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História Onde Vivem Os Corvos - Décimo Capítulo


Escrita por: biabiased

Notas do Autor


Capítulo curtinho gente, me desculpem
Já fiquem avisados que a fic acaba no capítulo 13 e, provavelmente, esse ano
Aaah, e muito obrigada por todos os comentários no último capítulo, foi muito legal ^-^

Capítulo 10 - Décimo Capítulo


Fanfic / Fanfiction Onde Vivem Os Corvos - Décimo Capítulo

 

            Existiam algumas coisas nesse mundo que não enganavam Lu Han. Ele sabia que tinha a aparência de um idiota e que em uma boa parte do tempo era lento demais, mas ele era inteligente. Geralmente era isso que assustava as pessoas.

            Foi exatamente o que aconteceu com Haru – por acaso uma das coisas que não enganavam Luhan: garotas cruéis com uma aparência inocente – quando eles estavam à beira do rio. Foi o que levou Luhan a se virar e jogar a garota contra o chão pedregoso no exato instante em que ela investiu para jogá-lo na correnteza.

            Luhan correu para frente, tentando agarrar a garota que se arrastou até o rio, correndo dentre as rochas até alcançar a ponte.

            - Haru! – ele gritou, vendo a garota apavorada atravessar a ponte correndo, indo em direção às minas. Luhan não hesitou em segui-la, em meio à névoa que a tempestade que não caia havia jogado contra o bosque após a ponte. – Haru! – ele gritou novamente, começando a perdê-la de vista. – Haru, eu não vou te entregar. – ele garantiu. Isso era o pior. Ele estava falando a verdade.

            Ela sabia disso, mas nada a faria voltar. Desencostou-se da árvore que se apoiara, se aproveitando da névoa que confundia o chinês e correu até as minas. Respirou fundo, quase vomitando, e então entrou na escuridão do rochedo.

            E Luhan, sem mais vê-la ou ouvi-la, apenas garantiu que no próximo minuto já estivesse bem longe dali.

 

 

 

 

            - Kai, ela tentou me matar! – Luhan disse, aceitando o copo d’água que Joohyun o oferecia. Ele ainda estava encostado contra a batente da porta, nervoso demais para conseguir se sentar. – Eu não sei por que, mas eu sabia que ela faria no momento em que ela me chamou. Fui pra saber se ela o faria.

            - O que ela tentou?

            - Ela ia me jogar no rio. – respondeu. – Me levou para a parte mais vazia, logo depois da ponte, onde a correnteza é mais forte. Me fez ficar perto da água, esperou eu dar as costas, pelo susto que ela me deu ela poderia ter acabado no fundo do rio, sorte que eu fui mais rápido!

            - Como assim? – Jongin perguntou. O chinês suspirou.

            - Ela estava vindo com força demais. Chegou a cambalear quando eu a parei. Se ela não tivesse parado, não teria apenas me empurrado, ela teria caído junto. – Luhan deu outro gole na água. – Haru é esperta demais para não saber disso, Kai. Tem algo muito errado acontecendo.

            - Então você acha que ela fugiu até as minas. – Joohyun perguntou.

            - Tinha névoa demais, mas acho que sim. Não acho que ela entrou, mas só tinha uma direção. – Luhan afirmou. – Quer dizer, ela não pode ter entrado, não é? Quem entraria lá?

            E fora com essa pergunta que os três acabaram postados diante da ponte. Jongin viu um pouco abaixo as duas bicicletas abandonadas por Luhan e Haru, e automaticamente virou o olhar para o depósito abandonado, mesmo soubesse que ele não estaria ali.

            Afinal, não estava chovendo e talvez ele nunca tivesse estado.

            - Jongin? – Joohyun chamou.

            - Sim, vó?

            - Não me espere pra jantar. – ela falou, e atravessou a ponte.

 

 

 

 

            - Jongin pediu desculpas por não estar aqui agora. – Luhan falou quando o silêncio recaiu sobre eles após os cumprimentos. – Ele está dando mais um depoimento a polícia. Por causa do sumiço da avó.

            - Vocês realmente não a encontraram?

            - Corremos por todo aquele bosque, cada centímetro dele, descemos e subimos o rio. Ela simplesmente não está lá. É como se houvesse evaporado e se misturado à névoa.

            - Espero que ela fique bem...

            - Sim... Mas e você? Como você se sente agora? – Luhan perguntou se apoiando na base da cama. Sehun sorriu.

            - Cansado... Mas agora eu tenho um coração praticamente novo. Logo estarei bem.

            - Um coração praticamente novo? – Luhan perguntou rindo. Sehun deu de ombros.

            - Praticamente reiniciaram ele.

            - E esse coração novo poderia se apaixonar por mim? – Luhan perguntou com simplicidade, sentindo seu próprio coração disparar enquanto seu cérebro gritava “espera, de onde isso saiu?”. Sehun o olhou boquiaberto, as bochechas coradas.

            - Puxa Luhan, eu deveria evitar emoções fortes. – ele balbuciou. – Sério que você precisou que eu tivesse um ataque cardíaco pra conseguir falar isso?

            - Bom, não é minha culpa se seu outro coração estava apaixonado por Jongin. – o chinês disse produzindo uma careta. Sehun sorriu.

            - Sorte sua que esse é um novo.

 

 

 

 

            - Está garoando. – Kyungsoo disse tremendo. Ele estava no depósito, esperando Jongin chegar, mas não estava sozinho. – O que foi aquilo nas minas? – ele perguntou, virando-se para Minseok.

            - Ela precisava de ajuda para fugir. – ele disse, justificando a névoa. Viu o outro fechar a cara.

            - Ela merecia fugir? Você sabe por que ela estava fugindo? – insistiu. Minseok suspirou como quem ainda pode sequer respirar.

            - Ela merece qualquer ajuda do mundo. – garantiu. – Acredite, aquela criança foi mais azarada do que nós.

            - Como alguém pode ter sido mais azarado do que nós? Você morreu. – Kyungsoo disse, e Minseok teve que se segurar para não revirar os olhos.

            - Mas nós ao menos continuamos a ser o que éramos. Ela se perdeu completamente. Você reparou na faixa? – perguntou, vendo o outro assentir. – Kyungsoo, se quando uma pessoa morre dominada de raiva isso inicia uma maldição, imagine o que uma pessoa viva pode fazer. Aquilo era de uma das viúvas da explosão das minas. Quando Haru encontrou aquilo ela era pura, inocente demais. Toda aquela raiva corrompeu o espírito dela. Haru está partida em duas partes e pelo menos uma delas, ainda que fraca, merece perdão.

            - Uma parte está tentando destruir a outra... – Kyungsoo deduziu, fazendo o amigo sorrir.

            - Espertinho.

            - Cale a boca.

            - Olha quem vem aí. – Minseok disse. Kyungsoo olhou para trás a tempo de ver Jongin entrar, sabendo que ele não chegaria a ver Minseok. Não daquela vez.

            - Jongin! – Kyungsoo chamou sorrindo. Não foi retribuído.

            - Você mentiu para mim. – Jongin disse. O mais baixo franziu as sobrancelhas confuso e Jongin jogou um jornal velho em sua direção. – Você morava na casa onde moro, não Minseok. E seus pais não se importam quando você sai porque eles estão mortos. – disparou, ignorando o desespero estampado na cara de Kyungsoo. O mais baixo queria gritar de frustração e irritação. Queria entender do que Jongin estava falando. Aquilo era impossível, tinha que ser.

            Seus pais estavam bem e sua casa... Sua velha casa... Onde ele morava?

            - Meus pais não estão mortos. – ele conseguiu falar, abaixando os olhos pro jornal e sentindo seu coração parar ao ver a manchete.

            - Estão sim. Assim como você.

            “Mulher assassina o marido e comete suicídio após filho ser encontrado após afogamento, quatro dias depois da tragédia.”


Notas Finais


C A O S
HARU TA ACHANDO QUE É NAZARÉ TEDESCO CARA
Saudades Joohyun mano, minha bias ;-; kkkkkkkkkkkkk
E NÃO VOU FALAR SOBRE ESSE HUNHAN *sai saltitando*
E aí está o que aconteceu com a Haru gente... Tadinha :c
O resto da treta do Kai com o D.O vem amanhã kkkkkkkkkkkk Até mais!


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