História One night... Consequences? - Help ... Pain and Bleeding!

Help ... Pain and Bleeding! - Ajuda... Dor e Sangramento

Acho que devo ter dormido, pois o céu já se encontra escuro. Pego meu celular é vejo o mesmo quase sem bateria e inúmeras mensagens das meninas. Abro algumas, elas me perguntam a onde eu estou e o que estou fazendo, pois eu não as atendi. Nem mesmo senti o meu celular vibrar, há também um registro de um número que eu nunca tive visto antes.

Também percebo ligações do meu pai. Como ele descobriu em esse numero lembro de que não lhe dei o novo, somente para evitar que ele fique me perturbando e tirando a minha pouca paz e liberdade. Pois o ele provavelmente passaria horas me ligando, ou mandando que um dos seus empregados o fizesse.

Olho de um lado para o outro, tento caminhar pela trilha que vim, mas acabo por não conseguir! Não me lembro por qual caminho eu vim e nem qual devo usar para sair daqui. Maravilha estou perdida dentro do mato e estou quase bateria por ter ficado a tarde inteira escutando música.

Essas coisas só acontecem comigo, sou um exemplo de má sorte e azar. Se uma coisa dá certo na minha vida três dão errado logo em seguida, isso é o que chamados se falta super hacker de sorte!

Bufo de raiva, pego minha bolsa emprestada e tento recordar qual das três trilhas a minha frente e o caminho certo, acho que ficar escutando os gemidos da Karin teria sido mais seguro e melhor, pois se eu soubesse que ia dar nisso eu teria ficado lá vendo tudo escondido atrás das árvores, pelo menos a essa altura do campeonato eu estaria segura e quentinha.

Posso sentir a minha temperatura corporal abaixar um pouco, está a fazer frio e apesar das minhas várias blusas eu ainda sinto frio, principalmente nos pés.

Está escuro não enxergo direito, tateou o ar em busca de alguma árvore para que eu me apoie, sinto fome! Muita fome, ultimamente o meu apetite parece ter triplicado em comparação a antes, acho que isso está acontecer por estar gastando energia demais e repondo de menos em meu organismo.

Passei um longo período de tempo sem me alimentar direito essa semana, sem contar que meu estar que eu tive fez com que eu perdesse um pouco de peso. Tipo uns cinco ou quatro quilos.

O meu estômago solta um ruído alto, o sinto se contorcer de fome.

- Que fome! – como eu só posso pensar em comida mesmo estando perdida em uma floresta? – Quero ir embora daqui, mas em que jujubas fica o caminho.

Fico parada tento me orientar usando as estrelas ea lua como referência, coisa que não deu muito certo, pois meu senso de direção é uma completa negação, nem se eu tivesse uma bússola eu conseguiria sair daqui. Acho que se eu tentar me arriscar eu irei ficar cada vez mais perdida dentro dessa floresta densa.

Resolvo arriscar, mesmo tendo consciência que esse não é o melhor dos planos, pois ficar parada a onde eu estava e esperar por ajuda é a solução mais prática e demorada que tem.

Andar no escuro não está sendo uma boa ideia nem sei quantas vezes eu quase caio até agora, raízes e galhos estão espalhados por esse terreno desregular e um tanto quando íngreme da floresta. Folhas secas e musgo faz com que tudo fique ainda mais complicado, pois se não ando com cautela tenho o risco de ter uma queda bem feia. É me machucar em um lugar como esse não será uma boa ideia. Pois já tá sendo nenhum pouco fácil para mim caminhar no escuro imagina com um pé ou uma perna machucada? Vai ficar quase impossível.

Estou andando em círculos só pode! Pois sempre que penso que achei a saída eu volto para o lugar a onde eu estava, estou ficando cada vez mais frustrada em saber que não tenho a capacidade de sair de uma floresta sozinha.

Resolvo me sentar nem sei quanto tempo faz desde que comecei a andar, mas a única coisa que sei é que a lua está bem alta, por isso menos de vinte horas não deve ser – ou pelo menos eu acho. Não sei ser forte em momentos assim, pois já estou morrendo vontade de sentar em posição fetal e chorar até os meus olhos arderem.

Dou dois tapas fortes em minha face tento espantar todo pensamento negativo que estou a ter, volto a caminhar na posição contrária a que estou.

Mas eu não posso desistir agora, tenho que ter esperança de que conseguirei sair daqui.

Levanto-me e volto a caminhar, tento relembrar um pedaço do caminho que me levaria para fora daqui.

Caminho mais um pouco até meu pé enganchar em algo, fazendo com que vá de cara com o chão duro e coberto de folhagens mortas das árvores, choramingo assim que sinto uma dor forte ao tentar levantar novamente.

A minha barriga dói, mas dessa vez não é de fome, juntamente com o meu pé. Não podia ser melhor, o meu adorável óculos quebrou também, o pouco que iria sobrar esse mês vai ter que ir para o concerto dele.

- Que ótimo já não basta eu estar perdida no meio do nada, agora machuquei o pé! Estou amando isso! Será que eu não posso ter pelo menos um dia de sorte! – sinto lágrimas formarem no canto dos meus olhos, estou ficando desesperada – Alguém, por favor, me ajuda! Tá doendo – solto alguns soluços.

- Que ótimo ceguinha por sua culpa não pude desancar – escuto a voz de Sasuke reclamando de mim, porque tinha que ser ele a me encontrar? Que se dane eu só quero ir embora desse lugar.

Quem vai me salvar não importa quem for o meu super-herói ou o meu – já não mais esperado – príncipe que irá salvar o dia não me importa, só quero que alguém me tire daqui!

- U-uchiha... – ele parece não ter escutado – S-sasuke! – o chamo chorando, já que o mesmo está a algumas árvores de distância.

Ele corre um pouco, vejo o mesmo um pouco suado e com uma lanterna em suas mãos. Nunca imaginei que ficaria feliz em ver ele em minha frente, choro ao ver que o ele começa a conferir o meu corpo pra ver se eu tenho alguma ferida.

- Machucou em algum lugar?

- M-meu pé dói – limpo os meus olhos com a manga de minha blusa – e a minha barriga dói um pouco – à dor que sinto baixo perto de meu útero e que está piorando.

Comparada a do meu pé isso não é nada, tenho dificuldades em ficar com o corpo reto e em pé, sem perder o equilíbrio.

- Não vai me dizer que pegou outra infecção estomacal? Se for pra vomitar em mim eu te largar aqui e vou embora – sorri um pouco.

- Prometo não vomitar em você! – mas eu não estou com vontade de vomitar, só sinto dor.

- Então já sabe se o fizer eu te jogo no chão e vou embora como se nunca tivesse te encontrado!

- S-sim.

Ele se agacha para que pudesse subir em suas costas, isso faz com que eu fique corada. Pois... Pois o meu... Ah vocês sabem ok! Sasuke manda que eu segure a lanterna, já que o mesmo está fazendo o esforço de me levar nas costas, por nada mais justo que eu iluminasse o caminho.

- O que você estava fazendo escondida dentro da mata?

- Eu estava me escondendo do meu pai!

- Do seu pai?

- Sim, ele quer que eu saia da faculdade e de vez em quando ele vem aqui é tenta fazer a minha cabeça.

- Então é por culpa dele que eu estou aqui na floresta carregando você nas minhas costas! Quando chegarmos lá me lembra de dar um soco nele – ele diz rancoroso.

Ri com a expressão dele, Sasuke realmente estava bravo com o meu pai.

Assim que vejo os primeiros sinais de civilização, começo a ficar um pouco nervosa e feliz pois eu poderei voltar para o meu quarto tomar um banho e esquecer tudo aquilo que aconteceu nos últimos minutos, mas não antes de passar na enfermaria para cuidar do meu pé e da minha barriga. Meu pai está a minha espera com um olhar não muito feliz e as meninas ao seu lado, pera só Sasuke foi me procurar? Que ótimas pessoas só mandaram uma atrás de mim! É se ele não me achasse eu teria que esperar amanhecer ou que os bombeiros viessem dar um socorro.

Quando me veem as meninas correm em mim direção, abaixo a cabeça constrangida por ter criado tanto problemas a elas. Não fiz por mal elas pediram pra que eu me escondesse e não que me perdesse na mata! Fiz completamente o oposto, pois dormi e esqueci da vida – estava colocando o meu sono em dia, fazer o que.

- D-desculpa ter s-sumido!

- Dá próxima vez que for brincar de aventureiro primeiro avisa a gente, você não sabe o quando a gente ficou preocupada com você! – disse Sakura chorando.

- Garoto Uchiha a onde ela estava? – questiona a diretora.

- Eu não disse que ela estaria dormindo próximas as árvores de laranjeiras! – ele da um beliscão como sinal que eu confirmasse a sua história.

- Isso é verdade menina Hyuuga?

- Sim eu peguei no sono enquanto estudava – menti tão bem que se não fosse eu a contar teria acreditado.

- Espero que a mocinha nunca mais volte a fazer algo como isso novamente não sabe o susto que eu, seu pai e suas amigas tomamos quando não te encontramos em lugar alguma, agradeço a Sasuke por ter nos dito que a viu entrando na floresta; ele até mesmo se ofereceu para encontrá-la, já que ele conhece as nossas florestas tão bem.

Não creio que foi graças a ele que eu não acabei perdida e chorando na floresta escura que têm envolta da faculdade, nem sei como agradecer a ele, realmente não sei.

- Obrigado Uchiha.

- De nada – diz frio – agora fazem o favor de dar licença irei leva-la para a enfermaria, a dona esperta foi tentar sair sozinha e machucou o pé – não é só lá que está doendo.

- A leve rápido, eu e o pai da menina temos algo de sumo importância para conversarmos – anuncia a diretora Tsunade – é vocês meninas façam o favor de voltar os seus quartos, o garoto Uchiha basta para levar ela até a enfermaria.

- Sim diretora Tsunade – ainda em suas costas sou levada por Sasuke até a enfermaria, estou com fome! Como posso pensar em comida em uma situação como essa.

Chegando lá, novamente a velha enfermeira não se encontra, será que alguma vez iremos encontrá-la aqui pra variar?

Acho que estou assim, pois eu não comi o eu almoço e coloquei o café da manhã pra fora. É eu ainda estou doente, não tomei os remédios por falta de tempo e nem procurei ajuda médica por estar trabalhando e estudando que nem condenada.

Fico com vergonha de dizer a ele que estou com uma fome imensa, sem contar que quero ir ao banheiro, mas isso nem pagando eu peço a ele já que Sasuke deve estar cansado de ter tido que andar pela floresta e por ter me carregado. Sem contar que ele iria ficar reclamando e falando o quanto eu estou pesada.

Coisa que ele fez do momento em que cruzamos com as meninas até a enfermaria.

Tento ficar em pé mais a dor não permite muito, o moreno está de costa olhando alguns medicamentos para dor no armário enquanto eu descaradamente tento ir até o banheiro, quero fazer muito fazer xixi, pois sinto a minha bexiga cheia.

Caminho devagar para que o moreno não note e também para que pé ferido não doa muito ou pior, mas aquela incômoda dor na parte inferior da minha barriga voltou a me incomodar, ela está no nível mostro de dor! Devagar e com certa dificuldade eu volto pra cama e deito em posição fetal, suo frio sempre que sinto uma pontada em minha barriga, seguro as lágrimas que descaradamente querem escorrer de minha face. Fico um tempo assim, pensando que seria somente um incômodo passageiro por conta da fome, mas com o passar do tempo ela fica mais forte e menos suportável.

Passo a mão tentando aliviar, será que estou com cólica? Não, pois se fosse isso eu ainda que fosse pouco conseguiria ficar de pé. Isso está diferente mais forte do que qualquer outra que eu já havia sentido.

Só consigo chorar de dor, Sasuke não parece notar isso ainda, pois ele ainda está a procurar as ataduras.

- S-sasuke a-ajuda! – o chamado baixo.

A dor está tão forte que está a me impedir de gritar ou falar muito alto, sinto uma pontada forte isso faz com que eu grite um pouco alto. Essa dor está tão forte que sinto que poderia morrer, assim que começo a gemer de dor ele se vira e me olha assustado.

- Puta que pariu Hinata que sangue é esse! De a onde isso está saindo? – olho pra minhas pernas e vejo sangue que o moreno estava a me falar, por alguma razão me desespero.

- E-eu não sei S-sasuke, só sei q-que está doendo! – solto alguns soluços e me encolho mais.

Ele me pega no colo e começa a correr pelos longos corredores do colégio. Seguro a sua blusa com força, ainda posso sentir o sangue escorrer.

Sasuke parou em frente a um carro preto, ele o destrava e me coloca no banco da frente. Fico agarrado à fivela do cinto. Posso sentir o Uchiha fica nervoso.

- Por que não para de sangrar merda! Hinata fica com os olhos abertos entendeu – tendo focar no homem que está a dirigir de forma apressada e perigosa pelas ruas da cidade.

O Uchiha furou todos os sinais vermelhos, fez ultrapassagens perigosas e ainda tentou me manter calma. Posso sentir suas mãos fazendo carinho em minhas costas e a sua voz tentando me acalmar.

Estou ficando cansada e angustiada, o moreno ao meu lado não era diferente. Pois ele guiava cada vez mais depressa.

- Hyuuga para de chorar é me diz em que lugar está doendo?

- A-a minha barriga – toco novamente no lugar a onde a dor está mais forte.

- Certo! – ele não parece muito confiante – Assim que chegarmos ao hospital os médicos saberão o que fazer com você por isso não com que você se preocupar agora.

- S-sim.

Nem sei por que ele está a me ajudar, nós nunca fomos muito próximos ou chegados, o máximo de palavras que trocamos são bom dia, boa tarde e às vezes sai até um obrigado; mas isso é o máximo. Mas nesse momento ele está correndo o risco de perder a carteira e de ter que trocar todo o estofado do banco da frente só pra me ajudar.

Sasuke mau estacionou o carro e já me tirou de dentro do mesmo, assim que vem um médico corre pra ver o que está a acontecer comigo.

- O que aconteceu com a moça?

- Eu não sei, ela só tinha torcido o pé, mas aí ela começou a sangrar e eu a trouxa pra cá o mais rápido que eu pude - ele fala tudo muito rápido, nem sei se o médico entendeu o que ele disse.

Só sei chorar, choro de dor e por não ter ideia do que está a acontecer comigo.