História Olhando a Vida nos Olhos (Imagine com Jay Park) - Hiatus - 30. Quem acha que é?

P. V. Jay Park

Acho que Deus não abençoa sorte no jogo e amor para uma só pessoa. Deve ser algum tipo de equilíbrio universal e graças a ele nasci com sorte no jogo. O que é bom, pois amo meu estilo de vida... Isso deve explicar o motivo de nunca me interessar por alguém há muito tempo. E quando finalmente isso acontece, mesmo com muita dificuldade, consigo chegar perto de me declarar. Até que um filho da puta surge do nada destruindo meu psicológico.

Sei que tenho muitos defeitos, mas meu ciúmes por aqueles que amo, com certeza é o maior deles, porém lidar com isso entre meus amigos e familiares era “tranquilo”, entretanto se tratando de S/n percebo que fico possessivo. Não tenho dúvidas que isso coloca tudo a perder.

- Você realmente está aqui meu amor! – Diz o desgraçado ao fitar minha Estraga Prazeres.

- Você o conhece? – Pergunto pedindo a Deus que ela negasse.

- É claro que ela me conhece! – Responde por S/n. Inicialmente o choque de ver um outro homem chamar a mulher que tanto desejo de “meu amor” não me deixou focar em suas características, me fazendo pensar que se tratava de seu ex Caio. Mas ao observá-lo noto que não era o traidor e sim um outro rapaz. A beleza dele me incomodava (apesar de me achar muito melhor), possuía cabelos brilhantes e bonito, apesar de ser ligeiramente magro, o que restava em seu corpo era puro músculo. Sua aparência de “príncipe encantado” me irava de maneira incontrolável, com aqueles olhos claros, mas nada era pior que as tatuagens espalhadas por seu corpo, pois me trazia um tipo de djavu.

- Ele é... – S/n tenta explicar, mas o cretino a interrompe.

- Sou o namorado dela! – Me petrifico com sua fala. Sentia meu peito rasgar de tristeza, será que S/n era capaz de ter mentido dessa maneira para mim?

- Mas você disse que não tinha namorado S/n! – Minha coreógrafa lê meus pensamentos.

- E não tenho! – Responde me acalentando.

- Quem é ele S/n? – Pergunto tentando entender o que o infeliz fazia alí.

- Por que está agindo assim? – Pergunta o bastardo a minha “algo sério”. – Fale a verdade para eles! – Fito S/n perguntando-a com olhar o que isso significava, mas sua expressão de culpa me destrói por dentro. – Não estou bravo pelo que fez, entendo que ficou chateada pelo seu pai...

A Estraga prazeres, grita algo em seu idioma. O que ela poderia ter feito e por que me escondeu?

- Já disse que não pode ficar aqui! – Dita Gray ao fitar minha apatia.

- Eu já disse que tenho permissão! – Retruca e me pergunto quem o desgraçado pensa que é. – Diga que sou seu namorado S/n!

- Ele está mentindo! – Me diz, mas me sentia frustrado pelas palavras do inconveniente que não era capaz de fitar seus enormes olhos.

- Fala isso agora, mas e quando estava gemendo em minha cama não negava! – Como um tiro em meu peito, aquelas palavras me ferem. Pensar em S/N dessa maneira, com um outro homem, com aquele homem em nossa frente, era doloroso de mais, apesar de ser uma grande hipocrisia de minha parte, a dor que sentia era insuportável. Por um momento a odeio...

Odeio por ter se entregue a outro, por não ter sido o primeiro e único, por não me contar cada detalhe de cada dia vivido, por ter desejado outros, deixar passar todos esses anos sem me conhecer e principalmente por amá-la. E nesse momento ao perceber que era apenas uma vítima desse sentimento que me dominava, desfaleço a soltando.

Mas resolvo olhar para meu melhor amigo, que me fitava com um fio de esperança. Enfim me recordo... Do conselho que me deu de ser bom para S/n e o quanto a mesma era fiel a mim. Então respiro fundo e tomo minha decisão, com apenas um olhar Gray me compreende e dispensa nossas dançarinas, junto com mais xingamentos de S/n em seu idioma para o idiota, meu irmão impede seu ataque ao mesmo a levando para o vestiário.

                           ◇

- O que ele acha que está fazendo? – Dita para mim com raiva ao ver Gray levando S/n e rapidamente o impeço de impedir.

- O que você pensa que está fazendo? – Dito tentando ao máximo controlar minha raiva.

- Quem é você? – Fala com autoridade.

- Me chamo Jay. – Me apresento. – Sua vez!

- Sou namorado dela! – Grita.

- Namorado dela? – Gargalho de nervoso. – Não costumo namorar, mas acho que é incomum a reação de S/n em ver o "namorado" depois de meses.

- Nós brigamos...

- Ela não é sua namorada! – O interrompo. – Também não é bem vindo aqui. Não apareça mais, ela estuda aqui e se não quer que mandemos te barrar por perseguição...

- Eu dou aula aqui e a estadia dela aqui depende apenas de mim... – Começo a rir o interrompendo.

- Desculpe... Mas ou você é um ótimo comediante ou não passa de um psicopata! – Dito durante a risada. – Vamos lá! Quem te deu tal poder?

- O próprio Sr. Min, então acho melhor diminuir seu tom! – Fala convencido.

- Sim! Agora entendo... – Dito sério. – Encontrou nosso olheiro e diretor no Brasil? – O mesmo confirma com a cabeça. – Ele nem chegou de viajem ainda e já fez estragosP. V. Jay Park

Acho que Deus não abençoa sorte no jogo e amor para uma só pessoa. Deve ser algum tipo de equilíbrio universal e graças a ele nasci com sorte no jogo. O que é bom, pois amo meu estilo de vida... Isso deve explicar o motivo de nunca me interessar por alguém há muito tempo. E quando finalmente isso acontece, mesmo com muita dificuldade, consigo chegar perto de me declarar. Até que um filho da puta surge do nada destruindo meu psicológico.

Sei que tenho muitos defeitos, mas meu ciúmes por aqueles que amo, com certeza é o maior deles, porém lidar com isso entre meus amigos e familiares era “tranquilo”, entretanto se tratando de S/n percebo que fico possessivo. Não tenho dúvidas que isso coloca tudo a perder.

- Você realmente está aqui meu amor! – Diz o desgraçado ao fitar minha Estraga Prazeres.

- Você o conhece? – Pergunto pedindo a Deus que ela negasse.

- É claro que ela me conhece! – Responde por S/n. Inicialmente o choque de ver um outro homem chamar a mulher que tanto desejo de “meu amor” não me deixou focar em suas características, me fazendo pensar que se tratava de seu ex Caio. Mas ao observá-lo noto que não era o traidor e sim um outro rapaz. A beleza dele me incomodava (apesar de me achar muito melhor), ele tinha cabelos negros e bonito, apesar de ser ligeiramente magro, o que restava em seu corpo era puro músculo. Sua aparência de “príncipe encantado” me irava de maneira incontrolável, com aqueles olhos claros, mas nada era pior que aquelas tatuagens espalhadas por seu corpo, que me trazia um tipo de djavu.

- Ele é... – S/n tenta explicar, mas o cretino a interrompe.

- Sou o namorado dela! – Me petrifico com sua fala. Sentia meu peito rasgar de tristeza, será que S/n era capaz de ter mentido dessa maneira para mim?

- Mas você disse que não tinha namorado S/n! – Minha coreógrafa lê meus pensamentos.

- E não tenho! – Responde me acalentando.

- Quem é ele S/n? – Pergunto tentando entender de onde o infeliz fazia alí.

- Por que está agindo assim? – Pergunta o bastardo a minha “algo sério”. – Fale a verdade para eles! – Fito S/n perguntando-a com olhar o que isso significava, mas sua expressão de culpa me destrói por dentro. – Não estou bravo pelo que fez, entendo que ficou chateada pelo seu pai...

A Estraga prazeres, grita algo em seu idioma. O que ela poderia ter feito e por que me escondeu?

- Já disse que não pode ficar aqui! – Dita Gray ao fitar minha apatia.

- Eu já disse que tenho permissão! – Retruca e me pergunto quem o desgraçado pensa que é. – Diga que sou seu namorado S/n!

- Ele está mentindo! – Me diz, mas me sentia frustrado pelas palavras do inconveniente que não era capaz de fitar seus enormes olhos.

- Fala isso agora, mas e quando estava gemendo em minha cama não negava! – Como um tiro em meu peito aquelas palavras me ferem. Pensar em S/N dessa maneira, com um outro homem, com aquele homem em nossa frente, era doloroso de mais, apesar de ser uma grande hipocrisia de minha parte, a dor que sentia era insuportável. Por um momento a odeio...

Odeio por ter se a outro, por não ter sido o primeiro e único, por não me contar cada detalhe de cada dia vivido, por ter desejado outros, deixar passar todos esses anos sem me conhecer e principalmente por amá-la. E nesse momento ao perceber que era apenas uma vítima desse sentimento que me dominava, desfaleço a soltando.

Mas resolvo olhar para meu melhor amigo, que me fitava com um fio de esperança. Enfim me recordo... Do conselho que me deu de ser bom para S/n e o quanto a mesma era fiel a mim. Então respiro fundo e tomo minha decisão, com apenas um olhar Gray me compreende e dispensa nossas dançarinas, junto com mais xingamentos de S/n em seu idioma para o idiota, meu irmão impede seu ataque ao mesmo a levando para o vestiário.

                         ◇

- O que ele acha que está fazendo? – Dita para mim com raiva ao ver Gray levando S/n e rapidamente o impeço de impedir.

- O que você pensa que está fazendo? – Dito tentando ao máximo controlar minha raiva.

- Quem é você? – Fala com autoridade.

- Me chamo Jay. – Me apresento. – Sua vez!

- Sou namorado dela! – Grita.

- Namorado dela? – Gargalho de nervoso. – Não costumo namorar, mas acho que é incomum a reação de S/n em ver o namorado depois de meses.

- Nós brigamos...

- Ela não é sua namorada! – O interrompo. – Também não é bem vindo aqui. Não apareça mais, ela estuda aqui e se não quer que mandemos te barrar por perseguição...

- Eu dou aula aqui e a estadia dela aqui depende apenas de mim... – Começo a rir o interrompendo.

- Desculpe... Mas ou você é um ótimo comediante ou não passa de um psicopata! – Dito durante a risada. – Vamos lá! Que te deu tal poder?

- O próprio Sr. Min, então acho melhor diminuir seu tom! – Fala convencido.

- Sim! Agora entendo... – Dito sério. – Encontrou nosso olheiro e diretor no Brasil? – O mesmo confirma com a cabeça. – Ele nem chegou de viajem ainda e já fez estragos... Acho que entendeu errado o poder que pensou ter. Peço que se retire...

- Eu não acho. – Me interrompe. – Min me contrator como professor e é esse o poder que tenho!

- Entendo... Está demitido! – O aponto a saída e o mesmo me olha com negação.

- Quem acha que é?

- Eu não acho! – Uso sua fala contra ele, algo que aprendi bem com a Estraga Prazeres. – Beleza indiscutível, pau grande, bom de cama, corpo incrível, cabelo perfeito, talentoso em tudo que faz, divertido, rico e CEO de uma grande gravadora, juntamente com essa academia de dança! Esse é o poder que eu tenho e está demitido antes mesmo de começar! – Dito rude e o bastardo se mostra furioso ao perceber a situação. – Aonde vai? - O impeço de seguir para o vestiário.

- Vim para esse país com objetivo de ficar com a S/n e se serei expulso, ela irá comigo. – Dita tirando todo restante de meu controle.

- Escuta aqui seu doente! – Digo alto e rude o prensando contra parede. – Você voltará de onde veio da mesma forma que chegou... Sozinho! Não ache que pode encostar em um fio se quer do cabelo da S/n. – Me empurra conseguindo se soltar.

- Pode até mandar aqui, mas da porta para fora você não tem autoridade de me afastar dela! – Dita raivoso arrumando sua gola, antes amarrotada por meus punhos.

- Se por algum momento você chegou a ser algo para ela, já sabe agora que não é mais... – O encaro de frente. – Então para seu próprio bem, não se aproxime dela!

- Está me ameaçando? – Questiona e apenas com um olhar o respondo. – Não se preocupe, pois não farei nada que ela não pedir! – Exclama em provocação, saindo rapidamente do estúdio.

                             ◇

Filho da puta, cretino, desgraçado! Consegue me desestabilizar e movido pela raiva soco varias vezes a parede. Apenas quando noto o sangue que manchava o cimento queimado me acalmo a força.

De onde esse infeliz conhecia S/n e que tipo de relação tinham? A raiva me tomava novamente, culpa de minha imaginação fértil ao pensar o que poderia já ter acontecido entre os dois. Porra Estraga Prazeres! Não sentia vontade mais de estar com ela por hoje. Acho que Gray poderia cuidar de levá-la em casa por hora, me sentia vazio. Será que com isso um pouco de meus sentimentos havia diminuído? Porém em desespero Gray abre de supetão a porta do vestiário.

- Jay! – Grita em lágrimas. – Preciso de ajuda! – O fito preocupado sem entender o motivo de tanto desespero. – A S/n... Ela, e-ela parou de respirar!