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História One (Diley) - Event. Final.


Escrita por: dileycoud

Notas do Autor


Hey hey!

Boa Leitura

! NOTAS FINAIS !

Capítulo 19 - Event. Final.


Corpo travado, cabeça girando, pernas trêmulas, mãos suando e coração acelerado. Não entendia muito bem o porque do o meu corpo está reagindo dessa forma, na verdade o meu corpo sempre reagia dessa forma quando estou perto dela. Acho que nunca consegui e nem conseguirei evitar a forma que o meu corpo reage quando esta perto dela, ou até mesmo quando estou pensando nela.

Fico me perguntando se ela sente o mesmo quando está perto de mim. Se um dia ela vai me amar como eu a amo, mas penso em tudo que aconteceu e acabo duvidando disso.

Nunca pensei que isso aconteceria com nós, que ela me atingisse dessa forma. Sempre pensei que eu me declararia para ela e a gente ia ficar juntas e felizes para sempre, aquela coisa clichê. Certo que, eu também tive pensamentos negativos, tive medo. Pensei que tudo poderia ir por água abaixo, a nossa amizade de anos podia ir por água abaixo se eu me declarasse. Mas queria ser mais otimista, pensei mais na minha primeira hipótese. Mas aqui estamos nós, como duas conhecidas, como duas estranhas.

A minha segunda opção aconteceu.

Percebi que ainda não a respondi, na verdade não sei o que responder. Cocei a minha nuca e respirei fundo procurando algo para dizer.

– Como você sabe que estou aqui? – Foi a única coisa que consegui dizer.

– O seu perfume, o seu cheiro ele é inconfundível. Reconheceria ele de qualquer distância.

– Sou tão fedorenta assim? – Brinquei.

– Não, muito pelo ao contrário. Você é cheirosa, reconheço o seu cheiro à anos, é muito fácil saber que é você. E também você não é muito silenciosa e nem discreta. – Deu uma pequena risada.

– Estou trabalhando nisso. – Disse arrancando mais uma risada dela mas ela logo tratou de ficar seria.

– Eu achei que você não viria. – Disse quebrando o silêncio que ficou. Franzi o cenho não entendendo.– Não sabia se a Rihanna falou para você que era eu que tinha te contratado para ser a fotógrafa. – Completou. – Estava com medo de que ela te contasse e você não querer vir. Eu fiquei esperando você chegar, depois de tanto te esperar acabei chegando na conclusão que você não veio. Mas aí o seu cheiro estava em todos os lugares que eu ia, eu podia ouvir as pessoas te chamando e também sabia que você estava me evitando... Mas não te culpo; eu merecia isso. Não deveria ter te tratado da forma que te tratei.

– Mas tratou. – A cortei. Minha voz saiu grossa e seca. Ela levantou a cabeça e levou a mão ate o seu cabelo o jogando para trás. Ela pressionou os lábios e fechou os olhos deixando uma lágrima solitária caiu pela a sua bochecha. Levantou um pouco o óculos que usava para poder limpar as lágrimas. Me senti um lixo por fazê-la chorar, mas era necessário.

– Desculpa. – Disse com a voz embargada.

– Desculpa? Foi para isso que você me trouxe até aqui? para pedir apenas desculpas?

– Não Miley, não foi só para isso.

– Então para o que foi?

– Eu preciso te dizer algo e espero que me entenda.

– Então diga. – Ela respirou fundo e procurou a poltrona e assim que achou sentou na mesma tirando o óculos e o colocando em seu colo.

– Se você quiser sen...

– Não, ficarei em pé mesmo. Obrigada. – A interrompi colocando a câmera fotográfica que estava pendurada em meu pescoço em cima de uma mesa que tinha ali.

– Tudo bem. – Respirou fundo e mordeu o lábio inferior enquanto brincava com os seus dedos. Uma mania sua quando está nervosa. – Eu fui obrigada. – A frase saiu da sua boca me fazendo franzir a testa.

– O quê?

– Eu fui obrigada. – Repetiu. – Minha mãe me obrigou.

– Obrigada? Mas ela te obrigou em quê?

– Ela sabe sobre você, do que você sente. Sabe sobre nós. – Franzi a testa mais uma vez.

– Demi, explica isso direito. – Me aproximei dela.

– E-ela está me obrigando a me casar, me obrigou a te tratar daquela forma, ela não aceitou, ela não quer nós duas juntas, eu quero, eu queria te dar uma chance... Ela não aceita, ela... Ela quer você longe de mim. Foi por isso que te tratei daquela forma. – Disse tudo em um só fôlego, mas eu entendi perfeitamente as suas palavras.

– O quê? – Perguntei desacreditada e com a voz falha.

– Desculpa, eu não queria, juro que não queria mas se eu não fizesse ela ia... – Um soluço saiu da sua garganta a interrompendo mas ela logo tratou de respirar fundo e continuar. – Ela ia tirar o seu emprego Miley, ia tirar o que você sempre sonhou de você a não ser que eu me afastasse de você. E foi o que eu fiz. Não suportaria ver você perder tudo o que conquistou por mim causa. E eu também tinha medo de eu não fizer o que ela pediu e ela fazer algo com você, eu conheço Dianna e sei do que ela é capaz quando quer algo. Eu não queria, mas foi preciso. Me desculpe. – Ela repousou o seu rosto em suas mãos e começou a chorar baixinho. Um sentimento estranho tomou conta de mim, uma náusea horrível me atingiu, minha garganta doía e senti as lágrimas já se formando em meus olhos. Não queria acreditar nisso. Não aguentei e fui até ela e a puxei a fazendo levantar e a trouxe para um abraço. Demi deitou a sua cabeça em meu peito enquanto eu tinha uma mão em sua cintura e outra acariciava o seu cabelo enquanto eu sussurrava frases como "Fique calma." ou "Vai ficar tudo bem." mesmo sabendo que tudo não ficará  realmente bem.

Não conseguia engolir o fato de que a mulher que me viu crescer, que sempre me ajudou e que eu confiava teve a coragem de fazer isso comigo. Isso é tão doloroso, a sensação é como se tivesse sido cravado uma faca nas minhas costas.

É horrível.

Dianna sempre foi uma mulher muito religiosa, uma fanática religiosa na verdade. Sempre segue a regras da Igreja, mas não imaginava que ela chegaria a esse ponto. Meus pais sempre procuraram me dar uma boa educação. Cresci aprendo a respeitar a todos, não importa a nacionalidade, sexualidade, crença, aparência ou opção sexual, não importa, eu respeito. E claro que respeitava Dianna, por mais que discorde da sua forma de pensar e agir. Para ela tudo tem que ser do seu jeito. Ela que diz o que é certo ou errado, o que é aceitável e inaceitável, o que deveria ser e como deveria ser. Ela quer controlar as pessoas através da Bíblia, o que é errado. E o que eu sei é que a Bíblia ensina a amar, aceitar e respeitar as pessoas como elas são e não tentar mudá-las ou julgá-las, apenas Deus pode julgar, certo? Não sei muito sobre essas coisas, apenas o bastante para saber que uma pessoa está usando Deus como um método de ganhar poder. E é o que Dianna está fazendo, quer controlar as pessoas.

Desrespeitando sua própria religião.

Em um determinado tempo meus pais, Tish e Billy esconderam a minha condição da Dianna com medo da sua reação. Mas quando fiz treze anos decidi, por conta própria, contar à ela sobre a minha condição, pois odiava o fato de eu ter que me esconder de uma pessoa que convivia quase sempre. Como o esperado, ela não aceitou bem. Disse que eu era pecadora ou que eu nasci no pecado e essas bobagens, mas com o passar do tempo ela percebeu que o fato de eu ter nascido com genitais masculino não era culpa minha, e passou a me aceitar como eu realmente sou. Quer dizer, eu achei que ela tinha me aceitado.

Percebi que Demi tinha parado de chorar, sua respiração estava calma. Me afastei dela e limpei o seu rosto, tirei os fios de cabelos que estavam em seu rosto e coloquei uma mecha de seu cabelo para trás da sua orelha.

– Você me perdoa? Eu realmente não...

– Shii, calma Demi. – Abracei de novo ela fazendo ela esconder o seu rosto em meu pescoço.

– Você me perdoa? – Repetiu a sua pergunta me fazendo suspirar. Se eu falar que não estou magoada com ela estarei mentido. Entendo que ela só vez isso para me proteger ou para eu não perder o meu emprego, mas suas palavras ditas para mim na aquele dia me acertaram de uma forma inexplicável. Ela podia ter conversado comigo, a gente podia ter resolvido isso juntas. Daríamos um jeito.

– Porque não falou comigo antes? Porque você não me disse o que está acontecendo antes? Demi, eu resolveria isso, resolveríamos isso.

– Eu não sei, eu estava com medo. – Sua voz saiu fraca. Suspirei e eu ia me separar dela quando ela passou os seus braços pela a minha cintura e me puxou para mais perto, como estivesse com medo de que eu fugisse. – Por favor Smiley. Eu não quero ficar longe de você, eu não consigo mais. – Disse entre o meu pescoço. Foi inevitável não sorrir ao ouvir essas suas palavras. Passei os meus braços pelo os seus ombros puxando o seu corpo para mais perto do meu deixando um beijo no topo da sua cabeça.

– Eu te perdoo Demi. – Senti ela sorrir entre o meu pescoço e apertou mais o seu corpo ao meu, se é que é possível.

– O que vamos fazer agora? – Disse depois de ficarmos um bom tempo em silêncio. O que vamos fazer agora? Uma ótima pergunta que eu não sei responder. Não posso chegar na casa de Demi e xingar Deus e o mundo, não levaria a nada. Bom, tecnicamente eu posso, mas seria inútil. Mas eu também não posso ficar sentada vendo a Demi se casar a força.

– A gente vai dar um jeito. – Me soltei dos teus braços e segurei o seu rosto entre as minhas mãos. – A gente sempre dá um jeito. – Dei um beijo em sua testa e a abracei de novo. Eu vou dar um jeito. 


Notas Finais


Esse capítulo ficou pequeno porque ele está focado na conversa de Miley e Demi, mas outros capítulos ficaram mais compridos.

Bom, eu estava relendo a fic e percebi que fiz uma grande cagada. Não sei como, mas eu pulei, digamos apressei algumas partes da história e acabou desendando o rumo da história. E por causa da minha burrice e lerdaza incomparável vou ter que mudar algumas coisinhas da história, mas não vai sair do foco a fic, vai continuar a mesma coisa só que vou ter que fazer pequenas mudanças.

*Exemplo: eu disse para alguns leitores que bebê Dilmer irá aproximar Diley e tal, mas agora não tenho tanta certeza disso.

NÃO SE PREOCUPEM, REPETINDO: O FOCO DA HISTÓRIA SERÁ O MESMO. DEMI NOIVA, DIANNA E DILMER ATRAPALHANDO NOSSO DILEY, MILEY SENDO TROUXA (brinks rsrs) E ETC. TUDO CONTINUARÁ O MESMO.

Eu até acho que o que estou pensando e que vou escrever agora é melhor do que eu estava querendo escrever antes.

Bom acho que é isso...

AH!

TEVE ABRAÇO DILEY CARALHO! MINHAS MÃES ESTÃO VIVAS!
DILEY! 2017 OBRIGADO POR TRAZER DILEY DE VOLTA! #LouvadoSejaOWomen'sMarch!

Ah, e se alguns de vocês, amores da minha vida conhecem alguém que faz capa para fic, falem comigo. Como vocês perceberam eu só péssima nisso (a capa de One que o diga)

Obrigada e desculpem qualquer erro.


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