História Onde esta Sans?! - Lanomindeis

POV Frisk

No meio de tantas flores douradas havia um túmulo. Um túmulo limpo e bem cuidado, como se a cada minuto alguém viesse e limpasse. Clara. Me pergunto que ela foi para que deixasse um buraco tão grande no coração de Fell!Sans. Eu olhei para ele. Estava quase chorando. Um choro silencioso banhado a sofrimento. Devagar cheguei perto do túmulo e tive uma ideia. Fell é um Sans o que quer dizer que ele consegue me matar com um!único ataque, principalmente agora que tenho apenas 20 de vida.  Girei em sua direção e pude ver ele chorando. Me sentindo mal caminhei até ele e então o peguei pela camisa, começando uma luta. Ele olhou para mim, suas órbitas estavam cheias de lágrimas. "ME ATAQUE!" gritei. Ele continuou parado. "ME MATE!" gritei em seguida. Continuou parado me encarando. "ESSA CLARA FICARÁ AQUI PARA SEMPRE SE NÃO ME ATACAR!" com seu rosto mudando de tristeza para raiva ele fez com que treze Gaster Blaster aparecesse ao meu redor. Fechei olhos para tentar esquecer que eu ia morrer, mas não recebi nenhum ataque. Com receio abri um dos olhos e consegui ver Fell desabando. Chorava com desespero. Estava apoiado no túmulo.
-Eu prometo a ela que eu nunca mais conseguiria LOVE. Não vou quebrar essa promessa por sua causa.
Seu olhar estava fulminante. Ele estava se aguentando muito para não me atacar. Coloquei um pé na frente do outro com dificuldade, eles não queriam se mover, e quando cheguei ao seu lado me ajoelhei e coloquei minha mão em seu ombro. Ele deu um tapa para retirá-la.
-Desculpe, eu queria voltar para meu mundo para conversar com o meu Sans. Para arrumar o melhor lugar para ela. Desculpe, fiz uma promessa e pretendo cumpri-la. Ela será enterrada em um lugar muito bonito.
Ele abaixou a cabeça e pude ouvir um murmúrio com um ritmo de música. "Oh, Mary, contrary, how does your garden grow? Come with me, I can't see anywhere we could go." Mary? Não era Clara? Bom, isso realmente não importa agora. Tenho uma rota para terminar.

POV Sans

Ai meu Deus, ai meu Deus, ai meu Deus, ai meu Deus!
A Frisk dormiu! Tô passando mal! Sans calma, entrar em pânico não vai ajudar em nada. Segurei ela com força e senti minha órbita esquerda começar a formigar. Ela estava quase queimando! Fechei as órbitas. 'Respirei' fundo e então olhei para ela. A cara da Clara. Quando lembrei dela tive uma alucinação. Eu vi a Frisk coberta por flores douradas, elas cercavam seus tornozelos, seus pulsos, suas mãos e seu olhos. Soltei ela rapidamente e me afastei na velocidade de um raio. Sacudi meu crânio e então olhei novamente. Ela estava com a cara no chão, banhada pela escuridão da noite. Senti alguns pingos de chuva e quando olhei para cima um temporal começou a cair fortemente e com direito a trovões. A terra virou lama em um piscar de olhos. Frisk estava toda molhada e suja. Cheguei perto dela e a levantei. Pude ver um hematoma em sua testa. Ela vai me matar. Coloquei ela em minhas costas e caminhei até minha casa esquecendo de meu poder.
Quando entrei em casa fechei a porta com força e velocidade. O barulho chamou a atenção de Papyrus que saiu da cozinha e logo correu em nossa direção.
-SANS ONDE VOCÊ ESTAVA?
Sou um gênio. Esqueci de falar com ele há mais de um dia.
-Desculpa Bro, estava com a Frisk.
-E O QUE ACONTECEU COM A TESTA DELA?
Maravilha. Como dizer pra ele que "eu tive uma alucinação que retratava uma maldição e deixei ela cair com a cara na terra"? Ele vai me encher com mais perguntas e se bem o conheço, ele vai ficar em meu pé até eu falar.
-Paps, vamos deixar o Sans descansar, ok?
Eu vi Gaster saindo da cozinha. Minha alma ficou um pouco mais tranquila, pois isso quer dizer que nem tudo foi em vão.
-OK PAI. SANS SE PRECISAR ESTAREI AQUI. VOU NA CASA DA UNDYNE.
Antes de sair ele olhou para mim e logo após para Frisk. Ele abaixou a cabeça e fechou a porta. Corri para o sofá e coloquei ela na nele. Fui para a cozinha e voltei com um pano húmido. Limpei cuidadosamente sua testa. Gaster apareceu em meu lado e analisou cada
[13/12 centímetro de Frisk. Pude ver seu olho brilhando em roxo. Ele logo colocou sua "mão" em seu "rosto" e se colocou a pensar. Seu olho ia de um lado para o outro deixando um rastro roxo por onde passava. Depois de três minutos assim ele se teletransportou. Sei exatamente onde ele foi. Peguei Frisk no colo e levei ela até minha cama. Me teletransportei logo após.

-Você gosta deste lugar? Não me traz boas lembranças.
Estávamos em seu antigo laboratório. Onde Alphys mantia os amalgamates. Eu estava atrás dele com os braços cruzados.
-Tinha que fazer algo para ajudar Frisk.
-E o que é isso?
-Este é o Lanomindeis.
-E o que isso faz?
-Ele é como um portal móvel. Com ele podemos levar coisas connosco para outra dimensão e trazer coisas de tal lugar para cá. Pode ser útil, não?
Arregalar minhas órbitas e abracei com muita força ele.
-Muito!
Depois de alguns minutos voltamos para casa. Quando entramos vimos alguém sentado no sofá. Só dava para ver uma parte de sua cabeça. Pelo branco.
-Asriel?
-Sans! O que esta acontecendo com Frisk? Vi ela correndo para o Monte Ebott e pude perceber uma flor em seu tornozelo e em seu punho. O que esta acontecendo?!
-Você disse o que? F R I S K                  E S T A       A O N D E?!
Peguei Asriel pela gola e ele segurou minha cintura com raízes. Ele sabe do que sou capaz.
-E-eu não sei! V-vi ela c-correndo e achei melhor f-falar com você!
-F O I    H A    Q U A N T O         T E M P O?!
Meu olho brilhava, parecia fogo azul.
-F-foi há t-três minutos!
-Sans, vamos! Deixe o filho do rei em paz!
Gaster me puxou pela touca. Saímos pela porta, mas quando olhei melhor vi que estávamos em nossa antiga casa em snowdin.
-Estamos mais longe ainda!
-Eu acho que não.
Gaster apontava para a porta do meu quarto. Estava escancarada. Subi as escadas em um pulo e corri até  meu quarto batendo na porta, quebrando uma das dobradiças.
-NÃO TEM NINGUÉM AQUI!
Gritei com todas as minhas forças me segurando para não cair de joelhos e chorar.
-Você tinha deixado a coberta desarrumada assim?
Estava tão acostumado com meu quarto desarrumado que nem dei importância. Cheguei perto e puxei a coberta com intenção de mostrar a meu pai que ele estava errado, mas em baixo daquele cobertor quente estava Frisk. Ela estava acordada e tremia. Seu casaco estava rasgado e ali se localizava uma flor.
-he... Quem diria que a Temmie seria tão agressiva?
Sua voz estava falha. Parecia que ia chorar.
-Eu não tenho itens suficientes! Se eu tento comprar eles me atacam! Não me deixam nem me aproximar!
Olhei com um sorriso para ela e falei como em comerciais.
-Bom, seus problemas acabaram! Lhe apresento o Lanomindeis! Ele pode transportar coisas entre dimensões! Por apenas não fuja mais se não tenho enfarto!
Ela deixou escapar um riso tímido e pegou o objeto de minha mão.
-Como funciona?
Ela perguntou girando o lanomindeis com brilho nos olhos.
-Quando perceber que ira dormir aperte o botão que tudo q estará com você ira junto com sua mente! Seu corpo e roupas continuará aqui, mas seus itens irão com você!
Gaster me cortou. Pude ver uma pontada de orgulho em sua feição. Frisk agradeceu, agora estando mais tranquila. Ela correu para fira do quarto e eu corri atrás dela com preocupação estampada em meu rosto. Ela foi até a cozinha e pegou algumas coisas que tínhamos deixado. Ela pegou um spaguetti, uma caixa de biscoitos, uma masã siri, um chámar, um pedaço de torta(como isso foi parar ali?!), um glamburguer, um birulito e um coelho de canela.
-Agora vou dormir! Se importam?
Seu sorriso estava radiante. Eu e Gaster concordamos e ela correu para meu quarto.
-Boa noite!
Gritou la de cima. Andei até la e a última coisa que vi ela fazer foi apertar o botão. Não explodiu, não estorou. Ficou intacto e fez um barulhinho. Ela então deitou e não largou nenhuma comida, muito menos o lanomindeis. Ela caiu no sono. Desci as escadas e vi Gaster sentado no sofá. Sentei ao seu lado e o abracei.

Continua...