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História Ocean eyes secrets - Distraction


Escrita por: atlantys

Notas do Autor


Olá, meus amores! Boa noite a todos!
Trago mais um capítulo novo e já lhes aviso que cenas fortes estão por vir!
SIM, CENAS FORTES!!!
Se preparem e estejam ligados nos próximos capítulos!
Boa leitura e não se esqueçam de comentar!

Capítulo 21 - Distraction


Fanfic / Fanfiction Ocean eyes secrets - Distraction

Quinze dias depois dos últimos acontecimentos

Um mês depois da última conversa com Jade

Eu realmente não queria sair para encontrar outras garotas ou ter que fazer algo para esquecer Jade. Eu não queria provocar esse esquecimento e não queria distrações, eu ainda tinha esperanças de que algo fosse mudar, mas não seria indo a uma boate – muito menos a que fui com ela naquela noite.

Acontece que eu tinha deixado meus amigos decidirem sobre aquele passeio e eles colheram que seria assim. Deixamos as duas semanas de provas passarem e deopis disso, marcamos aquele passeio para o primeiro sábado livre de obrigações.

Jimin ficou de me buscar e junto com ele, iriamos buscar Taehyung. Irene aceitou ir com ele, porém iria encontrá-lo já no local marcado, enquanto Seulgi levaria sua amiga Eunha junto com ela para que chegassem juntas.

E eu, no momento estou aqui terminando de me arrumar para ir a um lugar que não queria voltar – ou ao menos, não nessas circunstâncias. Vesti roupas de frio, passei perfume e tentei deixar meu cabelo arrumado. E depois disso, fiquei na sala esperando Jimin chegar enquanto minha mãe me fez companhia.

Ela me levou até a porta quando eu avisei que já estava indo. Me deu o beijo na testa de sempre e disse para eu me divertir. Acenou para Jimin de longe que piscou o farol cumprimentando-a e depois disso, logo entrou.

Depois de cumprimentar meu amigo, fiquei calado apenas ouvindo a música que tocava no rádio. Taehyung não morava muito longe de onde eu residia, então poucos minutos depois ele já estava no banco de trás nos cumprimentando e mostrando que estava animado.

– Que cara é essa? – Perguntou.

– Eu tenho mesmo que responder? – Falei.

– Acho que sim, se estou pergutando...

– Eu não queria sair hoje.

– Você não quer é aceitar a ideia de conhecer pessoas novas. – Disse Jimin, enquanto dirigia.

– Também. – Assenti.

– Mas já faz um mês desde tudo aquilo, Kook-ah. Até quando vai ficar pensando nisso e ficar aí parado no tempo?

– Eu ainda não consegui esquecer.

– Mas hoje isso vai mudar, certeza que você vai gostar do passeio!

– Hum. – Dei de ombros e logo me calei.

– Que desânimo... – Jimin deu de ombros.

– Pois é. – Taehyung também desistiu de conversar sobre aquilo.

Chegamos ao local sem muita demora – já que Jimin adorava voar com o carro enquanto a pista estava livre. E foi assim que chegamos que eu já tive lembranças sobre a primeira vez que fui ali com Jade.

Saí do carro com eles dois e acabei ficando pra trás, fui atingido por memórias rápidas de quando Jade me levou embora dali enquanto eu estava bêbado e insistindo em beber mais. Consequentemente, lembrei de quando ela cuidou de mim ao passar mal e isso, me deixou com saudades dela.

Jimin e Tae me apressaram, é claro. Me pegaram pelo braço e foram me levando para o lado de dentro. Pegamos nossas comandas na entrada e logo fomos indo mais para perto do bar – assim como Jade e eu tinhamos feito quando fomos até ali juntos.

Irene foi a primeira a chegar, já estava lá e tinha enviado várias mensagens pro Tae. Se cumprimentaram com um abraço quando se encontraram e logo ela nos cumprimentou também. Irene era apenas ficante de nosso amigo, mas eles não escondiam isso de ninguém. Eram amigos, mas com algumas vantagens de vez em quando.

Logo ela perguntou por Seulgi a Jimin. Mesmo não sendo namorada de Tae, ela saía com nosso grupo algumas vezes e já conhecia Seulgi. Então ao ver Jimin, logo perguntou por ela. Ela disse que estava a caminho e nesse momento, ele fez uma ligação.

– Seulgi já está perto de chegar, está no taxi e está vindo com uma amiga que decidiu convidar. – Falou.

– Espero que não demore, porque até agora sou a única aqui entre nós que quero falar sobre maquiagens e idas ao shopping. – Ela riu.

– Realmente. – Tae riu. – Quer beber alguma coisa?

– Peça pra mim o que pedir pra você. – Respondeu.

– Está bem.

E nesse momento, Taehyung foi ao balcão de pedidos enquanto Irene focou em postar suas selfies no Facebook. Nesse momento, apenas Jimin estava do meu lado e foi nesse instante que ele decidiu me dar um de seus conselhor.

– Ansioso para conhecer a garota? – Sorriu.

– Sério? – O fitei.

– Preferia conhecer um garoto? – Fez piada.

– Quantos anos você tem?

– Mais do que você. – Deu risadas. – Ei, leva isso tudo numa boa! É só uma menina que vamos apresentar a você! Uma amiga!

– É, mas eu não queria ter que passar por isso agora.

– Acho que vai se arrepender de falar isso, quando conhecer Eunha vai pensar diferente.

– Você fala tão bem dela que Seulgi sentiria ciúmes se ouvisse.

– Falo isso pra te animar, seu besta! Ou quer que eu fique falando coisas assim da minha namorada pra você se interessar?

– Claro que não.

– Então pronto. – Ele riu. – Para de ficar assim tão tenso, é só cumprimentar ela e conversar um pouco.

– Eu já entendi.

– Tudo bem. – Levantou as mãos em sinal de rendição.

Jimin foi pedir sua bebida enquanto Tae dedicou-se um pouco a conversar com Irene depois de um tempo que não saíam juntos. E ali eu fiquei, ouvindo a música e olhando a multidão enquanto lembrei de Jade dançando.

Ela dançava muito bem...

Olhando para aquele lugar eu revivi aquele momento com Jade, porém dessa vez ela não estava comigo. Olhei em volta e lembrei das coisas que conversamos ali perto daquele bar, mas só o que vi naquele momento foi Taehyung louco pra beijar Irene.

Mesmo estando com eles, eu me sentia só. Fiquei pra baixo enquanto vi Jimin esperando Seulgi e enquanto Taehyung afastou-se com Irene. Me senti invisível ali e isso já me deixou arrependido por ter ido.

Até que Jimin avisou que elas tinham chegado. Com um sorriso no rosto, ele foi até a entrada encontrá-las enquanto eu não me importei com aquele fato. Continuei lembrando de meus momentos com Jade até que em fim...

– Ei, Jungkook! Quanto tempo! – Seulgi me abraçou e me sufocou como Jimin fazia com seus abraços empolgados.

– Tudo bem, Seulgi? – Sorri abraçando-a.

– Depois do trânsito que tivemos que enfrentar no caminho até aqui, agora está tudo bem sim. – Explicou.

– Entendi. – Assenti ao ter escutado o que ela disse.

– Ah! E sem perder tempo, eu queroa te apresentar uma pessoa!

E nesse momento, Seulgi se afastou de onde estava e deixou que eu visse a amiga que ela prometeu que levaria para me fazer companhia.E foi ao ver aquela menina que eu fiquei um tanto hipnotizado e surpreso com sua beleza, pois a tal Eunha parecia uma boneca.

Ela tinha o cabelo totalmente preto e ele ia até um pouco depois de seu ombro. Era bem curtinho e com uma franja no topo. Eunha tinha a pele totalmente pálida e seus olhos redondinhos lhe davam um aspecto angelical.

Ela usava uma boina na cabeça. Usava roupas simples e realmente parecia uma menina tímida, porém ao mesmo tempo legal e simpática depois de uma conversa. Ela sorriu ao me ver, arrumou o cabelo e logo ficou envergonhada.

– Esta é Jung Eun-Ha, a amiga que eu tinha falado! E este é Jeon Jung-Kook, o tal amigo do Jimin! – Seulgi nos apresentou.

– É um prazer conhecê-lo! – Ela curvou-se pra mim.

– Olá, Eunha! Como vai? – Falei corado e sem jeito.

– Tudo bem, obrigada. – Curvou-se de novo.

– Bom! Vamos deixar vocês dois conversarem um pouco! Enquanto isso, o que acha de bebermos algo, amor? – Seulgi sugeriu.

– Vamos lá! – Jimin aceitou.

– Ei, não me deixe sozinho com a menina! – Fiquei nervoso ao falar com Jimin enquanto ele foi se afastando.

– Ai, para com isso! Converse com ela! – Ele respondeu.

– Eu não sei nem o que dizer!

– Pergunte a idade dela ou em qual escola ela estuda. Sabia que ela já está no terceiro ano?

– Não, eu não sabia.

– Vá falar com ela! Nos vemos depois! – Saiu com Seulgi.

– Jimin-ssi! – Arregalei os olhos quando ele me deixou só.

– O que houve? – Eunha falou comigo.

– É... Nada, não houve nada.

– Parece assustado.

– É que eu não costumo estar nesse tipo de ambiente, então estou um pouco admirado com tudo isso. – Menti.

– É, eu também. Não estou sempre, mas gosto de fazer algo diferente de vez em quando. – Sorriu.

– E você já tem idade para estar frequentando lugares como esse?

– Eu poderia perguntar o mesmo sobre você. – Riu.

– Não se ofenda, é que... Bom, eu tenho dezoito.

– Eu também. – Ela respondeu. – Então parece que estamos aptos, não é mesmo?

– Acho que sim.

– Gosta de dançar?

– Não, eu não curto muito.

– Acha que dança mal? – Sorriu.

– Eu realmente não gosto. Aliás, mesmo se eu gostasse, eu não estou tão animado assim.

– Ou está com vergonha?

– Minha nossa... – Odiei a insistência. – Eu não quero dançar!

– Ei, está aqui para se divertir, não é? Então acho que precisa fazer algo para conseguir!

– Não, eu não vou fazer nada. Na verdade eu vim obrigado e eu não queria nem estar aqui.

– Obrigado?

– Meus amigos acharam que seria uma boa ideia pra mim. Eles sempre acham que sabem o melhor.

– Mas isso só você é quem pode dizer.

– Concordo, mas eles não me ouviram.

– Que cara é essa? – Ela notou minha insatisfação. – Puxa vida, está com cara de velório! Se anime!

– Eu preferia estar em casa, não me vejo assim tão animado para estar aqui e ser obrigado a conhecer outras pessoas.

– Você é sempre assim?

– Assim como? – A fitei de cara feia.

– Desanimado e tão indiferente.

– Não, mas no momento é assim que me sinto.

– Por que mudou?

– Você não queria dançar? – Falei sendo grosseiro. – Então por que não vai até lá? Quer mesmo ficar perdendo tempo comigo aqui?

– Mas você é minha única companhia no momento e eu queria que fosse comigo. Há essa possibilidade?

– Eu não estou animado... Eu já falei isso, Eunha.

– Venha! É por pouco tempo! – Segurou em meu braço sorridente e logo foi me levando.

– Não! Por favor, eu não quero! – Falei, mas mesmo assim fui andando junto com ela.

– Não seja chato, você precisa aproveitar a noite!

– Eunha! Pare com isso!

E quando eu vi, já estava no meio da multidão. Protestei, mas mesmo assim não adiantou nada. Quando eu menos esperava, já estava ali naquela música alta com Eunha enquanto tocava pop americano e ela, parecia ter gostado de estar ali comigo – por mais que eu estivesse um porre naquela noite.

Começou a dançar de forma simples, contida e um tanto fofa ao som de Marshmello. Sorridente, ela não se importou comigo e ali começou a se solta mais um pouco depois que chegou tão tímida quanto eu.

E foi nesse momento, que lembrei de Jade.

Foi ela que tinha me levado pro meio da pista de dança na última vez. Foi ela que me puxou até lá e assim que nos juntamos aos outros, ela se soltou me fazendo entender que ela gostava mesmo de dançar – e que fazia isso muito bem.

Eu estava olhando Eunha com seu jeito simples e delicado, mas eu só enxergava Jade na primeira vez que fomos até aquele local. Eu desejei que ela fosse minha companhia e lamentei por não poder demonstrar animação a Eunha que parecia querer isso de mim.

E ironicamente, nesse exato momento começou a tocar Company, do Justin Bieber – exatamente a música que Jade usou para fazer o vídeo com edições minha. E foi nesse momento que eu lembrei de suas palavras mais sinceras.

Lembrei que ela usou trechos da música para dizer que queria estar perto de mim. Lembrei das coisas que ela confessou ali e lembrei também que ela disse que eu era a razão de sua melhora diária.

Eunha com seu jeito inocente, segurou em minhas mãos e me fez dançar como uma marionete. Ela parecia uma menina legal e divertida, porém eu não queria conhecer gente nova. E a insistencia dela por uma animação minha me deixou em apuros.

Não aguentei mais.

E tudo que eu fiz foi puxar minhas mãos das dela e logo lhe dei as costas. Eu estava cheio de lembranças, aquela música tocava na boate inteira e eu desejava Jade por demais comigo ali naquele instante. Era com ela que eu queria estar e não no meio de um monte de estranhos.

– Jungkook! – Eunha me olhou de olhos arregalados e me chamou quando viu que eu me distanciei.

É, mas se eu fosse de volta ao bar ou a outro lugar ali dentro, ela certamente iria me encontrar. Mas isso era justo o que eu não queria, então o quanto antes, enquanto ainda me sentia confuso e sozinho, eu fui para o lado de fora da boate. Andei até o estacionamento e me sentei num daqueles canteiros perto dos carros.

E ao olhar todos por ali, vi que o carro vermelho de Jade não estava nas redondezas. Eu não estava com ela naquele momento e isso me fez lamentar por demais. Eu pensei que conseguiria superar rapidamente, mas tudo estava sendo mais difícil do que pensei.

Olhei em meu celular a foto que tirei de meus lábios que foram rosados pelo dela e nesse momento, não tive como não chorar. Sozinho ali e ouvindo a música da festa bem de longe, eu abaixei a cabeça e lamentei com saudades dela.

Lembrei do gosto do beijo e do cheiro de seu protetor labial. Lembrei de seu perfume e lembrei de como segurou-me pelo rosto antes de me dar o que eu mais queria. E foi assim, que eu me entreguei a tristeza por não ter comigo a menina que eu amava.

Chorei ali sozinho enquanto ninguém sabia que eu estava ali. Fiquei triste e solitário ao pensar que meus amigos estavam se divertindo lá dentro com suas companhias e eu estava do lado de fora me sentindo a pessoa mais incompleta do mundo.

É, mas isso foi até quando eu comecei a ouvir passos naquela direção. Era barulho de tênis e logo eu pude ver que eles foram se aproximando mais e mais quando ouvi meu nome ser chamado.

– Jungkook? Está aqui?

Era a voz de Eunha. Ela ainda não tinha me visto, mas pela proximidade dos passos eu sabia que em algum momento ela iria me encontrar. É , mas eu não me importei e sequer quis parar de chorar para que ela não visse.

Continuou me chamando até que eu notei sua sombra se aproximar. E ainda de cabeça baixa, eu vi seus sapatinhos rosa parados diante de mim. Só então eu decidi fitá-la depois da grosseria que eu tinha feito do lado de dentro da boate.

– Ei, mas o que foi que houve? – Arregalou os olhos ao me ver ali isolado, sozinho e aos prantos.

– Pode me deixar sozinho? Por favor, é tudo que eu peço. – Lamentei.

– Não, eu não vou fazer isso! Ora, mas como quer que eu te deixei aqui sozinho enquanto parece tão triste?

– Isso não é problema seu, Eunha. Não tem porque se preocupar com algo que não diz respeito a você. – Lamentei outra vez.

– Mas você é minha companhia e eu sou a sua... Deveriamos estar juntos para nos conhecermos melhor e podermos curtir um pouco a festa juntos. – Deu uma pausa.

– Eu não quero conhecer gente nova...

– Okay, mas nossos amigos estão por aí e sem você, eu ficaria sozinha assim como você ficaria sem mim.

– Desculpe, mas não sou a melhor companhia pra você no momento. Acho melhor que você volte pra lá e tente interagir com outras pessoas, pois eu realmente não estou pra isso hoje.

– Por que está chorando?

– Eu não quero falar sobre isso... Por favor, pare com essas perguntas! Eu não quero!

– Eu vou ficar aqui até você falar. – Sentou-se no canteiro ao meu lado.

– Não seja insistente...

– Insistência é o meu nome do meio. Ou seria tagarela? – Riu.

– Não tem graça, Eunha.

– Será que você pode parar de me dispensar? Eu só quero saber por que você está assim, será que isso é um crime?

– Você tem uma noite inteira pela frente para aproveitar e se distrair... Por favor, me deixei sozinho.

– O que aconteceu? Quer conversar?

– Eu já não sei mais o que eu quero, Eunha. – Lamentei.

– Me diga por que está tão triste... Eu sei que acabamos de nos conhecer e eu posso não ser a pessoa mais indicada pra isso, mas posso te ouvir e posso te ajudar com um desabafo.

– Você precisa voltar para a...

– Eu não vou voltar, Jungkook. E quer saber? Eu não acho ruim se ficarmos aqui fora um pouco para uma conversa. Aliás, eu acho que isso seria saudável e te ajudaria.

– Mas eu...

– Vamos... Me diga o que houve!

– Eu estou muito triste... – Não aguentei.

– Por quê? O que te aconteceu? Alguém mexeu contigo? Porque se for, eu vou lá dentro agora e pego a pessoa pelos cabelos! – Ela riu.

– Não, não foi isso...

– O que houve então?

– Tive meu coração partido quando a garota que amo me deixou.

– Oh, eu sinto muito... Puxa vida, eu não imaginava que seria por este motivo, Jungkook. – Ficou sem jeito.

– E agora eu não consigo não pensar nela...

– Ela foi embora? Foi morar longe ou... Está em um lugar que você não tem acesso para poder vê-la?

– Ela mora no mesmo lugar, mas foi embora da minha vida quando não quis nada comigo após eu ter me declarado.

– Minha nossa... Mas vocês não se davam bem? Houve alguma briga entre vocês?

– Tudo sempre foi muito complicado, Eunha... Eu sempre quis fazer tudo por ela, mas quando notei que meus sentimentos estavam ficando maiores e mais forte, tudo desandou.

– Ela não gosta de você?

– Eu não sei...

– Oh, tenha calma... Dê a ela um tempo. Caso ela realmente goste de você, irá te procurar para que possam fazer as pazes. Quem ama realmente não aguenta ficar desse jeito, você vai ver.

– Eu não tenho tanta certeza, tudo é muito complicado...

– O que ela disse a você exatamente?

– Que não poderiamos mais nos ver. Pediu que eu não voltasse mais a sua casa e que não ligasse mais para o seu celular.

– Sendo assim acho que seria bom que você fizesse o que ela pediu. Se fizer o contrário ela pode se zangar e não é isso que você quer, certo?

– Eu só quero tê-la comigo... Eu sinto saudades, Eunha.

– Imagino o que esteja sentindo, mas isso é algo que só o tempo poderá curar. Só o tempo dirá se vocês ficarão  juntos ou se é melhor seguirem em frente de forma individual.

– Eu a amo, Eunha... – Chorei.

– Eu sei disso, imagino que goste muito dela, porque senão não estaria dessa forma assim tão triste. Mas não deve apressar as coisas, caso faça isso poderá atrapalhar o andamento do relacionamento de vocês.

– Isso já faz um mês e eu não aguento mais... Eu sinto saudades dela, dos beijos e de toda aquela proximidade que tinhamos.

– Um mês?

– E ela não veio atrás nenhuma vez...

– Já se beijaram? Eram... Ficantes?

– Nem isso chegamos a ser... – Lamentei.

– Ei, mas você precisa ser forte! Quer que ela te veja assim todo chorão caso vá te procurar cheia de saudades e de sentimentos?

– Mas acho que ela não sente o mesmo por mim...

– Talvez sinta, mas não irá dizer caso você a pressione.

– Mas eu nunca fiz isso... É que ela tem problemas com relacionamentos por causa do passado e tudo isso pra ela é bem difícil.

– Dê um tempo a ela e pense positivo. Se essa menina realmente gosta de você e o valoriza como você faz com ela, ela vai voltar. Eu tenho certeza e não acho que deva continuar chorando por causa disso, seu bobão.

– Eu tenho muita saudade... – Passei a mão no olho para secar as lágrimas que derramei por ela.

– E eu tenho muita vontade de morar fora do país, mas mesmo não podendo, eu ainda continuo pensando positivo e sendo paciente.

– Eu entendo o que quer dizer...

– Agora se anima! Por favor! Aproveite a noite para pensar em coisas boas e para esperar o melhor para você! O que me diz?

– Eu não me vejo animado pra isso, Eunha...

– Não quer mesmo dançar? – Pediu juntando as mãos.

– Não, isso não...

– Você bebe?

– Pouco. – Falei.

– O que acha de terminarmos essa conversa no bar? Hum? Não está com vontade de experimentar umas importadas?

– Eu... Eu não sei.

– Vamos, eu posso de indicar uma ou outra.

– Quer mesmo que eu a acompanhe?

– Não deveria querer?

– Estou com cara de enterro em plena boate desde que chegou. Estou sem paciencia, sem ânimo e sem vontades. Realmente não estou animado e não quero fazer nada por aqui... É essa a companhia que você quer?

– Eu não me importo com nada do que acabou de dizer. – Riu levando pro bom humor. – Vamos indo?

– Vamos... – Falei secando o rosto.

– Então vamos antes que nos vejam aqui fora e pensem besteirinhas sobre nossa conversa. – Me estendeu a mão para me ajudar a levantar.

Segurei em suas mãos pequenas e logo fiz força para levantar. Me coloquei de pé como ela queria e ao ver isso, ela sorriu por ver que suas palavras me fizeram bem. Por um tempo fiquei olhando pro chão, mas logo ela me abordou.

– Ei, mas deixe suas lágrimas aqui mesmo! Pare com essa cara de tristeza e ao menos essa noite, aproveite o tempo que tem com tantas distrações! – Passou a mão pelo meu rosto.

– É que...

– Já dizia Camila Cabello: Sem lágrimas na boate. – Ela riu.

– Gosta dela?

– Sim e essa tem que ser a música da sua noite. – Me fitou. – Promete que vai se animar?

– Eu vou tentar.

– Vai conseguir! Até porque não gosto de ver um garoto assim tão bonito aos prantos por aí e de coração partido. – Me fez cócegas.

– Me acha bonito? – Fiquei envergonhado.

– Eu acho que falei demais... – Ela riu.

– Quero saber sua resposta.

– Sim, eu... Eu te acho bonito. Veja só, está todo bem arrumado e de cabelo penteadinho... Só falta um sorriso no rosto para ficar melhor.

– Eu vou me esforçar. – Assenti.

– Então vamos indo... – Mais uma vez me pegou pela mão e foi me obrigando a dar passos na direção da entrada.

– Eunha...

– Sim?

– Obrigado.

– Pelo quê?

– Por ter respeitado o meu momento e todos os meus sentimentos. E por ter me escutado também, sei que isso não é responsabilidade sua, mas mesmo assim você quis ajudar.

– Tudo bem, sem problemas. Vamos conversar mais lá dentro, naõ me incomodarei em ouvir tudo que quiser dizer.

– Vamos... – Concordei e fui andando ao seu lado.

Segui ao lado dela ainda surpreso pelo rumo que nossa conversa teve. Eunha ainda parecia animada com minha presença mesmo que eu estivesse um porre naquela noite, e isso me fez ter um olhar diferente sobre ela. Eu já teria desistido, mas ela insistiu em mim.

Chegando lá dentro, fomos ao bar como ela indicou. Ali mostramos nossos documentos e logo pegamos algo para beber. Peguei o drink cheio de alcool da última vez e sequer me importei, enquanto Eunha pediu uma cerveja mais simples.

Por um tempo, ficamos ali sentados aproveitando a bebida enquanto observávamos os outros na pista de dança. Observei Eunha e me perguntei como ela não tinha se afastado pelo meu comportamento grosseiro. Mas, fiquei feliz por ter feito isso.

– Bonito seu colar. – Ela aproximou-se. – É uma câmera?

– Sim.

– Já vi um colar desse no Tumblr.

– Foi o melhor presente que já ganhei.

– Certamente foi a tal menina quem te deu, acertei?

– Acertou.

– Eu como não tenho namorado e nunca tive, uso um colar muito especial que uma amiga me deu. Temos um colar igual, é simbólico de nossa amizade desde a infância.

– Está com ele?

– Aqui. – Ela me mostrou um colar que representava um colar com metade de um coração.

– É bonito... – Fitei. – Mas... Sobre a parte que falou que nunca teve namorado, eu entendo bem.

– Também é um encalhado?

– Sou. – Dei risadas.

– É, mas a vida não se resume nisso. Sendo assim, não devemos nos preocupar tanto por causa do que os outros dizem.

– Jimin e Taehyung deveriam pensar nisso. – Sorri.

– Por quê?

– Porque eu era chacota entre eles por nunca ter namorado.

– Mas que idiotas... – Ela riu. – Quer mais uma lata?

– Aceito. – Assenti ao responder.

Fiquei ali ao lado dela sentado num daqueles banquinhos no bar e ali deixei Eunha falar tudo que pretendia. Notei que ela gostava de conversa e pensei que só assim eu me distrairia – pois tudo que ela falava era engraçado e descontraído.

Eunha parecia empolgada. Gostava de falar tudo o tempo todo e eu fiquei admirado em olhar pra ela. Fiquei fitando-a e confesso que invejei seu alto atral naquela noite. E além disso, entendi que era uma boa pessoa e que não deveria ter sido tratada como eu a tratei quando nos conhecemos.

– Queria dizer uma coisa.

– O que foi? – Perguntou bebendo sua cerveja no copinho.

– Eu queria me desculpar por ter sido um chato quando nos conhecemos. Eu estava chateado, quer dizer, ainda estou. Mas não deveria ter falado com você daquela forma.

– Tudo bem, não se preocupe. Eu sou muito insistente e chata as vezes, sei bem como é isso.

– Você tem muitos amigos?

– Sim, eu falo com todo mundo e sou muito extrovertida.

– Que inveja...

– As vezes é bom, mas nem sempre.

– Eu sei, mas... Ao menos queria saber como é.

– Oh, acho que Seulgi está me chamando. – Ela olhou fixamente na multidão.

– É, parece que sim. – Olhei e vi ela com Jimin fazendo sinal com a mão.

– Eu vou lá ver o que ela quer.

– E eu vou ao banheiro. – Falei. – Nos encontramos aqui.

– Está bem. – Ela saiu e eu fui pro outro lado.

Fui ao banheiro ainda impactado por Eunha não ter me dado um fora depois de como eu a tratei. Ainda pensativo, fui até lá e depois de me aliviar, lavei o rosto e arrumei o cabelo. Ansioso, não demorei a voltar e quando cheguei lá, ela não estava.

Pedi mais uma bebida e fiquei esperando ela chegar. Mas, dez minutos se passaram e ela não voltou. Depois disso, Jimin apareceu, pediu algo no bar e parecia mais a vontade. Então, assim que perguntei por Eunha e Seulgi, me surpreendi.

– Ela foram embora.

– Embora? – O fitei.

– Já está tarde, não?

– Sim, mas... Eu sequer me despedi de Eunha.

– Seungi já tinha chamado o taxi, então quando chegou tiveram que correr para não demorar.

– Que pena... – Fiquei cabisbaixo.

– E aí? Como foi? Vi os dois indo lá pra fora...

– Conversamos muito. Ela me parece uma menina legal, totalmente ao contrário de mim.

– Rolou alguma coisa?

– Não.

– Ela falou pra Seulgi-ah que te achou muito bonito.

– Ela me disse isso.

– E você a elogiou também?

– Eu fiquei sem saber o que dizer.

– Poderia ter dito “você também é” seu idiota.

– Eu não falei, mas eu de fato achei ela bonita. Parece uma boneca, toda arrumadinha...

– E você que nem queria conhecê-la, não é? – Riu.

– Eu não sabia que ela era assim. – Fiquei timido.

E foi ali ao lado de Jimin que eu gastei os últimos minutos antes de irmos embora. Pedimos uma bebida e eu pensei duas vezes antes de exagerar. Bebemos juntos pela primeira vez e depois disso, fomos atrás de Tae.

O surpreendemos aos amassos com Irene, mas para não atrapalhar o casal ternura, fomos breves. Tae disse que ia embora com Irene e que poderiamos ir embora na frente. Então, nos despedimos e fomos juntos ao carro.

Jimin me deixou em casa quando já estava bem tarde. O agradeci pelo passeio e pedi desculpas por ter sido tão chato. Ele disse que esperava que eu estivesse me sintindo melhor e depois disso, nos despedimos. Fui pra casa e ele seguiu em frente.

Não fui notado pelos meus pais quando cheguei uma e meia da madrugada. Eles certamente teriam ficado preocupados, mas isso era relevado – um pouco – por eu estar com Jimin que era mais velho do que eu e Tae.

Fui ao banho e depois disso, fui pra cama após afagar Júpiter. Me deitei ali ainda com a cabeça vazia, mas um tempo depois, lembrei de Eunha. E foi ao pensar nela que eu lamentei por não ter me despedido depois de tudo.

Dois dias depois...

Arrumado para dar um passeio, eu tentei me animar. Já fazia um tempo que eu não saía para tirar umas fotos e fazer as edições que eu tanto gostava. Pensei em fazer isso para me distrair, então não pensei duas vezes. Tomei banho, me arrumei e saí com minha mochila de sempre.

Decidi ir a outro lugar sem ser a praia. Aquele local me traria lembranças que eu estava tentando esquecer para seguir em frente, então dessa vez eu quis ir a uma praça não tão perto do centro.

Lá havia muitas crianças. Elas andavam de lá pra cá aproveitando os brinquedos e eu achei que seria legal fotografá-las. Arrumei meus equipamentos, sentei-me num dos bancos ali perto de todas elas e comecei.

De início, não me senti a vontade. Mas depois, lembrei-me de todas as vezes em que fiz aquilo. As fotos estavam ficando boas e eu me animei ao ver que eu ainda tinha jeito para as fotografias depois de tanto tempo parado.

É, mas foi após um tempinho para as fotos que meu celular tocou. A ligação foi insistente e eu resolvi para para ver quem era. Notei que era Jimin, então resolvi atender o quanto antes.

– Onde você está?

– Na praça Ji-Chang.

– O que faz aí?

– Estou tirando umas fotos.

– Chamei o Tae para comer uns bolinhos aqui na 4Ever e estou tentando falar contigo há muuuuito tempo para te convidar também!

 – Agora?

– Eu já estou indo pra lá.

– Tudo bem, eu vou fazer só mais umas fotos e já encontro vocês.

– Mas não demore!

– Está bem, eu prometo que chego rápido.

– Então até logo!

– Até, Jimin-ssi!

Confesso que fiquei animado pelas fotos terem ficado boas até então, mas pensar nos bolinhos que me aguardavam me deixou mais animado e eu resolvi acabar minha sessão de fotos mais cedo. Guardei tudo, peguei o ônibus e segui até o local marcado.

Pensei em ligar pro Jimin quando eu cheguei, mas pensei que ele já estaria lá, então era só eu procurá-lo. Ele certamente teria ido de carro, então certamente já estaria lá com Tae. Então, arrumei a mochila nas costas e entrei.

E assim que eu abri a porta e olhei pro lado de dentro...

Vi Eunha ali sozinha.

Ela estava com o celular na mão e a toda hora olhava de um lado pro outro. Pensei que seria uma grande coincidencia eu tê-la encontrado ali depois de tudo e ao vê-la, sorri e pensei em ir cumprimentá-la antes de ligar pra Jimin – que não estava ali como eu tinha pensado.

– Olá! – Acenei.

– Jungkook! Mas que surpresa! – Ela sorriu.

– Como vai? – Me aproximei.

– Vou bem e você? Melhorou depois daquilo tudo?

– Um pouco, mas sigo tentando.

– Senta aí! Estou esperando Seulgi, mas você pode ficar aqui enquanto ela não chega!

– É que eu estou esperando Jimin, mas posso ficar aqui enquanto isso. – Assenti e me sentei.

Ainda admirado por ter encontrado Eunha ali depois de uns dias, aproveitei para conversar mais com ela. Ela me contou como tinha sido seu dia e se interessou pelo meu também. Me fez rir e enquanto isso, o tempo foi passando.

– Puxa vida... Jimin está demorando. – Olhei para o meu relógio no pulso. – Ele disse que já estava a caminho.

– Seulgi-ah me disse o mesmo.

– E até agora nada dos dois...

– Olha, eu estou começando a achar que... Fomos enganados.

– Enganados?

– Ou melhor, armaram pra cima da gente.

– Você acha? – A fitei.

– Acho que eles queriam que a gente conversasse um pouco mais. – Ela riu se dando conta de tudo.

– É, pode ter sido. Jimin e Taehyung estavam loucos para me fazer ter outro affair e eles seriam capazes disso. – Lamentei.

– Mas! Já que estamos aqui, então vamos comer! Vai escolher seus bolinhos agora?

– Vai pedir o seu?

– Sim. – Assentiu ela.

– Então eu peço também.

Fomos até o balcão e logo cobiçamos aquelas delicias doces. Pedi dois enquanto Eunha pediu quatro, totalmente coloridos e com muito recheio. Assim que os recebemos voltamos a mesa e começamos a comer junto a uma garrafa de suco.

E nem enquanto comia, Eunha parava de falar. Seus assuntos eram diferenciados e ela me fazia rir o tempo todo. Comeu seus bolinhos rapidamente e ficou no celular enquanto eu comia os meus. Dividimos o refrigerante e então, notamos que já estava ficando tarde.

– Vai embora de ônibus?

– Sim, vou esperar bem ali na frente. – Apontou.

– Quer que eu fique lá contigo?

– Oh, não precisa! Não se preocupe!

– É um pouco perigoso que fique sozinha, não acha?

– Mas o ônibus não vai demorar.

– Vamos indo, eu vou contigo.

– Ei, mas não seja teimoso!

– Vamos... – A peguei pela mão e fui andando com ela.

Me senti um tanto ousado pela minha sugestão e pela minha atitude. Eu realmente não tinha tanto contato com outras meninas sem ser Jade – e agora, Eunha – então isso era diferente pra mim. Mas Eunha reagia tão bem a tudo isso e era tão fácil que me deixava mais confiante de falar ou fazer algo.

Chegando lá, pedi que ela se sentasse num dos bancos ali no ponto de ônibus e eu fiquei mais perto da rua observando os que estavam vindo. Ela me informou para onde iria e enquanto isso, fiquei olhando para saber qual era o dela.

Até que em fim o tal ônibus chegou e eu a avisei. Eunha veio mais para perto, fiz o sinal e equanto a condução foi se aproximando, eu fui surpreendido com um abraço bem apertado.

– Tchau, Jungkook! – Ela disse.

Naquele momento, Eunha ficou na ponta dos pés pra me abraçar. Me abraçou forte e isso pra ela foi algo bem comum – mas pra mim foi algo surpreendentemente bom. Eu não esperava e assim que recebi seu carinho, não tive como não corresponder.

– Tchau, Eunha! Boa noite!

– Boa noite! E  não volte a ficar triste, está me ouvindo? – Acenou enquanto subia as escadinhas do ônibus.

Assenti, lhe dei tchau e depois disso, o ônibus a levou. E ainda incrédulo, eu caminhei até o ponto de ônibus do outro lado para esperar minha condução. E foi nesse instante que meu celular tocou.

– E aí? – Jimin falou com uma voz travessa. – Estavam gostosos os bolinhos de arroz?

– Você armou pra mim, não é?

– Você disse que não se despediu dela, arrumei então um jeito para que se vissem de novo e você pudesse fazer diferente.

– Idiota. – Ri de sua resposta.

– E como foi?

– Foi bom, conversamos bastante.

– Ela gostou de estar contigo?

– Acredito que sim... Estava sorridente e até me deu um abraço.

– Hummmmmm!

– Achei surpreendente, pois não ganho abraços assim. Jade me abraçou depois de muito tempo que já nos conhecíamos.

– Mas a Jade não está mais no jogo. E nenhuma garota é assim tão... Bom, nenhuma vai ser tão difícil como ela.

– Falando nisso...

– Não, não vamos falar disso. E pare de pensar nisso também, está indo bem com Eunha e não pense em estragar tudo!

– Não apresse as coisas, eu e ela apenas conversamos.

– Sério?

– Sim, é verdade. Pode perguntar a ela, apenas comemos bolinhos e demos algumas risadas.

– Isso já é bom.

– Acredito que sim. – Falei. – Agora vou desligar, vou pegar o ônibus e vou guardar o celular.

– Está bem, nos falamos depois. Ah! E eu acho que não preciso me desculpar por ter te arranjado um encontro surpresa, não é? – Ele riu.

– Está tudo bem, eu gostei de estar com ela.

– E que continue assim.

– Mas preciso fazer isso sozinho caso eu decida e não quero que interfira nisso, está entendendo?

– Sim, pode deixar.

– Até logo, te ligo depois.

– Até! – Ele disse e logo desligamos.

Depois disso, entrei no ônibus e vi que estava cheio. Fiquei em pé enquanto escolhi uma música para ouvir pelo fone de ouvido. Coloquei no aleatório e nesse momento, cantarolei baixinho a canção que eu ouvia, até que...

Meu celular vibrou e a música parou por um tempo.

Mesmo dentro do ônibus cheio, me esforcei e consegui pegar meu celular. Desbloqueei com a digital e depois disso, fui até o aplicativo de mensagem para ver a nova. E quando eu vi o que era, dei risadas ao ver que não tinha jeito mesmo...

Jimin tinha acabado de enviar o número do celular de Eunha.


Notas Finais


E então, como acham que Jade está? O que acharam depois de terem conhecido Eunha? Estão gostando? O que acham que acontecerá com os sentimentos de Jungkook?
Contem pra mim, ficarei feliz em saber!! Um beijo e até a próxima! ♥


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