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História Odeio tudo sobre você - A menina da boca rasgada (Parte final)


Escrita por: PadAckles220

Notas do Autor


Yeeeeey!!
Como vão vocês meninas do meu heart?
Não me apedrejam, okay? Olha eu coloquei aqui que iria postar um capítulo por semana, mas acontece que sempre da alguma coisa errada. Sou do tipo atrasada, I know, mas não quero que fiquem bravas comigo. Por isso decidi que não vou dar data para quando irei postar, mas também tentarei não demorar muito.
Vocês vão ver como irei postar mais rápido sem marcar uma data, porque eu não sei a rasão, mas quando eu sei que tenho um prazo as coisas sempre desandam.

PS: Há cenas que para algumas pessoas podem ser consideradas forte, então se você é uma dessas pessoas, pule a parte do flashback.

Sem mais delongas... Aproveitem!!

Capítulo 9 - A menina da boca rasgada (Parte final)


Fanfic / Fanfiction Odeio tudo sobre você - A menina da boca rasgada (Parte final)

  At night, when the stars light up my room, I sit by myself. Talking to the Moon. — Iniciei o refrão da minha musica predileta, cantando o mais alto que pude. —Trying to get to you. In hopes, you're on the other side, talking to me too. Or am I a fool, who sits alone, talking to the moon.

— Sera que da pra você parar? — A voz do Dean sobressaiu a minha, me fazendo calar na hora. Encarei sua expressão rígida por alguns segundos, logo depois dando de ombros e aumentando o volume da canção.

 Engraçado, quando é aquelas músicas de maluco dele, não podemos falar nada. E ai quando decido escutar as minhas, ele fica puto. Ah, que se dane também. Voltei a cantar ainda mais alto e pude ver pelo canto de olho que o loiro se levantou e veio caminhando em minha direção com uma expressão assassina.
 Apertei o notebook em minhas mãos e saltei pra fora da cama pronta para correr, mas ele foi mais rápido e me agarrou pela cintura me tirando do chão, em uma tentativa desajeitada de desligar o meu notebook. Gritei me debatendo e um de seus braços me apertou a cintura com mais força.

— Dean, me solta! Me solta seu louco!

— Desliga isso!

 Me debati igual maluca, não me importando onde poderia acertar meus pés ou cotovelos. Não deixei que meu notebook tocasse no chão no momento em que, sem querer acertei sua coxa com meu calcanhar, e seu braço me soltou me fazendo cair em um baque surdo no chão.
 Ele reclamou de dor enquanto alisava onde eu havia batido e eu me levantei, correndo para a outra extremidade do quarto.

— Tente fazer isso de novo e eu pulo no seu pescoçinho, seu idiota. — Finalmente desliguei a musica e me sentei na cama. Dean sentou na outra cama, arfando e me olhando como se eu fosse o seu alvo.

— Com um tiro no meio da testa você não vai conseguir.

— Haha, você que pensa.

 Não, eu nunca levei um tiro. Mas em todos os filmes que eu assisti que fala sobre vampiros, nenhum vampiro morreu com um tiro. Não se for uma bala normal, pelo menos.
 O ranger da porta se abrindo nos chamou a atenção. Era Samuel, que horas antes havia saído pra comprar algo pra comer, ele nos encarou por um instante e depois bufou, levando as sacolas para cima de uma mesinha que havia no quarto.

— Vocês estavam brigando, não é? — O moreno mais afirmou do que perguntou. — Pra variar.

 Sua ironia rendeu um revirar de olhos de minha parte. Dean nem se importou com o que o irmão estava falando, apenas se levantou e seguiu até as sacolinhas para fuçar.

— Você não trouxe torta, Sammy? — Não sei, realmente, não sei qual é a do Dean com essa torta.

— Não tinha, Dean.

— Mas de novo?

 Samuel suspirou pronto para se defender do estresse do loiro, mas o toque do celular vindo de seu bolsa da calça o atrapalhou. Ele apanhou o celular, franziu o cenho olhando para a tela do mesmo e se distanciou de nós.
 Abri uma das sacolinhas a procura da minha caixinha de suco de uva e a encontrei de baixo de um saquinho de cookies. Apanhei a mesma com um sorriso no rosto e me sentei na cama. No momento em que eu ia abrir a caixinha, Samuel apareceu nos olhando com aquela carinha de cachorrinho abandonado.

— O que houve? — Perguntei deixando o suco de lado.

— Ligaram do hospital. Cassie se matou.

∞∞∞

Autora P.O.V.

 — Porque eu não posso ir com vocês até o beco? — Perguntou a loira cruzando os braços e bufando.

— Porque você vai até a casa da Sra. Parker. — Dean fez questão de responder, com seu sorriso sínico no rosto enquanto jogava sua bolsa dentro do porta-malas do Chevy.

 Para ele, qualquer coisa era uma grande chance de irritar a vampira. Não sabia porque se sentia tão bem ao deixa-la raivosa. Apesar de não gostar muito dela, não tinha como negar que aquela roupinha de agente do FBI a deixava muito apetitosa. Fazer o que se tinha um fraco por loiras.

— A parte divertida fica apenas para vocês.

 Foram as últimas palavras que o loiro escutou da mulher antes de dar partido e seguir em direção ao beco, onde Cassie e seu namorado haviam sido atacados.

 Amanda bateu o salto contra a calçada, estava se sentindo frustrada. Dean estava a todo momento querendo tirar dela as coisas que a mesma tinha vontade de fazer. Isso a deixava irritada.
 Ainda com a expressão emburrada, a vampira partiu para a morada da Sra. Parker que não ficava muito longe dali. Levou uns dez minutos para se encontrar em frente a pequena casa.
 Afundou seu dedo indicador no botão da campainha e esperou pouco tempo até que a mulher mais velha abrisse a porta com os olhos mais inchados do que outrora.

— Você de novo? — A vampira estava irritada por ter que ficar com a parte mais chata e não tinha mais pena da mulher por saber que ela tinha culpa em tudo aquilo, por isso não se importou com o que a mulher estava passando agora.

∞∞∞

 O Impala estava parado em frente ao beco, do outro lado da rua e dentro dele estavam os dois irmãos. Dean ficava com os olhos atentos e Sam pegava o máximo de balas de sal possível.

— O que sera que a prende aqui? — Perguntou o moreno para o mais velho assim que terminou de arrumar sua arma.

— Não sei — Começou Dean deixando de encarar o beco para abrir a porta e sair do carro com sua arma contendo balas de sal. — Mas nós vamos descobrir.

 Samuel também saiu do Chevy e seguiu o irmão, que já estava caminhando até o outro lado da rua. Ao se encontrarem em frente ao beco, suspiraram em sincronia e com passos cuidadosos, adentraram a ruela com caçambas de lixo e aonde passava um esgoto de água podre, qual fazia um ar mau cheiroso tomar o lugar.
 Dean torceu o nariz e virou rapidamente para trás, quando seu irmão pisou sem querer em cima de um plástico bolhas, causando pequenos barulhinhos suspeitos. Samuel deu de ombros pedindo desculpa e Dean revirou os olhos voltando sua mira para frente.

— Aqui fantasminha, fantasminha. — Cantarolou o loiro como se chamasse um cachorro e foi a vez do mais novo revirar os olhos. Era incrível como Dean poderia ser imaturo as vezes.

 — O que exatamente vamos procurar? — Samuel estava sentindo-se perdido. Nas suas pesquisas havia encontrado a lenda japonesa sobre a mulher da boca rasgada e até pensou que era com aquilo que estavam lidando, mas depois de descobrirem que tratava-se de um fantasma vingativo, toda a sua pesquisa virou um grande nada. Ele odiava não ter a minima ideia de nada.

— Um pertence perdido, mecha de cabelo, um pedaço do corpo. — E mais uma vez ele tentou ser engraçado, mas quando viu que apenas ele estava com um sorriso divertido no rosto, tratou de disfarçar e coçou a garganta enquanto voltava a olhar por todo o lugar. — Só procura.

 E procuraram, mas não encontraram nada. Samuel já estava ficando frustrado e Dean irritado.

— Não vamos achar nada aqu… — A fala de Sam foi bruscamente interrompida quando sentiu algo atravessar o seu corpo.

 Com o arfar alto do irmão, Dean virou-se para trás e encontrou o fantasma atravessando o braço nas costas de seu irmão.

— Abaixa, Sammy. — Por mais que continha dificuldade, Samuel conseguiu se desvencilhar do fantasma e caiu de joelhos. Dean mirou e atirou, fazendo o fantasma sumir por um tempo. Correu até o moreno e o ajudou a levantar-se. — Você está bem?

 Samuel inspirou e expirou fundo enquanto esfregava seu peito dolorido e assentia para acalmar seu irmão.

— Vamos ter que ligar pra loirinha para ver se ela achou alguma coisa, porque as balas não são infinitas.

 O moreno assentiu mais uma vez. Era horrivel ter um braço atravessando seu corpo, mas aquilo não era nada novo para eles, então…

∞∞∞

— Eu sei que você sabe de alguma coisa, me fale. — A loira já estava perdendo a paciência com aquela mulher. Já era a terceira vez que ela pedia e a outra insistia em negar. Não queria machucar a morena mas se as coisas continuassem caminhando assim, não teria outra maneira.

— Eu já disse que não sei de nada. E quero que saia da minha casa.

 Amanda já estava pronta para apanhar sua bolsa e tacar nas costas da mulher, que ia em direção a porta da frente para abri-la, por tanta raiva que estava sentindo, quando escutou o toque de seu celular. Aproveitou que estava com a bolsa na mão e buscou pelo celular dentro da mesma. A cabeça do Samuel saindo para fora da coberta enquanto dormia apareceu na tela, deslizou o indicador do lado verde e levou o aparelho até a orelha.

— Precisamos de alguma coisa. — A voz saia ofegante, como se o moreno estivesse correndo segundos antes de ligar. — Agora!

 Eles estavam em perigo. Não gostava do Dean, mas Samuel era gentil e bondoso não poderia deixa-lo se machucar. Olhou para a mulher que a observava batendo o pé impaciente contra o chão, com a porta ainda aberta.

— Me dê um minuto Samuel. — Desligou o celular e aproximou-se como um predador da mulher que até já havia franzido o cenho temerosa. — Você vai me dizer algo sobre tudo isso… E vai dizer agora.

 Quando as presas deslizaram para fora de sua gengiva a Sra.Parker só faltou ter um enfarte. Levou a mão até sua boca parecendo chocada e até tentou correr. Amanda se aproximou rapidamente e a puxou pelo braço, arrastando a mesma até o sofá. Jogou o corpo da mulher sem cuidado nenhum no móvel e parou de braços cruzados na frente da mesma.

— Comesse… Ou eu vou começar, e não vai ser bonito.

 O coração da mulher bateu forte, fazendo o sangue em suas veias correr ainda mais rápido. Seus olhos se umedeceram e ela pensou que achava já ter visto tudo em sua vida, e agora estava ali encarando uma aberração assustadora.

— Anda! — Amanda gritou arrancando um gritinho da outra.

— Tudo bem, tudo bem. — Suas mãos tremulantes estavam levantadas na frente do corpo como se aquele movimento pudesse a proteger de qualquer próximo passo que a aberração daria. — Foi tudo culpa da Lessa, tudo culpa da Lessa.

Hãn? — A loira havia pedido um minuto para Samuel, mas já estava vendo que levaria muito mais tempo.

— Eramos jovens. — A morena sussurrou como se falasse com ela mesma e iniciou sua narrativa.

∞∞∞

— Você tem certeza disso? — A garota de longos cabelos castanhos não estava nenhum pouco confiante, muito pelo contrário, desejava sair correndo dali para nunca mais voltar. E até faria se isso não a torna-se vitima depois.

Larga de ser medrosa Bethany. O que foi? Vai dar para trás justo agora? Aquela vadiazinha dedurou a gente, vai ter que pagar agora.

  Já era quase uma hora da manhã e as duas estavam escondidas atrás de arbustos esperando o momento em que Jennifer sairia do trabalho e passaria ali em frente com aquele uniforme brega.

— Ela está vindo. — Foi a garota de cabelos mal-cortados e olhos claros quem anunciou. Ela parecia muito animada para aquilo ao contrário de sua amiga medrosa.

 Despreocupada, Jennifer caminhava tentando segurar seu cabelo armado qual o vento forte não queria deixar em paz. Já alcançava a esquina quando teve seus cachos puxados para trás. Sentindo a pontada em seu couro cabeludo, se jogou de encontro a mão que a puxava em uma tentativa de aliviar a dor. Caiu contra o concreto da calçada batendo os cotovelos e quase perdeu o ar pela nova dor.

— Ai está a vadiazinha. — Lessa, como a boa sádica que era, amou ver o sangue escorrer dos machucados da menina que gemia jogada ao chão. — Não gosta de ser a espertinha? Tenta dar uma de espertinha agora.

Pegou um pequeno impulso e chutou a costela da garota trazendo lagrimas nos olhos assustados. Sorrindo ela se abaixou ao lado da vitima incapacitada e cuspiu no rosto da mesma.

— Sua ridícula. Como tem coragem de sair por ai com essa sua cara de aberração, seu monstro. — O soco que direcionou em Jennifer foi certeiro no rosto banhado de lágrimas.

Mesmo com os cabelos cortado tão curto, o vento fazia os fios atrapalhar sua visão. Levou as mechas que a atrapalha para trás da orelha e olhou para Bethany quando percebeu que a mesma estava parada sem fazer nada desde que puxou Jennifer pelos cabelos.

— Vai ficar ai parada? Me ajude logo, não fique com pena dessa vadia ridícula, ela nos dedurou e nos ferrou sem pena nenhuma.

 Com vontade de impressionar sua amiga rebelde, Bethany se aproximou da garota jogada no chão e deu-lhe dois chutes na barriga. Por segundos, Jennifer não pode respirar, mas depois de um tempo pode balbuciar pedidos de piedade. Lessa riu alto e se levantou voltando a acertar a garota, uma, duas, três, quatro e mais vezes.
 Jennifer já não falava mais nada, estava apenas jogada no chão tentando proteger o máximo do seu corpo com os braços.

 Por toda a sua infância e adolescência, sofreu com o bullying de Lessa. Com palavras ofensivas e adjetivos que machucavam sua alma. Sua confiança não existia e já até acreditava que não continha beleza nenhuma. Muitas vezes tentou tirar a dor de sua alma com a gilete, mas nunca chegava muito longe. Porque ainda acreditava que Lessa pararia de implicar com ela em algum momento, que encontraria outra pessoa para atazanar. Até já estava se acostumando com os apelidinhos, mas nunca antes Lessa havia batido tanto nela.
 Já não sentia quase parte nenhuma de seu corpo e tudo que queria era alguém para ajuda-la, alguém para ver o que aquelas duas faziam e para-las, mas ninguém apareceu e ela apanhou por muito tempo.

— Okay, chega! — Falou Lessa enquanto ajeitava o cabelo para longe de seu rosto. — Hora da marca final, pra você nunca se esquecer de que eu posso acabar com você.

De dentro do bolso do casaco grosso, a rebelde tirou um pequeno canivete com o cabo de madeira, arrancando um arregalar de olhos de sua parceira.

— O que vai fazer? — O medo já havia voltado para o corpo de Bethany. Lessa não respondeu, apenas abaixou-se sorrindo e puxou a cabeça da vitima pelos cabelos. — Não faça nada que irá se arrepender depois, Lessa. Acho melhor ligar para ambulância e irmos embora.

— Cala essa sua boca Bethany!

 A garota com seu sadismo no ponto alto, enfiou a ponta cortante do canivete na boca da outra e puxou com tudo. Jennifer gritou com suas últimas forças e mais uma vez chorou sentindo a dor te assolar. Bethany queria fazer a garota parar ali, mas não teve coragem de o fazer quando Lessa repetiu novamente o movimento só que do outro lado.

∞∞∞

 Amanda estava em choque. Como aquelas duas tiveram coragem para tal crueldade? E só ai ela percebeu que humanos são só humanos, mas muitas vezes humanos são monstros e não precisam nem de uma aparência bizarra para isso. Havia um ódio tão grande em seu peito, que se não saísse logo dali acabaria matando aquela que chorava e soluçava no sofá à sua frente como se fosse a vitima.

— O que aconteceu depois? — Seu tom estava tão frio que impressionou até a ela mesma. — Preciso de mais.

— Jen-Jennifer — Começou fungando e assoando o nariz na manga de sua blusa. — Estava muito ferida, quase morta. Eu pedi a Lessa para que ligasse para a ambulância, juro que pedi. — Ela falava como se quisesse tirar a culpa de si mesma, mas Amanda nem quis saber, continuou a olhando em silêncio. — Lessa disse que acabaríamos sendo presas, então… Ela-Ela matou Jennifer com o canivete.

 O choro dela piorou e Mandy bufou.

— Vocês tiraram foto depois de mata-la?

— Não — Fungou novamente e limpou um pouco das lágrimas que desciam pelo seu rosto. — Foi antes de percebermos que ela estava morrendo. Depois de mata-la, Lessa percebeu que eu estava assustada e disse que se eu contasse algo para alguém eu seria a próxima. Depois disso, ela falou com o namorado dela no celular e ele trouxe cimento, marreta e tijolos em sua caminhonete.

— Pra quê? — Perguntou a loira trocando o peso do corpo de uma perna para a outra.

— Ele nos ajudou a levar o corpo da Jennifer para o beco e colocamos o corpo dela dentro da parede.

 Amanda arregalou os olhos e apanhou o celular digitando o número do Sam. O moreno atendeu no primeiro toque.

— Você disse um minuto. As balas acabaram e ela cortou o Dean, esse um minuto está longo demais.

— Cala boca e me escuta! — A ansiedade estava a tomando por inteira. — A garota está enterrada… — Se interrompeu para pensar se essa seria a palavra correta para usar nesse caso, mas deu de ombros quando caiu a ficha de que estava perdendo tempo. — Jennifer está dentro da parede.

— Ótimo! — Sam bufou e desligou o celular.

 Amanda percebeu que estava sendo observada por Bethany.

— Que foi?

— Você não é do FBI.

 Mandy não disse nada. Sra. Parker que ia se danar. Apanhou sua bolsa jogando o celular lá dentro e seguiu em direção a porta, mas parou quando já iria sair.

— O que aconteceu com Lessa? — Bethany que já parecia mais calma, suspirou e se remexeu no sofá parecendo desconfortável.

— Ela foi encontrada três meses depois jogada no meio do mato. O namorado dela a matou, mas acabou sendo preso algum tempo depois. 

— É a vida fazendo justiça, espero que você esteja feliz por ter se metido com ela. Sua filha era uma boa pessoa e acabou pagando pelos seus erros junto com o garoto que ela amava.

 Sra. Parker iniciou sua crise choro novamente, parecia estar sentindo uma dor profunda, mas Amanda não se importou. Saiu da casa e bateu a porta.

∞∞∞

 Dean entrou no quarto sentindo o corte de seu ombro queimar. Observou Amanda já tomada banho e sentada em sua cama enquanto sugava o suco de uva. A caixinha já estava até torta, mas ela não parava de sugar o líquido inexistente dali.
 O loiro revirou os olhos e sentou-se na cama tirando a jaqueta danificada e a camiseta, mas não poderia ver o corte por motivos óbvios.

 — Precisa de ajuda? — Arregalou os olhos em surpresa ao escutar a voz doce da loira. Teve vontade de dizer sim no mesmo instante, mas seu orgulho bateu primeiro.

— Não estou com vontade de acabar sendo sugado, mas obrigado por se preocupar.

 Samuel que jogava sua bolsa no chão ao lado da cama que dormia, revirou os olhos e bufou enquanto caminhava para o banheiro. Já não aguentava mais aquelas briguinhas sem sentido dos dois. Sinceramente, começava a achar que alguém havia colocado crianças dentro do corpo dos dois, não seria impossível. Já havia até acontecido com ele. 

— Deixa de ser idiota Dean, eu sei me controlar. — A mulher se levantou deixando sua caixinha vazia de lado e aproximou-se do loiro sem deixar-se abalar pelo tom rude do mesmo. — Agora cala a boca.

  Ela sabia que Samuel guardava uma maleta de primeiros socorros dentro da mochila, por isso seguiu até lá e pegou a mesma. Depois de já ter tudo que iria precisar, posicionou-se ajoelhada na cama atrás do homem emburrado e iniciou os cuidados.
 Primeiro desinfetou o corte que era um pouco profundo e com mais ou menos uns cinco centímetros de comprimento. Não pesou sua mão, fazendo tudo a seguir com o maior cuidado e delicadeza. Apesar do Dean ser um ogro sempre, ele havia se machucado tentando ajudar o próximo, ele merecia uns pontinhos por isso. E não estava falando dos pontos que teve que dar em seu ombro.
 Depois de terminar, saiu de trás dele sorrindo e disse que já estava pronto.

— Ajudo você com o bandage depois que tomar seu banho.

 Dean ficou a encarando por longos segundos. Se perguntava porque ela estava sendo tão gentil, mas não ligou para a resposta, apenas decidiu que o sorriso da loira era muito bonito. Saiu de seu transe quando a mesma gritou enquanto olhava para trás dele de olhos arregalados. Virou-se rapidamente e Samuel saiu correndo do banheiro com apenas uma toalha amarrada na cintura.
 Mas só bufou quando viu que era apenas o anjo que aparecera sentado na cama, olhando para todos intrigado.

 

— O que foi? — Perguntou Castiel sem ao menos notar que o motivo de todo o alarde era ele mesmo. 


Notas Finais


Finalmente terminei esse caso. Yeeyyy!!
Sei que não ficou tão bom, mas considerem o fato que eu nunca escrevi algo desse gênero, apenas estórias água com açúcar.

Até o próximo!!

Ps: Sem revisão.


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