História Olicity - Last Chance - Capítulo 29

Escrever sempre foi minha paixão e as fanfics foram o caminho para que eu sempre praticasse o amor mais completo da minha vida. 
Dia 22/01 fez um ano que comecei a escrever Last Chance para suprir minha carência de Olicity. Lembro que demorei muito para começar a assistir a série por não querer me iludir com um casal que nem tinha ficado junto ainda, mas ai veio o fim da segunda temporada e tudo mudou. 
Desde então eu estou aqui, escrevendo não somente ela, mas outras que também falam sobre o universo do arqueiro verde e a coisa mais fofa desse mundo com wifi.

Obrigada pelos mais de 50.000 acessos pelo Nyah... pelos mais de 20.000 acessos pelo WattPad e o mais recente... Spirit que em uma semana teve mais de 1.000 acessos.

Eu sempre digo que minhas histórias são como filhos, que dedico horas e mais horas para compartilhar com todos vocês. Então agradeço de coração o carinho que vocês tem por minhas histórias, em especial Last Chance... que enquanto eu tiver inspiração e tiver vocês como leitores... ela vai continuar firme e forte.

Obrigada de novo.
E esse capítulo é dedicado a todos vocês.
E as minhas betas, Helo e Emily pela paciência em ler o capítulo mais de uma vez e me dar dicas de como melhorá-lo.

~ com carinho... Bruna Starke!!!


---

Quando Oliver deitou sobre ela, pensou que finalmente estava pronto para fazer amor com Felicity, mas nada o preparou para o que estava para acontecer. A cada peça de roupa que se perdia pelo quarto, a cada parte da pele dela que ficava exposta, ele sentia o formigamento na ponta dos dedos e na superfície de seus lábios.

O efeito das caricias eram intensos para Felicity, como se Oliver deixasse rastros em sua pele. Queria reagir e dar a ele o prazer que recebia, mas não conseguiu se mover quando ele tomou um de seus seios com a boca.

Distribuindo beijos por cada parte do corpo dela e recebendo de volta o carinho que somente ela poderia lhe dar, Oliver precisou de todo o controle que era capaz para seguir lentamente o caminho que depois de tanto tempo almejando, conquistaria. Ter o corpo dela em suas mãos, ter Felicity tão entregue, era a realização de um sonho. Desceu os beijos por seu pescoço e parou entre seus seios, sentindo o tremor de sua pele e o formigamento dando a seus lábios mais sensibilidade e resposta do que ela estava sentindo.

Seguiu o caminho de seu corpo até chegar à barriga lisa e firme, olhou para seu rosto e a viu de olhos fechados, entregue a suas carícias. Só restava uma peça no corpo de Felicity, uma pequena e delicada calcinha, que ele enroscou os dedos por ambas as laterais e a foi tirando lentamente. Desceu os beijos até o ponto em que ela se desfazia por ele, onde já estava pronta e úmida para ele.

- Eu poderia passar horas te tocando, sentindo como está pronta para mim. Só que não tenho todo controle que preciso pra isso. A única coisa que consigo pensar é em como deve ser estar dentro de você. – disse enquanto fazia o caminho de volta, encontrando seus olhos ao encaixar seu corpo ao dela.
- Oliver.

A súplica vinda de seus lábios só tornou tudo ainda mais urgente. E quando separou suas pernas e a provocou deslizando sua ereção em sua abertura, tudo mudou.

A tensão no quarto triplicou quando Oliver deslizou para dentro dela e Felicity apertou seus braços ao se sentir preenchida por ele. Por alguns segundos Oliver não se moveu, sentindo a conexão imediata quando se tornaram um só, como se estivesse envoltos em alguma força desconhecida.

- Felicity. – a chamou ao sentir o corpo ela tenso sob o seu.
- Uhm. – sem condições de responder outra coisa.
- Você está sentindo isso?
- Estou.

Com os olhos fixos nos dela, ele deslizou para fora de seu corpo, deixando uma sensação de vazio que ela nunca experimentou antes. E foi quando voltou a tomar seu corpo, que Oliver percebeu que o formigamento que antes era só dela, que só sentia na ponta dos dedos e nos lábios enquanto a beijava, agora estava por todos os lados.

Os olhos de Felicity estavam em um tom de vermelho diferente do que Oliver estava acostumando a ver. Era um vermelho vivo, mas que nas laterais o azul familiar tentava ganhar espaço. A cada nova estocada, ela sentia seu coração bater em compasso com seu poder, cada vez mais rápido como se fossem um, assim como Oliver e Felicity se sentiam.

Oliver intensificou o ritmo e Felicity se viu rumo ao limite do que seu corpo aguentaria. Estava no auge do formigamento e se agarrava ainda mais a Oliver, deixando seu corpo acompanhar o dele.

Os primeiros espasmos vieram arrebatadores para Felicity, principalmente quando ela sentiu o poder que batia em seu peito parar por alguns segundos. Foram apenas alguns segundos onde ela pode sentir como se fosse à mesma de antes. A antiga Felicity, sem poderes, sem medos, somente apaixonada por Oliver Queen.

Oliver continuava a se mover para dentro dela e estava quase chegando ao orgasmo quando olhou em seus olhos e os encontrou totalmente banhados do azul que tanto amava.

Felicity sentiu a primeira batida de seu poder voltar quando o orgasmo a tomou por completo. Fechou os olhos com força, não conseguindo continuar a acompanhar Oliver, o deixando conduzi-la. Um zumbido invadiu seus ouvidos e o formigamento se intensificou, aumentando a sensação do orgasmo a ponto dela precisar se agarrar a Oliver para ter certeza que ainda estava ali.

Segundos depois Oliver se viu despencando para o mesmo abismo que ela estava em queda livre. Sons incompreensíveis tomaram o ambiente, mas estavam muito ocupados tomados pelo prazer do orgasmo que não se preocuparam com mais nada, a não ser ficar envoltos pelos braços um do outro, respirando com dificuldade.

- Diz pra mim que isso foi real. – Oliver disse em seu ouvido, quando sentiu que tinha condições de reagir.
- Isso foi muito além da realidade, Oliver. – ofegante, sentindo a ereção de Oliver voltar a dar sinais.
- Então vamos por esse caminho de novo. – beijando seus lábios, mordiscando o inferior. – Por mais uma, duas... ou quantas vezes tivermos capacidade de aguentar.

Foi Felicity quem impulsionou o corpo de encontro ao de Oliver, arrancando dele gemido rouco e estrangulado. Virando o corpo ele a colocou sobre seu corpo, dando a ela a liberdade de ditar o ritmo e controlar os movimentos.

- Amo você, Oliver Queen. – apoiando as mãos em seu peito, sentando sobre seu quadril. 
- Amo você, Felicity Smoak.

Enlaçando suas mãos nas dele, tomando impulso para leva-lo pelo mesmo caminho de minutos atrás.

---

Oliver ainda estava acordado quando o dia começou a clarear. Felicity dormia aninhada em seu peito, cansada pela muitas horas de amor que compartilharam. A energia do prédio ainda não tinha sido restabelecida e ele precisou abafar a vontade de rir ao lembrar do pânico dela quando receberam uma ligação do segurança da recepção avisando que por causa de um curto no quadro geral de força ficariam sem energia por algumas horas. O que explicava os barulhos que ouviram enquanto estavam chegando ao orgasmo, mas que na hora não tiveram condições de dar atenção.

Ele tinha certeza de que o real motivo pelo blackout do prédio estava em seus braços e quando ela se mexeu contra o quadril de Oliver, ele precisou respirar fundo para ignorar o roçar de sua pele em sua ereção. Achou que depois de fazerem amor ele sentiria alivio, mas o que aconteceu foi totalmente o contrário.

Fechou os olhos, apertando o agarre do braço que a envolvia, numa tentativa de afastar as lembranças da noite que tiveram, mas como em uma avalanche as imagens invadiram sua mente e trouxeram de volta todas as sensações de ter Felicity o recebendo dentro de si.

Oliver não tinha ideia de quantas vezes fizeram amor naquela noite, mas de todas, a primeira vez foi a mais impressionante, o surpreendendo ao se recordar da ligação que tinham compartilhado. Sabia que teriam alguma consequência e agradeceu por ser algo simples de ser resolvido. O que intrigava Oliver era a experiência de sentir o poder dela fluindo como se ele também o pertencesse.

A ereção latejava embaixo da perna de Felicity, o tentando a acorda-la para começar tudo de novo. Com cuidado ele se desvencilhou do agarre dela e a acomodou em alguns travesseiros. Seguindo para o banheiro, tentou ligar a luz sem sucesso, o que não faria diferença já que o banheiro tinha uma janela perto do teto que ia clareando o ambiente conforme o dia amanhecia.

Abriu o box e ligou o chuveiro. A água estava fria agradou Oliver. Precisava acalmar seus nervos e trazer um pouco de tranquilidade para seu peito ou voltaria para o quarto sem ter alternativa a não ser acorda-la com beijos por todo seu corpo.

Fechou os olhos enquanto a água caia em sua cabeça e escorria pelo corpo. Esperou que o alívio viesse por longos minutos, mas estava longe de relaxar. Estava tão concentrado em não pensar em Felicity que ao sentir o toque dela em seu peito achou que era fruto de sua imaginação. Os beijos espalhados por suas costas e a pressão de seus seios em sua pele trouxeram a certeza de que ela realmente estava ali.

Puxando o corpo dela para ficar a sua frente, a pressionou contra a parede. Arrancando de seus lábios um gemido em protesto por sentir seu corpo aquecido ir de encontro a parede fria.

- Estou aqui tentando me convencer de que voltar para o quarto e acorda-la para fazer amor não é o certo e você faz isso comigo? – beijando o canto de sua boca enquanto ela sentia sua ereção pressionando sua barriga.
- Não entendi a parte de não ser certo me acordar. – enlaçando os braços em seu pescoço.
- Achei que você precisava descansar. – beijando seu rosto.
- Já descansei por muito tempo, Oliver. E com você eu pude sentir a normalidade de antigamente, mesmo que por alguns segundos. – sem explicar mais por não ser a melhor hora para analisar o que quer que fosse.

Sem perder mais tempo, ele agarrou sua coxa para que sua perna ficasse apoiada em sua cintura. No segundo seguinte estava dentro dela de novo. Arrancando de Felicity um gemido de satisfação, sentindo seu corpo completo de novo.

- Eu já amava você quando eu só me preocupava em te manter longe. Te amo ainda mais agora e nunca mais vou ser capaz de viver sem isso. – apertando sua cintura e sua coxa com um agarre forte. – Vou passar todos os minutos da minha vida esperando para ter você assim.

Sem ter condições para dizer nada, ela envolveu seus braços no pescoço de Oliver e com a ajuda dele, enlaçou a outra perna em sua cintura. Oliver pressionou mais o corpo dela contra a parede e intensificou os movimentos. Não importava os obstáculos que teriam que enfrentar dali em diante, mas tinham a certeza de que lutariam até o fim para acabar com qualquer mal que os rondava, somente pela oportunidade de se amarem mais uma vez.

PRÓXIMO CAPÍTULO >> 31/01/2016