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História One-Shot: O Início - One-Shot: O Início


Escrita por: Ashura23

Notas do Autor


Sorry.
Espero q gostem e me digam como ficou, Please.

Capítulo 1 - One-Shot: O Início


Fanfic / Fanfiction One-Shot: O Início - One-Shot: O Início

 Eu andava e pulava de prédio em prédio. parava no telhado de alguns, me sentava e observava os humanos. Via crianças brincando no parque, pais comprando sorvete para os filhos, garotos jogando bola, meninas carregando sacolas de compras, entre outras atividades humanas.

Comecei a pensar na vida que eu tinha. Eu amava observar os humanos. Estudava as suas rotinas, descobria os seus segredos, usava-os de acordo com o meu trabalho de informante ou para me divertir. Porém, nunca foi recíproco.

Eu sempre dava um jeito de divertir-me as suas custas, porém era óbvio que mesmo depois de tudo, eu não tinha tanta importância.

O Shinra e a Celty eram apenas por que eles também eram diferentes. O Shinra Kishitani ajudava o seu pai como um medico do submundo (tanto que mais tarde, ele mesmo se tornou um) e a Celty Sturluson era uma Dullahan com uma moto enfeitiçada por um espírito de cavalo.

A minha própria família não se importava comigo. Meus pais nunca paravam em casa e a relação entre mim e as gêmeas nunca passou de sangue. Tanto que eu me mudei para bem longe deles; além de que eles devem ter dado uma festa no dia em que eu saí.

Parei na extremidade de um prédio e pensei que se eu tentasse pular aquela distancia até o outro prédio, até mesmo alguém com as minhas habilidades não sobreviveria.

Por um instante, pensei em pular e acabar de uma vez com essa chatice. Subi na coluna e olhei pra baixo. Pensei em meus amados humanos e o quanto eles significavam para mim. O quanto eu sentiria saudade deles. Daí pensei, mas tudo virou tão monótono, que ficou entediante.

Ia dar um passo para frente e acabar de uma vez com tudo isso, mas aí eu vi algumas pessoas entrando naquele beco. Prestei mais atenção neles. Tinha uma gangue enorme, com pelo menos 45 pessoas e, mais no fundo do beco, tinha um cara de cabelo loiro. Devia ser tingido(afinal, estávamos no Japão). Não achei grande coisa, afinal, é normal uma gangue cercar uma pessoa por qualquer motivo besta.

Comecei a divagar e analisei 4 opções do que eu poderia fazer. A) sair dali e procurar outro beco. B) fingir que não os vi e pular para a minha morte. C) assisti-los até irem embora e depois pular. D) ou me divertir ajudando-o contra a gangue, despachá-lo e voltar para o topo do telhado e me atirar.

Porém, antes de decidir uma das opções, ouvi gritos de desespero e de medo. Olhei novamente para baixo para descobrir o que estava acontecendo. Vi o loiro batendo em todos eles. Cada homem que ia em direção ao loiro, ganhava um soco e começava a voar para longe, como se estivesse em uma catapulta.

Continuou assim até que os últimos seis homens saíram correndo, junto com os feridos que ficaram espalhados pela a rua.

O loiro pareceu suspirar e resmungar alguma coisa. Depois ele cheirou o ar e olhou ao redor; parecendo não encontrar o que procurava, até olhar para cima. Percebi que ele olhava em minha direção, de uma maneira irritada e duvidosa.

O seu olhar parecia me perguntar o porque de eu ainda estar ali depois de toda aquela confusão. Era como se ele esperasse que ou eu o atacasse ou fugisse dali gritando pela a minha vida.

Decidi irritá-lo um pouco. Sentei-me na coluna do prédio, comecei a balançar os pés e dei um sorriso malicioso e cínico. Isso pareceu irritá-lo ainda mais e por um instante, eu pensei que ele viria atrás de mim. Mas, pela a primeira vez, eu estava errado. Ele suspirou, se virou e saiu daquele beco.

Fiquei olhando a entrada do beco, surpreso e admirado. Nunca alguém fez o oposto do que eu tinha previsto. Depois de meia hora ainda sentado lá, eu me levantei e decidi ir pra casa, com um misto de alegria e dúvida sobre todo aquele acontecimento. Pensei que, talvez, eu podia viver por mais um dia.

3 meses depois.

Shinra me chamou para ir com ele até o pátio, aonde tinha um aluno novo que era amigo dele. Pensei em recusar, mas o Shinra praticamente me arrastou. Ele pediu para eu ser legal e não tratá-lo como eu faço com os outros humanos, então decidi e falei que por ele, e só desta vez, eu faria o que ele queria.

Ao chegar lá, vi um cara loiro de olhos castanhos, com um pouco de músculos por baixo do uniforme da Academia Raira. Mais alto que eu, mas nem tanto. Mas, o olhar castanho, por algum motivo, me lembrou de alguém.

Shinra nos apresentou. O loiro se chamava Shizuo Heiwajima. Estendi a minha mão e disse que esperava que fossemos amigos. Mas ele olhou para mim, depois para a minha mão e de volta para mim. E disse que não queria ser meu amigo.

Fiquei quase tão surpreso quando o Shinra; olhei para ele surpreso e curioso até que ao olhar em seus olhos, me veio a imagem de uma pessoa. Finalmente o reconheci como o cara que tinha derrubado 40 pessoas de uma gangue ao arremessá-los para longe.

Abri um sorriso cínico com a lembrança daquele dia. Eu o irritei e até mesmo o chamei de monstro pela a sua força monstruosa, e ele começou a me perseguir enquanto eu fugia pelos os corredores da Academia Raira. Ele atirava qualquer coisa que encontrava pelo o caminho em mim, como as maquinas de alimentos, cadeiras, mesas e até os armários.

7 anos depois

Desde aquele dia, eu vivo o irritando. Chamando ele de monstro por ser tão diferente dos meus amados humanos. E ele me chamava de pulga por eu sempre conseguir fugir dele. Além do Shizuo viver tentando me pegar e acabar com a minha vida, ele nem sequer deve se lembrar do nosso real primeiro encontro, naquele beco, ou mesmo o motivo real de eu importuná-lo.

A verdade que ele jamais saberá, se depender de mim, é de que, se não fosse por ele, eu nunca estaria aqui. Eu teria pulado aquele prédio e teria sido enterrado tantos anos atrás. E graças a ele, eu realmente amava a humanidade, mas aprendi a amar ainda mais o meu querido monstro.

Eu sei que o Shizuo nunca lerá esta carta, mais eu quero mantê-la como uma recordação do real motivo de eu ainda estar vivo e ter um motivo de viver.

 Ass: Izaya Orihara


Notas Finais


E aí, o q acharam?


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