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História Obsolete Fate - Queimaras.


Escrita por: towerflame

Notas do Autor


novo capitulo pessoal! espero que gostem.

Capítulo 7 - Queimaras.


- Cheguei! – Grita Jork entrando na sua casa, mas ao entrar no local só estava a mãe dele lavando um pouco de louça.

- Ah, olá filho, como foi o seu dia? – Pergunta a mãe de Jork.

- Foi bem... cadê o papai? – Pergunta o garoto olhando em volta, procurando o seu pai.

- Seu pai vai ficar até mais tarde no trabalho, parece que ta ocorrendo alguns problemas com a fuga de um diabo ou algo do tipo, só espero que ele não chegue no dia seguinte... as vezes esse trabalho exige muito dele. – Fala a mãe do menino, a voz dela mostrando empatia pela situação de seu pai, Jork só encara e acena com a cabeça.

- Vou para meu quarto, vou sair mais tarde com os meus amigos ok? – Diz o menino subindo as escadas.

- Certo, só não volte muito tarde! Depois das três da manha esse mundo vira literalmente terra de ninguém! – Grita a mãe do menino do andar de baixo.

Jork entra em seu quarto e se senta em sua cama, encarando a parede de forma pensativa.

- Eu não posso falar que preciso de dois milhões... eu não posso incomodar meu pai e minha mãe com isso, eles também tem que lidar com problemas assim... nem imagino o que meu pai passa sendo um archdemon nesse mundo... eu devo resolver isso sozinho. – Pensa o menino cabra, ele olha para a gávea do qual guarda a sua arma, encarando intensamente com uma mistura de sentimentos de raiva e hesitação.

- Não... se-se eu levar ela com certeza ele irá percebe e irá acontecer um confronto, eu com certeza iria perder... eu só vou falar conversar e acabar com isso lá, de maneira pacifica. – Pensa Jork.

Enquanto Jork se preparava para o seu encontro com Sirius, o grupo de Hanten parecia estar escondido atrás de alguns arbustos e arvores, enquanto observavam um cais vazio para o mar, estava ela e mais três pessoas.

- Eu não acredito que me convenceram a vir nisso... – Fala Kurotsuno.

- Seu estoque de chocolate Ocho acabou, e parece que você não tem dinheiro para comprar hahahaha, agora é nossa escrava hoje! – Diz Met animada, provocando a garota gótica.

- Eu juro que se você continuar a falar eu vou te matar. – Comenta Kurotsuno.

- Ei parem as duas, precisamos ficar um pouco em silencio, você tem certeza que é aqui que acontece o descarregamento não é Marin? – Pergunta Hanten para outra garota ao lado dela, um pouco mais baixo, tendo cabelos rosas amarrados em Maria Chiquinha prendidos por acessórios de morcego, ela tinha olhos vermelhos e usava um vestido preto com saia curta e meias brancas que ia até o joelho, mais sapatilhas pretas, a mesma também tinha unhas pretas bem grande se carregava um bastão preto com espinhos.

- Mas é claro que sim, se tratando de proteger o orgulho dos vampiros contra esse maldito eu sou super séria, nós só temos que esperar o carregamento. – Fala a garota de forma exigente.

- Ahwwwww, mas quanto tempo vamos ter que esperar? Eu quero que o massacre comece logo. – Diz Met entendiada, irritando Hanten e Kurotsuno, que cada uma enfia uma faca em sua cabeça, a deixando caída no chão.

- Ei fiquem em silencio, ele está vindo... – Fala Marin fazendo um sinal de silencio para todos, então Tsumuri sai do nada do meio do mato com alguns demônios ao lado dele, ele levanta uma lanterna e começa a acenar no ar, então um barco sai de trás de algumas pedras e começa a ir até eles.

- Como eu pensei... Bug Town para Castle Town é bem longe, eles não transportam de carro então teria que ser de barco. – Sussurra Hanten.

- Vamos, vamos, mais determinação rapazes, essas flores não vai se carregar sozinhas! – Diz Tsumuri chamando com as mãos, enquanto os demônios descarregavam caixotes.

- Andem logo, nós ainda temos um longo caminho para a base. – Fala Tsumuri.

- Esse é todos os caixotes que tivemos de colheita hoje. – Fala um demônio colocando o ultimo no chão.

- Só espero que essa operação realmente de certo, eu preciso pagar minhas contas. – Fala outro demônio.

- Vocês não precisam se preocupar com os detalhes, isso é coisa para os cabeças resolverem. – Diz Tsumuri com um sorriso e uma piscadela para os demônios.

De repente um fogo negro com partes vermelhas veio na direção de Tsumuri, ele tem reflexo suficiente para desviar mas isso acaba atingindo um dos caixotes o fazendo pegar fogo.

- Esse fogo, mas que merda hein. – Diz Tsumuri, tirando de seus bolsos seis pistolas, uma para cada mão e apontando para onde o fogo foi jogado, descarregando o pente de todoas, mas as quatro figuras pularam de lá rapidamente.

- Então é aqui que vocês trazem essa droga de flor roxa não é mesmo? – Pergunta Hanten girando sua katana no ar.

- Como vocês descobriram? – Pergunta Tsumuri tentando manter o sorriso zombador.

- Os vampiros tem muitos boatos entre eles sabia? Somos uma comunidade unida se tratando do dinheiro e de nossa reputação. – Fala Marin ao fundo.

- Se vocês acham mesmos acham que isso vai nos impedir de algo você estão enganadas, nós vamos acabar com vocês aqui e agora. – Fala Tsumuri, enquanto todos os outros demônios tiram armas de fogo e armas brancas para fora, prontos para lutarem.

- Ótimo, era isso que eu queria ouvir. –Diz Hanten sorrindo sadicamente, com o seu pequeno grupo pronto para lutar.

Chikemuri estava no dojo de sua família, ele estava treinando novamente, dessa vez fazendo vários cortes com a espada de treinamento, dando alguns passos para trás como se estivesse desviando de um oponente invisível, ele da um grito de guerra e ataca com força o boneco de treino uma ultima vez, ele estava ofegante até cair um pouco de joelhos no chão.

- Arf... não se foram nem cinco minutos e eu já estou... morrendo... – Diz Chikemuri, ele se levanta usando a espada de apoio.

- Tsk... ela não liga para mim é, e você achando que pode resolver tudo sozinho seu desgraçado! – Diz Chikemuri, parecendo estar bastante frustrado.

- AO MENOS FALE ALGO PARA SEU MELHOR AMIGO DROGA! – Grita o garoto demônio batendo de forma incessante no boneco de treinamento, Gyakuten observava o seu filho enquanto estava encostado na parede de braços cruzados, ele tinha uma expressão neutra vendo isso.

- Huf... vamos lá... – Diz Jork estando na frente do bar, ele respira fundo e entra com uma postura mais confiante e séria, ele olha para o mesmo lugar do primeiro encontro com Sirius e vê ele sentando ali mesmo, comendo a mesma comida do dia anterior.

- Jork meu caro sócio, não vai pedir nada? Se quiser eu posso pagar, apesar de você ser um filho de um archdemon, você deve ter bastante dinheiro. – Diz Sirius, conversando de forma casual, que Jork sabia que era só para mascarar suas verdadeiras intenções.

- Não, eu estou bem. – Diz o menino caminhando até ele e se sentando na cadeira a frente do vampiro.

- Hum, o que é com essa nova postura? – Pergunta Sirius um pouco sério.

- E-eu não sei do que está falando. – Diz Jork, ainda com nervosismo mas se forçando muito para mascarar isso, Sirius olha para ele intensamente por alguns segundos até soltar uma risada e relaxar novamente.

 - Ok, ok, o que lhe faz convocar minha presença? Sabe eu sou um homem ocupado, e não acho que tenha cumprindo os seus objetivos tão rápido assim. – Comenta Sirius.

- A questão é... eu não vou cumprir eles. – Diz Jork, Sirius olha para ele sorrindo, piscando algumas vezes.

- Desculpe, mas... você enlouqueceu? – Pergunta Sirius.

- N-não enlouqueci mas sim você, acha que pode mexer com filho de um archdemon e sair fácil assim? – Pergunta Jork, Sirius parecia não levar suas palavras a sério.

- Garoto, pense de forma lógica, eu já disse que eu comprei o dono desse bar e eu posso sumir fácil com o seu corpo. – Diz Sirius.

- Acha mesmo isso? Pois tenho novas informações para você, o dono deste bar é ex-subordinado da esposa do diabo deste mundo, e coincidentemente o meu pai trabalha para o diabo deste mundo, acho que as relações dele com a realeza são mais importantes do que com um vendedor de drogas. – Diz Jork, Sirius parecia ficar mais séria a cada palavra do adolescente a sua frente.

- E com isso você não teria só o meu pai atrás de você, e sim os dez archdemons que acompanham Satanick, sem contar o submundo de Castle Town que Hanten controla, não ach que você precise de outro problema já estando em uma guerra de narcotráfico, não precise que a policia corrupta resolva fazer o trabalho dela justamente para você. – Fala Jork, Sirius se levanta batendo na mesa olhando para Jork com raiva.

- Seu desgraçado... você sabe com quem você esta brincando?! – Pergunta Sirius, Jork se encolhe por um momento de medo, se arrependendo de tudo que disse, mas agora não havia como voltar atrás.

- V-v-v-você não pode me tocar e sabe muito bem disse, t-t-tenta me convencer com o medo por saber que eu sou fraco, m-m-mas talvez as pessoas que pensam ser de sua confiança não são totalmente! – Diz Jork aos poucos se recobrando de seu nervosismo, Sirius ficou sério novamente e então se levantou da sua cadeira, deixou um dinheiro perto do menu e foi em direção a porta do bar.

- Foi um prazer negociar com você Jork, se cuide. – Diz Sirius, a ultima parte dando uma ênfase ameaçadora enquanto sorri e sai do bar, Jork suspira de alivio enquanto limpa as lagrimas de seus olhos.

- C-caramba quase eu chorei de medo... que patético mas... m-mas eu consegui... e-e-eu realmente consegui. – Diz o menino sorrindo para si mesmo de orgulho.

- Ei moleque. – Diz uma voz masculina, o garoto olha e vê o barman na sua frente.

- Como você sabe sobre minha historia? – Pergunta o homem.

- H-Hanten me falou senhor. – Diz Jork.

- Tsk, aquela garota... ela te falou mais o que? – Pergunta Maekami.

- N-nada além do que eu disse para Sirius. – Diz Jork.

- Certo... se eu fosse você eu faria o que aquele homem disse, você ta arrumando problemas maiores para você. – Diz Maekami voltando para o balcão enquanto limpava alguns copos com um pano.

Sirius chegou voando em sua mansão, estando em sua forma morcego, os seus seguranças estava lá para abrir a porta, mas eles não fizeram.

- O que estão esperando? – Pergunta Sirius.

- Senhor, temos más noticias. – Fala um dos demônios.

- O carregamento, foi todo queimado, Hanten e seu grupo atacaram nosso lugar de descargue e queimaram todo o produto. – Diz o demônio, Sirius manteve sua expressão séria enquanto encarava eles de perto.

- O que?

- P-parece que tinha uma vampiro com elas, uma vampiro que sabia de mais. – Fala o segurança, com medo da aproximação de Sirius.

- Só, abra essa porta agora. – Fala o vampiro, os seguranças acenam com a cabeça fazem sua função.

Sirius caminhava pelo corredor de seu castelo, os seus funcionários mantinham a distancia do mesmo, parecendo que cada um sabia do que havia acontecido, e cada um sabia do que aquele homem poderia ser capaz ao saber de um fracasso como este.

- Hahahaha essa foi uma boa luta. – Diz Met, as quatro garotas estavam em volta de uma fogueira onde os corpos estavam queimando, assim como aquelas flores roxas que eram a mercadoria que exportavam.

- Nenhum sinal do Tsumuri, ele conseguiu escapar. – Fala Marin, voltando do céu em sua forma de morcego e depois se transformando em sua forma humanoide.

- Mesmo sem matar aquela peste sorrateira, ainda conseguimos completar nossa missão, isso é um GRANDE aviso a aquele desgraçado, para ele não mexer no meu território. – Diz Hanten olhando para o fogo com orgulho da destruição que causou ali.

- Só espero ganhar meus chocolates.- Comenta Kurotsuno.

Sirius chega em seu quarto com sua poltrona e lareira, ele se senta no local olhando para os animais empalhados com a expressão neutra, ele parecia bem inquieta enquanto batia o seu pé no chão e contorcia os seus dedos, ele pega o sino ao lado de sua mesa e sacode ele de maneira eufórica, até que a mesma garota humana entra em seu quarto.

- Mestre... – Fala Kurumi andando até ele.

- Olá Kurumi, venha cá venha. – Diz Sirius com um sorriso inocente, a humana com olhos sem vida caminha até ele, mas então Sirius da um soco forte no rosto de Kurumi a derrubando no chão, ela segura sua bochecha com uma expressão de choque e depois olha para o vampiro com medo.

- E-e-eu fiz algo errado?

Sirius não diz nada, só puxa ela para cima pela sua gola e a soca novamente no rosto a fazendo bater de costas contra a parede e cair no chão, ele vai até ela e a chuta no estomago com força fazendo ela vomitar sangue.

- P-pare... m-m-me desculpa... m-me me desculpa... – Diz Kurumi com dificuldade enquanto Sirius chutava ela de novo e de novo com raiva e mais raiva, até gritando alto e forte.

Kurumi só estava no canto da sala, se enrolando em uma bola de dor medo e sangue enquanto chorava baixo, Sirius olha para ela com superioridade e desprezo e então sai daquele quarto.

- Eu vou para o telhado fumar, cuidem dos ferimentos dela. – Fala Sirius saindo daquele local e falando para os guardas que ficavam naquele corredor, eles só acenam com a cabeça enquanto o vampiro vai embora.

- Aquele moleque acha que é alguma coisa, aquele moleque patético é... pois eu vou mostrar para ele que sou GRANDE! E QUE NÃO TEMO A NINGUEM! – Grita Sirius em sua própria mente deturpada.

 

 

 

 


Notas Finais


Na estratégia o garoto conseguiu, uma pena que sobrou para Kurumi tomar a descontada de raiva.


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