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História Olicity - Last Chance - Capítulo 33


Escrita por: buhhsmoak

Notas do Autor


Oi amores,
desculpe a demora, estava tudo corrido e fiquei doente esses dias e não consegui postar em nenhuma fic. Agora estou melhor e voltando a ativa.

Esse capítulo é mais ou menos longo, mas não coloquei tudo o que queria nele porque ia ficar bem maior... ainda essa semana vou fazer o possível para postar mais um para concluir essa parte, ok?

Não estou conseguindo postar Last Chance toda semana principalmente por conta do trabalho que estou tendo com ela. Porque ela está entrando em uma parte complicada e não quero decepcionar vocês, por isso demoro mais para postar, espero que esteja conseguindo agrada-lo com o que ando postando.

Amando todos os comentários, vou fazer o possível para responder a todos.

Boa leitura a todos.


Capítulo dedicado a **LuResende** que me emocionou com um recado que me mandou a algumas semanas e me fez ter ainda mais gratidão por ter leitoras tão maravilhosas quanto ela e todas vezes. Muito obrigada Lu, nem sei se mereço tanto carinho, mas minha maior motivação em escrever é por ter cada uma de vocês que acompanham e gostam das minhas histórias. =***

Capítulo 33 - Capítulo 33


 — Já decidiram qual será a próxima cidade que vamos colocar abaixo?

Selena entrou carregando um saco preto e quando se aproximou da grande mesa que estava no meio do galpão despejou seu conteúdo.

— Mais presentinhos dados por livre e espontânea vontade pelos ricos de Starling City, irmãzinha? – Jay estava sentado em uma poltrona de couro recém roubada do gabinete do prefeito, assim como a garrada de whisky que tomava no gargalo.
— Com os mais sinceros votos de carinho. – riu enquanto seguia até onde Tayler estava apoiado na mesa onde vários frascos de liquido vermelho estavam enfileirados em um suporte. – Conseguiu mais desses, amor? – dando um beijo nele.
— Não, se tiver mais devem estar no fundo do rio com o barco que foi explodido.

O galpão que estavam era amplo e se localizava no ponto mais remoto do Glade´s. Meses atrás era usado como ponto de receptação de drogas, mas agora era onde os meta-humanos planejavam seus ataques a Starling.

— E como foi a visitinha a nossa quase aliada? – perguntou Tayler, ainda concentrado nos frascos. 
— Preocupante.

Os dois se viraram ao mesmo tempo encarando Selena. Pela primeira vez desde que receberam seus poderes a viram preocupada com alguma coisa.

— Como assim?
— Eles são mais fortes do que eu imaginava, principalmente a loira.
— Vai dizer que está com medo? – o irmão a provocou.
— EU NÃO TENHO MEDO. – gritando para que o eco de sua voz se espalhasse pelo galpão. 
— Calma, só fiz uma brincadeira. – levantando as mãos em sinal de trégua. - Eu disse pra vocês que ela seria um problema. Quem suporta a uma explosão e ainda garante a vida dos outros?
— Ela não tem essa capacidade Jay.
— Então me explica como o Oliver Queen também sobreviveu se não for por ela protege-lo?
— Explico sua incompetência em fazer o mínimo e ainda fazer errado.
— Eu não fiz nada errado. – levantando e avançando até onde estavam. – Porque não foi lá e fez melhor?
— Chega. – Selena se colocou no meio deles e deu fim a briga. – Já temos muitos problemas para nos preocuparmos para ter que lidar com briguinhas. Ela é poderosa sim. – se virando para o namorado, que já estava com os olhos vermelhos. – E nossa maior burrice foi ter atiçado seus poderes, ela tem controle sobre eles. 
— Duvido que ela tenha tanto controle assim.
— Acredite Tayler, ela tem. E não acaba por ai.

Se afastando da mesa e tomando o lugar do irmão na poltrona, ela lembrou dos minutos de pânico que sentiu enfrentando Felicity. Jamais contaria essa parte a eles, mas tinham que saber do que ela era capaz.

— Por um momento eu me senti como antes.
— Como assim? – Tayler se aproximou dela.
— Ela sugou minha energia, ela fez com que eu sentisse a humanidade voltar para dentro do meu corpo por breves segundos. – controlando o nervosismo e falando como se isso não fosse algo preocupante.
— Ela sugou seus poderes? É isso? 
— Não, ainda os tenho, mas senti como se tivesse.

Sem conseguir encarar os outros, ela se concentrou nas próprias mãos. Estava vivendo uma vida totalmente diferente do que estava acostumada e não iria permitir que ninguém tirasse isso dela.

— Temos que acabar com o problema antes que ele acabe com a gente. – Jay disse antes que a irmã pudesse verbalizar seus pensamentos.
— Então está na hora de colocar em pratica nosso plano inicial.

Tayler caminhou até a mesa e pegou um dos frascos com o liquido vermelho, levando até a altura dos outros.

— Quantos desses vocês acham que precisamos para que o tal do Tommy enlouqueça e acabe com a loira pra gente?

—--

Tommy observava o galpão de longe sem saber o que realmente via. Seguiu a mulher até lá e resolveu que não era o melhor momento de se aproximar, mas conseguiu ouvir alguém a chamando da entrada do galpão e agora tinha um nome. Selena.

Nunca a tinha visto antes, mesmo tendo a sensação de que ela não lhe era estranha. Só conseguiu a pista que observava agora por ter presenciado ela colocar quatro seguranças no chão ao invadir um cassino clandestino na área nobre de Starling.

Sem ter mais o que fazer ele se afastou e seguiu pelas ruas escuras do Glade´s. Aquele lugar tinha sido sua casa por tanto tempo que não sentia nenhum tipo de perigo em andar por ali a essa hora da noite. Rodou por um bom tempo e quando se deparou com o apartamento de Laurel entendeu que mesmo depois de tanto tempo a mania de vigiá-la continuava presente.

— Resolveu voltar para matar as saudades?

Olhou para o lado e viu um rosto familiar escondido nas mesmas sombras que ele se espreitava.

— Laura?
— Quem mais seria? A única que ainda tem mania de ficar de olho na garota do melhor amigo mesmo quando ele some e não te diz para onde foi.

Sem que ela esperasse ele a puxou para um abraço, aliviado por ver que a pessoa que o socorreu quando tudo parecia perdido estava bem.

— Desculpa pelo sumiço, eu tive que ir socorrer uma amiga.
— Esse seu ciclo de amizades dá muito trabalho, Tommy.
— Você que o diga, não? – a soltando.
— Estou a um bom tempo sem me meter em encrenca.
— A cidade andar arrumando seus próprios problemas, não?
— E como, tem gente demais tentando comandar essa cidade.

Uma movimentação no apartamento de Laurel fez com que os dois parassem de falar. Da janela era possível ver um pouco do interior do apartamento e parecia que Laurel e Sara estavam tendo algum tipo de discussão, apesar de ser tarde da noite.

— Elas sempre brigam, fique tranquilo. E sempre torço pela Sara.
— Como sabe o nome delas?
— Sei de tanta coisa que nem sei te explicar.

Ficaram observando os gestos de Laurel, que estava perto da janela e uma sensação de saber o motivo da briga tomou conta de Tommy.

— Ela passa muito tempo olhando pela janela. Principalmente nas últimas semanas.
— Deve ser porque ela sabe que eu estou vivo.
— Mentira? – batendo no braço dele. – Finalmente, contou para mais alguém?
— Sim, digamos que agora eu tenho mais amigos do meu lado.
— Precisa ter mesmo, tem uma gangue de meta-humanos que está precisando de uma liçãozinha vinda de vocês.
— O que você sabe sobre eles?
— Pouco. Só os nomes e que são bem folgados.
— Eu vi a mulher rendendo os guardas de um cassino e saindo de lá com um saco que parecia bem pesado.
— É a Selena, ela faz isso sempre. Eles invadiram o gabinete do prefeito uma vez e levaram quase tudo o que puderam.
— Está disposta a contar o que sabe para meus amigos?
— Vai me apresentar a eles? 
— Se eles aceitam esse encontro, sim.
— E eu vou saber quem é o Arqueiro?
— Desde que você não surte, porque ele é um homem comprometido.
— Eu não sei do que você está falando. – batendo em seu braço de novo, rindo. – Meu único sentimento por ele é de gratidão.

Desde que se conheceram ela tentava descobrir quem era o tal amigo de Tommy. Precisava agradecê-lo por ter salvado sua vida mais de uma vez ao longo dos anos, mas nunca criou esperanças de que realmente ficaria cara a cara com o responsável por estar viva.

— Vamos, preciso ver se o Arqueiro pode nos encontrar.
— Vamos ver ele agora? Tipo já? – falando rápido. 
— Sim, vamos e nem comece a fazer perguntas.
— Esqueci o quanto você é ranzinza, Tommy. E eu realmente senti falta disso.

Seguiram por mais algumas ruas até chegarem ao apartamento de Oliver. Tommy não sabia se aquela era a melhor alternativa, mas precisava falar com ele o quanto antes.

— Seu celular está ai?
— Sim. – o pegando no bolso e dando a ele.
— Vamos para a rua lateral, aqui na frente podemos levantar suspeitas.

As ruas estavam desertas e não precisaram de muito para se esconderem na madrugada. Tommy discou o numero de Oliver que tocou duas vezes antes dele atender.

— Alô?
— Oi, é o Tommy.
— Que numero é esse?
— De uma amiga. Descobri algumas coisas e queria saber o que você acha de conhecê-la. 
— Ela é de confiança?
— Sim. – olhando pra Laura. – Ela me ajudou quando eu mais precisei.
— Onde vocês estão?
— Na rua sem saída do lado do seu prédio.
— Estou descendo, assim encontramos um jeito de colocar vocês dois pra dentro.
— Estamos te esperando. – desligando o celular e devolvendo a ela.
— Ele está vindo? – começando a ficar nervosa.
— Está.

Os minutos se passaram e Laura andava de um lado para o outro. Tommy sabia que ela tinha passado o inferno nos últimos anos e sabia também que o Arqueiro era o motivo dela estar na frente dele agora, mas nunca entendeu o porquê de tanto nervosismo quanto a isso.

— Tommy.

Ambos olharam para o começo da rua e viram o Arqueiro parado contra a luz do poste. Laura sentiu suas pernas bambearem e os olhos encherem de lágrimas, percebendo que ela não estava bem, Tommy se aproximou e a segurou pela cintura.

— O que foi?
— Nada, só que... – com o olhar fixo no Arqueiro. - ... nunca achei que o encontraria de novo sem estar a ponto de morrer.

Oliver observava tudo de onde estava e não conseguia ver o rosto da mulher, mas a voz dela era familiar. Se aproximou e quando reconheceu seu rosto lembrou o porque dela estar sendo amparada por Tommy.

— Laura Lambert?
— Você sabe quem eu sou? – emocionada.
— Conheci sua mãe em um salvamento e ela só pedia que eu fosse atrás de você naquele casarão em chamas.
— Minha mãe... – respirando fundo, tentando conter as lágrimas.
— Não fique assim, Laura. – Tommy tentava ampara-la, mas sabia que tocar no nome da mãe era difícil para ela.
— Temos que sair daqui. – Oliver olhou para trás, se certificando que ainda estavam sozinhos. – Quanto posso confiar nela, Tommy?
— Totalmente. 
— A partir de hoje você vai saber de coisas que não poderá contar a ninguém e tenho muito a perder caso o contrário aconteça.
— Eu devo minha vida a você, Arqueiro. Jamais iria expor segredos que não me pertencem e vou ajuda-los no que puder também. Tenho uma dívida eterna com você.

Oliver analisou a mulher por mais alguns segundos antes de acionar o comunicador e falar com Felicity, pedindo que ela se aproximasse com o carro que levaria os dois para a caverna.

— Minha mulher vai levá-los até o lugar onde os encontrarei. – ouvindo o carro parar na entrada da rua. – Até breve, Laura. – se virando e seguindo para longe do carro que os aguardava.
— Vamos. – Tommy ainda a sustentava pela cintura.

Tommy a ajudou se acomodar no banco traseiro e deu a volta no carro, entrando do lado do passageiro, junto com Felicity.

— Prontos? – quis saber Felicity.
— Sim. Essa é a Laura, uma amiga de longa data. – a apresentou para Felicity.
— Prazer, Laura. – se virando para olha-la, constatando que ela era muito mais bonita de perto do que quando a viu distante. – Sou a mulher do Arqueiro, como ele se referiu a mim há pouco. – sorrindo.
— Prazer. – ainda tremendo pelo encontro de minutos antes.
— Podemos ir? – Felicity acionou o comunicador e perguntou a Oliver. 
— Tudo tranquilo, estou logo atrás de vocês. 
— Certo meu homem. – rindo, dando a partida no carro.
— Como é?
— Se você me apresenta como sua mulher, acho que tenho o mesmo direito sobre você. 
— Estamos mesmo tendo essa conversa? – rindo também.
— Sabe que te amo, não sabe?
— Sei e fico feliz que você esteja se declarando na frente de uma desconhecida.
— Só pra deixar claro quem é a dona do pedaço, caso isso precise ser explicado.
— Não sabia que você era ciumenta. 
— Só quando pessoas muito bonitas se aproximam.
— A única mulher bonita que eu conheço é a que está falando comigo agora. 
— Ponto para você. Agora vamos voltar a nossa programação normal. 
— Até daqui a pouco.

Encerrando a conversa, Felicity sabia que eles não tinham ideia do teor da conversa por só ouvirem o lado dela, mas tratou se puxar assunto para mudar o foco.

— Então, Laura. Pronta para entrar no mundo maluco do Arqueiro?
— Acho que mais maluco do que a cidade se encontra, impossível.
— Verdade, não estive por aqui por um tempo, mas pelo que fiquei sabendo as coisas andam complicadas.
— Eu diria que estão impossíveis, Felicity. 
— A Laura sabe o nome dos meta humanos.
— Sabe? – surpresa.
— Sei, eles fizeram uma pequena reunião com todos os criminosos da cidade, pelo menos com aqueles que aceitaram comparecer e se apresentaram como os novos donos de Starling City.
— Quanta prepotência.

Em poucos minutos estavam parando na rua paralela ao Verdant. Felicity desligou o carro e antes de sair se virou para Laura.

— Eu não te conheço, mas tenho a obrigação de te perguntar uma coisa. Uma vez que você entrar com a gente, você vai ter que se manter por perto e coisas desagradáveis podem acontecer. Tem certeza que quer seguir com isso?
— Eu quase morri duas vezes, Felicity. Em uma dessas vezes eu perdi minha mãe, mas graças ao Arqueiro tive alguns dias ao lado dela antes dela ir embora. Da segunda vez eu quase fui estuprada por um cara que encontrei voltando do trabalhado e o Arqueiro me salvou porque eu já tinha apanhado e estava impossibilitada de fugir. Se eu tenho como ajuda-los eu quero correr esse risco, custe o que isso me custar.

A sinceridade da mulher ficou clara para Felicity, nenhuma das palavras dela eram mentira e o alivio de ver o sorriso no rosto da mulher do Arqueiro fez Laura respirar aliviada.

— Então vamos em frente que o Arqueiro já está impaciente falando na minha orelha. – apontando para o comunicador.

—--

Oliver já andava de um lado para o outro sob os olhos de Diggle, que já estava lá quando chegou por ser sua noite de vigília.

— Quanto controle emocional tem nosso Arqueiro. – cruzando os braços, sentado na cadeira de Felicity.
— Eu deveria ter esperado eles entrarem e não ter descido antes.
— Calma, Oliver.

O barulho de passos na escada fez com que ele colocasse o capuz de novo. Não tinha motivo para isso já que a mulher estava dentro de seu esconderijo, mas queria ver qual era a dela antes de mostrar sua identidade.

— Chegamos.
— Finalmente. – falando com o modulador de voz.
— Porque está camuflado? – olhando para Diggle, que ria.
— Coisas de herói. – respondeu Dig.
— Cadê eles?
— Lá em cima. Ela está muito abalada por te conhecer, o Tommy quer ir com calma. Você sabia que a mãe dela morreu?
— Não, só a vi no dia do salvamento.
— Pois é, ela tem muita gratidão por você e não vejo falsidade nas palavras dela. – dando um selinho nele, tirando seu capuz e a mascara em seguida. – Ela é de confiança.
Ouviram mais barulhos vindos da escada e logo Tommy descia com Laura logo atrás dele. Assim que chegaram até eles, viram que ela estava com os olhos vermelhos e olhava fixamente para Oliver.

— Oliver Queen? – chocada com a revelação de quem era o Arqueiro.
— Prazer, Laura. Seja bem vinda à caverna e ao Team Arrow.



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