1. Spirit Fanfics >
  2. Odeio amar você (BABITAN) >
  3. SEVENTEEN

História Odeio amar você (BABITAN) - SEVENTEEN


Escrita por: duck4tt

Notas do Autor


oii, gente, voltei. desculpa pela demora e desculpa pelo capítulo estar taaaaao longo.

Capítulo 17 - SEVENTEEN


        Point Of View Carolina


   Bom, eu estou fazendo o máximo de esforço possível para ignorar o que ouvi Babi dizer, mas é sempre doloroso lembrar de tudo e quase impossível não me senti mal com isso. Foi como ser acertada por um tiro ou pior que isso. Ela é a pessoa que eu imagino tudo e imaginar que por um segundo ela pode estar apenas me usando, me assusta, me assusta muito. Eu confio no caráter dela e confio ainda mais em suas palavras e por isso estou fazendo o meu máximo para deixar que isso passe e viva o presente, afinal, vamos sair hoje e é o presente que importa, certo? 


   Eu achei um lugar para levá-la e por alguns momentos cogitei desistir, mas eu escolhi tão cuidadosamente e eu sei o quanto ela vai amar e sei que vale a pena. Ela vale muito a pena. O único problema é que tenho apenas duas horas para organizar tudo e deixar perfeito, o que vai ser uma tarefa no mínimo desafiadora considerando que ainda nem comecei, mas pelo menos Gs está aqui e vai me ajudar. Inclusive, Gs está me ajudando demais e ele nem faz ideia de que estamos juntas, estou sendo meio injusta. 


— Mas então, você não vai nem me contar para quem tá fazendo isso? - Neguei com a cabeça enquanto mexia uma panela de brigadeiro e Gilson bufou irritado enquanto varria a área. Estou fazendo uns doces que Babi gosta e só vou precisar sair para comprar uns morangos depois. 


— Eu estou te ajudando e você nem mesmo vai me dizer? Sério isso? Carol, você não está sendo justa comigo. - Resmungou e tive que revirar os olhos pela sua insistência. 


— Já disse que não vou contar, Gilson, agora limpa isso direito que eu quero esse chão brilhando. 


— Não querendo julgar, mas você não vai fazer nada salgado? Que cara come apenas doce? - Perguntou ao olhar para mesa e ver que apenas haviam coisas doces ali e ele está certo, mas Babi realmente ama doces e além disso, não sei fazer nada salgado.


— Ela ama doces. - Respondi sem pensar e ouvi o garoto murmurar um "Te peguei".


— É uma garota então! Vamos, Carol, desembucha. Quem é a sortuda? - Largou a vassoura de qualquer jeito e sentou no banco na bancada da cozinha, me olhando como um cachorrinho esperando por brinde. 


— O que é isso aqui, Gilson? - Perguntei após passar a ponta do meu dedo no mármore da cozinha e mostrar para o garoto. 


— Poeira, ué. 


— Pois é! Significa que tem muita coisa mais importante para você fazer que ficar me interrogando. - Joguei um pano para ele que revirou os olhos e voltou a limpar. Nesse momento, desliguei o fogo e sentei um pouco para pensar no que mais eu posso fazer para a gente. 


— Eu acho muito errado eu estar fazendo todo o trabalho pesado enquanto você só mexe no celular. - Gilson resmungou e eu ignorei continuando pesquisando algumas receitas, chegando a conclusão de que eu não sei fazer absolutamente nada e irei apenas comprar os materiais deixando essa tarefa para Babi. Será que é muito sem noção fazer a pessoa cozinhar no primeiro encontro? Isso realmente é um encontro? — É a Babi, ne?


— Como você sabe? - Perguntei um pouco chocada por ele ter acertado de primeira e o mesmo deu de ombros. 


— Eu não sabia, mas precisava dizer que era alguém. - Riu fraco e eu acompanhei. — Vou sair agora pra comprar as velas que você pediu, quer algo mais? 


— Eu já encomendei umas flores, quero só que você passe pra buscar, vou te passar o endereço no whatsapp. - Ele assentiu já saindo, mas antes chamei para fazer mais um pedido. - E vou enviar também uma lista de material da janta, passa em um mercado, por favor.


   Gilson está sendo a melhor pessoa do mundo para mim nesse momento, além de me ajudar a arrumar tudo, também ta ajudando a comprar as coisas e economizando muito tempo. Enviei a lista para o garoto de cabelos pretos com o material da pizza e alguma das frutas e doces favoritos de Bárbara. Eu estou preparando tudo com o máximo de cuidado e atenção do mundo porque ela está sendo a parte mais importante da minha vida e eu quero retribuir isso na mesma intensidade, quero que ela se sinta da mesma forma como vem me fazendo sentir: transbordando. 


____________


— Não vai mesmo me dizer aonde vamos? - Babi me perguntou pela provável quinta vez desde que entramos no carro e eu segui negando com a cabeça. — Mas a minha roupa tá boa pelo menos? Você nem me disse se era um lugar chique ou não. 


— Eu disse que você fica bonita de qualquer jeito. - Cortei um pouco assunto e ela riu fraco, fazendo um leve carinho em minha coxa enquanto eu dirigia em direção ao prédio. 


— Mas além disso ser uma mentira, eu não quero passar vergonha estando mal vestida. - Fez birra e eu me segurei muito para não parar o carro de qualquer jeito e encher seu rosto de beijinhos.


— Para de besteira, Babi, já disse que você tá linda. - Sorri acolhedora para a garota e voltei a atenção para a direção. está quase chegando. — E eu prometo que não é um lugar chique, na verdade, é um lugar até que bem discreto. 


— E já estamos chegando? - Me fez mais uma pergunta e revirei os olhos com sua insistência, ela riu ao perceber que já estava quase me irritando e eu ri junto. 


— Já chegamos. - Parei o carro na frente do prédio e percebi sua expressão mudar completamente, seu semblante anteriormente animado, foi substituído por um curioso e um pouco apreensivo. 


— Um prédio abandonado? - Eu assenti com a cabeça sorrindo fraco, sai do carro e dei a volta para abrir a porta para a garota dos cabelos negros. - Olha, Carol, se você ainda está brava comigo e me trouxe aqui na intenção de me matar, eu quero que você pense muito bem antes disso, sério. 


— Que? Tá doida, Bárbara? Eu não vou te matar! 


— Então por que me trouxe pra um prédio abandonado? - Ignorei sua pergunta e entrelacei nossos dedos caminhando em passos lentos para dentro do prédio, entrando no elevador sem dizer nenhuma palavra. - Você não vai mesmo me responder? Esse lugar tá me assustando. 


— Não preciso responder, vou te deixar ver. - Abri a porta da cobertura do prédio e deixei que ela visse com seus próprios olhos. A cobertura é uma área bem ampla, tendo apenas a parte da cozinha semi coberta. Espalhei pétalas de rosa na piscina e no chão, onde também haviam algumas velas aromatizadas que ela sempre elogia, espalhei uns pisca pisca pela cobertura porque sei o quanto ela ama as luzes. Enquanto ela observava tudo deslumbrada, eu observei cada detalhei de sua expressão e senti que o esforço valeu a pena só de ver o seu sorriso. 


— Eu não tô acreditando que você fez tudo isso por mim. - Caminhou em passos lentos para dentro da área ainda olhando cada detalhe ali presente e eu sorri fraco murmurando um "você merece!". — Eu tenho muita sorte por você ter me escolhido, loirinha. - Depositou um selinho demorado em meus lábios e me senti derreter e se seu toque não fosse tão firme, provavelmente eu estaria no chão. — Eu prometo que vou fazer de tudo por você, vou estar aqui por ti sempre. 


— Promete? - Dei meu mindinho para que ela enlaçasse, o que ela logo fez. 


— Prometo! - Beijou nossos dedos encaixados e eu fiz o mesmo, selando nossos lábios depois, concretizando ali, embaixo daquela lua cheia, a nossa promessa.


— Vem aqui. - Puxei sua mão para sentar em uma mesa de madeira ali e ela o fez, coloquei a o pote de fondue na mesa e as frutas ao lado. Não pude deixar de reparar na forma como ela me olha encantada. - Eu sei o quanto você ama frutas, por isso eu fiz isso. - 


— E você acertou em cheio. - Sorriu largo e não consigo evitar de sorrir também. — Caramba, Carol! Eu fico olhando e olhando mil vezes e ainda me parece impossível de acreditar que alguém fez tudo isso por mim. 


— Eu devo assumir que tive ajuda, o Gs foi meu cúmplice. - Admiti e ela riu baixinho. — Mas eu faria quantas vezes fosse necessário, você merece muito. 


— Isso tudo tá tão lindo. - Sentou olhando quase como deslumbrada para as pétalas no chão e eu concordei, realmente tá tudo muito delicado. — Vem cá, me dá um abraço. - Abriu os braços e eu acolhi nela, apertou com força meu corpo como se tentasse me guardar só para ela e eu ri fraco de sua atitude. — Nenhuma palavra vai descrever o quanto eu tô feliz, sério, é um dos melhores momentos da minha vida. - Me beijou com tanta intensidade que perdi meu ar em alguns segundos, era como se eu estivesse no céu. E talvez eu esteja. 


— Faço tudo por você, otária. - Ela sorriu emburrada e eu roubei um último selinho de sua boca antes de colocá-la sentada e sentar também. — Eu não sei cozinhar nada salgado então só comprei o material pra você fazer pizza pra gente.


— Você me chamou para um encontro em que eu cozinho? 


— Óbvio que sim! Você fica linda coberta de farinha, eu acho um charme. - Ela gargalhou e eu ri junto, pegando um morango e levando na direção da sua boca, fazendo ela morder e logo depois fazendo o mesmo. Seus lábios ficaram mais avermelhados ainda pela tonalidade da fruta e tive que me segurar muito para não beija-la, mas ela não fez o mesmo, já que me beijou novamente e dessa vez foi ainda mais profundo que antes. 


Entre sorrisos travessos, frutas na boca, beijos e mãos bobas, Babi finalmente resolveu começar a fazer a pizza. E para ser sincera, acho que tem mais farinha em mim do que na massa. Toda vez que ela precisava mexer na massa, fazia questão de me sujar mais um pouco, o que se tornou engraçado quando eu comecei a suja-la também. Seu rosto completamente coberto de farinha a deixa com um ar sexy, deixa a aparência de que ela é séria e isso me causa uma sensação esquisita, mas muito boa. Sinto atração por ela fazendo coisas comuns, isso é normal? 


— Eu vou te matar na próxima vez que você jogar farinha em mim. - Disse fingindo estar brava e Babi gargalhou, enchendo a mão e sujando mais ainda meu corpo, ri junto e a garota dos cabelos negros me abraçou. 


— Eu tô muito feliz, você nem imagina o quanto. — Depositou um selinho em meus lábios e eu aproveitei para tirar o excesso do seu cabelo, que nesse momento já estava branco. — Carolina Voltan, você não tinha nenhum direito de me deixar tão boba assim. 


— Tinha sim. - Selei novamente nossos lábios e ela sorriu largo entre os beijos, não consegui evitar de fazer o mesmo. 


— Vamos entrar na piscina? - Questionou aleatoriamente já tirando sua própria blusa e eu engasguei em seco ao ver seu corpo parcialmente despido. — Amor, você vai acabar babando. 


— Eu posso tirar minha própria roupa. - Brinquei enquanto Bárbara tirava a minha blusa e ela riu revirando os olhos. 


— Mas eu prefiro tirar. - Secou o meu corpo e eu sorri de canto ao perceber o que causo nela. 


— É outra pessoa quem está babando agora, né? - Desviou o olhar de mim rindo sem graça e tirou seu shorts, me dando uma linda visão de sua bunda. E mesmo tentando ao máximo não olhar, é impossível. Ela é a garota mais linda do mundo. Entrou na piscina mergulhando de corpo inteiro, molhando um pouco sua lingerie de renda, deixando quase que transparente. Respirei fundo uma, duas, três vezes, até ter força para conseguir tirar os olhos do seu corpo e entrar na água também. — Tá muito quentinha. 


— Mas pode ficar mais. - Sorriu maliciosa e puxou meu corpo para o seu, beijando minha boca com tanta destreza que senti meus sentidos falharem. Sua língua percorre minha boca como se já conhecesse faz anos e minhas mãos passeiam em seu corpo como se eu conhecesse todos os caminhos e curvas. E eu quero muito conhecer. 


   Bárbara Passos é sinônimo de todos os sentimentos mais intensos que alguém é capaz de sentir. Ela é estourada e me mostra que sou capaz de ser calmaria, ela é intensa e deixa nítido que eu preciso sempre estar seguindo seu ritmo e ela é simples, sincera, direta. É como ser atingida por um raio várias e várias vezes ao dia e nem poder reclamar disso. Seu olhar sempre me atinge como um turbilhão, me sinto sendo devastada e salva ao mesmo tempo e isso não me deixa nem um pouco preocupada. Ela aperta meu corpo contra si e mesmo sendo em um sentido sexual, me sinto a pessoa mais protegida do mundo. E a forma como ela beija meus lábios e sorri entre os selinhos me causa sensações inexplicáveis, ainda que fosse um sonho, seria bom demais para acreditar. 


— Posso? - Me tirou dos meus devaneios ao colocar uma das mãos no fecho do meu sutiã e eu assenti com a cabeça, tirando uma mecha do seu cabelo que insistia em cair sobre seu rosto. — Eu nunca vou me acostumar com isso. 


— Isso o que? - Praticamente sussurrei, devo estar mais corada que um tomate agora ao sentir seu olhar em mim. 


— Com você por completo, com seu jeito, com seu corpo. - Depositou um beijo molhado em meu pescoço e me arrepiei inteira como resposta. 


   Suas mãos percorrem todo o meu corpo e todos os meus sentidos já se perderam, sua boca beija partes que eu nem sabia que eram tão sensíveis. Colocou sua mão em meu seio e fez uma leve massagem ali sem tirar a boca do meu pescoço, ofeguei e a falta de contato mais íntimo já começa a me incomodar. Em um só movimento tiro seu sutiã e percebo que não estava tão preparada assim para aquela visão, a água da piscina cobria parcialmente, mas ainda sim eu sei que é a coisa mais linda que eu já vi. Revirei os olhos na intenção de me conter e tirar o excesso de pensamento impuro, mas não pude evitar de atacar seus lábios em um beijo rápido e muito mais agitado que os anteriores. 


   Sua boca desceu da minha até os meus seios, ela abocanhou um fazendo movimentos circulares no mamilo, o que já estava me fazendo delirar. A água já começa a incomodar o nosso contato e eu só consigo pensar no quanto quero uma cama agora. Uma de suas mãos desce pelo meu corpo e dá um leve apertão em minha bunda, suspiro pelo contato, quase como um gemido e escuto sua risada convencida. Os dedos de Bárbara fazem movimentos sincronizados na minha intimidade ainda por cima da calcinha e segurar o barulho já é quase impossível, mordo meu lábio inferior para tentar abafar os barulhos, mas é em vão porque no mesmo segundo ela me carrega e coloca sentada na beira da piscina. O frio logo me atinge e faço uma expressão que com certeza ela reparou. 


— Tá muito frio? Quer parar? - Perguntou preocupada e sorri abobada com a forma que ela me trata, menti e neguei com a cabeça. Eu estou com frio, mas parar aqui seria ainda pior. — Você é a garota mais linda do mundo. Eu vou te fazer a garota mais feliz do mundo. Eu prometo! 


   Me confidenciou como se fosse seu maior segredo e antes que eu pudesse responder, ela voltou a me beijar. Parando apenas para murmurar um: "Posso tirar?" com a mão na barra da minha calcinha e a voz mais rouca do mundo. O arrepio pelo frio agora foi substituído pelo arrepio em tesão. 



Notas Finais


favoritem e comentem MUITO porque isso é o que me motiva a continuar. conto com vocês!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...