Abriu a porta normalmente e adentrou o apartamento infame com naturalidade tal que era como se ali já visitasse centenas de vezes. Logo que fechou a porta seu olhar recaiu sobre o luxuoso sofá púrpura onde ela repousava.
Quantas vezes já não a vira ali? Deitada com aquela mesma pose de tedio e desconforto apesar da riqueza que a cercava, como se não houvesse nada mais a ser feito, apenas viver aquele momento monótono...
Ás vezes bêbada;
Ás vezes alucinado sob efeito de uma droga qualquer;
Ás vezes apenas dormindo;
Ás vezes, transando.
Mas dessa vez parecia estar simplesmente apreciando o que quer que passe na tv gigante de tela LED que ele lhe dera. Uma taça de vinho na mão esquerda, quase a escorregar de seus dedos elegantes, deitada numa pose cansada e sensual. As pernas vulgarmente abertas deixando ver a micro calcinha vermelha de renda, que na realidade pouco ou nada escondia de sua anatomia desejosa. As pernas cobertas por uma meia arrastão, vermelha como a peça intima e terminada numa cinta liga de renda. Um baby doll de mesmo tom completava o vestuário – certamente incomodo, mas com o qual já se habituara – lhe dando um ar sexy, mas a forma como os longos cabelos castanhos lhe emolduravam o rosto limpo e rosado; o jeito quase inocente como a mão direita repousava sobre a barriga lisa; a própria expressão de indiferença a tudo lhe dava estranhamente um ar doce e infantil. E era isso que ele amava nela.
Bastou poucos segundos de sua entrada para que ela lhe desse atenção. Ao notar a maneira cobiçosa com o qual a olhava logo juntou as pernas e aumentou o volume da televisão, deixando a taça de vinho sobre a mesinha ao seu lado e fechou a cara. Estava irritada.
_ Hunmm... Eu estava apreciando a vista – disse ele para provoca-la; em resposta ela lhe mostrou a língua, sua expressão de criança teimosa se acentuando – Você continua a mesma, Yuuki.
_ E você continua o mesmo pervertido de sempre. Vá embora.
_ Se não me queria aqui – disse o rapaz, seus olhos castanhos faiscando de sarcasmo – por que manteve as mesmas fechaduras? Sabe que tenho a chave de seu apartamento e posso ter acesso à ele quando bem desejar.
_ Não troquei por que não quis. Um inseto como você... Não vale este esforço.
Com um sorriso nos lábios o homem se aproxima e escora seu joelho no sofá vermelho. Não estava com tesão no momento, mas não perderia a chance de irrita-la. Era seu prazer.
_ Entendo... – ele se abaixa, curvando-se sobre o corpo dela ate seus rostos estarem próximos o suficiente, seus cabelos castanhos esbarravam no rosto da garota que o olhava com apreensão– estava com saudade...
Ele sorri sarcástico e lambe o rosto dela deliciado com seu gosto. Enojada, Yuuki o empurra e limpa a saliva que ficou em sua pele.
_ Kaname, o que mais você quer?
_ O que eu quero? – ele diz, devagar – Você.
Logo ele toca as pernas torneadas dela e as separa novamente, expondo-a a seus olhos. Ele demora-se mirando a peça minúscula que protegia a intimidade da garota, a leve elevação dupla de seus lábios, o pequeno montinho de pelos púbicos semiocultos pela renda e, sentindo o desejo começar a crescer em si, ele a toca. Seus dedos ágeis afastam a calcinha revelando tudo e penetram sem muito cuidado a intimidade quente, explorando-a, alargando-a e aprofundando-se nela, fazendo com que se umedeça. Com o dedão ele massageava o clitóris arrancando leves gemidos de Yuuki que tentava inutilmente resistir á ele. Logo Kaname levanta os olhos e foca o volume atraente dos seios da jovem e desabotoa o baby doll, revelando-os.
Quantas vezes já não chupara aqueles mamilos rosados? Quantas vezes não a fizera gozar apenas por morder, em meio á brincadeiras pervertidas, aquela carne macia e desejável?
Tornou a sorrir satisfeito com a reação dela e retirou seus dedos do corpo da garota para poder desabotoar a calça social que usava. Seu membro logo saltou pra fora, rígido, avermelhado, e ele logo o inseriu naquela intimidade rósea e apertada como só Yuuki conseguia ser.
A jovem ofegou com a primeira estocada e comprimiu o próprio corpo contra o sofá para suporta-lo. Kaname, possessivo como sempre, agarrou suas nádegas e apertou o quadril dela contra o seu para poder penetra-la totalmente. Começou o rápido estocar que fazia o sofá ranger tamanha força e velocidade ele colocava nos movimentos. Os lindos seios dela chacoalhavam enquanto a menina gemia e ofegava o nome dele como sempre fez.
Uma de suas mãos massageava o clitóris enquanto a outra segurava fortemente no braço de Kaname. O rapaz a mantinha segura pela cintura, mas mantinha a outra mão apoiada ao lado da cabeça dela no sofá e Yuuki ficava olhando para ela. Aquela mão forte, que tantas vezes lhe dera prazer... Dor... Caricias e agressões. Os olhos dela se perdiam em lembranças enquanto Kaname continuava seu vai e vem potente e logo se libera dentro da menina, num gemido rouco de satisfação.
_ Ahhhh... Você continua uma delicia, Yuuki!
Ele retira o membro ainda rígido e se afasta deixando aquela sensação de vazio na menina que ainda não havia gozado. Ela se levanta irritada e tenta sair dali, mas tão logo fecha o baby-doll e caminha dois passos, a mão forte de Kaname a agarra pelos cabelos e num movimento bruto torna a joga-la sobre o sofá.
_ Eu ainda não terminei com você, Yuuki.
Ela o olha indiferente tentando conter o ódio crescente dentro de si, mas o homem a ignora. Tornando a escorar o joelho sobre o sofá ele entrelaça seus dedos ágeis nos cabelos da garota e a aproxima de seu quadril. Yuuki sabia bem o que ele iria fazer.
_ Me satisfaça - Ele diz com sua voz autoritária e ela o obedece.
Com as mãos já treinadas a garota segura o membro ainda duro e pulsante e aproxima seu rosto dele, lambendo-o e depois iniciando os movimentos que Kaname tanto gostava. Ele a comandava, segurando seus cabelos e estabelecendo o ritmo dos movimentos dela, mas às vezes acariciava lhes as compridas madeixas castanhas que adorava.
Em poucos minutos Kaname chega novamente ao ápice e estoca fundo na boca dela para então gozar. Liberando seus cabelos ele a afasta e fecha o zíper da calça como se o que fizera não fosse nada de mais e senta-se ao lado dela no sofá, puxando-a possesivo e a faz deitar-se com a cabeça em seu colo.
Por que ele voltara depois de tanto tempo? E agia como se nada tivesse acontecido... Aquele pervertido, o que planejava fazer com ela agora?
Enquanto sentia os dedos ágeis dele deslizando por seus cabelos ela temeu a resposta. Se ele estava aqui... Nada de bom ia acontecer.
...
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