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História On and On - Capítulo 53


Escrita por: Gi-Ka

Notas do Autor


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Capítulo 53 - Capítulo 53


Fanfic / Fanfiction On and On - Capítulo 53

Namjoon ficou na dúvida se assistia algo na televisão ou se ficava navegando na Internet pelo celular enquanto esperava Seokjin e Jackson voltarem e por fim decidiu por nenhum dos dois. O loiro encostou a cabeça no encosto do sofá e fechou os olhos, pronto para dormir por alguns minutos quando escutou barulho da campainha.

– Jin, é você?

O mestrando não teve uma resposta para a sua pergunta e calculou que fosse Dawon, que sempre andava com fones de ouvido. “Melhor ela que meus pais.” O loiro pensou enquanto se levantava com cuidado; a irmã de Hoseok pelo menos não implicaria por ele estar sozinho.

O loiro logo sentiu uma dor lhe repuxando a barriga, mas mordendo o lábio inferior conseguiu forças para ir até a porta e assim que chegou nesta, pensou que não mais aceitaria ficar sozinho, pois era realmente difícil dar aqueles poucos passos sem ajuda de outra pessoa.

– Oh… Jaehyung… – O mestrando pareceu confuso quando abriu a porta e encontrou um de seus alunos parado com um simples buquê de flores em uma das mãos. – O que faz aqui? Ah… entra…

O rapaz sorriu, passando por Namjoon que tentava pensar o motivo do outro estar ali. Talvez algum trabalho da faculdade o estivesse intrigando. O mestrando balançou a cabeça e fechou a porta, se virando com cuidado na outra direção e agora encarando o mais novo.

– Namjoon-hyung, fiquei tão preocupado com as notícias! – afirmou Jaehyung, com os olhos um pouco arregalados. – Toma, são para você!

– Ah, não precisava, Jae. – O mestrando esticou o braço para pegar o buquê, mas acabou refreando o movimento quando seus pontos repuxaram a pele. – Será que você poderia deixá-lo ali?  – perguntou, indicando para um dos móveis. – Quando meu namorado chegar eu peço para ele colocar em um jarro com água.

– Ah, claro! Claro.

Namjoon observou o rapaz levando as flores para onde ele havia pedido e a passos lentos voltou para o sofá, impressionado como aqueles poucos minutos em pé haviam acabado com ele. Estava tão cansado e com dores! Sinceramente, esperava que o tal stalker fosse logo preso, para pelo menos assim sentiria que existe algum tipo de justiça no mundo.

– Professor, eu sei que acabei extrapolando a nossa amizade, mas tive que vir visitá-lo! – disse o mais novo, passando a mão pelo cabelo. – Eu tinha um envelope com o seu endereço e agi por impulso.

– Tudo bem… Fico feliz por vir me visitar. – disse Namjoon, sorrindo abertamente e assim mostrando as covinhas. – Obrigado por se importar.

– Ai, hyung, só estão falando do seu acidente lá na faculdade… Estão todos indignados.

– É? Eu nem vi meu e-mail esses dias… – afirmou o mestrando, suspirando. – Mas eu tive sorte, por pouco eu não morri.

– Uma pena… – sussurrou Jaehyung, estalando a língua.

– Que?

– Uma pena o motorista não ter sido preso. Isso é um absurdo!

– É mesmo… Mas eu acredito que logo a polícia prenderá essa pessoa.

– Estou torcendo para isso. – Jaehyung disse, com um sorriso ao mesmo tempo que se sentava na poltrona vaga, após Namjoon lhe apontar com a cabeça. – Professor, a mulher que entrou no seu lugar é muito perdida.

– Como assim perdida?

–  Ela não fala nada com nada… Já começaram a reclamar dela.

– Ah, vocês também reclamam de tudo. – Namjoon comentou, mordendo a parte interna a bochecha quando o aluno pareceu confuso. – Desculpa, mas é que no dia do atropelamento, fui informado que até de assédio eu estava sendo acusado…

– Assédio? Mas isso é uma loucura. – O rapaz exaltou a voz, com os olhos arregalados. – Hyung, essas acusações infundadas logo não farão diferença alguma, você verá…

– Obrigado pelo apoio. – O mestrando sorriu, mostrando mais uma vez as covinhas. – E as outras disciplinas? Tudo certo?

– Sim… Estou indo bem.

– Que bom.

Namjoon ia comentar mais algo quando o celular começou a tocar. O mestrando o olhou e notou que era o alarme, indicando que era hora do remédio dele. O mais alto esquecera totalmente daquilo e com um suspiro cansado, começou a se levantar do sofá, mas logo foi impedido pelo outro, que pareceu alarmado.

– Não, professor! Você não pode levantar!

– Mas… eu tenho que pegar meu remédio.

– Eu pego, pode deixar. – afirmou Jaehyung, com um tom quase ofendido. – Onde está?

– Na cozinha… É um pote de tampa amarela.

Namjoon estava sentindo algumas dores, o que significava que o efeito do medicamento estava mesmo passando. Por sorte Jaehyung estava lá, pois ele não sabia se conseguiria ir até a cozinha buscar a cápsula, afinal de contas, Jin e Jackson ainda não haviam voltado.

– Aqui está. – O loiro mais novo falou, estendendo um copo com água e um comprimido a Namjoon, que sorriu aceitando ambos.

– Obrigado, você é muito prestativo.

O mais novo deu uma risada e Namjoon achou adorável. Ele sempre gostou de admirar coisas, animais e pessoas fofas e Jaehyung era tão encantador e um ótimo aluno, o que deixava o mestrando feliz por conhecê-lo e ser seu amigo.

Namjoon tomou um gole de água, como sempre fazia antes de tomar um comprimido e notou o sorriso de Jaehyung aumentar no rosto, mas não entendeu muito bem porque o ato não parecia mais simpático.

O mestrando estava pronto para engolir o remédio – a cápsula vermelha estava na sua mão – quando ele escutou um barulho na porta, seguido de risadas. Seokjin e Jackson estavam de volta e Namjoon logo sorriu para o modo alegre que eles se portavam.

– Joonie, nós... O que você faz aqui?!

O grito de Seokjin assustou a quase todos os presentes. Jaehyung não apareceu estar muito afetado pela presença dos irmãos, apenas um pouco irritado.

– Ah… vocês estão adiantados! Jin-hyung, você não poderia ter esperado mais dez segundinhos? Ele estava a ponto de tomar o remedinho para dormir… – O sorriso antes de gentil de Jaehyung se tornou cruel conforme ele ia terminando a frase. – Para sempre!

– Remédio?! Namjoon! Larga isso! – O psicólogo nem sentia dor alguma quando se moveu com rapidez até o namorado, retirando o comprimido da mão de um assustado Namjoon. – Jackson, chame a polícia!

– Ah, oppa, eu não pretendo ser preso. – disse Jaehyung com um sorriso cínico, enquanto levava a mão até o bolso interno do casaco, o que assustou Seokjin e Jackson, pois o mestrando não estava conseguindo entender o porquê daquela confusão toda. – Eu vou sair daqui calmamente e não há nada que vocês farão a respeito.

Jaehyung retirou uma faca do bolso do casaco, apontando primeiro para Namjoon, mas Seokjin utilizou o próprio corpo para proteger o namorado, que ainda estava sentado no sofá, mas agora assustado com toda aquela cena.

Oppa, me deixa cortar a garganta dele, por favor! – O mais novo reclamou, batendo com um dos pés no chão. – Assim poderemos ser felizes juntos!

– Doente desgraçado. – Jackson finalmente proferiu algo e as palavras do chinês foram fortes e irritadas. – Por que você não vem com essa faca para cá, hein? Aponta ela para mim, seu covarde! Namjoon mal pode se mexer para ter algum tipo de defesa… Vem, fura o irmãozinho do seu oppa.

– Jackson, eu não tenho qualquer interesse em você. Ninguém tem, para ser sincero. Sua existência é deprimente. – Jaehyung riu, balançando a faca de um lado para o outro, como se estivesse se divertindo com um brinquedo. – Talvez eu devesse livrar o meu oppa da sua insignificância, certo?

– Vem escrotinho de merda.

O chinês praticamente rosnou as palavras e Jaehyung gargalhou, amando o momento. Seokjin nunca havia gostado do irmão, então nada melhor do que ajudar seu namorado. Aquele dia estava ficando cada vez melhor, pensava Park.

– Não, Jae… – Namjoon falou, percebendo que havia sido enganado pelo aluno; que aquele era o perseguidor de Seokjin. – Eu… Nós somos amigos, não é? Por favor… Se você for embora, ninguém prestará queixa.

– Para alguém chamado de gênio você está sendo bem burro, não acha? Nós não somos amigos. – afirmou Park. – Você somente está me atrapalhando! Diferente de Jackson que é irrelevante, a sua existência em si é um empecilho para mim. Você roubou o amor da minha vida!

– Wonpil, por favor… – Seokjin começou a falar, tão nervoso que nem prestara atenção no nome que o namorado havia dito. – Deixa Namjoon em paz… Você… quer que eu vá com você? Eu vou, mas promete que não voltará atrás de Namjoon e nem de Jackson.

– Você vai comigo? – A voz de Jaehyung pareceu suavizar um pouco e um aberto sorriso surgiu no rosto do mais novo. – E seremos namorados?

– Sim, qualquer coisa que você quiser. Podemos ir para bem longe… outro país até.

– Jin, não! – Namjoon soara desesperado. Ele estava assustado só de imaginar Seokjin precisando sair dali na companhia daquele desequilibrado.

– Ah! Cala a boca! Você só atrapalha! Eu deveria ter passado com o carro por cima de você e voltado só para garantir! – gritou Jaehyung, fazendo um barulho como se imitasse o carro atropelando uma pessoa. – Mas, o inútil aí apareceu e eu tive que ir embora.

– Você e esse seu sorriso de cobra não me enganaram em nenhum momento. – disse Jackson, chamando atenção para si. – Sabia que você não prestava, desde o início eu soube…

Nenhum dos três previu Jaehyung pegando o celular de Namjoon e em um só movimento jogando na direção de Jackson, que por questão de milímetros não foi ferido pelo objeto, que bateu na parede e em seguida no chão, com um alto barulho.

– Há! Você tem mira ruim! – Jackson retrucou gargalhando, no fundo estava apavorado, mas era assim que o chinês agia sobre pressão: ele ria de nervoso. – Seu doente!

– Eu odeio você! Sempre odiei! – gritou o loiro mais novo. – Você sempre foi assim, uma pessoa ruim, uma criança mesquinha e malvada! Eu odeio você!

– Ui, agora fiquei muito ofendido. – O chinês disse, balançando as mãos como se estivesse tremendo. – Estou morrendo de medo de você.

Jaehyung sorriu, passando a língua pelos dentes e sem nada falar, começou a andar na direção de Jackson, com a faca levantada e o olhar focado, o que fez arrepios passarem por toda a pele do chinês, que ainda continuou a fingir que não estava afetado.

– Wonpil, por favor… Eu te amo! – O psicólogo tentou sair de perto de Namjoon, para impedir o mais novo, mas Jaehyung se virou para Seokjin, apontando a faca e fazendo uma negativa com o objeto. – Eu vou com você… Vamos embora, seremos felizes juntos.

– Você não vai… Está apenas tentando me distrair, mas não tem problema! Você vai me amar porque eu serei a única coisa que você vai ter.

Jaehyung novamente deu as costas para Seokjin para andar em direção a Jackson, porém o chinês bufou, parecendo não dar muita importância ao objeto afiado apontado em sua direção.

– Chega. – proferiu o chinês. – Eu cansei de você.

Jackson investiu contra o loiro mais novo, batendo com o antebraço na mão de Jaehyung que segurava a faca. Com o impacto o objeto cortante caiu no chão. O chinês então habilmente segurou o punho do mais novo e o torceu de modo que o braço do rapaz fosse para trás de maneira desconfortável. Em seguida ele forçou o joelho contra a parte detrás das pernas do outro, que foi obrigado a se ajoelhar no chão.

– Jin, chama a segurança do prédio, agora!

– Me larga, imbecil! Me larga! – Jaehyung se remexia de todas as formas possíveis, como se ele nem ao menos se importasse com a dor que estava sendo infligida contra seu braço direito. – Você não vai me impedir! Jin! Jin, por favor! Eu te amo, vamos ficar juntos!

– Cala a boca! – falou Jackson.

Jackson vendo que não teria outra escolha, envolveu um dos braços no pescoço do estudante e então apertou o enlace utilizando o outro braço, em uma espécie de Mata-Leão, golpe que aprendera enquanto treinava MMA. Aos poucos o ar foi faltando nos pulmões de Jaehyung, que desmaiou no chão da sala. Foi só então que o chinês o soltou, se afastando do outro com a respiração pesada.

Seokjin estava falando com a polícia em desespero enquanto Namjoon assistia a tudo sem saber o que fazer ou dizer. Era tudo muito surreal para ele acreditar. Por pouco não havia tomado o comprimido que Jaehyung lhe entregara e após tudo o que aconteceu, era óbvio que não o seu remédio de dor que iria ingerir. O pensamento fez o mestrando sentir arrepios pela pele.

– Joon, você está bem? Não desmaie, por favor! – Jackson ainda estava perto do rapaz desacordado, mas logo notou o mestrando começar a ficar um tanto pálido. – Respira, com calma.

Namjoon iria rir se o momento fosse outro. Jackson estava tentando cuidar dele; realmente o dia estava surreal.

– Eles estão a caminho! – Seokjin disparou, olhando de Jackson para o namorado. – Amor, meu amor… O que ele fez com você? Me perdoa, me perdoa; isso é tudo culpa minha, Joonie.

Jackson deixou os dois se abraçarem em paz e se concentrou em retirar a faca de perto do corpo desmaiado de Jaehyung e dar uma boa olhada no desgraçado, foi quando tudo fez sentido para ele.

– Jin! Eu sei quem ele é!

– Claro que sabe. – disse Namjoon, respirando fundo. – Você o viu esses dias comigo, lá na faculdade…

– Não! – Jackson insistiu, sacudindo os braços e por um momento aquilo remeteu à infância do mais velho, que já havia várias vezes visto um frustrado Jackson fazer aquilo. – Nós o conhecemos, Jin! Das festas…

– Que? Quem?

– Aquele esquisito, que vivia atrás de você. – afirmou o chinês, chutando de leve Jaehyung. – Pela divindade, eu sempre soube que aquele cara não era normal. Você ficava dando bola para maluco, olha o que aconteceu.

– Que? Eu realmente não sei quem ele é, Jackson…

– O nome dele é Park Jaehyung. Ele é filho de um dos sócios do papai. – informou o chinês, balando a cabeça. – Nós o conhecemos desde criança… Bem, você provavelmente o viu poucas vezes porque parou de frequentar as festas e bem… ele deu uma boa mudada… O garoto era mais estranho quando criança.

– Park… Park... Ah! Eu me lembro dele. – Seokjin afirmou, com um semblante triste. – Ele era uma criança tão doce… Eu não sei o que aconteceu.

– Aconteceu que você foi legal com ele e o cara surtou; completamente maluco desde sempre. – disse o chinês, novamente utilizando o pé para remexer o desacordado. – Uau, quanta coisa que aconteceu no dia de hoje…

Jackson começou a falar sobre algo, mas quando se virou para buscar uma confirmação, notou que Namjoon e Seokjin se beijavam, o que levou um sorriso aos seus lábios.

– Ei, pombinhos! – Jackson não queria interromper, mas era necessário no momento. – Namjoon, tem barbante, corda, algo do tipo?

– Acho que Hoseok tem uma algema.

– Por aquele tapado teria... Quer saber? Eu não quero saber. – Jackson abanou a cabeça afastando todos os pensamentos pervertidos que ele tivera naqueles poucos segundos. – Eu espero encontrar alguma coisa vergonhosa sobre ele. Eu adoraria zoá-lo depois.

– Eu tenho vários podres dele. – afirmou o psicólogo. – Mas é muita coisa mesmo…

– E você vai dividi-los com o irmãozinho?

– Pode ter certeza que sim.

– Ei, ei… É do meu melhor amigo que vocês tão falando aí. – Namjoon interviu, reclamando. – Alguém vá buscar a algema… Acho que está na segunda gaveta.

– Por que você sabe onde… Outra vez… eu não quero saber! – anunciou o chinês, sumindo pelo corredor.

– Mas eu quero saber. – Jin falou, cruzando os braços. – Que tipo de algema é essa?

Baby, é só uma algema para trabalhos artísticos.

Jackson gritou e os dois olharam assustados em direção ao quarto do ruivo. Jaehyung ainda estava no chão, então o grito do chinês era por outro motivo e este foi esclarecido quando ele voltou com algemas decoradas com pele sintética que imitavam pelo de onça.

– Trabalhos artísticos uma ova! – Seokjin disse, chocado. – Isso é um brinquedo sexual! Como você sabia disso, Kim Namjoon?

– Esse segredo vai comigo para o túmulo! Que tipo de melhor amigo eu seria se saísse por aí contando essas coisas? – perguntou Namjoon, rindo e aos poucos sentindo o medo deixando o seu corpo. – Agora por favor, amarra esse cara… Eu estou tentando não surtar, mas está ficando difícil.

O chinês foi rápido ao prender Jaehyung, que ainda estava desmaiado, porém iria acordar a qualquer minuto e os outros três torciam para que pelo menos a polícia já estivesse no local quando aquilo acontecesse; Jackson principalmente, pois se ouvisse mais uma vez a voz daquele maluco, iria arrancar todos os dentes do indivíduo.

O porteiro do prédio foi o próximo a chegar, bem vagarosamente por não ter entendido o que Seokjin queria pelo interfone, mas assim que Jackson abriu a porta, o homem arregalou os olhos, encarando os outros presentes, em busca de uma explicação.

E após o porteiro, chegou a polícia, depois os advogados de Seokjin e Jackson e por fim, Namjoon estava novamente no hospital, fazendo um check up.

Seokjin parecia extremamente cansado durante todo o processo e mesmo que estivesse aliviado por finalmente se ver livre de Jaehyung, quase não conseguia manter os olhos abertos.

Namjoon não se importou que o namorado estivesse com a cabeça apoiada no ombro do irmão, dormindo mesmo que a posição fosse desconfortável. Jackson mexia no celular, mas a todo momento olhava para o lado, para garantir que estava tudo bem com o mais velho.

– Eu sei que você quer, Jack. – falou Namjoon. O loiro estava sentado na cama do quarto do hospital, esperando os resultados dos exames. – Você está se coçando para isso.

– Posso?

– Qualquer coisa eu estava dopado aqui, não vi nada.

– Você é o melhor, Joon!

O chinês sorriu alegremente e com o celular em mãos, o posicionou da melhor maneira possível para que o visor acolhesse tanto Seokjin quando ele em uma selfie.

– Eu acho que essa é a nossa primeira foto juntos. Joon… eu vou chorar.

Namjoon riu da cena e voltou sua atenção para o celular, o que pertencia a Seokjin, que estava tocando no momento.

 – Hey, Hobi.

– Joon? Onde você está?! Seus pais estão loucos aqui!

– Ah… Eu estou no hospital.

– Você o que?! O que aconteceu? Por que tem policiais por todo o prédio?! Kim Namjoon, eu juro que se Jackson fez alguma coisa…

– Não! Jackson nos salvou! – Namjoon respondeu, olhando de relance para o chinês, que lhe levantou o polegar ao mesmo tempo que piscava um dos olhos. – O cara que me atropelou, voltou para tentar me matar.

– Pela divindade, é o que?!

– É melhor eu explicar cara-a-cara, Hobi.

– Dawon? Ela está aí?

– Não… Mas eu tenho certeza que ela está bem, Hoseok. – disse o loiro. – Liga para ela…

Hoseok concordou e afirmou que logo chegariam no hospital. Namjoon conhecia muito bem o melhor amigo, então sabia que provavelmente o ruivo estava ligando para todos os amigos e que em pouco tempo aquele quarto estaria cheio de pessoas.

Por esse motivo não foi surpresa nenhuma quando novamente o celular de Seokjin começou a vibrar; como o médico ainda não havia voltado, Namjoon destravou o aparelho – ele descobriu a senha no primeiro encontro – e quase riu com o desespero do amigo.

 

SETE PECADOS CAPITAIS

 

Hobi

ALERTA VERMELHO

NAMJOON ESTÁ NO HOSPITAL!

 

Minnie

Acho que vou fazer uma carteirinha

de convênio, pois TODO DIA

UM DE VOCÊS ESTÃO NO HOSPITAL

 

Tae

Jimin!

 

Minnie

Ele tá bem? :)

 

Hobi

EU NÃO SEI T_T

Mas Seokjin está com ele e

aparentemente Jackson os salvou.

O que eu duvido muito.

Aquela peste.

 

Kookie

Como é que é?!

Me mantenha informado, Hobi.

Não… posso ir agora.

 

Hobi

Por quê? Tá em aula?

 

Namjoon mordeu o lábio inferior e resolveu intervir, pois o que menos queria seria o chat cair em um silêncio estranho.

 

Jin

Eu estou bem, gente.

Ninguém precisa vir.

 

Kookie

Jin? Você também está machucado?

Espera, vou acordar Yoongi,

que definitivamente ele vai.

 

Jin

Não, espera!

Kookie

Não se preocupe,

estamos a caminho.

 

Tae

Jimin e eu também

já estamos indo.

 

Hobi

Também já estou chegando…

 

O mestrando suspirou fundo, já imaginando o clima estranho que ficaria no quarto. Aquele dia realmente estava péssimo, mas pelo menos Seokjin estava dormindo tranquilamente, então o loiro pensou que pelo menos algo de bom havia acontecido.


Notas Finais


Ps.: O capítulo amanhã deve sair somente à noite.

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> Playlist da fanfic:
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Até amanhã ;*


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