História Odeio te amar (kiribaku) - Tenho que aguentar

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Nateki kirishima o nome do homem bêbado de cabelos e olhos castanhos que se aproximava de si, mas não ousou correr para o quarto. Viu ele parar em sua frente, apontar o dedo pra si e dizer:

-Nateki: a culpa é sua eijiro - fala olhando em seus olhos - É SUA CULPA... EU ESTAR NESTE ESTADO.

Eijiro abaixou a cabeça para que o mais velho não visse suas lágrimas que desciam pelas suas bochechas, se sentia tão fraco ouvindo aquelas palavras. 

-Nateki: TU TÁ CHORANDO!? - agarrou na gola da camisa do filho que não teve coragem de olhar em seus olhos e a puxou pra cima o deixando proximo do seu rosto - OLHA PRA MIM CARALHO!!!

kirishima exitou, mas não desobedeceu,  levantou a cabeça para encarar os olhos do maior, estes que transbordavam de ódio.

-Nateki: eu me envergonho de ter você como filho, viado de merda - o joga contra o sofá e vai em direção ao banheiro ainda cambaleando, kirishima apenas limpou as lágrimas com as costas das mãos.

******quebra de tempo******

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          •°•°•° kirishima on°•°•°•°

Eu estava cortando uma cenoura com uma faca, iria fazer uma sopa para meu pai, já que era mais rapido de fazer, por sorte eu avia aprendido com katsuki, sorri ao lembrar dele,  Eu admiro muito ele. É lindo, inteligente, um ótimo tocador de bateria, cozinha bem, um garande gosto pra moda, um pau gran- Q-QUERO DIZER um coração grande.

É horrível ouvir meu próprio pai falar aquelas coisas, dói muito, e eu nem tinha minha mãe aqui pra me abraçar, me dá conforto. Eu me lembro do seu sorriso, me sinto mal pelo que aconteceu, me sinto culpado.

         ****Flashback on**** 

Eu tinha cinco anos, encarei minha mãe kari e meu pai sentados no sofá, eu estava desenhando em uma mesinha no meio da sala. Mostrei meu desenho pra eles, desenhei eu e um amigo meu de mãos dadas, com alguns corações em volta de nós dois. 

-Kari: aí que lindo filho, olha amor.

-Nateki: é lindo, mas, pera - estreitou os olhos olhando meu desenho - pq vocês estão de mãos dadas e tem corações em volta!? - perguntou com raiva.

-Eijiro: É que... eu tava pensando, e se a gente namolasse? Eu gosto muito dele, ele é muito bunitu e legal - parei de falar quando meu pai Segurou meu braço com muita força - p-pai, você ta mi machucandu 

-kari: Nateki! Solta ele agora. 

-Nateki: escuta aqui seu inútil de merda, você tem que gostar de MENINAS, E NÃO SER UM VIADINHO QUE FICA DANDO O CÚ IGUAL UMA PUTA! SE VOCÊ SOUBESSE O QUANTO EU TO DECEPCIONADO COM VOCÊ, EU ME ENVERGONHO DE TE TER COMO UM FILHO, EU ODEIO VOCÊ!!! - ele soltou meu braço com força, meus olhos estavam encharcados com lágrimas, peguei meu desenho e corri para meu quarto. 

 Deitei na cama chorando muito, eu não devia ter dito aquilo pra ele, agora ele me odeia, Eu conseguia ouvir a discussão de lá.

-Kari: PQ VOCÊ FEZ ISSO SEU IDIOTA! 

-Nateki: VAI A MERDA KARI! EU JAMAIS VOU ACEITAR UM VIADO COMO FILHO!

-kari: VOCÊ É UM MONSTRO, ISSO SIM!

-Nateki: CALADA! - escutei um barulho como se fosse um tapa forte, logo ouvi o choro da minha mãe, não acredito que ele teve coragem de bater nela.

Tentei durmir, pedindo pra que aquilo fosse um pesadelo, mas não era. Todo dia, eles discutiam por minha causa, meu pai batia na minha mãe, e eu... não fazia nada, não pudi fazer nada.

Até que um dia, eu acordei no meio da madrugada e vi minha mãe saindo com algumas malas.

-Eijiro: mãe? - Chamei a assustando - onde você vai?

-Kari: eiji, perdoa a mamãe por favor -  ela me abraçou e beijou minha bochecha e minha cicatriz em cima do olho que eu sem querer avia feito a um mês atrás. 

-Nateki: oque você pensa que esta fazendo - aparece se aproximando.

-Kari: Eu vou embora nateki, e não me procure - ela falou chorando e puxou a mala e saiu pela porta rápido batendo a porta.

Meu pai ficou incrédulo encarando a porta, mas seu olhar transbordou de ódio ao me encarar.

-Nateki: A CULPA É SUA!

      ****flashback off****

Lágrimas deciam pelas minhas bochechas mas as limpei com as costas das mãos, me assustei ao ouvir um barulho de algo caindo, me virei rápidamente, me deparando com meu pai caido tentando se levantar ainda bêbado, ele avia acabado de sair do banho, corri ajudar ele, colocando seu braço em volta do meu pescoço e o guiando até o sofá. Ele resmungava algo que eu nem fiz questão de ovir, servi a sopa pra ele, que já estava pronta e fui dando pra ele, colherada por colherada.

Isso era direto, já estava acostumado, e eu não iria fala nada para o katsuki, ou o tio masaru, muito menos a tia mitsuki, já não bastava oque eles estavam fazendo por mim. Me recebendo em sua casa, não posso atormenta-los com meus problemas, não quero preocupa-los, preciso ser forte, tenho que aguentar até o fim.

                   Continua...