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História Onani - Capítulo 5


Escrita por: kunquat

Capítulo 5 - Capítulo 5


Na manhã após o sonho, Finbar levantou as pressas, achando estar atrasado para banhar o Príncipe. Ele saiu correndo de seu quarto deixando-o completamente bagunçado, levando os tecidos sujos e pedindo novos para um servo que encontrou no meio do caminho. Finbar estava desnorteado, tendo permanecido acordado a maior parte da noite, revivendo o sonho várias e várias vezes, cochilando momentos antes do sol nascer.

— Kalet! — Gritou Finbar, entrando no quarto ao lado da sala de banho.

— Calma. — Disse calmamente. — O Príncipe ainda não voltou de sua caçada noturna.

— Não voltou?! — Finbar franziu a testa. — Como não voltou? Aconteceu algo?

— Até onde sei, não. Ele saiu com Iulius ontem à noite, deve estar bem.

— Originado, Kalet. — Finbar virou-se e correu pelo vasto corredor.

— Mas esteja pronto para quando ele voltar, mesmo que seja no meio da noite! — Gritou Kalet, já ao longe.

Finbar correu pelo castelo em busca de notícias reconfortantes. Ele percorreu o salão principal, os corredores laterais, a cozinha e o andar dos quartos dos serviçais, mas não encontrara uma pessoa que pudesse ajudá-lo. Em uma última tentativa, Finbar saiu pela porta principal do castelo e caminhou pelo pátio, observando todo o Reinado, protegido por muros e colorido por flores.

Árvores de diversas espécies foram plantadas ao redor do castelo, despejando suas flores coloridas no chão, formando um tapete repleto de aromas. E ali, escorado em uma árvore, Finbar encontrou alguém que poderia ajudá-lo. Um homem de pele escura, cabelos raspados, trajando uma armadura, sentado ao lado de uma espada recém forjada, cravada em meio a terra, que, assim como Finbar dias atrás, observava o riacho em estado meditativo.

— Andrius. — Chamou Finbar, sentando-se ao seu lado.

Andrius secou suas lágrimas rapidamente, riu e colocou seu braço por trás de Finbar.

— Finbar! — Ele lhe aplicou um cascudo. — Famoso Finbar. Meu amigo. — Os dois sorriram. — Nossas vidas mudaram completamente e nós ainda não tínhamos nos encontrado.

— Eu achei que você tinha sido expulso.

— Eu também achei. Até o Rei me chamar de volta. Ele disse que sofri calado durante a luta, então pediu para que cuidassem de meus ferimentos e me transformassem em um guerreiro. Eu vi tanta coisa, Finbar. Lá embaixo. — Ele apontou para o estado menor. A vida é diferente, mas parece que a felicidade é constante neste lugar.

— Você já está atuando como guarda?

— Fui proclamado guarda menor hoje. Ganhei armadura, uma espada e um nome entre os soldados. — Ele olhou a espada. — Claro que só estou apto a lidar com delitos menores e quando digo menor, é correr atrás de galinhas e porcos fugitivos. — Os dois riram alto. — E você? Existem muitos boatos e apostas sobre você, dentro da segurança. — Finbar o olhou com dúvida. — Se você vai matar o Príncipe ou não. — Ele ficou sério.

— Não acredito que fazem este tipo de aposta.

— Nem eu. — Andrius riu de forma irônica. — Sabe, a aldeia Chikkao é basicamente um refúgio para pessoa da minha cor. Lá chegam homens e mulheres mutilados, buscando salvação. Nossa cor é perseguida por motivos que ninguém consegue dizer e por causa disso, muitos morrem. Mas aqui...

— Cada cor parece brilhar em sua individualidade. — Completou Finbar, estando Andrius a olhar para ele. — Por isso a gente consegue relevar algumas coisas.

— Aqui as pessoas se amam e se permitem. — Ele olhou para o estado menor. — Não é mesmo, enamorado. — Finbar corou.

— Eu não... — iniciou.

— Eu sei Finbar. Você não tinha me visto ainda, mas eu já tinha visto você. E eu já conheço o seu olhar. — Ele riu. — O Príncipe está no estado menor. A caçada noturna rendeu mais carne do que o esperado e ele está ajudando alguns soldados a distribuírem a carne entre os açougueiros da cidade. Ou você acha que eu não sei que você estava procurando ele? Você correu por todo o castelo.

— Você não existe Andrius. — Eles conversaram até suas gargantas secarem e despediram-se em um longo abraço, prometendo se verem com mais frequência.

Finbar caminhou de volta ao castelo, onde, na entrada, vira a Príncipe montado em seu cavalo. Seu corpo gelou e ele correu na direção oposta, contornando o castelo em busca da porta lateral. Trancada. Finbar bateu nela com força e gritou por ajuda até que uma moça, de pele pálida e cara fechada a abriu. Ele passou por cima dela e correu em direção a sala de Kalet, onde o encontrou sentado, bebericando uma taça de vinha rosè em meio a tecidos sujos.

— O Príncipe chegou. — Disse Finbar.

Kalet o olhou dos pés à cabeça e abriu a boca para falar, mas neste instante, uma mulher alta, de roupas brancas e cabelos loiros até a cintura, ornamentado com uma coroa dourada, e de olhos azuis vivos, tocou o ombro de Finbar, posicionando-se atrás dele.

— Rainha. — Disse Kalet assustado, ajoelhando-se rapidamente ao lado de sua mesa.

Finbar engoliu a seco e olhou para a rainha, que parecia emanar luz de suas vestes, tingidas de sol.

— Não se incomode. — Disse a rainha, sorrindo para Finbar. — Kalet, Aldebarã voltou de sua jornada. Por favor, prepare o jovem Finbar para banhá-lo. — Disse enquanto afagava o ombro de Finbar. — Apenas ele, os outros, Astorius, Isaia, Kendor e Gruta estão dispensados.

— Sim, minha Rainha.

— Obrigada Kalet. Obrigada Finbar. — Falou a rainha entre sorrisos, caminhando como se deslizasse pelos corredores do castelo.

Kalet ajudou Finbar a se arrumar, prendendo sua toga em volta da cintura e passando-a pelo peito, cobrindo-o por completo. Adornado com uma corda de sisal e com a coroa de louros na cabeça, Finbar respirou fundo e entrou no quarto do banho.

A banheira de porcelana continha apenas água e a bandeja de frutas portava apenas um cacho de uva. Finbar estava sozinho no quarto, pondo-se na lateral da banheira na espera do Príncipe.

Ele chegara logo em seguida, trajando toda sua armadura, segurando o arco e carregando a aljava em suas costas. Ele entrou em silêncio, fechando a porta suavemente e caminhando até Finbar com um sorriso estampado no rosto. O Príncipe se aproximou e abraçou Finbar rapidamente, que o abraçou de volta.

O Príncipe caminhara até o lado da banheira, colocando ali seu arco e sua aljava. Ele voltara para frente de Finbar e se virou, ficando de costas.

— Eu preciso de ajuda. — Pediu o Príncipe.

Finbar, nervoso e com as mãos tremulas, começara a retirar as amarras da amadura de couro do Príncipe. Nó após nó as amarras se soltaram, primeiro retirando as placas dos braços, seguindo para as costas e peito. Finbar ajudou o Príncipe a retirar a vestimenta por cima e colocou-a ao seu lado. O cheiro de suor se fez presente e Finbar engoliu a seco, observando o corpo superior do Príncipe, completamente contraído devido a força exercida por carregar peso.

Finbar colocou as mãos sobre a calça do Príncipe e desamarrou o fio de sua cintura, que prendia a calça ao seu corpo. Finbar começou a retirar a calça e ajoelhou-se para facilitar, podendo ver de perto os glúteos do Príncipe, brancos por não pegar sol e firmes devido a montaria. Finbar retirou o resto da calça e colocou-se de pé. O Príncipe se virou e inconscientemente Finbar olhou para baixo, podendo observar, rapidamente, seu pênis já duro. Finbar voltou a olhar para o rosto do Príncipe, que já expressava um leve sorriso.

Os aromas do corpo desnudo encheram as narinas de Finbar com uma vontade, quase, selvagem. Ele controlava seu corpo para não deixar transparecer, mas suava frio em suas mãos.

Lentamente o Príncipe elevou perna após perna, adentrando na banheira de água quente e deitando-se nela por completo, até o pescoço. Finbar posicionara-se atrás do Príncipe, massageando seus cabelos, ombros e peito, banhando-os e limpando-os com o frasco de líquido esverdeado que permanecia ao lado da banheira.

O Príncipe, de olhos fechados, deleitava-se com os toques de Finbar e pulsava com as massagens e carícias. Finbar tocava no Príncipe de leve, massageando suas orelhas, pescoço e mamilos. Por vezes observava o Príncipe pulsar, mordendo e lambendo inconscientemente seus lábios. Ele colocou-se na lateral da banheira e limpou o abdômen do Príncipe, que tocou a mão de Finbar e lentamente a levou para a sua pélvis.

Ao segurar o pênis por completo, um grito foi ouvido atrás da porta, que fora bruscamente aberta, chocando-se contra a parede e enchendo o quarto com uma forte batida. Finbar assustou-se e logo olhara para sua esquerda, enxergando um homem grande, encapuzado, com um Machado na mão

O homem pôs-se a caminhar em direção aos dois, levantando o machado no meio do caminho.

— Você matou meu filho. Você e seu Reino merecem morrer! — Grunhiu o homem.

Finbar levantou-se rapidamente do chão e agarrou a bandeja de frutas ao seu lado, erguendo-a no instante em que o homem desceu o machado em sua direção. A lâmina cortou as uvas que ali estavam e cravou-se na bandeja, que por ser de alumínio, dobrou-se com o impacto e encontrou resistência no ombro direito de Finbar.

Ele gritou de dor e jogou a bandeja para o lado, emburrando o machado lateralmente e desequilibrando momentaneamente o adversário, criando uma brecha. Com o sangue manchando sua toga, Finbar se jogou contra o inimigo, agarrando-o pela cintura e jogando-o no chão. O oponente virou, jogando Finbar para baixo de seu corpo e golpeou a estômago de Finbar diversas vezes, deixando-o em posição fetal, buscando ar para respirar. O inimigo então se levantou, pegou o machado e se virou.

Finbar mal conseguia abrir os olhos, mas quando finalmente processou tudo o que acontecera, vira o homem do machado olhando para a banheira, onde o Príncipe nu, com o corpo úmido, tencionava a corda de seu arco com uma flecha de penas laranjas e amarelas. Ele então soltara seus dedos e a flecha, impulsionada com a tenção da corda, voou rapidamente em direção ao pescoço do homem, atravessando-o com facilidade e rompendo sua coluna vertebral.

O homem cairá no chão sem conseguir mexer os braços e pernas, asfixiando-se com o próprio sangue. Em poucos segundos eles já havia falecido, tingindo o chão da sala azul de vermelho vivo.

Finbar, observando o Príncipe com o braço descansado lateralmente, atento ao homem que agonizava, olhou para seu ombro e tremeu. Ver a toca manchada de sangue, com um corte em seu ombro, lhe causou vertigem, fazendo-o vomitar o pouco que havia comido pela manhã e tombando sem ar no chão do quarto.

O Príncipe saiu às pressas da banheira, indo ao encontro dele, dizendo palavras que Finbar não conseguia compreender. Aquela situação havia sido demais para ele, e, com seu próprio sangue cobrindo seu corpo, olhava fixamente para o chão, em estado de pânico.

O Príncipe então colocou seus braços por trás da cabeça e por baixo de suas pernas de Finbar e o ergueu do chão levando-o em para fora do quarto, onde um homem havia tentado assassiná-los.



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