História Ocean. - Minha voz.

Jeon.

Eu não aguento mais, preciso ver ele. Na verdade coração necessita daquele garoto que me salvou no outro dia, eu não consegui agradecer ele..

Estava perdido nos meus pensamentos, porém eles foram interrompidos pelo Jin quase gritando do meu lado. O olhei e ele disse algo sobre princesa de não sei aonde que estava querendo me ver, pra tentar fechar um relacionamento.

Apenas neguei com a cabeça dizendo que não queria ver ninguém, ele saiu do quarto concordando. Me joguei na cama olhando pro nada, fazia uma semana desde o acidente e desde então o meu pequeno anjo não cantou mais. 

Isso me deixou triste.

Tae. 

(No dia do acidente)

Eu estava feliz, havia salvado o humano mais lindo do universo. E ele sorrio pra mim, eu iria conversar, iria me apresentar e dizer que apaixonei a primeira vista. Cheguei animado, na minha caverna cantarolando feliz mas toda essa felicidade foi impedida assim que vi meu pai dentro do local.

─ Papai!? O que está fazendo aqui? ─ Nesse momento meu coração já estava acelerado pelo nervosismo.

─ Eu disse pra ficar longe dos humanos, e o que você faz? SALVA um humano de um naufrágio? Você não tem sanidade Kim  Taehyung, não pensa na sua família?

─ Papai, não podia deixar ele morrer seria injusto. Não poderia fazer isso..

─ Além de salvar um desprezível humano, ainda me coleciona essas tranqueiras deles? POIS AGORA VAI PARAR COM ISSO! ─  Não demorou muito para que ele usasse o tridente, começando a destruir meus tesouros. Eu chorava e gritava pedindo pra parar mas não adiantou, ele apenas destruiu tudo e foi embora dalí me deixando em prantos.

Uma semana depois.

Eu estava sentado em uma das pedras do fundo do mar, com uma cara triste olhando para a superfície. Mas meu momento triste, foi interrompido por dois peixes estranhos dizendo que se eu queria ficar com meu humano alguém poderia me ajudar. Eu não hesitei em seguir eles até uma caverna um pouco estranha, lá tinha um meio homem meio lula. O olhei desconfiado mas ele virou sorridente!  

─ Olá meu querido, entre seja bem vindo. Eu vi que está apaixonado, muito prazer me chamo Úrsulo e sou um bruxo muito especial que adora ajudar as pessoas.

─ Muito prazer, me chamo Kim Taehyung.. sou o príncipe de atlanta.

─ Eu sei meu querido, senta aqui vou fazer seu maior desejo se realizar. Quer pernas, para seu príncipe ver? Assine aqui, a única coisa que quero é a sua voz! 

─ A minha voz? 

─ Sim, mas se seu príncipe não te beijar antes do pôr do sol do terceiro dia com um beijo de amor verdadeiro. Sua voz será sempre minha!

─ Mas sem minha voz, como vou fazer ele gostar de mim?

─ Não se conquista um homem apenas com a voz, é por isso que temos o corpo.

Depois disso apenas concordei, e não demorou muito para assinar. Ela me pediu para cantar e assim fiz senti minha voz saindo de dentro de mim, e minha cauda se transformar em pernas. Hope e Nam o caranguejo me carregaram até a superfície, já que agora não conseguia nadar.

Tive dificuldade para chegar na beira da água, não demorou muito para que o senhor Lee aparecesse.

─ Você parece diferente, cortou o cabelo? Mudou a roupa? ─ Neguei com a cabeça rindo sem voz, e apontei pra minhas pernas. ─ Ata, pernas. O QUE, você tem pernas?  

Concordei me levantando, senhor Lee pegou uns tecidos passando pelo meu corpo e amarrando com umas cordas.

─ Agora que é humano não pode andar sem roupa por aí! 

Estava rindo quando escutei o Max, aquele animal peludo que estava no barco subi em cima de uma pedra me escondendo dele pelo medo e logo ouvi uma voz conhecida. Era ele, o meu príncipe ele corria enquanto chamava o max, assim que me viu ele parou me encarando.

─ Ei olá, tudo bem? ─ Desci da pedra caminhando até ele, mas minhas pernas falharam em certo momento, o maior me segurou me impedindo de cair. ─ Está perdido?

Concordei com a cabeça, vendo um outro homem se aproximar. Ele sorriu pra mim, e sorriu para o príncipe.

─ Príncipe Jeon, quem é o belo moço? 

─ Eu não sei, mas ele está perdido. 

─ Vamos levar ele para o castelo então, assim não vai ficar tão perdido.

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