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História One Last Breath - Obsessão e Desejo (parte II)


Escrita por: Mila_Stark

Notas do Autor


A princípio esse capítulo e o anterior seriam um só, mas ao reler ele notei que tinha uma separação natural nele e que ficaria melhor se eu o mantivesse separado, então serão postados juntos, pois já estavam prontos. Espero que gostem.

Boa leitura!

Capítulo 26 - Obsessão e Desejo (parte II)


O beijo foi delicado e gentil movendo-se devagar, aproveitando cada movimento, e me pegou totalmente de surpresa eu mal tive tempo de corresponder ao beijo, quando ela separou nossos lábios. Ela me olhou com seu rosto  ainda próximo, talvez temendo minha reação, e começou a se afastar, porém antes de ela conseguir dar mais distância eu não pude suportar ficar longe e foi a minha vez de beija-la, agora que eu conheci o gosto daqueles lábios, sentia que jamais ficaria saciado. Era como água fresca na garganta de homem sedento. Ela era meu oasis no deserto e dessa vez eu não deixaria de me fartar daquela boca. Ao contrário do beijo dela que foi delicado, o meu foi mais intenso e sedento. Ela correspondeu, mas afastou-se um instante.

— Draco  falou numa súplica em meio ao nosso beijo e eu parei com medo do que ela diria, pois já não podia mais ficar longe dela  não quero machucar você. Sua mandíbula ainda deve estar...

Calei sua objeção com um beijo. Ela estava preocupada comigo e com meu bem estar. Eu não sei se consigo ficar mais feliz do que estava nesse momento.

— Eu nunca estive melhor afirmei ainda em meio aos beijos  isso é minha cura.

Aprofundei ainda mais aquele beijo e me senti no céu ao perceber que ela correspondia meu entusiasmo na mesma intensidade. Eu Já havia sonhado com isso, mas minha imaginação não conseguiu chegar nem perto da realidade. Esse beijo era tudo que eu esperava que fosse e até mais. Quando a necessidade de respirar se fez necessária desci meus beijos para seu pescoço, ouvindo-a suspirar com meu toque. Aquilo acelerou as batidas do meu coração. Eu sentia as mãos dela correndo pelo meu peito e explorando com cuidado meu quadril. Era completamente inimaginável a sensação de tê-la sob mim, aceitando e aproveitando cada carícia. Se eu morresse agora, eu morreria feliz. Isso porque eu não esperava o que estava por vir. Num surto de coragem corri minha mão esquerda pela seu corpo chegando ao seio e o massageei por cima do tecido sutiã, atento a todos os sinais que ela me daria, pois caso ela recuasse eu pararia na mesma hora, mas ao contrário disso, eu olhava em seu rosto que agora mantinha os olhos abertos e neles eu não enxerguei temor ou arrependimento, e sim desejo, quando essa percepção me atingiu eu mal tive tempo de processar isso quando Hermione virou nossos corpos e por cima de mim me esmagando deliciosamente me beijou de novo com suavidade com os cabelos caindo em cascata próximo ao meu rosto.

— Valeu a pena esperar?  sussurrou sedutoramente. 

— Tá maluca? Se eu soubesse que seu beijo era tão bom, teria aproveitado cada chance de te beijar e dizendo isso ela sorriu e me beijou novamente me provocando com uma leve mordida no meu lábio inferior. 

Eu que já estava excitado, agora parecia que de alguma forma tinha ficado ainda mais duro. Enquanto nos beijávamos ela se mexia atiçando meu desejo cada vez mais, de uma forma que era impossível de se ignorar. Será que que ela sabia o que estava fazendo comigo? Meu medo é que ela não esteja pronta para ir além, mas a cada segundo ficava mais difícil manter o controle, e só quando ela arranhou de leve o meu abdômen por debaixo da camisa me causando arrepios por todo o corpo é que eu notei que ela estava fazendo isso totalmente de propósito. 

— Hermione, se não quiser que eu perca a cabeça, é melhor parar com isso Parei de beija-la e olhei pra ela ofegante.

Ela me olhou e sem sair de cima de mim levantou o tronco e tirou a própria camiseta, ficando de jeans e sutiã. Ela me olhou com uma certa insegurança que em nada combinava com a representação de Afrodite que ela me parecia naquele momento.

— Você não quer? ela perguntou tímida e receosa.

Eu não tinha mais forças pra me impedir, se ela me desejava não ia ser eu que iria recuar agora.

Eu agarrei sua cintura e me sentei sem tirá-la de cima de mim. E mantive nossos rostos a poucos centímetros.

— Só um louco, não iria te querer ao dizer isso girei o corpo dela e a deitei ficando por cima dela. Ela havia me provocado demais, e agora era a minha vez tirar ela do eixo.

Desci os beijos para seu colo e rocei os lábios devagar pela alva do vale de seus seios, desviei do pingente que pendia em seu pescoço e sem muita delicadeza puxei pra baixo o sutiã de renda preto, rasgando-o em dois, liberando os seios para minha total apreciação, não me dei ao luxo de admirar a visão, porque eu tinha um objetivo agora. Queria deixar essa mulher em chamas. Abocanhei um dos seus mamilos e o chupei com vontade enquanto massageava o outro dando pequenos beliscões, fazendo-a soltar um gemido de prazer que me fez sorrir contra a sua pele. Sua mão se emaranhou nos meus cabelos me fazendo arrepiar, enquanto ela arfava e se enrijecia em baixo de mim, o que tratou de me deixar maluco por ela. Desci com cuidado o zíper da sua calça jeans e escorreguei meus dedos pela sua intimidade já encharcada. Não hesitei em explorar aquele lugar encontrando sem dificuldades o clitóris. Ela talvez tenha demorado pra notar a presença da minha mão ali, pois quando a toquei combinando com os chupões em seu seio a ouvi gritar meu nome e retesar todo o corpo em resposta. Aquilo foi incrível. Eu não iria permitir que ela saísse de baixo de mim sem gritar meu nome novamente. Agora esse era meu objetivo de vida.

Continuei empenhado em lhe dar prazer, ao mesmo tempo eu mesmo sentia um prazer inigualável ao sentir ela se derretendo em meus braços. Quando o orgasmo se aproximou percebi seus músculos se enrijecerem e um alto gemido de prazer ecoou no meu quarto, vi ela relaxar no instante seguinte se esparramado em minha cama.

— Você quer me matar, não é?  arfou recuperando o fôlego.

— Eu só quero me perder em você, garota falei com um sorriso de orelha a orelha, me sentindo o máximo ao vê-la ostentando uma expressão de quem teve uma boa transa.

— Está vestido demais pra isso não acha? perguntou com um tom petulante me tirou do eixo.

Tirei a camiseta e a calça de pijama que eu vestia ficando propositalmente só de cueca. A vi morder de leve o lábio inferior. Por Merlin, ela me deseja. Constatar isso me deixou ainda mais determinado a fazer dela uma mulher satisfeita sexualmente naquela noite.

Me aproximei com calma e sem pressa tirei sua calça também, ela parecia impaciente e intencionalmente fiz ela esperar. Tirei a calcinha e dessa vez me dei o prazer de contemplar ela totalmente nua na minha cama. Ah sim. Era uma imagem mental que eu gravaria para sempre na minha cabeça. O peito dela subia e descia devagar acompanhando sua respiração. 

— Vire-se ordenei com a voz rouca e desejosa.

Ela abriu a boca e não sei se analisava as opções, mas quando achei que ia se negar a vi virando-se de bruços e tive a bela visão daquela bunda maravilhosa a minha disposição. Corri os dedos pela panturrilha dela e subi lentamente, pra tortura-la um pouco. A ouvi arfar e vi sua respiração se tornar mais rápida, ao lidar com a expectativa do estava por vir. Coloquei dois dedos na sua intimidade ouvindo um gemido muito satisfatório.

— O que você quer Hermione? perguntei tentando eu mesmo conter minha expectativa.

— Quero você! 

A resposta me fez sorrir e estimular um pouco mais com os dedos.

— De que jeito?  eu queria ouvi-la dizer, mas nem nos meus maiores sonhos imaginei o que ela diria a seguir.

— Do jeito que você quiser  ofegou enquanto pingava de desejo.

Uau. Isso realmente foi inesperado. Respirei fundo tentando conter meus impulsos naquele momento. A imagem dela em inúmeras posições sexys rondou minha mente e eu queria todas elas, mas eu não queria assusta-la. Estávamos redescobrindo um ao outro, leva-la ao limite poderia não ser a melhor das ideias já que nesse momento, do jeito que eu a desejava, eu poderia ultrapassar os limites e afastá-la pra sempre.

Terminei me despir e subi na cama novamente, engatinhei no colchão e dei um beijo em sua bunda, subindo lentamente, trilhando os beijos por sua coluna, passando pela omoplata e parando no lóbulo da orelha.

— Não deveria dizer isso pra um homem – sussurrei em seu ouvido, com meu corpo cobrindo o dela e pressionando minha pélvis contra sua bunda pra que ela percebesse o quanto eu a desejava naquele instante – tem a menor ideia do que eu queria fazer com você nesse momento?

Eu corri minha mão pela bunda dela e enfiei um dedo no seu anus, pra dar uma ideia de todas coisas que passavam pela minha cabeça. Ela arquejou e arfou em resposta, mas quando abriu a boca para dizer algo e virei seu corpo pra que ficássemos de frente um para o outro.

— Mas hoje não. Hoje eu quero fazer amor com você – sussurro e a penetro ao mesmo tempo em que a beijo.

A sensação de me perder em seus lábios e em seu corpo ao mesmo tempo era indescritível. Nossos corpos ondulavam em conjunto e nossa respiração se misturava conforme os movimentos se intensificavam. Quase que involuntariamente minha mão correu pelo seu braço e ao alcançar a mão dela nossos dedos se enlaçaram. Era brega e piegas, mas de alguma forma parecia tão certo. Ela e eu estávamos compartilhando pela primeira vez de verdade a nossa união,  quando percebi que ela se aproximava do clímax beijei seu pescoço naquele ponto e a ouvi gemer meu nome novamente enquanto o orgasmo a alcançava. E com mais duas investidas também atingi o clímax deixando meu corpo pesar sobre o dela.

Ainda recuperando o fôlego rolei meu corpo para o lado, para livra-la do meu peso. Puxei ela para o meu lado e fiquei feliz ao perceber que ela se aconchegou no meu peito.

— Isso foi... ela disse com a respiração entrecortada sem conseguir terminar a frase, o que me fez sorrir.

— Eu sei o que quer dizer enterrei meu nariz nós cabelos dela e inspirei o cheiro inebriante de rosas e sexo também senti.

Foi completamente diferente da nossa primeira vez. Naquele dia minha mente me torturava com a culpa o tempo todo, mas hoje não, a sensação de hoje era a de entrega e sem que ela precisasse dizer eu sabia que era recíproco.

Ela acariciou de leve meu peito.

— Isso vai bagunçar a dinâmica do nosso casamento ela falou se divertindo com o próprio comentário.

— Bom... A culpada é você ri ao vê-la me lançar um olhar irônico Você me provocou até que eu conseguisse mais aguentar.

— Oh pobrezinho rebateu com a voz repleta de sarcasmo quer dizer que eu seduzi você?

Eu ri e ela mesma não conseguiu manter a postura e me acompanhou.

— Você não tem nem ideia do quão sedutora você é  falei  segurando seu queixo e depositando um singelo beijo nos seus lábios  quase me enlouqueceu quando me beijou e quase me enfartou quando montou em mim e ficou seminua.

Ela enrubesceu em um segundo e desviou seu olhar encabulada. Aquilo me deixou ainda mais encantado por ela. Eu passava os dedos com delicadeza nas suas costas como se desenhasse algo.

— Eu... começou ainda sem conseguir me olhar achei que deveria tomar a iniciativa, mesmo sem saber direito como, porque percebi que você não daria o primeiro passo  ela levantou o olhar novamente para mim  Estou errada?

Respirei fundo e dessa vez eu é que não consegui sustentar meu olhar no dela.

— Eu acho que não  admiti sentindo o conhecido peso na minha consciência. Mesmo querendo muito isso, eu não poderia.

Ela pousou a mão no meu rosto me fazendo olhar para ela.

— Porque, nas suas palavras, não se acha digno de mim  completou ao que eu não respondi, nem precisei  mas isso não é verdade ela virou levemente o corpo pra ficarmos de frente um pro outro  Talvez fosse no passado, e não porque eu valha tanto assim, mas porque você não valia nada soltei um riso involuntário e ela apenas sorriu  mas agora... Você está tão mudado. O que tem feito por mim, o que fez pelo Blasio, a doação ao museu e as crianças no hospital. Você tem provado dia a dia que tem um bom coração.

Ao dizer isso me lembrei do sonho, e como ela tinha dito exatamente a mesma coisa antes de espantar aquele pesadelo. 

— Como sabe o que eu fiz pelo Blasio? perguntei curioso.

— Ele me contou enquanto velávamos o seu sono agora ela é que passava o dedo distraidamente pelo meu tórax como se desenhasse algo que só ela soubesse um pouco antes de ir dormir no meu quarto.

E de repente ela levantou a cabeça e me olhou com uma expressão de pânico.

— Blasio está dormindo no meu quarto repetiu como se tivesse acabado de constatar isso Será que ele ouviu a gente?

Eu tentei segurar um riso que quis vir, porque ela realmente pareceu preocupada com isso.

— Bem... Eu escuto você falando com seu gato daqui.

Ela arregalou os olhos aumentando ainda mais a cara de desespero e seu rosto ficou vermelho como um pimentão. Eu não consegui conter o riso dessa vez 

— Draco reclamou dando um tapa forte no meu peito, irritada por eu achar graça do seu constrangimento.

— Ai esfreguei meu peito sem parar de rir não precisa ficar nervosa, mesmo que ele tenha ouvido, não é nada que ele mesmo já não tenha feito e muito ela corou ainda mais   Blasio é um mulherengo compulsivo, ele transa o tempo todo, é claro não com alguém como você.

— O quer dizer com alguém como eu? o seu tom foi um tanto quanto ofendido.

Eu sorri e devagar movi meu corpo pra perto dela obrigando-a a deitar novamente com as costas no colchão.

— Alguém incrível, com quem se tem uma conexão Falei ao beijar sua mandíbula alguém que sem que eu percebesse estive esperando a vida toda.

Ela ofegou com os meus beijos e eu já estava pronto pra mais uma rodada de sexo com ela, mas antes disso estiquei minha mão alcançando a varinha no criado mudo.

Abaffiato pronunciei dando um aceno e sorri pra ela que me puxou para um beijo em resposta. Largando a varinha deixando a cair no chão, pude mais uma vez me perder no corpo maravilhoso da minha mulher.



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