1. Spirit Fanfics >
  2. Old Ways >
  3. Some things are changing

História Old Ways - Some things are changing


Escrita por: staydallas

Notas do Autor


Oi gente, pretendo terminar old ways!
Real oficial, espero ter o apoio de vcs, meus amores.
Boa leitura!

Capítulo 11 - Some things are changing


Fanfic / Fanfiction Old Ways - Some things are changing

Victoria P.O.V. 

Eu simplesmente não acreditava no que via. Nate não era lá o cara mais decente do mundo, mas a última coisa que eu esperava era que ele fosse um cafajeste comigo, e muito menos ver ele aos beijos com aquela vagabunda da Jessica. 

— Que porra é essa? - gritei e todos viraram o olhar para mim, estavam boquiabertos. Eu andei batendo os pés até o Nate e o empurrei. – Qual é a sua? Eu não posso moscar um segundo que você já corre pra essa puta? 

— O que disse? - Jessica perguntou num tom irônico, eu estava de costas para ela e virei rindo fraco. – Essa o que? - insistiu. 

— Puta! - repeti e aproximei exageradamente o meu rosto do dela. – Alem de arrumar um filho pro meu namorado, agora você quer tirar ele de mim? - questionei. 

— Bate nela, mamãe! - a voz insuportável daquele moleque me fez ficar mais nervosa e então a Amanda se aproximou e o levou para longe dali. 

— Não escutou? Vem pra mão, mamãe. - ditei afinando o meu tom de voz e senti o Nate me puxar pelo ombro. 

— Opa, opa, opa. - ele disse e me segurou do seu lado mesmo sem que eu tentasse me soltar. – Primeiro, Victoria eu errei, sei que fui um babaca e que você deve estar chateada. - falou calmamente e a Jessica revirou os olhos. – Mas nada! Nada justifica você insultar a Jess e...

— Pode parar. - o interrompi e senti meu sangue fervendo. Jessica se manteve calada, afinal a única coisa que ela sabia fazer era beijar homem alheio. – Eu não vou ficar aqui ouvindo você defender a “Jess”... - sinalizei aspas ao pronunciar o apelido dela e me afastei dele. – e eu quero mais é que se foda você e esse pirralho do seu filho. Você é um lixo como homem, e será um lixo como pai! - completei e ele cerrou os punhos. 

— Sai daqui. - Jessica pediu. 

— Com prazer. - respondi sem olhar para o rosto dela e segui andando até o final do corredor. – Ah, já estava quase me esquecendo. - parei e os olhei por cima do ombro. – Jessica, tira essa lente de contato que todo mundo sabe que esses olhos são falsos. - os dois riram e eu continuei meu caminho com uma mão erguida estirando o dedo do meio. 

Eu só conseguia pensar no ranço que eu estava sentindo por aqueles dois, muito mais pelo Nate. A minha raiva só ia passar depois que eu sentisse o gosto da vingança, e eu vou me vingar. Isso eu garanto.

Puxei o meu celular do bolso e sem pensar duas vezes disquei o número que eu sabia decor e salteado, sendo atendida na mesma hora. 

— Elliot? - ditei. – Eu tenho o que você quer. 

Jessica P.O.V. 

— Me perdoe. - Nate ditou, sua voz estava trêmula. 

— Isso não foi culpa sua. Querendo ou não eu tenho sido uma filha da mãe em estar beijando um cara que namora. - Disse e ele riu nasalado.

— Que namoro? - Franziu o cenho. – Essa garota é uma desequilibrada. A única com quem eu me importo de verdade é você Jess. - Uma lágrima escorreu pelo seu rosto e eu sabia o porquê. – Que tipo de namorada me fala que eu vou ser um lixo como pai? Eu amo esse menino mais que a minha própria vida. - Eu assenti e o puxei para um abraço.

— Não vale a pena se rebaixar por conta do comentário da Victoria, como você mesmo disse ela é uma desequilibrada. - Ditei e segurei o seu rosto. – Stewart e eu sabemos o pai que você é, na verdade, todos sabemos. - Ele assentiu secando as lágrimas com uma das mãos. – Mas não se precipite nas suas palavras. Eu sou só a mãe do seu filho. 

— Só isso? - Ele respondeu num tom de deboche e me afastei dele para procurar o Stew e a Amanda e irmos embora. 

At the beach 

Estávamos a mais de quatro horas na praia, eu não conseguia entender a obsessão do pessoal por areia e mar. Eu amava sentir aquela paz que o som das ondas traziam mas estava ficando exausta. 

— Quando vamos embora? - perguntei me sentando sobre a esteira ao lado do Sammy. 

— Embora da praia? – Gilinsky perguntou enquanto acariciava o cabelo da Madison que dormia em seu colo. – Nunca. - completou e eu ri. 

— Não pelo menos até quando as ondas abaixarem. - Johnson comentou e eu olhei pro mar onde Nate e Stewart ainda tentavam surfar com o instrutor que havíamos contratado. 

— Poderíamos voltar mais vezes, tem tanto lugares que poderíamos conhecer aqui em NYC. - Gilinsky disse e todos assentiram. 

— Por mim a gente poderia ficar mais uma, duas e até três semanas. - ditei. – Aproveitando que pedi demissão por conta do tratamento do Stewart. 

Peguei uma lata de cerveja nas coisas dos meninos e comecei a beber enquanto observava a Lua inquieta balançando as pernas. 

— Eu não estou me aguentando. - ela disse antes que eu a questionasse. – Eu estou passada, sério! - todos a olhamos sem entender. –  Nate me contou o que aconteceu com vocês e a Victoria hoje mais cedo, ele pediu para que eu não comentasse por agora mas eu preciso comentar. - Lua parecia indignada e os meninos continuavam sem entender, então eu resumi o ocorrido. 

— Ela é completamente ridícula. - Sammy comentou. – Esse tipo de insulto é coisa que toca aqui. - bateu a mão na altura do seu coração e todos concordaram 

— Quem é ela pra falar que o meu irmão não é um bom pai. - Ferny se pronunciou e eu assenti. 

— Estranhei ela não ter voltado para o estacionamento com vocês, mas nem me arrisquei em perguntar. - Johnson entrou na conversa. – Achei que ela tinha sido abduzida por alguma coisa. - disse parecendo desapontado e todos rimos.

... 

Nate P.O.V. 

Faziam três semanas que havíamos voltado de New York. As coisas estavam correndo melhor do que eu esperava, minha proximidade com a Jessica ficava cada vez mais forte, consequentemente eu estava grudado no Stewart e isso me fazia um bem enorme. 

A mídia já havia se dispersado do incidente do show e os meus fãs estavam sendo compreensíveis em relação ao cancelamento de diversas apresentações. 

Eu estava na varanda de casa fumando com o Sammy enquanto os Jacks tentavam fazer um novo som e a gente opinava. 

— Tenta um lá menor. - sugeri e o Johnson tocou a nota no violão, sorrindo satisfeito. 

— Desde quando você manja dos acordes de violão? - Sammy perguntou e puxou o beck da minha mão para que eu respondesse. 

— O meu avô tocava, sempre tentou me ensinar mas eu nunca tive coordenação motora. - expliquei e ele riu. 

— Coordenação pra bolar perfeitamente um baseado você tem né! - Gilinsky se pronunciou e arqueou as sobrancelhas me fazendo rir. 

— Se vocês pudessem ser uma comida... - Sammy disse e ficou pensativo olhando para o nada. – qual vocês seriam? -  completou. 

— Meu, cê já tá chapado? - perguntei e ri nasalado. 

— Queria conseguir controlar os meus pensamentos, mas a minha mente tem força própria. - respondeu sério e eu ri mais ainda, perdendo a atenção pelo meu celular que tocava dentro de casa. 

Levantei rápido e caminhei até o balcão da cozinha, pegando o meu celular e atendendo ao número desconhecido. 

— Pronto. - disse e ouvi um chiado muito forte. 

— Olá, Skate. - uma voz um tanto quanto irônica soou do outro lado da linha e eu franzi o cenho. Apenas uma pessoa me chamava de Skate. – Você deve estar pensando quem é que te chamaria assim, e não, isso não é um engano, sou eu. 

— O que você quer? - perguntei a seco. 

— Você não respondeu a minha mensagem. - eu fechei os olhos e pensei dez vezes antes de perder a minha paciência. – Você foi livre para fazer suas escolhas e agora é prisioneiro das consequências. - repetiu a mensagem que havia me enviado a um tempo atrás. 

— O que você quer? - insisti. 

— O que eu quero? - gargalhou e eu senti um calafrio subindo pela minha espinha. – O que é meu! 

— Porra! Eu já falei que isso não é mais da minha conta. Me deixe em paz. - respondi e logo abaixei o tom de voz com medo que me escutassem da varanda. 

— Tudo bem. - bufou. – Se você não me dá o que é meu, então eu serei obrigado a tirar o que é seu. - ponderou e o meu coração começou a palpitar. 

— Não! Não, isso não. - pedi e ouvi o som da chamada sendo finalizada. – Droga! - exclamei e o Sammy entrou na cozinha. 

— O que aconteceu cara? Quem era no telefone? - perguntou e eu apoiei as minhas mãos sobre o balcão e abaixei a cabeça.  

— Vamos ter que viajar. - respondi sem olhar para ele. – O mais rápido possível. 

— O quê? Por que? - se aproximou de mim e eu comecei a andar com certa pressa. 

— É ele... - respirei fundo e ele arregalou os olhos. – Está atrás de mim e agora vai atrás da Jessica.


Notas Finais


Devo continuar?

Minha outra fanfic(terminada):
https://www.spiritfanfiction.com/historia/honey-work-3662582


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...