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História Olhar da Serpente - Noite Estrelada


Escrita por: UnicornSilver

Notas do Autor


Queridos leitores! Tia UnicornSilver pirou na insônia e resolveu postar no começo da madrugada =))

É curtinho hoje, mas respirem fundo porque as coisas estão começando a esquentar de verdade! Apreciem! kkkkkkkkk

Boa leitura!

Capítulo 15 - Noite Estrelada


O ano de 1978 se findou sem grandes novidades, apenas que Mulciber não escrevera mais para Caterina e o ano de 1979 trouxe a maioridade bruxa para ela e com isso, uma responsabilidade secular da sua família Ravenclaw: a responsabilidade de ser a guardiã do diadema de Rowena, que para o resto do mundo bruxo estaria desaparecido há séculos, porém seu pai era detentor da guarda e passaria naturalmente para o herdeiro. Christopher Lowe, um auror experiente e bem reconhecido pelo Ministério da Magia escolheu sua filha Caterina exatamente pelas suas propriedades mágicas, por demonstrar mais capacidade para guardar tal objeto tão valioso para o mundo bruxo.

Essa decisão certamente causou mais atrito entre Caterina e seu irmão, Marco, que nunca se conformou em ser um aborto e queria muito ter estudado em Hogwarts. Porém, Marco estava se preparando para a vida política no mundo trouxa com o objetivo de ajudar a conciliar e manter em paz e harmonia os dois mundos: bruxo e trouxa.  E esse era o argumento que Christopher usava para conter o azedume do filho mais velho em relação à irmã caçula.

Na realidade, Caterina estava sendo preparada com mais afinco para ser a guardiã desde seus 14 anos e era por este motivo que teve sua inclinação para feitiços, além do talento nato para Astronomia. Manter o diadema escondido era uma tarefa que custava muita carga mágica através de um complexo feitiço passado de guardião para guardião. Enquanto Caterina não se formava em Hogwarts, o pai manteve o diadema num cofre de segurança máxima em Gringotes, tendo só a filha e ele próprio, permissão para resgatar o diadema.

O verão chegou e Caterina voltou para casa para as férias. Novamente passou uma temporada na Itália com a mãe e ao retornar, sua mãe verificou a caixa de correspondência e encontrou uma carta endereçada à filha que reconheceu logo a caligrafia de Mulciber despertando a curiosidade da mãe que adivinhava que era letra de rapaz. Mulciber dizia na carta que queria se encontrar com ela numa lanchonete próxima a estação de King’s Cross. Caterina logo enviou sua coruja marcando o encontro para aquela noite mesmo, porque repentinamente a saudade era maior do que o temor de encontrar um Comensal da Morte.

Meia hora antes do combinado, Caterina já estava na lanchonete aguardando Mulciber e enquanto esperava, tomava um refrigerante. Ele também apareceu antes da hora marcada e estava mais pálido com olheiras arroxeadas sob os olhos e o semblante muito cansado, mas assim que a avistou, um sorriso iluminou seu rosto. E pelo menos usava roupas trouxas, sem vestes de Comensal. Ele se sentou em frente à Caterina e pediu o mesmo que ela estava tomando. Queria ficar sóbrio para ela naquela noite.

— Caterina, me desculpe por tudo, eu... – começou a falar Mulciber.

— Eu tenho sentido muito sua falta – Caterina o interrompeu secamente. – Para mim está sendo muito difícil a escola e ainda falta um ano para terminar.

— Eu queria combinar alguma coisa com você... estamos em plena guerra bruxa, você sabe não é? – Mulciber observou Caterina concordar – Eu não posso ficar de bobeira em Hogsmeade e você não poderá sair dos arredores. O jeito é a gente começar a se encontrar na Floresta Proibida.

— Mas eu não posso ir para lá Mulciber! É contra as regras você sabe.

— Caterina, mas é o único jeito! – insistiu Mulciber – A gente combina antes. Eu mando uma coruja perguntando quando pode ser e você me responde. Eu não posso mais pisar em Hogsmeade por enquanto. Até o Cabeça de Javali está complicado e eu também não queria que você fosse lá, porque não é ambiente pra você! Só sei que eu não quero mais ficar sem te ver...

 Caterina ficou olhando Mulciber pensativa, enquanto ele bebia seu refrigerante. Teria que arrumar um jeito de driblar Hagrid e Madame Nora para conseguir sair. Terminaram de beber e Mulciber a levou de volta. A noite estava quente e eles pararam na praça da rua onde Caterina morava e Mulciber tirou sua capa do bolso e estendeu na grama para eles se deitarem lado a lado de mãos dadas. Ficaram olhando o céu parcamente estrelado por alguns minutos.

— Há muito tempo que não sei o que é essa paz, sabia? – Mulciber se virou para ela que continuava deitada de barriga para cima contemplando o céu do subúrbio londrino, um pouco ofuscado pelas luzes da cidade, mas que mesmo assim dava para ver algumas estrelas. Ele acariciou seu rosto e lhe alisou os cabelos.

Caterina fechou os olhos e sentiu os lábios de Mulciber descerem nos seus e a língua dele invadir sua boca sem pedir licença. Mas ele não precisava. Ela estava totalmente entregue àquele beijo o qual ficou por um ano sem ter e notou que ele continuava “sedento” como sempre, querendo tomá-la de um gole só. Ela o acariciava na nuca pressionando-o para se aprofundar mais no beijo e logo a mão de Mulciber não estava mais tão comportada assim, entrando por baixo da sua blusa e subindo em direção ao seio, Caterina tentou impedi-lo, mas ele se segurou e não tirou mão.

— Sinta Caterina... relaxe... não vou te fazer nada de mal... – Ele sussurrou em sua boca e ela cedeu.

Mulciber enfiou a mão por baixo do sutiã cobrindo gentilmente o seio de Caterina, enchendo sua palma com aquela maciez quente e logo sentiu o mamilo dela se enrijecer e então ele tocou com a ponta dos dedos roçando-o. Ele já estava com a ereção lhe apertando a calça e se encostou mais a ela. Caterina sentiu o membro de Mulciber lhe roçar a coxa e logo a mão dele desceu do seio em direção à abertura da sua saia, acariciando-a na parte interna da coxa subindo para tocar sua intimidade e Caterina se retesou um pouco apesar de estar completamente úmida pelas carícias dele.

— Eu sei que ainda é virgem... não vou te fazer nada aqui... apenas sinta Caterina, se solte... – Ele pedia sussurrando entre os beijos assim que percebeu que ela queria se afastar. Ele queria provar a ela que era um namorado carinhoso e não um Comensal da Morte estuprador.

Caterina tentou relaxar, mas estava apreensiva com Mulciber ainda. Ele alcançou a intimidade dela e a tocou devagar com as pontas dos dedos sobre a calcinha arrancando um suspiro surpreso de Caterina que sentiu uma excitação maior por ser uma mão que não era a sua tocando ali. E o jeito que ele fazia a deixava em êxtase, acariciando-a devagar contornando o seu sexo, como se quisesse decorar sua forma. Mulciber arriscou a colocar seus dedos por dentro da calcinha, queria senti-la umedecendo diretamente seus dedos e sentir melhor o seu contorno, não a penetraria, pois não queria machucá-la, porém ele queria fazê-la gozar com sua mão.

— Ah Mulciber... – Ela gemeu baixinho e ele lhe tomou a boca mais avidamente acariciando-a por dentro da calcinha sentindo toda sua umidade aumentar cada vez mais.

— Eu quero que você goze, Caterina... – ele pediu baixinho, ela o olhou com a expressão lânguida logo fechando os olhos novamente e se entregando àquele prazer enorme e que parecia que a faria explodir. E quando o orgasmo veio forte e bruscamente sem avisar, arrancou um gemido mais alto de Caterina, que estava olhando para o céu naquele momento e sentiu como se tivesse alcançado uma estrela. Mulciber a olhava com um sorriso de triunfo no rosto por tê-la feito chegar ao ápice e estava muito excitado.

Mulciber a beijou e ela ainda estava ofegante e surpresa com a sensação obtida, não que ela nunca houvesse se tocado daquela forma, já fazia isso, mas com ele era tudo diferente e infinitamente melhor. Ele abriu o zíper da calça expondo o seu membro e guiando a mão de Caterina, orientando-a a masturbá-lo. Caterina olhou para o membro dele muito envergonhada, pois só tinha visto como era pelas fotos de revista de sexo explícito que seu irmão tinha escondido no quarto. Ela estava masturbando um homem pela primeira vez na sua vida e achou tudo esquisito, mas ela gostou de dar prazer a ele, gostou de ouvi-lo gemer.  Em determinado momento ele cobriu a mão dela com a dele e aumentou o ritmo, sua respiração ficou descompassada e logo Caterina sentiu o gozo de Mulciber, que molhava sua mão enquanto ele gemia com o rosto enterrado no pescoço dela. Ela sorriu para ele que a beijou ternamente e então continuaram a ficar olhando as estrelas, abraçados e em silêncio, sentindo a brisa daquela noite que foi muito especial na vida de ambos.


Notas Finais


;))


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