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História One Less Lonely Girl - Catching Fire


Escrita por: Haroldinha

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 67 - Catching Fire


*Niall Horan*

Alguém trocou minha namorada por um alienígena hiperativo?

Digamos que ela estava... Agitada demais, parecia uma criança hiper-ativa. Durante o trajeto da igreja até o salão de festas ela só falou bobagens. Na hora que ela riu descontroladamente quando Harry e Louis levaram bronca do padre por terem gritado na igreja eu até achei normal porque realmente foi engraçado, mas depois ela começou a rir até do balançar das folhas. O cúmulo foi quando paramos no sinal vermelho e ela jogou uma moeda no bêbado estirado na calçada, como se o coitado tivesse culpa pela loucura dela.

– Niall, você drogou ela? – Julia perguntou em tom de brincadeira.

– Eu ia perguntar a mesma coisa a você.

Pelo espelho retrovisor vi que Julia ria e tentava colocar os calçados nos pés de Anne, mas ela tirava de novo. Ao meu lado no banco da frente a garota loira apenas ria. Não sabia o nome dela, nem de onde veio, mas ela estava no meu carro e eu nem me importava.

Chegamos no local da festa ao mesmo tempo que Harry e Liam. Havia paparazzi ali e os flashes foram todos direcionados para os dois. Não foi diferente comigo e com quem chegou comigo. Até começava a imaginar as manchetes do diz seguinte dizendo que eu estava com três mulheres. Vão dar é moral para mim, isso sim.

– Harry, para de ser lindo! – Disse Anne, indo abraçar ele.

E uma foto foi tirada do abraço exagerado.

Claro que os paparazzi descobririam onde nós estaríamos, sempre descobrem. Mas não precisavam tirar uma foto logo daquela cena. Iam espalhar um rumor de que Harry está namorando ou “pegando” ela e eu não vou poder fazer nada porque, por enquanto, Anne não quer assumir nada por conta das fãs que provavelmente vão fazer ameaças a ela e tudo mais. Isso é inevitável, mas eu entendo o lado dela mesmo achando errado esconder algo que um dia vai ser descoberto.

Por que eu estou pensando nisso agora?

Distribuí acenos e sorrisos até entrar no salão de festas. Subi um lance de escadas e finalmente cheguei no lugar, que estava lotado. O bolo estava sendo cortado e Anne fotografava tudo, ainda descalça, enquanto eram feitas aquelas coisas típicas, como o buquê que foi jogado. Anne ficou emburrada por não ter conseguido pegar, pois quem pegou foi... Louis. Ele simplesmente pulou mais alto que todas as mulheres, pegou o buquê e saiu correndo. Por que eu fui arranjar um amigo tão retardado?

O DJ Malik começou a comandar as músicas que tocavam e devo admitir que ele mandava bem.

– Puppy, vamos animar isso aqui!

Louis foi puxando Anne para a pista onde grande parte das pessoas dançava. Ela como já estava crazy crazy crazy, foi sem nenhum protesto. Só largou a bebida na mesa. Antes ela tentou me levar junto, mas eu não ia dançar porra nenhuma. Não antes de comer. Saco vazio não para em pé e aquelas comidas estavam me seduzindo.

 

***

 

Encostados em algum canto perto da aparelhagem de som estavam Harry, Zayn, Liam e eu, com bocas totalmente abertas e olhares fixos em duas pessoas que se destacavam entre tantas. Anne e a garota loira dançavam de uma maneira muito inovadoramente sexy. Era uma coisa bem diferente do que se costuma ver por aqui. Por isso que dizem que as brasileiras são as melhores no quesito de "animação", e eu tinha que concordar. Elas mexiam os quadris com tanta facilidade e o modo que rebolavam até o chão independente do tipo de música era de enlouquecer qualquer um. Santo Deus!

– Minha nossa senhora da bicicletinha, dai-me equilíbrio! E controle também – De algum jeito Harry conseguiu falar depois de muito tempo com a boca aberta.

Eu continuei estático, vendo mais uma vez Anne ir até o chão.

– Acho que é um pouco errado, mas eu to excitado vendo minha amiga dançar – Zayn começou a se contorcer ao meu lado.

Consegui acertar um tapa nele sem desviar o olhar da pista.

– Quem é aquela loira? – Harry perguntou.

– Lara – Zayn respondeu.

– É uma gostosa, isso sim! – Disse ele dando tapas no próprio rosto. – Niall, com todo o respeito, Anne ta muito...

- Cala a boca - Não deixei que terminasse de falar, porque provavelmente falaria algo inapropriado que devia ser verdade, mas como era da minha namorada que ele estava falando, não seria certo.

How We Do Party começou a tocar e eu só vi um vulto passar por mim. Em questão de segundos Harry já estava lá dançando com elas, mais parecendo um robô e derramava bebida em todo mundo. Harry pegou Lara pela cintura e tentou puxá-la para perto, mas a garota recusou-se. Essa não é das fáceis. Sem sucesso com a primeira tentativa, ele deu de ombros e foi para a próxima, que no caso era Anne. Harry esticou o braço e conseguiu puxá-la, segurando-a pela cintura e seu rosto foi direto para o pescoço da morena. Não gostei disso. Vi que enquanto dançavam ele falava coisas no ouvido dela, fazendo-a rir e encolher os ombros. Rindo, Anne desgrudou seu corpo do de Harry e mordeu o lábio, começando a dublar a música logo em seguida. Ela ficou de costas para ele e Harry aproveitou para puxá-la novamente.

 

Hungover I think I'm broken

You said the fix is a shot of Jack

 I said man what are you smoking

 But alright, pour a glass, and we're thrown back

 

Anne estava empolgada até demais no refrão da música, e ainda de costas para Harry, começou a rebolar no refrão da música. Harry parecia gostar, pois em seu rosto estava estampado um sorriso presunçoso e satisfeito. Ou meu amigo já estava bêbado demais.

Ainda assim, eu não podia permitir que aquela cena sem fundamento continuasse.

Empinei a taça com bebida e engoli tudo de uma única vez, fazendo alguns pingos escorreram pelos cantos de minha boca e eu tratei logo de limpar com as costas das mãos enquanto caminhava apressado até a pista para tirar a minha namorada dos braços de outro.

– Dá o fora porque a namorada é minha – Falei com firmeza, afastando Harry de perto dela.

Harry ergueu as mãos em forma de rendição e saiu, indo mais uma vez em direção a Lara.

Puxei Anne com força, fazendo seu corpo se chocar com o meu e minha boca foi de encontro com sua pele; não ponderei e fiz questão de deixar um chupão na curva de seu pescoço.

– Harry! – Ela disse em tom de desaprovação, virando bruscamente e deu de cara comigo. – Ah, é você.

Dei um sorriso e segurei firme em sua cintura.

- Só eu posso fazer isso em você - Falei perto de seu ouvido. - Entendeu?

Ela só deu uma risadinha.

Continuamos nos movendo no ritmo da música, suas mãos apertavam minha nuca toda vez que eu usava a língua para beijar seu pescoço. Ela tombou a cabeça para trás, possibilitando que eu transferisse os beijos para o outro lado, enquanto Anne puxava meus cabelos um pouco forte; toda ação tem uma reação. Quando mordi seu ombro, vi seus pelos se irisarem. Parei com os beijos no pescoço e fui logo para sua boca, começando um beijo cheio de desejo. Eu estava a desejando mais do que o normal, e ela estar sendo tão receptiva só piorava a situação. No fundo eu nem queria estar em uma festa, mas sim só com ela.

– Cara, assim você engole minha irmã! – Ouvi alguém falar, mas não liguei.

Tentei controlar a respiração para que o beijo durasse mais, porém era impossível. O ar parecia mais pesado e eu logo precisaria parar e recuperar o fôlego.

Aquele calor todo desapareceu quando um líquido gelado atingiu minha face e escorreu para dentro de minha roupa. Nos afastamos imediatamente, mas a coisa gelada continuava escorrendo por meu corpo, e em Anne também.

– Mas o que foi isso? – Anne vociferou, olhando com raiva para o infeliz que jogou algo em nós. Era seu irmão. – Será que duas pessoas não podem se beijar em paz?

– Se beijar? Vocês estavam quase se comendo!

– E daí? Já fiz coisa pior – Disse ela, fazendo-me arregalar os olhos. Ela percebeu que falou o que não devia e também arregalou os olhos. Hum, eu gostei disso.

– Desculpa ter atrapalhado – Thiesley revirou os olhos. – Só vim confirmar; vai fazer aquele favor pra mim?

– Já disse que sim! Agora some da minha frente!

– Então tá, estressadinha. Já estamos indo embora. Continua aí...

Fui totalmente ignorado, mas não tinha problema. Eu estava ocupado tentando me secar e imaginando quais seriam as “coisas piores” que Anne já fez. Eu fiquei curioso para saber, admito.

Anne foi até o bar comigo logo atrás dela e pediu uma bebida. Fiz o mesmo, aproveitando para tirar a parte de cima do terno, que estava molhado. Anne virou o copo e largou com força no balcão, começando a olhar para mim logo em seguida, e me fez largar minha bebida. Olhei confuso para ela,vendo  que seus olhos estavam com uma cor diferente, pareciam mais claros, mais atraentes e estavam me hipnotizando.

– Você ta me matando hoje, Niall - Mordeu o lábio. Por Deus, assim eu não aguento! - Preciso que venha comigo. Eu to muito louca, você tem que dar um jeito nisso – Sussurrou em meu ouvido da forma mais sedutora que pode existir. Oh, Deus!

Ela foi me puxando em direção a uma porta, segurava minha mão com força, como se eu fosse largar. Subimos um lance de escadas até chegar a um corredor branco. Estava tudo silencioso, exceto pela música lá debaixo. Ainda segurando minha mão, Anne abriu uma das duas portas que havia no corredor e entrou, me puxando junto e trancando a porta.

Olhei ao meu redor e conclui que ali fosse outro salão de festas, só que mais pequeno. Havia muitas mesas e cadeiras.

– Aqui ninguém atrapalha – Senti algo tocar minhas costas, subindo e descendo. Eu sorri, virando-me e ficando de frente a ela, que sorria de canto. Foi chegando perto, tocando meus ombros e os apertando forte.

Então ela me beijou e eu tratei logo de corresponder ao beijo com urgência. Nossas línguas se encontravam em um ritmo enlouquecedor, eu lembrava de termos nos beijado assim apenas uma vez e me arrependia extremamente de não ter feito mais vezes. Meros segundos foram suficientes para ambos ficarem ofegantes, sem falar que ar-condicionado nenhum seria suficiente para afastar o calor que eu sentia no momento. As mãos dela foram para debaixo da minha blusa, passando as unhas fortemente pela minha pele, e me deixando, hum, digamos que ainda mais excitado. Ela sorriu durante o beijo, subindo uma das pernas na altura de meu quadril. Aproveitei para alisá-la, fazendo mais pressão sobre mim.

- Se continuar assim eu não vou conseguir parar - Falei, mordendo o lóbulo de sua orelha.

- Então não pare - Disse ela, deslizando as mãos até minha nuca e sorrindo encantadora e maliciosamente ao mesmo tempo, voltando a me beijar.

Senti ela chupar minha língua, e em um gesto meio inconsciente minhas mãos foram para suas coxas, onde apertei com vontade, fazendo a respiração dela falhar. Dei impulso para cima e suas pernas se entrelaçaram em meu quadril, eu a empurrei mais contra a parede, sentindo-a pressionar mais seu quadril junto ao meu. Gemi baixo com o gesto e girei os calcanhares, seguindo em linha reta até ser impedido por... Abri os olhos para me situar e enxerguei uma mesa; foi ali mesmo que a depositei.

Sem interromper o beijo que ficava mais feroz, minhas mãos subiram por suas coxas, levando junto seu vestido, que mesmo ficando justo em seu corpo subiu com facilidade.

Continuei deslizando as mãos pelas suas coxas, distribuindo apertões. Ouvia seus gemidos baixos contra meus lábios, me deixavam ainda mais louco.

Simplesmente chega uma hora em que não dá nem para pensar, eu queria mais que um beijo, avançar ainda mais os limites. Eu a queria, simples assim, independente de qualquer outra coisa. Meus dedos foram de encontro com sua virilha, ameaçando se infiltrar por sua calcinha, o que não demorou muito para acontecer. Ela estava arfando, eu sorria com satisfação, com a respiração pesada. Olhei-a nos olhos, como se pedisse permissão para continuar, e em resposta recebi um beijo quente e urgente.

- Não me olha assim, Niall - Disse, abrindo os olhos na mesma altura dos meus. Sua mão tocou a minha, e ela mesma continuou a guiá-la pelo caminho que eu tanto desejava. - Você sabe que eu quero. Não me torture.

No mesmo instante, introduzi dois dedos em sua parte intima, e naquele mesmo  momento seu gemido esganiçado ecoou por todos os lados, só fazendo a excitação crescer dentro de mim. Levei a boca até sua clavícula, beijando cara pedaço que pele descoberta que encontrava. Meus dedos entravam e saim dela, ora em movimentos circulares, ora alternando a velocidade conforme seus gemidos me estimulavam a continuar masturbando-a, penetrando em seu interior o mais fundo que podia, e do jeito que me parecia mais prazeroso a ela.  Era maravilhoso senti-la daquela forma. Pegando fogo, era assim que ambos estavam.

Eu estava prestes a subir em cima daquela mesa e acabar logo com aquela tortura. Eu precisava dela por inteira, e não conseguiria parar agora. Dei um jeito de empurrá-la para trás, abrindo espaço para que eu pudesse chegar mais perto. Ela mesma me ajudou, me puxando pela gravata. Desta vez não tinha ninguém para atrapalhar, exceto o... celular.

Merda!

Percebi que Anne tateava a mesa ou sabe-se lá onde estávamos à procura do celular. Nunca odiei tanto escutar uma música minha.

– Não precisa atender – Tentei tomar o celular de sua mão.

– Também acho – Disse ela, desligando o celular e o jogando longe. – Mas nós temos que... parar... - Falava entre suspiros.

– Você só pode estar de brincadeira! – Falei, tomando seus lábios para mim novamente. - Parar não é uma opção agora, Ann. Eu preciso de você agora.

– Sabe que eu também quero – Ela segurou meu rosto. – Muito mesmo, mas não me sinto a vontade aqui. Apesar de que seria muito erótico transar em cima de uma mesa... – Ela me fez rir. – alguém pode entrar aqui e eu não quero que ninguém atrapalhe.

– Vai me deixar nesse estado? – Falei, olhando para o volume em minhas calças.

– Não estou nem um pouco diferente. – Disse ela, me empurrando gentilmente. – Podemos ir embora e continuar em casa. - Ela piscou.

– Eu vou cobrar.

– Não será preciso.

Me dei por vencido e mesmo que meu subconsciente mandasse eu ignorar o que ela havia dito, levantei e a ajudei a descer. Ela catou o celular do chão e foi saindo, não antes de ajeitar a roupa. Fui logo atrás a abraçando possessivamente.

– Minha ou sua casa? – Sussurrei em seu ouvido.

– A sua, claro. Lara ta hospedada lá – Disse, fechando a porta. – Ah, tenho que te contar uma coisa.

– Fala.

– Vai ter que me ajudar a cuidar da Penny por alguns dias.

Eu arqueei as sobrancelhas. Eu teria que ... Não. Mais uma vez, ela só podia estar brincando.

– Como é que é?


Notas Finais


Então né... O que acharam?
bem bem, as minhas antigas leitoras eram safadas e pediram por um capítulo hot. Não sei se vocês gostam desse tipo de leitura, mas caso não gostem, apenas não leiam o próximo capítulo, tudo bem?

xx


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