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História Obsessive Passion - Present


Escrita por: belierbrs

Notas do Autor


quanto mais comentários mais rápido eu posto

Capítulo 6 - Present


Fanfic / Fanfiction Obsessive Passion - Present

*Justin Bieber*

Descia os degraus da loja da Apple com duas sacolas em mãos, uma contia um presente com embrulho e tudo e a outra foi de último caso quando resolvi mudar o meu celular também e acabei comprando do mesmo, já era fim de tarde e havia passado o dia todo no galpão resolvendo algumas coisas depois de deixar aquela...em seu ap. Voltei para casa e joguei as sacolas em cima da cama e fui direto pro banheiro, enquanto eu tomava banho comecei a bolar uma estratégia de como levar aquele celular para...Chega! aquela vadiazinha mesmo, eu poderia simplesmente mandar um de meus seguranças ou até mesmo Ryan levar até lá ou então...Um mente diabólica sempre tem sua segunda opção.
Eram quase meia noite quando pulei aquele muro alto do campus, havia câmeras por ali mas eu sabia muito bem como dribalas e ainda mais sem que o porteiro me visse. Ao parar de frente para o prédio caminhei até os fundos e murmurei baixo alguns palavrões por não ter escadas de incêndio, que tipo de prédio não havia uma dessas? Então tudo bem, teria que ser do jeito difícil. Coloquei a sacola entre os dentes e comecei a escalar sacada por sacada até o terceiro andar Ryan havia comentado onde era depois de trazer a amiga dela para casa no dia do incidente que eu gosto de lembrar como “aventura”, mas quando passei pelo segundo andar vi uma loira gostosa se trocando então eu parei e fiquei admirando aquele monumento a minha frente, ela estava seminua e prestes a tirar tudo para pôr sua camisola sexy mas foi interrompida pelo barulho da campainha, comecei a xingar mentalmente quem era o filha da puta que havia do nada me tirado o poder de admirar aqueles seios fartos quase pulando do sutiã continuei a subir até o próximo e última sacada, pulei na última varanda e não sei como ninguém ouviu o barulho. A janela estava fechada mas por minha sorte só estava encostada, subi para cima e pulei sem fazer barulho para dentro do quarto, analisei aquele lugar e havia alguns ursos gay espalhado ,uma mesinha onde havia seu notebook, cômoda bem arrumada com um abajur em cima tudo simples bem a cara de sonssa dela, retirei a sacola e pus no bolso peguei a caixa e procurei um lugar bem visível e nada mais explícito que a cama certo? Me pus de costas já prestes a sair mas vi que aquilo ainda era pouco, voltei novamente e comecei a procurar um papel e uma caneta pela mesinha do notebook e me sentei na cadeira escrevendo no papel, amassei em vários pedaços e coloquei em cima da caixa e meus olhos correram até a cômoda não sei o que me deu mas tive vontade de ir até lá e começar a fuçar para ver algo que lhe pertencia, achei um broxe escrito.

“Nothing but me and you”

Nada além de mim e você.

Peguei o broxe e coloquei em meu bolso sem me importar e saí do quarto pelo mesmo canto que entrei.

*Maya Blanc*

- Tudo bem pai...eu sei que você virá para minha formatura...sim pai...ok...pai!...pa...pai me escuta...sim pai...olha eu sei...eu sei que ai no Japão deve ser em torno de uma da tarde mas aqui o fuso é diferente e já é madrugada...tudo bem...agora preciso desligar...beijo e se cuida...também te amo pai, tchau.

- Seu pai as vezes é um pé no saco em! –Sophie reclamou deitada ao meu lado no sofá, assistíamos a um show de comédia na televisão-

- Ele é a minha única família que tenho Soph –olhei para ela de soslaio-

Na verdade o senhor James era a única pessoa que tinha em minha família era terrível ter que lembrar que não se tem uma mãe desde sempre, é horrível ter que se lembrar que entre a vida da sua mãe e a sua alguém teve que optar pela sua e deixar que a outra fosse embora. Na verdade aquela teria sido a decisão de minha mãe segundo meu pai, a suas últimas palavras eram submetidas para me salvar a cima de tudo, a eclâmpsia fez com quê ela tivesse essa escolha, depois de sua pressão sanguínea ter elevado na hora do parto uma de nós duas teria que se salvar e bem...eu estou aqui não estou?

- Obrigado pela parte que me toca –charminhos, preciso me acostumar com isso-

- Você também sua idiota –me joguei em cima dela a abraçando-

- Está bem, está bem –ela bufou sentando-se e se afastando de mim- vou para o meu quarto –assim ela se levantou e me deu as costas– você deveria fazer o mesmo.

- Já estou indo, boa noite.

- Boa noite Maya! –ela já estava pelo corredor, ouvi a porta sendo fechada-

Me deitei sobre o sofá e me estiquei para pegar o controle sobre a mesinha de centro a minha frente, comecei a passar canal por canal e aquela hora não passava nada de bom a não ser jornais e canais educativos, sim a essas horas. Meu corpo estava pesado ao me levantar daquele sofá, desliguei a televisão e fui até o interruptor na parede desligando a luz da sala. A casa estava completamente escura apenas um abajur antigo iluminava o corredor que dava para os dois únicos quarto e o banheiro, assim que abri a porta do meu quarto senti a brisa fria que vinha da janela bater em minha pele, aquilo era estranho pois poderia jurar que fechei ela antes de ir para sala, caminhei até minha cama em passos lentos vendo que havia algo mais precisamente uma caixa e um bilhete sobre o lençol branco, a caixa azul com um laço prateado destacava bem na ponta da mesma, peguei os dois encarando aquilo meio assustada pois não é todo dia que se encontra algo como esse em cima da sua cama em plena madrugada. Me sentei no baú antigo que ficava nos pés da cama e abri o bilhete deixando a caixinha em cima ao meu lado, aquele pequeno papel carregava um perfume o qual minhas narinas entraram em alerta tentando decifrar antes mesmo de saber quem era o remetente, aquilo não poderia ser verdade, em caligrafia legível e perfeita sobre o papel branco carregava duas frases o qual fizeram meu coração palpitar o quão uma pessoa poderia ser maluco o suficiente, não para te deixar um presente sobre sua cama e sim por te deixar um presente sobre sua cama no terceiro andar.

“ Nem todos demônios podem ser ruim, ou eles são ruins ou são completamente”
-My Sweetie

O papel deslizou entre meus dedos e logo tocou ao chão, fiquei estática por alguns segundos até olhar para caixa e coloca-la em meu colo. Vamos lá, não pode ser um bicho muito menos uma bomba, ele não fari...A quem estou me referindo Deus? ele é louco.
Assim que retirei a tampa minha mente era uma mistura de confusão e incompreensão.
Um celular!

Assim que estendi minha mão para pegar o eletrônico como uma coincidência ou a sensação de estar sendo observada me atingiu pelo fato do celular começar a tocar, olhei em volta do quarto confiscando se não havia algo de errado por ali, não havia nome no número e a chamada era aberta e não restrita meu coração gritava o nome dele retirando toda minha pequena dúvida mas minha mente não queria acreditar, atendi o celular levando ele até meu ouvido.

- Alô? –minha voz saiu em um fiasco e trêmula, quase não se dava para ouvir-

Nada foi dito, uma palavra se quer não foi pronunciada mas havia algo diferente, alguém respirava do outro lado da linha e deixava visível isso para que eu escutasse, foi breves segundos assim e não sei o que me deu em não conseguir desligar o aparelho e quando por fim ia desliga-lo uma risada psicopata ecoou do outro lado da linha, e foi então que pude ter a certeza quem era sentindo um imenso calafrio percorrer minha espinha. Por forças do além eu consegui retirar o aparelho da minha orelha e desligar jogando o mesmo em cima da cama, peguei a caixa e o bilhete do chão e coloquei na cômoda ao lado da cama e me direcionei ao banheiro, encarei meu reflexo no espelho e tirei o band-aid velho e me abaixei para pegar no armário a maleta de primeiro socorros e pus um novo no local do pequeno corte quase invisível de se poder ver, voltei para o quarto mais uma vez olhando tudo ao redor e meus olhos caíram a janela aberta onde ventava muito andei até lá e tranquei ela fechando as cortinas e andei até a cama pegando o celular e colocando ele debaixo e me joguei sobre a cama tentando convencer a mim mesma que aquilo não poderia ser tanta loucura e sim um ato psicótico comum.

Abri os olhos e tudo que enxergava não passava de um borrão escuro parecia que ainda estava de noite mas podia ver uma minúscula frecha que vinha de uma parte mal coberta da janela, me levantei e abri com tudo as cortinas e me amaldiçoei por aquilo quando a luz do sol quase me cegou. Olhei para o despertador e ele marcava 10:03 da manhã, ignorei o banheiro e sai do quarto passando as mãos em meu rosto convencendo meus olhos a ficarem abertos, pelo visto Sophie não tinha se levantado ainda, claro ela nunca acorda fim de semana no primeiro horário mesmo. Abri o armário vendo que aquilo estava pior que liquidação de última ora, só havia alguns restos de comida e eu poderia jurar que vi algum bicho dentro do pacote de biscoito aberto, retirei todo aquele lixo e joguei na lixeira da varanda alguém depois teria que coloca-lo lá embaixo e esse alguém não seria eu. Voltei para o meu quarto decidida em fazer algumas comprinhas no supermercado, peguei uma jardineira de dentro do meu armário e uma blusa básica amarela e entrei no banheiro fazendo minhas higienes matinais. Sai com os cabelos secos já que havia molhado ontem, calcei uma havaiana e pus meus óculos de graus por que ler alguns nomes minúsculos nos pacotes realmente era um caos para mim, fiz um coque de qualquer forma e mesmo receosa peguei o celular debaixo do travesseiro e enquanto andava até a porta do ap com a chave do carro pressa em meus lábios enquanto arrumava alguns fios alvoroçados de meus cabelos, acenei com a cabeça para Lorelay no estacionamento a vizinha do andar abaixo que também saia com seu carro e ela respondeu com um aceno de mão de dentro do seu carro e logo partindo, destravei a porta e entrei me olhando pelo retrovisor e jogando a minha cópia das chaves do ap no banco do passageiro, aproveitei que o portão estava aberto consequentemente por causa de Lorelay. Meus dedos batucavam suavemente sobre o volante ao som de ” I'm Yours”, eu amava músicas desse estilo, doce e suave nada que agite a mente. Fui parando aos poucos quando os carros a frente sinalizavam que iam parar, o semáforo havia fechado. Uma coisa que os cidadãos americanos não respeitavam eram o trânsito e as consequências de mortes aumentavam mais ainda, um barulho extremo soava dos fundo basicamente ensurdecedor de moto, aquele barulho ia se aproximando mais e mais, o ronco do motor era extremo e fez com que a música que tocava não poder ser mais desfrutada pelo barulho mas logo ele foi sessando aos poucos até parar atrás do meu quarto, não bem atrás mas ao lado.

- Quatro olhos –alguém gritou sorrateiro-

Eu não sabia se era para mim mas fui pega pelos óculos que usava então era como se referisse a mim, virei meu rosto encarando o autor da piada que sorria maliciosamente retirando seus óculos escuros e apoiava uma perna no chão enquanto a outra descansava na lateral da moto, seu corpo estava um pouco inclinado para frente. Meus dedos voaram para o botão do vidro elétrico mas parece que havia travado, forcei várias vezes e nada até que a moto veio andando devagar até parar ao meu lado me fazendo bufar olhando para frente.

- Eu não sou quatro olhos! –cerrei os dentes e comecei a forçar o outro botão perto da marcha do carro mas estava travado também, ótima hora hein!-

- Ah não? Por que no meu tempo colegial chamávamos todos assim que andava com óculos ridículos feito o seu –ele riu ainda mais vendo o meu desespero em tentar subir o vidro-
- Vamos merda... –disse baixo só para mim mesma-

- Você vai terminar quebrando Sweetie–cada vez que ele me chamava daquele jeito sua voz saia bem mais sexy que o normal, era inevitável não notar a falha em sua voz ao pronunciar aquela palavra-

- Já falei para parar de me chamar desse jeito! – desisti me jogando para trás com raiva sem olhar para ele-

Olhei de soslaio e ele deu uma gargalhada olhando para frente tentando jogar seu charme mas comigo não funcionava essa tática, eu era bem mais esperta que isso ele teria que fazer muito mais para ter minha atenção. O sinal ficou verde e eu pude agradecer a todos lá de cima que ainda estavam ao meu lado.

- Você precisa ligar o carro Sweetie! –ele por fim saiu feito um louco entre os carros-
Como isso vai me acontecer? Não acredito que paguei de idiota na frente daquele babaca lhe dando o gostinho de rir de mim e da minha tolice, havia esquecido que tinha desligado o carro de vez e nunca que eu fosse conseguir subir aquela janela.

O estacionamento não estava muito cheio então não sofri para achar uma vaga perto da saída, senti o friozinho do ar-condicionado bater em minhas bochechas e para o calor infernal que estava lá fora aqui estava em um clima bastante agradável. Peguei o carrinho de compras e sai colocando várias besteiras que eu e Sophie se empantufava mas também coloquei pacotes de alimentos frutas e verduras mesmo que isso apodrecesse pelo fim do mês. Comecei a olhar para algumas marcas de leite sem prestar muita atenção pela mina frente na verdade só olhei quando esbarrei em algo talvez em alguém.

- Oh, me desculpe! –eu havia feito o garoto cheio de pacotes de salgadinhos derrubar tudo, fiquei aliviada em ele não ter largado a caixa de cerveja-

- Tudo bem –o garoto de cabelos castanhos escuros e olhos verdes sorriu se abaixando para pegar o estrago que tinha feito, fiquei hipnotizada por três segundos quando ele levantou o rosto sorrindo para mim pegando um pacote-

- Deixe que eu te ajudo –me abaixei sem fazer cerimônia ajudando ele pegar os pacotes espalhado pelo chão, acho que uns oito- acho que...hu...você deveria pegar um carrinho também –sorri envergonhada e ficamos de pé-

- Tem razão, mas o carrinho fica do outro lado do mercado sabe...-o sorriso que ele havia dado me fez corar mais ainda abaixando os olhos para o chão-

Comecei a encaixar o sacos entre seus braços até o último pacote e por fim me agachei pegando a caixa de cervejas de chão e lhe entreguei.

- Mais uma vez me desculpe...

- Se você esbarra mais vezes em mim eu posso até te desculpar –agora eu sentia até minhas bochechas formigarem de tanta vergonha-

- Tchau! –sorri e me pus atrás do carrinho empurrando ele-

- Até mais –com um último sorriso ele andou em direção contrária a mim-

Já estava prestes a dobrar o corredor quando a mesma voz soou longe de mim, virei apenas o rosto para encontrar o mesmo garoto sorrindo cheio de pacotes de salgados.

- Ei! –sua voz ecoou pelo corredor onde só havia um cara lendo algumas embalagens de bebidas alcoólicas- Qual seu nome? –ele gritou quase no fim prestes a dobrar-

- Quem sabe não nus esbarramos por ai? –voltei a sorrir e a empurrar o carrinho até virar o corredor mas não antes de ver o garoto parado no mesmo canto sorrindo-

Aquelas quatro sacolas pesavam pra caramba, dispensei o carrinho na entrada do mercado e caminhei a pés até o carro colocando tudo no porta malas. Parei para pagar o estacionamento e lembrei que não havia comido nada e então decidir ir para uma cafeteria qualquer que fosse mais próxima dali, parei o carro do outro lado da rua já que não havia lugar enfrente ao Boss Coffee e atravessei correndo a rua que nem mesmo havia fechado o sinal, lembra que alguns cidadãos americanos as vezes são imprudentes em não respeitar o trânsito? Ok, vamos pular essa parte agora. Meus cabelos haviam se soltado depois de correr apenas passei a mão entre eles e empurrei a porta ouvindo o sino soar por cima da porta, alguns olhares percorreram até a mim por causa do efeito do sino, não havia tanta gente ali apenas uma família e dois casais e três pessoas sentadas de costas no balcão e passei os olhos por aquele lugar de ambiente aconchegante e avistei uma mesa vazia perto da janela que dava a visão para rua, fui até ela e me sentei e não demorou muito até que uma moça agradável viesse toda sorridente me atender.

- Vou querer um cappuccino e biscoitos caseiros de chocolate –a mulher anotou o pedido e balançou a cabeça em sinal positivo saindo-

Peguei o celular e comecei a configurar algumas coisas na verdade aquele celular era um iphone 6 na cor dourada, nada de diferente do meu 5s a não ser o design. A mesma mulher voltou com o meu pedido e colocou tudo sobre a mesa.

- Aquele moço do balcão mandou esse papel para você –ela apontou para um cara que estava de costas e não dava pra ver a não ser um pedaço da sua jaqueta-
Me estiquei na tentativa de poder vê-lo melhor mas não dava, havia mais dois em sua reta tampando a visão. A mulher saiu me deixando com aquele bilhete amassado ao meio, abri ele e só havia três palavras a qual me fez ficar paralisada.

“Bon Appétit Sweetie”

Me pus de pé rapidamente a procura dele e o sino atrás de mim soou, me virei jogando meus cabelos para o lado e vi um cara de costas na frente da porta com todas as descrições dele mas quando ele virou o rosto de lado olhando para a rua e estendendo o braço para chamar um táxi.

E mais uma vez.

Aquele barulho insuportável de motor soou da rua e eu pude ver o autor do bilhete passar rápido mas ao mesmo tempo lentamente sobre meus olhos, como se a imagem do seu rosto olhando diretamente pra cafeteria me enxergasse, sua expressão séria parecia até que me encarava ou eu estava ficando louca por ter visto ele olhar em minha direção com seus óculos escuros. Me sentei a mesa um pouco nervosa e não entendi o por que, suspirei pesadamente e comecei a comer.

Assim que terminei acenei para a mesma moça do café, ela atendia outra pessoa e fez um gesto de “já estou indo” e terminou de anotar alguma coisa em seu bloquinho e veio até a mim.

- Deseja mais alguma coisa?

- Não, obrigado só quero a conta por favor! –peguei minha carteira de mão e olhei para ela novamente-

- Sua conta já foi paga senhorita, o rapaz do bilhete pagou para você –ela sorriu confusa dando de ombros-

Minha mente entrou em conflito comigo mesma, ele havia pago a conta do nada e não veio até a mim com suas gracinhas como de rotina.

- Hum...-pigarrei limpando a garganta- ele...bem...ele não disse algo? Sei lá, para você? –disse dando a mínima sem me importar-

- Bem...ele me chamou e disse “você tem papel e caneta?” eu disse que sim e lhe entreguei e ele pediu para que eu esperasse e me entregou e falou “entregue esse bilhete aquela moça de quatro olhos, e aqui está o meu e o dela” sem ofensas senhorita –ela sorriu erguendo os braços para cima- e deu uma nota de cem dólares e disse “fique com o troco” assim ele saiu pela outra porta, posso dizer que ainda existem cavalheiros nesse mundo –ela suspirou encantada me fazendo fazer uma careta-

- Vai por mim, aquele seria o último cavalheiro da face da terra –me levantei apressada e peguei minhas coisas em cima da mesa- Ah, obrigado –sorri fraco saindo-

Dessa vez esperei que o trânsito fechasse para atravessar a rua até o carro, abri a porta e entrei já passando os cintos em meu corpo e joguei o celular e a carteira no banco do passageiro onde estava as chaves do ap então pude notar que ainda apertava forte o bilhete com a outra mão.

- O que você quer de mim...-mordi o interior da minha bochecha tentando reprender mas não contive, eu não queria ter sorrido ao abrir o papel novamente isso estava ficando constante demais-



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