nos recebeu.

- nós vamos dar uma olhada nas coisas.

- Ok senhora. Aceitam alguma bebida? Um champanhe?

- Eu aceito. Você quer Nina? – Jade me encarou

- Não. Obrigada. – A atendente sorriu e saiu.

Jade me levou até uma arara de roupas, as típicas roupas que ela costumava usar, e que eu estava usando agora.

- Olha esse vestido, ficaria lindo em você. – Ela estava com um vestido vermelho até o joelho, com um pequeno decote vermelho. – Seria ótimo pro jantar de Hoje.

- esse maldito jantar. – Falei e virei pra olhar outras roupas.

- Porque tanto ódio e um jantar Nina? – Ela falou com um tom de humor. Como se quisesse rir.

- Porque meu pai nunca faz a mínima questão, que eu participasse dos jantares de negócios dele. Agora do nada ele quer? Eu to achando isso bem estranho.

- A Nina, sei que seu pai não é um santo, bem longe disso, mas ele deve estar querendo te mostrar como são as coisas, afinal depois tudo vai ficar pra você, todas os escritórios de advocacia espalhados pelo país, mesmo que você não se forme em advogada, a Empresa, a responsabilidade do nome Maxwell vai ser toda sua. E mesmo que você queira passar isso pra outra pessoa, você vai precisar saber o que tá passando, entende?

- Entendo sim. – Falei e novamente voltei a olhar as roupas, tentando matar o assunto por ali.

A atendente veio e entregou a taça de champanhe a Jade. E nos ajudou a escolher algumas roupas.

Eu peguei três vestidos.

Um era preto, tinha manga longa, um decote bem grande e era um pouco curto. Confesso que gostei como ele ficou em meu corpo. Me olhando no espelho, lembrei de uma vez que o Justin tinha me dito que eu parecia um viúva, por usar muito preto. Tirei aquela lembrança rápido da Minha cabeça e tirei o vestido também, esse não.

Peguei o outro que era vinho, de veludo, as mangas eram caídas e ele era bem Justo. Um pouco chamativo de mais. O que eu não gosto muito. Eu estou procurando um vestido pra um jantar, de Negócios. E esse não se encaixa nos padrões da ocasião. Então resolvi vestir o outro.

Esse era nude. Um pouco acima do joelho, as costas eram bem abertas, e a frente bem fechado. E todos os que eu escolhi esse foi o mais comportado e que mais me agradou.

Tirei ele e vesti minha roupa, saindo do Provador.

Jade estava sentada em uma poltrona escolhendo vários sapatos.

- Então escolheu algum? – Jade falou virando pra olhar pra mim.

- Sim. E você algum sapato? – Sentei ao lado dela e fiquei olhando os sapatos.

- sou bem indecisa, então vou levar todos. -Ela riu e pediu pra que a atendente levasse tudo para o caixa. Ela passou o cartão e nós fomos embora.

Uma das coisas que nunca mudavam na minha vida, era o monte de seguranças que me seguiam aonde quer que eu fosse. Mas nesse momento até que eu gostei. Depois daquela loja, Jade me fez ir em mais oito lojas. Eu já estava cansada de olhar pra tantas roupas, sapatos, bolsas, joias. As compras que eu não fazia a alguns meses eu estava fazendo agora.

- Eu to morrendo de fome. Vamos comer alguma coisa.

- otima ideia. Qualquer coisa menos compra mais roupa. – ela riu.

Nos fomos até um restaurante de comida orgânica, o tipo de comida que a Jade me obrigava a comer sempre que eu saia com ela. Mas um passeio com a Jade sem comida orgânica, não seria um passeio digno.

- Já escolheram o que vão querer. – um garçom veio nos atender.

- Sim. É... Eu vou querer uma Crostata de Ritto ao Toque de Alecrim, e uma sobremesa, é... Um findge de cacau e café. E você nina? – olhando aquele cardápio nada me parecia apetitoso. Então tentei escolher o que me pareceu mais gordo possível. Mesmo sabendo não ia ser

- Eu vou querer um Hambúrguer de Quinua, e um Mousse de limão.

Eu e Jade ficamos falando de coisas aleatórias, até nossos pedidos chegarem. O que me surpreendeu, eles agora pareciam apetitosos.

E realmente estava. Não é a mesma coisa de uma hambúrguer com porção dupla de queijo cheddar. Mas era gostosinho.

Estava tudo ótimo. Até eu voltar a sentir aqueles enjoos, mas dessa vez acompanhado de uma tontura. Baixei a cabeça e respirei fundo.

- Nina? Ta tudo bem? – escutei a Jade perguntar, mas foi a última coisa que ouvi também.

*

Acordei na minha cama, como eu vim parar aqui, eu não sei.

- Você está melhor? – Jade perguntou sentando em minha frente.

- Acho que sim. Como eu vim pra casa?

- Eu pedi pra que um dos segurança te trouxesse. Mas antes de vir Nina, eu passei em uma farmácia. E comprei isso pra você. – Ela me entregou uma sacola azul. Olhei dentro e tinha varias caixinhas iguais. Peguei uma e li o rótulo. Eram exames de gravidez.

- Jade, eu já falei que isso é impossível....

- Não custa nada fazer o teste. Comprei cinco, porque eu sei que você é desconfiada. Agora eu vou preparar as coisas pro jantar, e me arrumar. Faz isso, pelo menos assim você vai saber o que está por vir. – Ela falou e saiu do quarto.

Levantei e fui Ate o banheiro, tirei minha roupa e entrei em baixo do chuveiro.

Flashback:

Eu estava deitada no peitoral dele, o único lugar onde eu me sentia realmente protegida.

Ele passava a mão devagar no meu cabelo. Um carinho tão bom.

- Justin... – Resolvi quebrar o silêncio.

- Hum...

- Você ta feliz em ser pai? – ele ficou calado por um tempo, então resolveu responder.

- Sim. Mas não tanto, quanto eu imaginei que estaria um dia. Eu sempre achei que isso fosse acontecer com uma mulher que eu amasse, que conseguisse me compreender, e que estivesse disposta a ter um filho comigo por amor. Isso pareceu bem gay. – Ele riu. Levantei a cabeça e encarei ele.

- E se você encontra esse mulher?

– Eu já encontrei. E ela ta deitada em cima de mim. – Ele sorriu. – Mas pra ela ficar grávida, a gente precisa treinar. – Ele me virou na cama e ficou por cima.

Flashback off:

Sai do chuveiro e me enrolei em uma toalha. Voltei pro quarto e fiquei olhando aquelas caixas em cima da cama. O que custa fazer o teste. Peguei uma e fiz.

**

Terminei de passar o batom e arrumar meu cabelo, quando ouvi alguém bate na porta.

- Nina, os convidados chegaram. Era a Jade. Abri a porta e sai.- Você ficou linda no vestido.

- Obrigada. – Sorri. Ela ficou me olhando.

- Você fez

- Não vamos falar disso agora, Tudo bem Jade?

- Tudo bem querida. – Descemos. Quando consegui ver a parte de baixo vi um homem alto de terno, ele parecia ter 48, 49 anos. Cabelos grisalhos liso. Ele olhou pra escada e sorriu.

- ho. Essa deve ser sua filha Stevan. – Meu pai olhou pra mim e sorriu. Me aproximei devagar.

Do lado do Homem, tinha um Rapaz, alto, cabelo loiro, liso, olhos azuis. Ele me olhou e sorriu tímido.

- Boa noite. – Falei parando ao lado do meu pia.

- Que tal irmos tomar alguma coisa antes do jantar. – Jade falou.

**

A gente passou boa parte da noite conversando sobre negócios. E depois fomos para a sala de jantar. E continuamos falando de negócios.

- Então Stevan você já pensou na minha proposta?

- Pensei, mas vamos resolver isso no escritório. Nina, nos acompanhe por favor. – Meu pai falou e levantou da mesa, sendo seguido do Richard e do filho dele.

Olhei pra Jade meio confusa, e levantei da mesa também.

Estrei no escritório e tranquei a porta.

- Bom... já que estão todos aqui, eu já posso falar. Bom todos aqui tem interesse pessoais, mas antes disso, temos um interesse em comum, progredir em nossas respetivas profissões. – Richard começou. Particularmente não estava entendendo nada - O Banco Wayland precisa sempre ter novos sócios, e esse sempre foi meu interesse. Ao longo dos anos, nós vamos perdendo a confiança de alguns dos nossos cidadãos. E lógico eu preciso deles pra continuar tendo lucro. Foram criados outros bancos, e muitas contas foram tiradas do meu, o que faz meus lucros caírem. Você Stevan, precisa de um aliado, que te ajude a ter influência no mundo financeiro local. E lógico nossos filhos tem os mesmos interesses que nós...

- Pai eu não to entendendo onde você quer chegar. – Daniel falou.

- Ele quer casar a gente. – Falei encarando o Richard. – Você precisa de alguém pra te ajudar a ter a confiança das pessoas, e pra isso você precisa de um político, e Meu pai precisa de um homem com influência na economia local, ou seja o dono de um Banco Grande, e pra isso vocês precisam de uma ligação. Pena que eu não vou colaborar com essa idiotice. – Falei e Sai do escritório e subi para o meu quarto.

Eu passei um bom tempo tentando segurar o choro, mas agora não consegui. Eu não sabia o que fazer, peguei meu celular e disquei o número da Caitlin.

- Oi amiga. – Ela falou, mas eu fiquei calada. – Nina? Ta tudo bem?

- Não! Ta tudo uma bosta.

- O que aconteceu Nina?

- Meu pai. Eu pensei que ele realmente quisesse se reaproximar de mim, mas não.

- O que ele fez?

- Ele quer que eu case com o filho é um sócio dele. E o pior não é isso...

- Nina, você não tá assim pelo seu pai? O que aconteceu?

- Eu to grávida Caitlin – Falei entre as lágrimas.

- Miga.... Eu não sei o que falar. Quando você descobriu isso? – Ouvi alguém bater na porta do quarto, e logo depois ela foi aberta, Daniel colocou a cabeça pra dentro.

- posso entrar? – ele falou.

- Caitlin daqui a pouco eu te ligo. – Desliguei o Celular – Se você veio aqui tentar me convencer a participar da ideia estúpida do seu pai, desculpa mas pode sair.

- Na verdade não. – Ela entrou a fechou a porta. – Eu acho tão estupido quanto você. E eu achei incrível a forma que você enfrentou o seu pai. – Fiquei encarando ele. – Eu acabei escutando sua conversa.

- Se você contar... – Levantei rápido.

- Relaxa. – Ele me interrompeu. – Eu também tenho meus segredos, e acredite eu sei o que você esta sentindo. Eu convivi com seu pai por alguns dias, e percebi que ele é tão chato quanto o meu. E nossos segredos não agradariam nada a eles.

- Você não pode falar que sabe o que eu estou sentindo. Duvido que você tenha alguma coisa pra falar a seu pai que deixaria ele com ódio de você.

- É... Acho que se ele soubesse que eu sou gay ele me odiaria sim. – Fiquei quieta por um tempo.

- Porque você ta me falando isso?

- Porque eu confio em você? Não sei porque, mas confio.

- Seu pai não desconfia?

- Não sei. Mas acho Que sim, ele já deve ter percebido que eu não tive muitas namoradas, e não me interesso tanto em ter.

- Então pra você o casamento seria uma forma dele não desconfiar.

- talvez. Mas isso não vai ser bom pra você, acredito que você goste do pai do seu filho.

- Na verdade ele não se importa muito com isso, então não faz muita diferença.

- Você pretende contar a seu pai?

- Meu pai odeia o Justin por algum motivo. E odiaria meu filho também. E pra ele seria um empecilho.

- Não se o bebê fizesse parte do plano dele.

- Você tá querendo usar meu filho?

- Não Eu to querendo te ajudar, e me ajudar. Nós dois sempre fizemos tudo que nossos pais queriam, mas agora é diferente. Eles estão querendo manipular completamente nossas vidas. E a gente não pode opinar porque estamos escondendo coisas que pra eles são como pecados mortais.

- e a única forma de sair disso seria aceitando o casamento. O que você tem em mente?

- A gente não aceita o casamento agora, mas vamos nos conhecer melhor, eu realmente não quero ser seu par romântico – ele riu – mas quero ser seu amigo.

- Ok. Nos vamos nós conhecer melhor, pra eles nós vamos estar tentando Criar uma certa intimidade. Depois de um tempo, antes que minha barriga cresça muito, nós aceitamos o casamento? Tudo bem?

-Por mim tá ótimo.

- A gente vai dar um belo casal – ele riu.

- Também To achando. – Ele esticou a mão – Vou falar a eles que você não vai mudar de ideia tão fácil. – Apertei a mão dele.

- Amanhã eu falou as minhas exigências, em relação a esse acordo. – Ele sorriu.


Notas Finais


Roupa I:
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Roupa II: http://www.polyvore.com/m/set?.embedder=20424852&.svc=sms_messenger&id=225463936

Eita Anjos! O Pai da Nina é muito escroto! 😤 so tenho isso a dizer.
O que acharam do Daniel?? Deixa nos comentários. Baby JusNina a Caminho Brasil!!!! Imagina a Beleza dessa criança! JESUS!
Espero que vocês tenham gostado! Bjss! 😙😘😚


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