1. Spirit Fanfics >
  2. Onde tem ódio tem amor >
  3. O silêncio da razão

História Onde tem ódio tem amor - O silêncio da razão


Escrita por: GreenTop

Notas do Autor


Eu sei, demorei um pouco mais para postar esse capítulo, sorry ^^'
Minha cabeça estava meio ocupada com um negócio chamado TCC, mais conhecido também como algo inventado pelo capiroto para complicar nossas vidas... Enfim, escrevi meio correndo, porque foi o tempo que eu tive para escrever, mas, aí está : )

Boa leitura!

Capítulo 72 - O silêncio da razão


Natsu tinha plena consciência do quanto aquele período inicial pós-briga seria complicado, mas jamais imaginou que a realidade excederia, e muito, o que sua imaginação havia lhe preparado. A primeira semana fora talvez a pior que já haviam tido durante todo seu relacionamento. As dores de cabeça em ambos eram mais frequentes, causadas pela insônia. Nem ele, nem Lucy conseguiam ter boas noites de sono. Natsu muito menos, considerando-se que sua cama tornara-se o sofá da sala.  Mal conversavam, a loira passava dia e noite trabalhando, parando apenas para necessidades básicas, como comer e dormir. Quanto ao contato físico, tornara-se praticamente restrito a toques acidentais. Natsu passava boa parte do tempo imaginando quando as coisas voltariam ao normal, se é que voltariam.

Era um domingo à tarde. Lucy, como de costume, encontrava-se na sala, sentada à mesa em frente ao computador. Quase não percebera o garoto adentrando o aposento. Andava muito distraída devido à privação de sono e excesso de trabalho. Sabia que precisava relaxar, porém simplesmente não conseguia, ainda mais morando sob o mesmo teto que Natsu.

— Hey — ele a chamou, cauteloso e meio sem jeito. Lucy levantou a sobrancelha, sinal de que ouvira. — Preciso sair para resolver algumas coisas. Não tenho certeza se vou demorar ou se volto logo. Tudo bem?

— Sim — a loira respondeu, sem tirar os olhos da tela.

Hesitante, o garoto sorriu de canto, olhou Lucy por um último momento e saiu. Não era incomum para ela estar sozinha em casa, já que Natsu passava o dia todo durante a semana fora, mas isso não tornava menos solitário. Ainda que mal estivesse falando com o rapaz, e que a presença dele a deixasse desconfortável, preferia quando ele lhe fazia companhia.  

Tentou voltar sua concentração ao trabalho, porém não conseguiu mais focar-se no que estava fazendo. Sentiu-se sem muitas opções. Sua cabeça estava lotada demais e não encontrava nada que pudesse fazê-la relaxar. O que quer que fizesse, ainda continuaria pensando nos assuntos que a atormentavam, tornando impossível para sua mente descansar.

Estava indo até a cozinha, depois de muito insistir na atividade anterior sem sucesso algum, levando-a a desistir, para pegar um remédio que aliviasse a dor de cabeça, quando a campainha tocou.

Pensou que pudesse ser Natsu, percebendo que havia esquecido alguma coisa já no meio do caminho, mas teve uma surpresa quando abriu a porta e encontrou Lisanna, tão surpresa quanto ao ver a loira de volta ao apartamento.

— O que está fazendo aqui? — perguntou a Lucy, quase em um tom ofensivo, como se ela não devesse estar ali nem na pior das hipóteses. Apenas serviu para aumentar o ódio que a loira sentia com relação àquela mulher.

— É minha casa. Não parece óbvio?

— Não mais — Lisanna revidou. — Você tinha ido embora, não é mesmo?

Lucy arqueou as sobrancelhas, achando a atitude desrespeitosa.

— Bom, eu voltei.

Lisanna riu de forma arrogante.

— Deixe-me ver se eu entendi. Você perdoou seu namorado depois de descobrir que ele te traiu e, ainda mais, que está esperando um filho de outra? Quanto desespero por um pau.

— Que eu saiba, isso é problema meu, não seu. A propósito, Natsu não está, se veio procurar por ele.

— Você me surpreende, Lucy. Imaginava que fosse burra quando começou a namorar o Natsu, mas não pensei que fosse tanto a ponto de, mesmo depois de ver quem ele realmente é, ainda querer ficar com ele.

Lucy merecia naquele instante um prêmio por ter conseguido manter a raiva que estava sentindo sob controle. Não importava, não iria dar essa satisfação a Lisanna, não a deixaria conseguir o que queria.

— Engraçado você dizer isso. Que eu me lembre, você já foi namorada dele, e também foi quem correu atrás do Natsu quando ele terminou. E posso ser burra por tê-lo como namorado, mas pelo menos não preciso que ele esteja bêbado para querer dormir comigo.

O sorriso sarcástico antes presente no rosto de Lisanna desapareceu. A calma aparente de Lucy a irritava o suficiente para querer jogar baixo.

— Bêbado ou não, com certeza ele se divertiu mais do que todas as vezes que teve com você. O modo como me beijava, falava meu nome, tocava o meu corpo... aposto que nunca fez essas coisas com a mesma intensidade nesse seu namoro. Talvez fosse a saudade dos velhos tempos comigo. Me fez até ficar com pena de você, Lucy, imaginando quantas vezes enquanto estava com você ele pensava em mim.

A respiração de Lucy acelerou. Pensou que não fosse ser capaz de manter a calma naquele instante, pois sim, era doloroso ouvir sobre as aventuras de Natsu naquela noite. Sendo verdade ou não, apenas por imaginar já a deixava mal.

— Quer saber? Eu não acredito em você. Não acredito nessa história, nem nessa gravidez, nem em nada. Conheço o Natsu muito melhor do que você acha que conhece, o suficiente para saber o que ele faria ou não — gostaria apenas de que as palavras tivessem soado com mais convicção do que elas realmente possuíam. Estava blefando, não tinha certeza de nada, mas não deixaria Lisanna ganhar. Era bom Natsu estar certo sobre tudo ser mentira, ou as coisas ficariam realmente ruins.

Lisanna apenas riu.

— Vamos ver se ainda acha isso quando ele estiver carregando nosso filho nos braços.

— Já ouviu a frase “a verdade é filha do tempo”? Pode demorar o quanto for, mas você não vai conseguir esconder isso para sempre. Uma hora a verdade irá aparecer.

— Concordo plenamente, Lucy — a moça respondeu, antes de se virar e ir embora.

Ao vê-la se afastar, Lucy bateu a porta com o máximo de força que teve. Sua vontade era de quebrar qualquer coisa que visse à sua frente, contudo, controlou a raiva, limitando-se a respirações curtas e batimentos acelerados.

Precisava falar com alguém, do contrário iria acabar explodindo. Pegou o celular e buscou Levy na agenda. A pequena não demorou a atender.

— Oi, Lu-chan.

— Levy, acho que acabei de colocar meu relacionamento em uma aposta.

— Ok... — Levy respondeu, buscando entender o que aquilo significava. — E em quem você apostou?

— Natsu.

— Bom, pelo menos você apostou no seu namorado. Isso é bom. É uma aposta só no sentido metafórico, né? Quer dizer, você não realmente apostou, não é?

— Claro. Mas, e se eu tiver escolhido o lado errado, Levy? E se Lisanna e a história da gravidez vencerem?

— Para você ter escolhido apostar no Natsu e na possibilidade de isso ser mentira, existiu um motivo, não é? — Lucy murmurou um “sim” carregado de dúvidas. — Então tenha mais confiança na sua escolha, Lu-chan. Às vezes é mais importante confiar no que você escolheu do que estar realmente certa.

— Eu nunca fui muito boa com apostas, Levy.

— Talvez sua sorte tenha mudado. Mas, se quer saber, minhas apostas sempre estão certas, e eu também aposto no Natsu.

***

Esperava que não tivesse chego muito cedo. O horário que havia combinado era 18h, e ainda eram 17h30min. Estava ansioso para saber se Alexei tinha alguma resposta para as perguntas que rodeavam a mente de Natsu desde que se encontrou com o Koscheivich, porém não tivera tempo de perguntar a ele durante a semana, devido à história com Lucy. Pedira se podiam se encontrar numa praça perto de sua casa, naquele dia. Alexei concordara.

Por sorte, quando chegou, Alexei já esperava, acompanhado de Leslie. A ruiva sorrira assim que vira Natsu. Talvez fosse por ele ser a pessoa de idade mais próxima a dela dentre todos os hospedeiros que conhecia, mas nutria por Natsu uma forte amizade. Gostava muito do garoto, mesmo conhecendo-o há pouco tempo.

— Então, sobre o que queria falar? — Alexei perguntou, mal dando tempo ao garoto para que se sentasse em frente aos dois. — E por que não pôde ir até o abrigo para falar sobre?

— Desculpe ter feito vocês virem aqui. Só não me sinto confortável lá, a maior parte das pessoas parece me odiar. Aconteceu uma coisa outro dia.

— O que? — Leslie se intrometeu na conversa.

O garoto tomou uma pose mais séria, pensando em como poderia contar o ocorrido.

— Recebi uma pequena visita num dos pesadelos. Do próprio Koscheivich.

As reações foram bastante parecidas. Leslie fixou o olhar em Natsu, enquanto Alexei arqueou as sobrancelhas, levando a mão até o rosto, raciocinando, ambos curiosos por mais detalhes.

— Ele apareceu para você? — o mais velho perguntou.

— Sim, e não foi algo agradável, com certeza. Disse que nenhum deles, ou nenhuma parte deles, não sei como definir isso, nunca havia feito isso antes.

— E nunca aconteceu realmente, ao que eu sei. Por que razão ele decidiu se mostrar?

— Queria saber como eu consegui invadir suas memórias. Por um momento pensei que isso pudesse ser alguma fraqueza dele, mas então o próprio Koscheivich as mostrou para mim.

— Talvez seja uma fraqueza — Alexei comentou, ajeitando-se no banco.

— Como? — o garoto perguntou.

— Pense nisso como um processo reverso. Ele pode ter acesso às suas lembranças, aos seus pensamentos, a boa parte de sua mente. E se você ter tido acesso às memórias dele significar que nós também podemos fazer o mesmo com eles?

— Acha que isso é possível? — Leslie questionou.

— Não sei, é uma hipótese. Mas se for, significa uma possível arma contra o Koscheivich. Se eles tiverem o mesmo pensamento, pode ser o motivo de ele querer saber como o fez, Natsu, para poderem se prevenir contra essa arma. Não contou a ele, contou?

— Não, de jeito nenhum. — nem mesmo se pudesse teria feito.

— Ótimo. É melhor assim. Vou informar ao conselho, ver o que podemos fazer com isso.

— Não vai ser perigoso para o Natsu? Eles irão querer interrogá-lo, mantê-lo em isolamento — Leslie levantou a possibilidade.

— Vou manter sigilo sobre a identidade dele, fazer o possível para que não seja. Não podemos manter isso em segredo, pode ser importante demais.

— Prefiro correr os riscos, se isso pode ajudar a todos como nós — o garoto disse.

— O que mais aconteceu nesse pesadelo? — Alexei continuou.

— Nada, basicamente foi isso. Bom, teve uma coisa a mais, porém não sei se vocês poderão ajudar.

— O que foi?

— Tem relação com minha namorada. Ele disse que sabia algo a respeito dela que eu não sei, e deu a entender que ela estaria em sério perigo se eu o deixasse tomar o controle. Acham que estava blefando ou falando sério? E por que falaria isso, sabendo que só me faria resistir mais.

— O Koscheivich tem fama de enganador, eu não confiaria muito — Leslie respondeu.

— Apenas por curiosidade, como é o nome dela?

— Lucy Heartfilia.

Alexei tomou uma postura completamente diferente ao ouvir o nome. Repentinamente se levantou.

— Onde você vai, Alexei? — a ruiva perguntou, intrigado com o comportamento.

— Preciso checar uma coisa.

Leslie e Natsu o observaram até que estivesse longe, ficando apenas os dois.

— Estranho — ela comentou.

— O que acha que aconteceu?

— Não sei. Mas, bem, vamos descobrir logo. Então, como é o Koscheivich?

— Você não iria querer vê-lo, pode apostar — Natsu respondeu, ainda pensando em Alexei.

— Quem sabe, talvez eu quisesse bater um papo com a coisa que usa meu corpo como casa. Talvez cobrar o aluguel — a garota brincou, tentando quebrar a tensão sobre Natsu.

— Por que veio com o Alexei, Leslie? — ele perguntou.

— Preferia que eu não tivesse vindo? Assim você me magoa, Dragneel.

Ele sorriu.

— Claro que é melhor com você aqui. Só perguntei por curiosidade.

— Tem noção do quanto é entediante ficar no abrigo o dia inteiro? E Alexei é hiperprotetor demais, só me deixa sair se estiver junto. Então, quando tenho uma oportunidade, eu aproveito.

— E ele te deixou aqui sozinha agora? Deve ter se lembrado de algo realmente importante para isso.

— Por isso achei ainda mais estranho. Alexei não costuma fazer isso. Mas, me diga, Dragneel, se acertou com sua garota?

— Eu não chamaria exatamente de me acertar, mas ao menos ela decidiu me perdoar. Já é um começo.

— Isso é ótimo. É algo, pelo menos. Sua vida amorosa continua melhor do que a minha, acredite.

— Acho que estamos em um empate.

— Isso é uma competição? — Leslie perguntou, sorrindo. — Natsu Dragneel, eu diria que estamos bastante ferrados se estamos competindo para saber quem tem a pior situação em sua vida amorosa.

— É, provavelmente.

Passaram boa parte da tarde conversando. Natsu perdera a noção do horário. Quando deu por si, passava das oito da noite. Por segurança, acompanhou Leslie de volta ao abrigo. A garota não estava acostumada a andar sozinha, portanto seria perigoso se voltasse sem companhia.

No caminho de volta para casa, já muito perto do apartamento, foi surpreendido por Alexei.

— Dragneel.

A rua estava escura, e Alexei com uma expressão suficientemente apavorante. Lembrava-o do primeiro encontro que tivera com seu mentor, quando ele quase o matara de susto.

— Hey. Conseguiu encontrar o que queria?

— Era justamente sobre isso que eu gostaria de falar com você — Alexei respondeu, aproximando-se.

— O que houve?

— Se lembra de quando contei minha história? Quando lhe contei sobre minha irmãzinha, dada a outra família para que pudesse ter condições melhores do que as que minha família poderia lhe dar?

— Sim, eu lembro. Por que? — perguntou, curioso.

— Quando me contou o nome daquela garota achei o sobrenome familiar demais. Olhando antigas anotações que minha mãe deixou, confirmei minhas suspeitas. A família pela qual minha irmã foi criada são os Heartfilia. Sua namorada, Lucy Heartfilia, é minha irmã.

Natsu ficou atônito. Não sabia que reação ter. A primeira que lhe veio foi negação. Aquela história não fazia o menor sentido para si.

— Deve estar enganado. Lucy não é adotada.

— Jude e Layla Heartfilia são nomes familiares para você, não são — Natsu não respondeu. Porém não foi preciso que dissesse nada. — Imaginei que fosse. Nas veias dela corre o sangue dos Ivanov, ela é descendente de Ivan, o que fez tudo fazer sentido para mim. Por isso o interesse do Koscheivich por ela, por isso minha semelhança com você, por causa da sua aproximação com dela. O sangue Ivanov torna o Koscheivich mais forte. Ela torna você mais fraco perante ele. — Fora um choque grande o suficiente para deixar Natsu sem palavras. Imaginou que Lucy não saberia então sobre suas origens, ou teria lhe contado. — Só quero lhe dar um aviso, Dragneel. Eu nunca a procurei sabendo que ela estaria muito melhor distante do universo em que nós dois vivemos. Mas o destino é engraçado. Parece que, de um jeito ou de outro, ela entrou nisso. De qualquer forma, é muito melhor que ela continue sem saber de nada. Não vou pedir que se afaste, não acho que tenho o direito para fazer esse pedido. Mas isso é uma maldição que eu não quero para ela, portanto, se você a deixar se envolver nessa história, se deixar que ela seja atingida por esse peso que nós temos que carregar, eu juro que eu mesmo acabo com você, entendeu?

— Eu jamais faria qualquer coisa que pudesse machucar a Lucy.

— Ótimo. Então acho que terminamos por aqui.

***

Quando chegou em casa finalmente, Lucy estava dormindo. Caminhou até a cama e ajoelhou-se ao lado, debruçando-se sobre o colchão, de frente para o rosto adormecido da loira. Tão perto e tão distante. Natsu sorriu em consolo. Não deixaria que ela descobrisse sobre o que ele ouvira naquele dia. Alexei não precisava lhe dar nenhum aviso, ele nunca a deixaria se envolver naquela história de Koscheivich, de forma alguma.

Levou sua mão até o rosto de Lucy, acariciando sua a pele macia.

— Então você é realmente minha fraqueza, Lucy — comentou baixo, lembrando-se do que Alexei dissera, sobre o Koscheivich ser mais forte perto dela. — Quando eu dizia isso antes, não pensava que seria de modo tão literal.

Ela ainda dormia, mas, mesmo adormecida, levou sua mão até a dele, segurando-a perto de si, sem deixá-lo afastar-se. Natsu sorriu. Acabou adormecendo ali mesmo, ajoelhado no chão, com a cabeça deitada no colchão, sua mão segurando a de Lucy. Quando acordou, na manhã seguinte, Lucy já havia se levantado. Provavelmente havia-o visto ali. Após escovar os dentes, encontrou-a na cozinha, preparando o café. Sentou-se no sofá, massageando o pescoço, que doía terrivelmente.

— Tudo bem? — a loira perguntou. Natsu estranhou o comportamento. Não andava sendo muito comum ela lhe fazer perguntas daquele tipo.

— Está. Acho que dormi de mau jeito.

— Aposto que sim — Lucy caminhou em sua direção, cautelosamente. Sem muita certeza do que estava fazendo, colocou suas mãos sobre o ombro do garoto, massageando-o. — Me deixe ajudar com isso.

Ao contrário do que deveria, o ato apenas o deixou ainda mais tenso. Naquela semana inteira, aquela fora a maior aproximação que tiveram. Seu coração estava acelerado. Quando deu por si, havia se levantado, contornado o sofá e encostado seus lábios nos dela.

De início, a primeira reação de Lucy foi tentar afastá-lo, colocando suas mãos sobre seu peito e afastando-o, mas a força que conseguiu reunir fez com que sua ação parecesse mais um carinho.

— Me desculpe — ele falou, afastando seus lábios.

— Só não diga nada.

E, ao contrário do que ele esperava, ela o beijou. Sem culpa ou qualquer outro sentimento negativo. Por que deveria ser errado, por que resistia tanto, quando tudo o que queria era ele outra vez, como era antes? Por que as coisas tinham que ser tão complicadas, quando, por um momento que fosse, poderiam ser tão simples? Nenhum dos dois aguentava mais aquela situação, aquela separação. Então, por um momento apenas, esqueceriam tudo. Deixariam a razão de lado, para ouvir seus corações. 


Notas Finais


Comentários, por favor? *-*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...