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História Of Hatred to Love - A raposa dos olhos escarlates


Escrita por: Hannigary_Mya

Notas do Autor


Me desculpem pela demora da postagem hoje!!
(Desculpem ela não, o capítulo tava pronto desde ontem e ela só veio postar agora porque antes ela estava jogando Perfect World!)
M-Mas o que?! Q-Que mentira!!! ¬3¬ c-claro que eu não estava jogando...
( Tava sim, eu mesma vi e.e )
C-Claro né, você sou eu! ¬3¬
GOMEN NASAI!!!
^u^ Chega de enrolar, vamos ao capítulo!!

Capítulo 6 - A raposa dos olhos escarlates


Fanfic / Fanfiction Of Hatred to Love - A raposa dos olhos escarlates

- R-Rogue? - Pronunciei o nome que eu pensara, o nome que eu lembrara. O rosto pálido do homem enrubesceu-se em um tom rosado magnífico que deixava sua pele alva ainda mais linda. Ele sorriu lindamente, como se o nome que eu pronunciara o deixara feliz.

- Você lembrou! - Ele disse. Arregalei meus olhos, e em um milésimo de segundo, tudo escureceu, e só pude ouvir a pessoa gritar, clamando pelo meu nome. - Levy, Levy, está tudo bem? Acorde!!! - Foram as únicas palavras que ouvi, e por fim, apaguei por completo.
x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x
















Não sei nem como fui parar naquela floresta. E quem será que é este rapaz? A música que ele cantou foi tão... nostálgica... É como se eu estivesse com uma palavra na ponta da língua, que está tão presa nela que acaba não saindo. É a mesma coisa com minhas memórias. Não consigo me lembrar de nada, embora eu sinta que elas estão na ponta da minha língua.



[...]















Apertei meus olhos, abri-os e percebi que o chão em que eu estava ficara totalmente branco, um branco tão puro quanto neve. Foi então que percebi: era neve! Mas como? Não é inverno (ainda), e antes tinha folhas secas como se fosse outono... Uma trilha começou a se formar. Digo, uma trilha estranha... A neve em certo ponto começou a derreter, formando uma trilha. Estranhei, mas segui essa trilha.

Acabei parando em uma montanha. Não andei muito, no mínimo um quilômetro. De cinco quilômetros para mais, tenho certeza que não foi. Na ponta da montanha, avistei uma pedra grande, e um animal sentado nela. Logo me preocupei: E se aquele animal fofo cair lá em baixo?!

Certo, comecei a me apavorar, mas uma certa voz me tranquilizou. Não sei por que, mas foi assustador, assustador mesmo!



- Você está morrendo. - Ouvi uma voz parecida com a minha, dizendo isso, e essa voz vinha daquele animal. - Seu corpo humano não pode suportar viver em Kabyam por muito tempo, Levy.



- Q-Quem é você?! - Gaguejei. O animal tinha um pelo branco, um branco puro e belo, como se fosse um protetor de almas. Li em livros que os protetores de almas ou guardiões das almas (que são a mesma pessoa), pode tanto ter forma animal quanto humana, mas quando é animal, ou é um corvo negro como um abismo, ou um mamífero de pelagem macia e branca. Tinha olhos azuis claros, e não tinha nenhuma mecha.



- Eu sou você. - Pronunciou. Era um mito essa de guardiões das almas? Não sei, mas só sei que é minha chance de descobrir. Caminhei mais um pouco para perto, mas antes que eu pudesse chegar até o animal, ele virou-se para mim. Não, ele não. Ela. - Você deseja viver? - Ouvi-a pronunciar mais uma vez. Me deparei com algo estranho, nunca vi algo assim antes... Nem nada parecido. Seus olhos eram um vermelho intenso, tão vermelhos quanto sangue derramado. E sua pelagem tinha algumas mechas castanhas. talvez eram negras, mas eram tão bem espalhadas pela pelagem branca que parecia uma cor de café. Um castanho claro. Eram bonitas, mas nada nunca visto antes.



- Viver? O que isso significa?



- Sua forma humana poderá te matar em Kabyam.



- O que isso quer dizer?!



- Significa que se você não se transformar, morrerá. - Ela dizia de uma forma superior, mesmo com a minha voz.



- Não sei fazer isso!



- Sabe. Você sabe.



- Mas como eu faço então?!



- Se você pronunciar meu nome, á pedido seu, poderá se transformar. Só basta desejar com seu coração. Basta ter um motivo, mesmo que seja um motivo simples e bobo.



- Qual é o seu nome? - Ouvi uma risada leve, como um suspiro perdido no vento.



- Você sabe qual é o meu nome. - Ela fechou seus olhos, e tudo, inclusive ela, começou desaparecer. Não conseguia mais ver nada, pois a imagem que eu vira começara á diluir no tempo, formando um vazio, um lugar tão negro como um abismo profundo, sem fim.



" - Afinal, qual o seu nome?! " - Perguntei para mim mesma. Logo, um misterioso nome me veio em minha cabeça. Não do nada, eu simplesmente assimilei as coisas: Onde eu estava? Em uma montanha, repleta de neve. Que animal que era aquele? Uma raposa. Raposa branca, raposa da neve. Qual é a minha estação favorita? Inverno. E por que? Porque tudo fica branco, o tempo fica gelado, porém puro, e tudo tem um ar mais aconchegante. Eu imaginava uma "raposa demoníaca" como uma raposa de fogo, mas se eu fosse uma, minha estação preferida seria o Verão. Mas minha estação favorita era o inverno. Sting nunca me disse que a "raposa demoníaca" controlaria fogo. Então, foi tal nome que surge em minha cabeça. - " Não custa nada tentar. Chamar por ela... Ter um motivo... Certo! " - Conferi em minha cabeça. Logo, chamei-a. - " Fuyuki, chamo-te para tomar forma do meu corpo. Preciso de ti, preciso viver! " - Gritei em minha cabeça. Fuyuki significa "Árvore do Inverno".



- Boba, não precisa gritar! - Disse uma voz na minha cabeça. É ela!



Meu corpo tomou uma forma iluminada. Senti meu corpo se juntando. "Metamorfose!" Pensei. Era como fazer yoga (pra falar a verdade, nunca fiz yoga na minha vida toda), só que sentia um tipo de formigamento pelo corpo. Logo, meu rosto começou a formigar muito. Depois de tudo isso ter passado, tive a liberdade de abrir meus olhos.



- Levy! - Ouvi uma voz gritar meu nome. Abri meus olhos, por fim, e olhei a pessoa. Era Rogue, me segurando. - Ei, foi sua primeira transformação? - Ele perguntou.



- A-Acho que foi... - Era meio difícil falar. Era como se eu não tivesse lábios, mas conseguia pronunciar tudo certo. Rogue me segurou para o alto, como se eu fosse um filhote de cachorro que ele sempre quis, e que acabou de ganhar. Ele sorria feliz, e seus olhos vermelhos (intensos, não tão intensos quanto os de Fuyuki) brilhavam na luz do sol.



- Não acredito, você é uma raposa demoníaca! Isso é demais!!! - Comemorava. - As raposas demoníacas não foram extintas, por fim!



- Extintas?! - Balbuciei.



- Opa... Foi mal, falei sem querer... - Disse em um tom de voz meio baixo. Ele me coloca no chão, que estranhamente estava úmido. - As raposas demoníacas foram extintas, castigadas pela tentativa do... Bem, quero dizer... Não posso contar... Se você souber de algo, tentarão te matar também.



- Porra Rogue, agora que atiçou minha curiosidade, termine de falar!



- Não posso!



- Então me conta o que você é!



- Hein?! - Ele sorriu torto, arqueou as sobrancelhas e balbuciou alguma palavra, na qual não entendi ao certo o que era.



- Ok, se não quer me mostrar, não precisa... - Tentei fazer psicologia reversa. Vai que dava certo?



- Acontece que não posso mostrar, desculpe-me... - Eu ri. Não deu certo, mas foi engraçado ver a cara dele de "Eu quero tanto te mostrar, mas eu não posso!". - O-O que foi?! - Balbuciou.



- Não foi nada, não veio nada, e não vai vir nada! - Retruquei de maneira sacástica. Seu sorriso torto iluminava sua face. - Aliás, Rogue... Quando desmaiei, eu acordei logo em seguida e eu estava em um lugar diferente... O que era aquele lugar?



- Lugar?



- Sim, uma montanha cheia de neve, com uma pedra na ponta... - Iria continuar a falar á respeito do local que vi Fuyuki, porém, sua pele empalideceu-se e começara a suar frio.



- Já chega!!! - Gritou. Me assustei, tanto eu quanto os corvos da floresta que eu ainda estava, que saíram voando.



- R-Rogue? - Murmurei em um tom melancólico, um tom cortante. Rogue caiu de joelhos no chão, como se estivesse se desculpando e pedindo perdão por algo terrível que fez, ou como se tivesse se... arrependido, de me conhecer... Ouvi um barulho vindo dos arbustos quase secos. Rogue obteve um rosto apavorado, estava suado e seus olhos esbugalhados.



- Levy!!! Levy, onde você está? Cade você, vem pra ca Levy!!! Lembra de quando te carreguei no colo quando nos vimos pela primeira vez??? Levy!!!! - Ouvi a voz de Sting gritar entre os arbustos. Espera, Sting!!!



- Sting, estou aqui!!! - Gritei novamente. O barulho dos arbustos, não muito longe de onde eu estava, cessou por um segundo, e logo voltou, um pouco mais intenso e rápido, e seu barulho cada vez mais em minha direção. Vi um Sting desesperado saindo dos arbustos e vindo até mim, na esperança de me ver em minha forma humana, totalmente bem.



- Levy, cade você??? - Gritou esperançoso. Olhou para o chão, viu-me e seu sorriso fechou. Fiquei triste, mas só então percebi que ele estava fitando Rogue. - Rogue, o que aconteceu? - Decidi ficar quieta. Afinal, se Sting soubesse que essa raposa era eu, provavelmente não conseguiria saber de mais nada.



- A Levy... ela... - Baulbuciou Rogue.



- Rogue, conhece a Levy? - Seu sorriso lindo e brilhante voltara á tomar posse de sua face, de um jeito esperançoso. Rogue voltou a si, levantou-se e fitou Sting.



- Levy? Conheço. Ela... - Rogue ainda estava apavorado. Eu realmente não entendia bem o por que.



- Ah, que ótimo! Onde ela está? Eu preciso encontrá-la... Esqueci de falar que ela não podia ficar muito tempo porque o corpo humano dela não iria aguentar a pressão daqui...



- Ela já sabe disso! - Gritou Rogue. Gotículas de suor correram do rosto de Sting, e ele começara a se preocupar novamente.



- Então ela... Ela tem o perigo de morrer! Onde ela está?!



- Ela... não vai... morrer!!! - Disse Rogue pausadamente, ainda com um semblante terrível e desesperado em seu rosto. Respirou fundo, e por sua vez apontou para mim. Sting me olhou e seu nariz franziu, tremendo um pouco sua ponta.



- Este cheiro... - Sting pulou em minha direção, me agarrou em seus braços e me esmagava entre eles, de tão feliz que estava. - Levy!!! Você se transformou!!! Você não vai morrer!!! - Lágrimas escorriam pelos cantos dos olhos de Sting.



- Gente, quanta dramatização aqui! - Indaguei.



- Ah, é mesmo! - Murmurou Sting, me colocando no chão e fazendo uma pose, como se estivesse se preparando para gritar. E foi o que ele fez: - Gajeel!!! Eu encontrei a Levy!!! Aparece aqui seu merda!!! - Gritou ele desesperado. Rogue suspirou, muito mais calmo que antes, e me encarou.



- É melhor não sair de sua forma até sair de Kabyam. - Sussurou Rogue, fazendo-me somente eu ouvir.



- Como eu me transformo em humana novamente? - Sussurrei novamente.



- Dispense o espírito dominante da raposa demoníaca que está em você. Você saberá como fazer isso corretamente. - Sussurrou em resposta. Um vulto no ar fora localizado, e em uma fração de segundos Gajeel apareceu, um tanto suado, mas com uma cara de bobo. Assim, que me avistou, pulou em cima de mim, me abraçando ainda mais que Sting.



- S-Socorro!!! - Balbuciei, quase sem ar.



- Levy, que bom que te encontramos!!! - Gritou Gajeel, já chorando de alegria. - Agora devemos voltar! - Exclamou. Não hesitei em concordar, é claro.



- Quer que eu abra o portal? - Perguntou Rogue, em um tom de voz gélido, fitando Gajeel com certo ódio nos olhos. Gajeel retribuiu o olhar, juntamente com o mesmo tom de voz.



- Não, obrigado. - Disse, por fim.



Gajeel me colocou no chão, tocou a palma de sua mão em minhas costas e senti meu corpo estremecer, como se ele estivesse se espreguiçando depois de uma longa noite de sono, dormindo pesadamente. Comecei ter uma visão mais alta, e só então percebi que me transformei em humana novamente.



- Agora vamos indo? - Perguntou Sting. Gajeel assentiu, segurando minha mão (mesmo que não tenha entrelaçado seus dedos no meu).



O portal se abriu, e voltamos pra casa. Claro, dentro do portal eu soltei a mão de Gajeel, e não entendia bem o por que de ter sentido meu rosto esquentar tanto, e meu coração palpitar. Eu odiava Gajeel! O caminho todo foi tranquilo, e voltamos pra escola, no mesmo local que partimos, uns 5 minutos antes do sinal bater para a próxima aula.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Por favor, deixem um comentário! Bora fazer campanha #DeixeSeuComentárioNoCapítuloDaFanfic e.e
Gente, estou planejando fazer um livro, e gostaria de saber se vocês sabem se, se eu for colocar um nome artístico no livro para que ninguém me reconheça, eu ganharei o dinheiro das vendas? Ou tenho que pagar para, além de revisarem e encaparem (e imprimirem também) o livro todo, eles vão ficar com o dimdim da venda? >///< Arigatou por quem me ajudar!!!
Ah, é agora que começa o quadrado amoroso e.e
Nem é mais triângulo... cuidado, daqui á pouco será um pentágono amoroso e.e
Ai xent, essa semana estarei muito ocupada. Tenho que fazer um trabalho sobre a porcaria da copa, e tenho que entregar depois de amanhã ainda por cima... ._. Mas... Eu escreverei o máximo que posso!!! >w<
Bem, apartir de quinta estou livre (talvez), e trarei notícias do meu livro... contarei sobre o que é e como é a sinopse, e quantos capítulos já escrevi :P
Obrigada pela leitura!!!
Ah, podem recomendar a fanfic para algum amigo? Eu agradeceria muito, até demais!!! :) obrigada á todos, e por favor, um comentário pelo menos!!! >w< até semana que vem!!!


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