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História OCastigoDeEzarel(interligaçãoDeEldaryaUmaAventuraInesperada) - 10


Escrita por: TsukiHime0713

Notas do Autor


Leitura recomendável após capitulo 100 de "Eldarya - Uma aventura inesperada"

Bora lá para mais dois castigos! 😀


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Capítulo 12 - 10


Fanfic / Fanfiction OCastigoDeEzarel(interligaçãoDeEldaryaUmaAventuraInesperada) - 10

 

Capítulo: Nohyia

 

Mas que porcaria... Alajéa tinha que me quebrar sete poções que precisavam ser entregues no mesmo dia? E ainda poções de rápida, porém difícil fabricação. Não pude mexer em nenhuma de minhas pesquisas ontem porque as poções me ocuparam em 100% (já que os únicos que poderiam as fazer em meu lugar estavam em missões fora de Eel).

Bom. Hoje é a vez da Nohyia de ser minha “mestra”. Ela é uma hylian que, mesmo sendo uma mulher, seu estilo e o seu físico a deixam parecida com um homem (espero que ela não seja do tipo vingativa! Até agora, as mulheres foram quem mais pegaram pesado comigo). Ela veio me ver ontem no laboratório para combinar comigo de onde nos encontrarmos hoje. No caso, em frente à Toca. Às primeiras luzes da manhã _suspiro_.

Cheguei na Toca, no horário combinado. Mas onde ela estava?

– Ezarel. – era ela (mas cadê?) – Ezarel! – continuei olhando a minha volta à sua procura (minha audição ainda está meio afetada por culpa de uma das poções de ontem) – Olhe pra cima, criatura!...

Olhei para o alto, e lá estava ela entre os galhos crescidos da arvore que tinha ali – O que faz aí em cima, Nohyia?

– Gosto de assistir o despertar da aurora daqui. E que poções eram aquelas em que você trabalhava ontem para não me ouvir aqui em cima??

– Poções que afetam o sensorial, para a Sombra. Até o almoço eu volto ao normal. A aurora é o único motivo de estarmos aqui?

– Não. – ela começou a descer – Não é só por causa da aurora. Você não esqueceu qual que é a minha área, né? – saltava ela diante de mim (e como ela é baixinha!).

– Você é a magizoóloga da Sombra. Purrero que me perdoe, mas aposto que você sabe mais sobre mascotes e criaturas do que ele.

– Agradeço o elogio. – ela respondia sorrindo – Mas puxar o meu saco não vai fazer com que eu queira amenizar as coisas que você fará para me ajudar. – seu sorriso a-lar-ga-va _engolindo seco_.

– E... por onde, que vamos começar?

– Hoje eu preciso confirmar algumas coisas na floresta... – ela pegava um livro grande de dentro da bolsa que carregava – E... Luray sempre se encontra comigo aqui pela manhã, já que ele prefere explorar a noite.

– O que é o Luray? – perguntei com alguma coisa aparecendo por trás dos ombros dela logo em seguida.

– Um o'oluray! – declarava ela já recebendo os frutos das explorações dele – Estou vendo que você me trouxe uma ocarina... um par de meias e um colar. Muito obrigada meu amorzinho! – terminava ela enchendo o pequenino de carinho depois de guardar as coisas ganhas na bolsa.

– Por onde da floresta que iremos começar? – perguntei meio sem paciência para aquele mimo todo (e acho que ela não gostou muito...).

– Vamos começar pela área da clareira _irritada_. – (ela realmente não gostou do que eu disse) _suspiro_ – Depois seguiremos para a Floresta Profunda, para depois o Caminho Rochoso, seguido da Toca de Urzes, aí vamos para a área do círculo de cogumelos, seguido do Bosque Rígido, e encerramos na Arvore Oca. Alguma pergunta?

– Vamos para todas essas partes nessa ordem?? Não é mais fácil examinar cada local de acordo nos aproximamos deles?

– Mais fácil é, mas ficaria fácil demais pra você! – (meu santo Oráculo...) – Eu consegui escapar de um ferimento mais sério quando tentei afastar a Cris do meu namorado que é brownie, mas ainda acabei machucada por sua culpa! – ela mostrava o arranhão que tinha no antebraço, antes oculto pela manga da blusa – Quem lhe mandou a embebedar daquele jeito?! Agora vamos e eu não quero ouvir reclamações!

Não posso negar, todos aqueles que a “mini” Paladina ficou enxergando como demônios, e que se aproximaram de forma brusca da Cris, acabaram com pelo menos um arranhão fornecido pela faca que ela resolveu carregar consigo naquela noite (pra quê que o Gelinho foi aconselha-la a levar aquilo, heim?!).

Segui Nohyia em silêncio até a floresta, com ela fornecendo o café da manhã de Luray durante o caminho. Chegando na clareira, o primeiro lugar que ela estudaria, ela me fez ser a sua escada, apoio, escavador e braços para erguer algumas pedras ou troncos pesados (já vi que irei ficar quebrado ao fim do dia...).

Estávamos na direção do Caminho Rochoso quando alguém acabou tropeçando perto de nós.

– Lýkos? O que faz aqui? – perguntava ela para o tal namorado dela (e ele tinha que ser o melhor arqueiro da Obsidiana...).

– Desculpe. Eu acabei recebendo uma missão de coleta de algumas coisas e como sempre, para ajudar a me exercitar, eu estou procurando os itens na ordem da lista. – explicava-se ele se erguendo.

– Ai, ai Lýkos... Espero que isso não seja uma desculpa para me vigiar com o meu servo por um dia! – argumentava ela (mas, pensando bem...).

– Desculpe perguntar Nohyia, mas porque que o Lýkos não está incluso na minha lista de “senhores”? Não era para eu estar sendo capacho de vocês dois agora?

– Lýkos abriu mão desse direito assim que vimos a lista no quadro de avisos. – explicava ela dando de ombros.

– Se você acabasse nas minhas mãos seu palhaço, – _assustado_ – ...eu não ia conseguir atender as condições da Miiko. – _suando frio_ – Eu ia fazer você ficar menos que o pó das cinzas deixadas por uma fogueira consumida até o fim por causa do que você fez com a Cris e com a mulher mais bela de Eldarya. – terminou Lýkos de falar, beijando o rosto da hylian (ainda bem que ele me deixou só nas mãos da baixinha!).

– Tá ok Lýkos, ainda tenho trabalho a fazer e você também, meu fofinho. – (detesto segurar vela!...) – Volte pra suas buscas e me deixe continuar “cuidando” desse desmiolado.

– Como quiser minha musa! – se despediam os dois com um beijo (_enojado_) – Até outra hora. – ele se afastava dela, seguindo para o meu lado – Sei que você conhece minhas habilidades. Se atreva a machucar minha amada de qualquer forma que seja e enfio uma seta nesse seu traseiro hediondo. – sussurrou-me ele (traseiro hediondo?! Tu tá muito enganado meu amigo!).

– Pode deixar. Eu vou me lembrar. – sussurrei de volta (aposto que ele encontrou essa missão apenas para ficar de olho em mim, assim como Nohyia insinuou).

Nohyia e eu chegamos no Caminho Rochoso já quase na hora do almoço. Minha audição já estava normal e por isso pude ouvir claramente que Lýkos estava sim nos vigiando (Nohyia e eu estávamos mesmo certos...).

Acabada a refeição, que foram alguns sanduíches preparados pelo Karuto para hoje, voltei a ser a “escada” dela. Ela estava conferindo alguns ninhos que se encontravam naquelas arvores (ela pode ser pequena, mas sobe naqueles galhos com uma facilidade!...), mas ela acabou se descuidado em uma dessas averiguações, e por muito pouco que não a pego a tempo.

– O-obrigada Ezarel. – me dizia ela, totalmente vermelha (e com eu ouvindo Lýkos me xingando) – Po-pode me soltar, por favor?

Eu pensei em simplesmente a soltar de meus braços, mas o som do puxar de um arco me vez preferir fazer isso só na minha imaginação – É melhor tomar um pouco mais de cuidado “mestra”. Ou do contrário seu namorado vai acabar comigo!

– Não está de tudo errado. Obrigada de novo por me salvar. – ela ajeitava as próprias roupas – Bom, aquele foi o último ninho que precisa olhar por aqui. Vamos para o próximo local.

– Sim senhora. – falei já a seguindo (e com Lýkos nos vigiando também).

Continuamos, e acho que já ganhei alguns músculos com tanto erguer de peso e caminhar dentro daquela floresta. Nós só parávamos para comer! Não havia nenhuma outra pausa que não fosse feita com esse objetivo! E Lýkos não parava de nos vigiar... Ele até que apareceu diante de nós mais uma ou duas vezes, mostrando as suas coletas para provar que ele não havia inventado a missão (e sempre me lançando olhares repreendedores _suspiro longo_).

Aquilo tudo só acabou com o crepúsculo (aposto que Nohyia só gastou um dia inteiro porque ficamos dando voltas no meio daquela floresta _ultrajado_). Retornamos para o QG com eu carregando algumas coisas para ela, e com Lýkos se juntando a nós na entrada da floresta. Ela ainda me fez arrumar algumas coisas no quarto dela enquanto ela organizava seus papéis de hoje (com o namorado dela me atrapalhando de propósito... _nervoso_ Agora eu sei o sente os calouros que eu pego no pé).

Estando tudo verdadeiramente terminado, Nohyia me liberou finalmente. Com Lýkos me ameaçando de fazer de mim o seu alvo em seu próximo treino se eu me atrevesse a prejudicar qualquer outro membro da guarda Obsidiana (como eu tinha feito com a Cris), ou a sua namorada outra vez (que no caso foi vítima acidental).

Deixado o quarto de Nohyia, fui cuidar de mim e me deitar.

(E já estou com medo do que o meu próximo “mestre” esteja planejando para mim...)

 

 



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