1. Spirit Fanfics >
  2. Oh Daddy. >
  3. Just leave me alone.

História Oh Daddy. - Just leave me alone.


Escrita por: kidrauhl157 e 1DBlizl3

Capítulo 3 - Just leave me alone.


Sky Point Of View

Seus olhos castanhos me analisam, eu gostei disso, gostei de que prendi sua atenção a mim.

Minha mãe tagalerava, falando o quanto minhas notas eram ótimas e como eu era uma ótima filha. Falsa, era o que eu estava pensando dela, como ela pode dizer tamanha coisa? Ontem mesmo estava me dizendo que eu não faço nada certo, que apenas atrapalho as coisa que ela e meu pai fazem.

– Skylinn me dá muito orgulho, ela é uma ótima filha e por cima uma excelente aluna na escola.

Não sei se ela estava querendo me vender para Justin, mas se essa é sua intenção, a propaganda está sendo ótima, até eu compraria uma Skylinn. Se fosse tão perfeita do jeito que ela diz.

– Obrigada pelos elogios, mãe.

Eu disse friamente.

– Você é uma boa garota, Sky.

Meu nome saia fodidamente sexy da sua boca, Justin é um pedaço de mau caminho!

Minha mãe continuava falando, eu não aguentava continuar escutando sua voz, fingindo estar feliz, e que tem uma família feliz. Lexi já não estava mais atrás de mim, estranhei.

– Vou ir procurar a Lexi, obrigada pelos elogios, mãe.

Ciara – minha querida mãe – me olhou com repreensão.

– É um prazer ter te conhecido, Sky.

Maldito homem!

– É um prazer também, Bieber.

Ele deu aquele sorriso cafajeste, que me fez sentir minha calcinha molhada, desgraçado.

Me virei e comecei a subir as escadas, olhei mais uma vez para trás e Justin me olhava, seu olhar percorria meu corpo. Apenas dei um seu sorriso de lado, recebendo uma piscadela como resposta.

Assim que abri a porta do meu quarto encontrei Lexi, ela mexia nas cobertas da minha cama.

– Lexi, o que está fazendo?

Perguntei a olhando.

– Aí que susto, sua idiota!

Ela disse se virando para mim, com o coração na mão. Eu gargalhei.

– Me desculpe, mas o que você está fazendo?

– Estou procurando a merda do meu celular, você o viu?

Neguei com a cabeça, depois de minutos revirando e bagunçando o meu quarto, ela achou o bendito celular.

– Vamos descer, minha mãe deve estar querendo me matar por causa da demora.

Descemos as escadas e fomos até a sala de jantar, os lugares na mesa estavam ocupados pelos amigos do meu pai, Justin e minha mãe estavam sentados lado a lado, minha mãe estava se comportando como uma vadia, ficava se insinuando para o mesmo. Ele apenas olhava suas atitudes.

Podre, era o que eu a denominava naquele momento, estava parecendo uma cadela louca para ser fodida, nem para disfarçar serve.

– Aí está minha pequena princesa!

Meu pai, Robert, disse. Meu corpo todo tremeu ao escutar sua voz, que me causa medo. Ele chamou a atenção de todos para mim, Robert se levantou de seu lugar e me abraçou.

– Que saudades, minha menina.

Apenas olhei para os seus olhos escuros, e nada disse. Seus olhos transmitiam frieza, ele queria uma resposta, para que todos ali pensem que nos amamos, e que somos unidos.

Só então que caiu minha ficha; estávamos fingindo, era um teatro, e a atração principal éramos nós. Eu tinha que pegar o meu papel e o seguir a risca.

– Quanto tempo, também estava com saudades.

Eu sorri fraco, Robert me abraçou mais uma vez e então fomos sentar.

Meus pais e os amigos deles conversavam sobre coisas que para mim e Lexi não eram nada interessante. Ao decorrer do jantar Lexi começou a mexer no seu celular por de baixo da mesa, ela sabe que se conversamos minha mãe irá nos repreender, dizendo que estamos atrapalhando o meu pai e seus amigos.

Minutos depois que eu estava comendo, comecei a sentir uma mão em minha perna, olhei diretamente para meu pai, ele continuava conversando, como se nada estivesse acontecendo.

Filho da puta, desgraçado e Podre!

Um ódio me consumia, como ele tem coragem de fazer isso aqui? Já não basta de noite, agora vou ter que aturar isso durante o dia?

Eu olhava fixamente para ele, então o mesmo começou a me olhar. Meu cérebro mandava que minha mão tirasse a dele dali, mas parecia que o mesmo não tinha poder nenhum pelo meu corpo.

Justin olhava para a situação com a sobrancelha arqueada.

– Eu vou ir para o toalete, com licença.

Disse me levantando, fazendo Robert tirar sua nojenta mão rapidamente de mim.

Fui em passos rápidos até o banheiro, assim que cheguei no mesmo eu abri a porta e a fechei rapidamente atrás de mim.

Olhei para a minha imagem no espelho, e me senti horrível, eu estava um lixo, me sentia um lixo.

Por que comigo? Na verdade nenhuma mulher merece Isso, mas o foda é que você não consegue pedir ajuda, minha mãe finge não ver, finge que não a nada de errado com a filha dela. Ciara é apenas uma cadela.

Lavo minhas mãos, mesmo sem ter usado o banheiro. Saio dali e quando dou os meus primeiros passos eu trombo no homem que me fez molhar a calcinha só com um “oi”.

– Bieber, me desculpe.

Eu disse olhando em seus olhos.

– Sem problemas, Sky.

Ficamos calados.

– Então, está gostando do jantar?

– Sim, agradável. Gosto ainda mais da pessoa que está sentada na minha frente.

Ele disse, sorrindo de lado depois.

– Também gostei da minha visão

Sorri de lado. Fiquei olhando para os seus lindos olhos, e pensando em coisas que se eu dissesse, iriam me chamar de vadia.

– O que tanto pensa Skylinn?

Suspirei.

– Acho que meus pensamentos são apenas da minha conta. E eu acredito que eles são pessoais.

Ele travou o maxilar e fechou a cara.

– Ah se fosse minha.. Eu educaria essa língua.

Ele murmurou, não entendi muito bem.

– Perdão?

Justin não me respondeu, apenas seguiu para o toalete. Fiquei parada ali, depois voltei para a sala de jantar, me sentei onde estava antes, e minutos depois Justin voltou.

Quando todos terminaram de comer, fomos para a sala, os meus pais e seus amigos ficavam falando sobre negócios que não interessavam nem um pouco a mim e a Lexi.

– Que tal irmos para o seu quarto? Aqui ta chato para caralho.

Escutei Lexi sussurrar no meu ouvido.

– Pode ser.

Ela pediu licença e se retirou, só bastava eu ter coragem para me retirar. Sempre que queria sair de jantares eu recebia olhares reprovadores dos meus pais.

Justin Bieber me olhava, ele falava pouco mas me observava muito. Comecei a olhar para ele também, eu olhava diretamente para os seus olhos, seguia também o caminho que os mesmos faziam pelo meu corpo.

Eu estava quente, quente por ele. Eu o queria, e ele sabia disso.

Me levantei da poltrona que estava sentada, chamando a atenção dos meus pais.

– O jantar estava agradável, foi um prazer conhecer todos, agora vou me retirar. Tenham uma boa noite, com licença.

Sem olhares horríveis dos meus pais, graças a Deus, eu me retirei. Não estava com cabeça para escutar eles falando sobre negócios.

Assim que cheguei ao pé da escada eu tirei meus saltos, subi a mesma correndo, e entrei no meu quarto.

– Por que demorou?

Lexi perguntou.

– Estava tomando coragem para vir.

Ela fumava ao pé da janela, para que meus pais não sentissem o cheiro do cigarro. Eu não fumava, nunca gostei que Lexi fumasse, uma das razões para não gostar que ela fume é porque eu conheço bem o sistema do pulmão. Na oitava série eu era – até hoje sou – apaixonada por ciência, e comecei a aprender sobre o corpo humano, então quando Lexi começou a fumar eu já imaginei ela com inúmeros cânceres.

– Você é muito medrosa. – ela disse rindo.

– Talvez um pouco.

Fui para o banheiro e retirei a maquiagem, depois o que estava vestindo, prendo meu cabelo em um coque e depois vou para o closet. Em uma das gavetas eu peguei um shorts pequeno e  uma camiseta branca.

– Já vai dormir? – Lexi perguntou.

Apenas concordei com a cabeça, me deitei e me cobri, Lexi terminou de fumar e deitou ao meu lado, eu me sentia segura com ela ali.

Sábado, 10h00.

Apenas senti alguém passando a mão em meu ombro, então, desesperada, abri os olhos encontrando Meggie, a empregada, me chamando.

– Que susto Megg!

– Me desculpe querida, mas sua mãe está te chamando lá em baixo, se arrume, pois tem visita.

– Ok.. onde está Lexi?

Disse enquanto olhava para cama, não encontrando nenhum vestígio da mesma.

– Ela saiu há alguns minutos atrás, pois a mãe dela ligou e a chamou para ir para casa. Ela apenas disse que te mandaria mensagem mais tarde.

– Tá.. Diga a minha mãe que irei descer, ok?

Ela apenas concordou e saiu do meu quarto, minutos depois saí da minha cama, indo me rastejando para o banheiro. Lavo o meu rosto e depois prendo o meu cabelo novamente, volto para o quarto e vou para o meu closet.

Me vesti com um shorts curto de veludo vermelho, e uma camiseta branca, calço os meus chinelos e vou para fora do meu quarto, assim que chego na cozinha encontro minha mãe e meu pai ali, mas nenhuma visita.

– Bom dia, Skylinn.

Ciara fiz secamente.

– Bom dia, Ciara.

Me sentei duas cadeiras depois da que ela estava, não estou afim de ficar perto da minha mãe hoje. Comecei a me servir, depois a comer. Minutos mais tarde escutei passos chegando perto da cozinha, olho para o corredor encontrando Justin ali, mas que diabos esse homem faz aqui?

– Bom dia Sky.

Justin disse, depois veio para perto de mim, me dando um beijo na bochecha, o mesmo recebeu olhares discretamente reprovadores dos meus pais.

– Bom Sr. Bieber, sei que pode parecer má educação minha mas, o que faz aqui?

– Bom, não sei se seus pais te avisaram, mas combinamos de ir jogar golfe hoje, então Robert me convidou para tomar café da manhã aqui.

Ele disse sorrindo de lado.

– Ah Sim, e quando vão?

Queria a casa só para mim.

– A pergunta certa seria, quando nós vamos.

Meu pai disse.

– Nós? – perguntei.

– Sim, você vai também.

Robert respondeu. Fiquei zangada, não estava com vontade de ir; já fui várias vezes com meus pais nesses programas de golfe com os seus amigos, e sinceramente? É um saco!

Assim que terminei de comer eu me levantei da mesa e saí andando para o meu quarto. Assim que cheguei no mesmo, fui para o banheiro e comecei a tomar o meu banho, que relaxou todos os meus músculos.

Demorei cerca de vinte minutos no banho, teria demorado mais se minha mãe não tivesse batido na porta, dizendo que iríamos nos atrasar se eu continuasse mais um minuto ali, apenas escovei meus dentes e saí do banho.

De toalha, fui até o closet e peguei uma lingerie rosa, a coloquei e comecei a procurar – bagunçar – minhas roupas ali, até que achei uma calça jeans toda rasgada e uma regata branca. As peguei e vesti, fui até o banheiro e passei uma maquiagem leve, voltei para o meu closet e coloquei o meu relógio no pulso, passei o perfume e soltei o meu cabelo. Arrumei o mesmo me olhando no espelho.

Puxei a última gaveta e peguei um par de tênis, os coloquei e depois peguei meu celular o colocando no bolso. Saí do meu quarto e fui para a sala, encontrando Justin ali.

– Onde meus pais estão?

Eu perguntei olhando para ele, que tirou a atenção do celular e me fitou de cima a baixo.

– Estão lá em cima. Já vão descer.

– Hum..

Peguei meu celular e comecei a trocar mensagens com Lexi e outros amigos meus.

– Bem, Vamos?

Escutei a voz do meu pai, então comecei a andar para a porta. Minha mãe vinha atrás com o braço entrelaçado com o de Justin. Confesso que aquele ato dela me irritou, não por estar com Justin, mas sim por estar agindo de um jeito completamente ridículo.

Assim que entramos no carro eu apenas coloquei os meus fones, aumentei o volume e escutei o som da voz do meu cantor favorito, eu me sentia nas nuvens, estava bem comigo mesma naquele momento.

Minutos depois eu senti alguém me cutucando, olhei para frente e Ted, o motorista, estava sorrindo fraco para mim. Olhei para o carro e estava vazio, eles já tinham ido.

Estava saindo e Ted me chamou.

– Não esqueça o boné, se não vai queimar essa cabeça.

Eu ri.

– Obrigada Ted.

Sorri fraco para ele e peguei da sua mão o boné rosa. Coloquei o mesmo na minha cabeça e saí dali fechando a porta do carro, embolei meu fone e guardei ele no meu bolso, vi o carro se afastar e guardei meu celular no bolso também.

Olhei para o gramado grande e suspirei, já estava prepara para ver sorrisos falsos para mim, pessoas dizendo o quanto sou bonita e só por educação dizerem que sou que nem minha mãe. Eu não discordo, sou realmente parecida. Ambas morenas, cabelos cacheados, na verdade Ciara usa o seu liso, e rosto quase idêntico, só muda a minha boca e meu nariz, que são que nem os de Robert.

Andei lentamente, escutando minha mente tocar uma música para mim me acalmar, quase disse obrigado a mesma. Eu não tinha um sorriso no rosto, mas recebia vários sorrisos de pessoas que eu nem sabia que existia.

Emburrei a porta que ficava atrás do gramado encontrando várias pessoas. Mulheres vestidas com seus caros vestidos e homens vestidos com bermuda branca e uma camiseta xadrez, era até engraçado ver o quão parecido todos estavam.

Em um canto, eu via os adolescentes da minha idade conversando, nunca me dei bem com nenhum deles, me sinto diferente deles, para eles eu sou uma pessoa estranha, uma adolescente estranha.

As meninas estavam vestidas com seus lindos vestidos de verão, confesso que por apenas um minuto e eu me senti mau vestida, como se fosse uma mendiga, não a filha de ricos empresários. Mas por incrível que pareça, eu me sentia bem por estar vestida como Skylinn, ao invés de estar vestida como uma pessoa com personalidades diferentes da costumeira Sky.

Meus pais já estavam jogando, gosto desse esporte, mas não jogo muito. Fui para perto deles e fiquei olhando os dois ali naquele gramado, Robert estava ajudando Ciara a segurar o taco, se eu não os conhecesse e visse de longe eu diria, “Lindo casal”.

– Então, gosta de golfe?

Olhei para o lado e Justin estava ali, vestido como todos os outros homens, com sua bebida na mão e me olhando.

– Até que sim, e você?

– Pratico desde que tinha dez anos, gosto do esporte.

– Legal.

Me calei e voltei a olhar meus pais, um homem passou com uma bandeja e eu peguei uma taça que tinha champanhe.

– Seus pais deixam você tomar isso?

Olhei novamente para ele.

– Quem se importa. Sou só uma das mil adolescentes que ingerem bebidas alcoólicas uma vez no mês, não faz mal.

– Essa não foi a minha pergunta.

– Ok.

– Por que é assim?

Olhei em seus olhos.

– Assim como, Senhor?

Ri debochada.

Ele apenas negou com a cabeça e, certeza que começou a olhar o traseiro da minha mãe, que sorria de lado.

Ajeitei meu boné da cabeça e saí dali, fiquei andando com aquela taça em minhas mãos por um tempo, depois bebi todo o líquido e joguei a taça no chão mesmo.

– Pelo visto você gosta de ficar sozinha.

– Está me perseguindo, Bieber?

Olhei para ele com desdém.

– Longe de mim fazer isso, mas não é uma má ideia.

Ele já estava perto de mim.

– Por que você não me deixa em paz e vai flertar com a minha mãe?

Cruzei meus braços e olhei em seus olhos, o desafiando.

– De onde tirou isso?

– Posso ser sonsa para muitas coisas, mas te garanto que mantenho meus olhos bem abertos.

– Você não sabe o que diz meu docinho.

Justin colocou suas mãos ao redor da minha cintura e me puxou para perto.

– Gosto da sua língua afiada, me parece um desafio.

– Desafio?

– Sim, pois vou educá-la.

Eu ri com deboche.

– Ok, faça o que quiser – me afastei dele – só me deixe sozinha.


Notas Finais


Bom, é só isso. Espero que tenham gostado. Como a Tats disse no capítulo passado, são duas pessoas que escrevem a fanfic, então talvez vocês percebam diferenças na escrita.
Espero que vocês gostem, comentem muito ok? Beijos da Mia ( Kidrauhl157 )

Leiam minha fanfic: https://spiritfanfics.com/historia/hold-my-hand-6889924

Leiam a da Tats também: https://spiritfanfics.com/historia/my-sexy-bossreescrita-6168695


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...